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Ilusionismo

Terça-feira, 31.01.12

A Ilusão pode ser um reflexo da realidade

 

Luz do Sol, Reflexo da Terra – e Vénus à direita

 

A luz do Sol incide sobre a Lua em Quarto Crescente – zona brilhante – enquanto a luz reflectida pela Terra, ilumina e delimita a parte da Lua na zona de sombra – zona escura.

 

(imagem – earthsky)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:50

Beleza Natural

Segunda-feira, 30.01.12

Existem coisas fascinantes para os sentidos, que parecem não poder integrar o modelo adoptado: não podem ser reais, mas existem!

 

Pleneau Bay – Antarctica

 

A beleza é tudo o que surpreende qualquer um dos – cinco ou seis – órgãos dos sentidos.

 

(imagem – NG)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:08

Ataque Solar

Segunda-feira, 30.01.12

O Sol por vezes gosta de fazer das suas.

Agora resolveu irritar-se e começar a cuspir fogo.

Não sei o que é que ele pretende, actuando desta maneira.

Mas a sua intervenção prova, a existência de um elo.

 

Sol/Terra

 

Erupção Solar – 19 de Janeiro de 2012

 

Sendo um dos oito planetas principais que integram o Sistema Solar – agora que Plutão foi momentaneamente despromovido – pode-se afirmar que a Terra, faz parte dos pertences do Sol.

 

Auroras – Noruega

 

A vulnerabilidade do nosso planeta às emissões de radiações provenientes das CME está bem evidente no aparecimento de auroras de uma beleza fantástica, mas claramente susceptíveis de muitas interpretações diferenciadas – sempre na direcção inevitável de que a ocorrência deste fenómeno atmosférico é um reflexo da forte interligação existente entre o Sol e a Terra.

 

(imagens – NG)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:55

Causas Naturais

Sexta-feira, 27.01.12

Queda de pedras esmaga operários

(ou Portugal o sítio do costume)

 

Bombeiros retiram os cadáveres dos trabalhadores

 

Alijó: Construtoras garantem que cumpriram medidas de segurança

 

O acidente ocorreu às 13h30, numa altura em que os homens, contratados pela Mota-Engil e pela Somague, não estavam a trabalhar. "Os três foram almoçar enquanto ficou outro a trabalhar na máquina. Quando voltaram, aquele saiu da máquina e um pedregulho soltou-se pouco depois. Ainda saltaram para tentar escapar, mas foram apanhados", lamentou ao CM Artur Cardoso, ex-operário nas obras da barragem.

Valter, Humberto e Carlos, residentes em Alijó, Armamar e Cabeceiras de Basto, foram esmagados por um maciço pedaço de granito. Quando os bombeiros e as autoridades chegaram ao local, já nada havia a fazer.

O facto de o acidente ter acontecido num local muito escarpado dificultou a retirada dos cadáveres. "Fizemos tudo com a máxima segurança e cuidado", contou Carlos Silva, comandante operacional distrital de Vila Real.

A administração da barragem de Foz Tua (A.C.E.), que integra as empresas Mota-Engil Engenharia, Somague e MSF, garante que a equipa "cumpria os regulamentos de segurança".

 

Comentário de um leitor:

 

"Muito triste quando pessoas trabalhadoras e honestas morrem assim! Os meus pêsames á família!"

 

(notícia CM)

                                                                                                                     

Conclusão – simples ou baralhada?

 

A culpa não é dos responsáveis da obra, porque são engenheiros ou outro tipo de magníficos doutores – raça superior;

A culpa deve-se dividir entre as pedras e os trabalhadores, porque os primeiros não têm noção das consequências dos seus actos e os segundos não têm noção dos actos das suas consequências – raça inferior.

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:00

O Tempo e o Modo

Quinta-feira, 26.01.12

Máquina de escrever – Design Vitoriano

 

Num antiquário podem-se encontrar muitas velharias que ainda nos recordam a pujança criadora de tempos já passados mas ainda na nossa memória. Trata-se apenas de um objecto criado para a prestação de um determinado serviço, mas que como ferramenta equilibrada utilizada no dia-a-dia de trabalho, também apresenta uma característica particular e muito importante, hoje esmagada pela simplicidade tecnológica – a beleza da sua apresentação ao público como objecto divulgador da nova e inovadora arte industrial, como objecto de uso e partilha da memória cultural.

 

Já o que se passa com o Homem – ao contrário do que se passa com os Objectos – leva-nos a uma inqualificável descaracterização da nossa identidade, transformando-nos num ser sem valorização, face à sua rápida deterioração ao longo do seu curto tempo de vida: e como tempo é dinheiro, num Universo de espaço infinito e em constante movimento, tudo o que não sobressair desta confusão mental criada por estas instituições parasitárias, levará a uma contínua não existência nos mercados económicas, da imagem do Homem como capital valorizável e com capacidade temporal, de se tornar num bom investimento.

 

Natural da cidade do Porto e tendo lá vivido largos anos da minha juventude, ainda me lembro das visitas com a minha avó às lojas dos adeleiros, onde tudo se encontrava e tudo era reaproveitado; e de como objectos desprezados por alguns, colocados à venda como últimos desperdícios de uma época, se transformaram de novo em ícones do nosso quotidiano actual. Por outro lado verifico que com a degradação económico-social e a desvalorização do ser humano face ao objecto transaccionável e reciclável, já ninguém conscientemente quer ser amigo de alguém, já que o sucesso a qualquer preço impede a existência de relacionamentos mais dinâmicos, levando gradualmente à nossa extinção, como ser cuja característica principal é o de ter a capacidade de pensar e assim existir.

 

Nunca sobreviveremos como espécie, se optarmos por um sistema estático institucional, como consequência da nossa opção por um sedentarismo seguro e situacionista. Mas como estamos de novo numa fase de negação – com a crise decretada que atravessamos, daí vindo a figura histórica em Portugal, do camelo a atravessar o deserto – é deixar andar, obedecer e ter esperança, a última coisa a morrer (de um morto imaginário e vertical, que não se identifica com a sua imagem real e horizontal)!

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 14:59

Ordem: Emigrar!

Quarta-feira, 25.01.12

"Há emigrantes portugueses a dormir nas estações de comboios da Suíça"

 

Comunidade de 200.000 pessoas das quais mais de 10.000 emigraram em 2011

 

Pedidos de ajuda que chegam à Igreja cresceram significativamente.

Governo reconhece que "sozinho" não consegue dar repostas às situações de carência que vão surgindo nas comunidades portuguesas no estrangeiro.

 

(notícia RR)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:22

O Sol ao Ataque

Terça-feira, 24.01.12

      

CME dirigida à Terra

 

O Sol acaba de lançar outra CME em direcção à Terra.

Verificando-se neste momento o aproximar do pico da actividade solar – neste caso com a evolução registada na mancha 1402 – é natural o aparecimento de fortes tempestades geomagnéticas e o visionamento de magníficas auroras boreais.

Espera-se o impacto da CME neste dia 24.

Isto apesar de o Sol já ter emitido uma CME posterior.

A SWPC prevê uma tempestade geomagnética de nível G2, podendo evoluir para G3.

Estas radiações solares podem ser perigosas para astronautas desprotegidos orbitando à volta da Terra, tendo provocado este fim-de-semana o aparecimento de fortes correntes na atmosfera – podendo em certos casos provocar a queda da rede eléctrica situada à superfície.

Esta CME também se dirige a Marte.

 

CME – Coronal Mass Ejection

SWPC – Space Weather Prediction Center

 

(a partir de Discovery)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:15

Os Nossos Grandes Líderes

Terça-feira, 24.01.12

José Sócrates – 2005/2011

 

(imagem – Expresso)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:05

O Ano do Dragão

Segunda-feira, 23.01.12

2012 – Um Ano Cheio de Prosperidade

 

Gong Xi Fa Ca (em mandarin)

 

Hoje – dia 23 de Janeiro – é o primeiro dia do novo ano chinês.

 

Esta data é festejada por biliões de chineses espalhados por todo o mundo.

 

Trata-se da mais importante comemoração do ano, decorrendo a sua celebração durante quinze dias, até ao início do Festival da Lanterna.

 

Neste ano comemora-se O Ano do Dragão!

 

(e da EDP – por esse motivo e por precaução, vou comprar uma lanterna numa loja chinesa)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:16

Albufeira

Domingo, 22.01.12

Albufeira poderia ter sido, uma terra muito bonita!

 

Albufeira – pintura de Liz Allen

 

Onde estão as refeições na tasca da D. Ana, com os seus peixinhos fritos, a sua bela sopa bem quentinha e a pretinha simpática que a todos atendia com um sorriso nos lábios, enquanto os pescadores, nós e os camones, lá íamos degustando estes verdadeiros e para sempre perdidos, petiscos gourmet?

 

1

 

No passado Albufeira foi uma terra de pescadores pobres em bens materiais, mas ricos na preservação da natureza que os envolvia, tal como a cidade de Espinho de onde eu viera. Se na cidade costeira do norte e devido à sua proximidade à cidade do Porto, a comunidade pescadora foi mais rapidamente destruída, sendo engolida pelo emprego na cidade, na industria ou nos serviços, quando cheguei a esta cidade do sul e com a explosão do turismo que então se verificava, o seu fim como desde sempre fora, já se temia estar próximo, sob toneladas de álcool, sexo e betão.

 

2

 

Onde está a entrada principal de Albufeira, com as suas árvores ladeando a estrada, como figuras locais recebendo os viajantes e acolhendo-os debaixo dos seus ramos protectores?

 

3

 

Onde está o Jardim do centro histórico, chamariz da sua população para o mercado diário das frutas e legumes, local onde a gente da terra e os turistas se reuniam para o seu encontro diário, as suas conversas e troca de impressões sobre o dia-a-dia que ia passando?

 

4

 

E o que é feito de um dos maiores e mais bonitos postais representativos de Albufeira, a sua Praia dos Barcos, com todos os seus veículos de vida apontados ao mar e as suas redes diariamente trabalhadas e ansiando a sua utilização pelos seus guardiões, os pescadores, a alma e a origem de Albufeira?

 

5

 

E o passeio da Praia de Peneco, onde em tantos dias de calor infiltrando o nosso corpo, nos regalávamos com a vista deste mar tranquilo e oferecido e com a beleza da vista da costa estendendo-se para lá do Inatel sob os pés de centenas de nómadas sorridentes e aproveitadores de cada segundo, como se este fosse o último?

 

6

 

E os pássaros gritando alegremente sobre as árvores residentes desta terra, absurdamente abatidas devido aos cocós voadores dos seus ocupantes, juntando-se aos milhares nas quentes noites de Verão e gritando aos nossos ouvidos a sua presença constante e a sua alegria de viver?

 

7

 

E onde estão os algarvios naturais desta terra de campo, praia e calor, desde há muitos anos já detectados com problemas de integração na sua terra, por especialistas pró construção civil, acabadinhos de chegar de outras metrópoles já por si destruídas?

 

8

 

E muito mais aconteceu nesta terra, como em muitas outras terras de Portugal, sempre em nome do progresso e com o mesmo destino traçado de sempre – violação intensiva do espaço ocupado e envolvente de preservação, até ao desmembramento total de toda a cultura e memória da terra e do seu povo indígena. Tal como aconteceu na costa ocidental Atlântica, como se propagou à sua costa sul algarvia e como parecia que iria acontecer à costa ainda livre alentejana, mas que a crise parece querer proteger.

 

9

 

Os culpados são fáceis de identificar, só que por uma razão ou por outra, ninguém os quer ver! Só sei que são todos profissionais de gabarito, filhos de outros profissionais de gabarito e que amanhã serão continuados pelos seus filhos, futuramente também profissionais de gabarito. A hereditariedade como um mito é um processo histórico de repetição criada para manter eternamente as duas únicas castas que sempre tiveram acesso ao poder e que sempre se associaram a todas as plataformas legislativas e económicas de controlo e posterior execução legal de todas as iniciativas ditas sociais – o clero e a nobreza.

 

10

 

O restante resume-se a elementos amorfos que apenas fazem parte da paisagem, por consentimento coercivo de não ocupação de outros espaços previamente reservados.

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:56


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