ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Plutão
“When NASA's New Horizons cruises by Pluto in 2015, the images it captures could help astronomers determine if an ocean is hiding under the frigid surface, opening the door to new possibilities for liquid water to exist on other bodies in the solar system. New research has not only concluded such an ocean is likely, but also has highlighted features the spacecraft could identify that could help confirm an ocean's existence.” (space.com)
Encntro marcado com Plutão a 14 de Julho
Lançada de CABO CANAVERAL no ano de 2006 num foguetão ATLAS V-551, a sonda da NASA NEW HORIZONS continua na sua trajectória de aproximação ao objectivo final da sua missão: o despromovido planeta PLUTÃO. Depois de ter acordado no início de Dezembro do ano passado de um longo período de hibernação, espera-se que a sonda atinja PLUTÃO (e as suas luas) no próximo mês de Julho. Actualmente desloca-se em direcção ao agora denominado planeta anão a uma velocidade próxima dos 15km/s (o que significa que atravessaria Portugal de Norte a Sul em menos de um minuto), encontrando-se a mais de 4.780 milhões de quilómetros da Terra e a pouco mais de 104 milhões de quilómetros de PLUTÃO. Podendo ser observado na constelação SAGITÁRIO, aquele que já foi considerado o nono planeta do nosso Sistema Solar estará assim nos próximos tempos sob o olhar atento dos cientistas da NASA responsáveis pela missão: fazer o mapa da superfície, caracterizar a geologia/morfologia, procurar/caracterizar a atmosfera, determinar a temperatura, procurar anéis ou outras luas tanto em PLUTÃO como na sua maior lua CHARON, são os seus objectivos da NEW HORIZONS. Assim como aproveitar a ocasião para dar um saltinho e uma espreitadela ao Cinturão de KUIPER.
(imagem – earthsky.org)
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Tudo por Dinheiro
"Faz-me muita impressão que num curto espaço de tempo, haja tanto investimento chinês", disse o presidente do BPI, assumindo que se sente chocado por Portugal "ser o porta-aviões da China para entrar na Europa." (dinheirovivo.pt)
Se alguém ainda tinha qualquer dúvida sobre o avanço civilizacional, científico e tecnológico do nosso país face a autoproclamadas potências como a China, se já não bastasse a comparação dos nossos enormes e cuidados centros comerciais com as caóticas e diminutas lojas chinesas dos trezentos, é ver agora a diferença entre um avião e um submarino português posto lado a lado com um avião e submarino chinês: se por acaso não forem cegos, a diferença é como da noite para o dia!
Submarino e avião português
Basta comparar o nosso extraordinário submarino NRP TRIDENTE e o nosso espectacular avião AIRBUS A340-300, com o desenrascado submarino deles e o avião de solo chinês também deles. No caso do nosso submarino ele tem a capacidade de lançar torpedos, mísseis e minas; no caso do submarino chinês ele só é capaz de apanhar ouriços e outros seres marinhos. No caso do nosso avião além da sua velocidade, alcance e capacidade de passageiros, ele é capaz de se deslocar para 88 destinos em 38 países; no caso do avião chinês e provavelmente por uma questão de segurança nunca levantará voo (podendo-se instalar aí mais uma loja chinesa).
Submarino e avião chinês
Enquanto a China se contenta em ver o Mundo, no nosso caso é o Mundo que vê Portugal. Esta a verdadeira razão para tanta maledicência e inveja referida e demonstrada sobre um assunto tão simples e corriqueiro como o é uma habitual e banal actualização de submarinos (com os críticos a aproveitarem a situação para atacarem a integridade territorial do nosso país – o submarino em si é considerado território português); e pela qual a nossa companhia aérea é considerada uma das melhores e mais seguras do mundo, não sendo pois de espantar a correria desenfreada para a sua próxima privatização (e já são tantas correrias).
Até que tudo isto poderia ser verdade (uma coisa, a outra, ambas ou nenhuma), mas neste caso trata-se apenas de mais uma projecção, entre milhões de outras miragens.
“Most Americans have no idea what a tremendous advantage the United States possesses by having the primary reserve currency of the world, and most Americans also have no idea how close the U.S. dollar is to losing that status.” (thetruthwins.com)
(imagens: wikipedia.org/newsavia.com/sicnoticias.sapo.pt)
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E o Lince foi Envenenado
Kayakweru foi envenenada
Resultado da toxicologia já é conhecido
Está aberto um inquérito-crime na procuradoria de Beja
(expresso.sapo.pt)
Segundo notícia veiculada pelo jornal Expresso a fêmea de lince ibérico encontrada morta no passado dia 12 de Março foi envenenada. O que não é de admirar para quem sabe o que se passa nos campos deste país, onde a falta de segurança aliada à crise social que atravessamos, tem vindo a provocar um aumento generalizado da criminalidade. Desde o roubo de bens materiais acompanhados por actos de puro vandalismo, passando pelo roubo crescente de diferentes animais domésticos e/ou de criação e terminando nalguns desses crimes com casos de agressões e até com a morte de animais. Ainda hoje uma vizinha morando no campo contava que ao chegar a casa já não tinha galinhas nem coelhos; ainda ontem uns turistas choravam a morte dos seus dois cães por envenenamento, ao passearem inocentemente com ambos pelo campo; e ainda agora algo de grave e de semelhante poderá estar a acontecer nalgum lugar pertencente a este nosso mundo dito rural e no entanto sabemos que tudo continuará imutável.
O lince fêmea Kayakweru
A fêmea de lince ibérico KAYAKWERU foi libertada a 7 de Fevereiro. A 12 de Março foi encontrada morta nas proximidades de Mértola. Devido ao desconhecimento da região e à pouca experiência do animal no terreno, rapidamente a fome o levou na sua movimentação (à procura de comida) em direcção a algo que provavelmente lhe chamou a atenção: um isco envenenado e colocado estrategicamente no terreno acabou por a matar.
O que eu questiono mais uma vez é se em todo este programa de integração do lince ibérico nesta região, foram integrados no seu planeamento todos os parâmetros fundamentais para uma integração bem sucedida deste animal. Passando por cima de muitos desses parâmetros (sou apenas um leigo interessado), não entendo como nas circunstâncias actuais um animal deste tipo (não sendo habitual na zona) pode ser libertado num ambiente com um nível de perigosidade extremamente elevado, com fácil acesso a indivíduos e às suas acções predadoras. Quantos cães já não foram mortos um pouco por todo o lado? Muitos deles abatidos a tiro ou envenenados por falsos caçadores.
Não é pois de espantar (segundo a notícia do jornal Expresso) que o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas tenha afirmado não ter ainda conhecimento oficial das causas da morte do lince, quando a GNR já sabia e o jornal Expresso noticiou. O que só faz desconfiar das qualidades do ICNF.
(imagem: ICNF/Expresso)