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Síria – Concecionários em Ação

Domingo, 31.01.16

Filiais das grandes multinacionais globais protegidas pela maior potência militar do mundo e pelas suas incansáveis impressoras de dinheiro (tendo como modelo o dólar), deixaram agora bem claro e de uma forma transparente (especialmente para quem ainda tivesse algum tipo de dúvida de que o dinheiro e o negócio comandam a Vida), a sua verdadeira posição face ao início de novas conversações de Paz sobre a Guerra Civil na Síria.

 

635898411352266214-EPA-SYRIA-UNREST-DAMASCUS-BOMBI

Atentado suicida em Damasco
(Domingo 31.01.2016)

 

“At least 50 people were killed Sunday in a triple suicide bombing near the Syrian capital of Damascus as the United Nations special envoy launched indirect peace talks to end the country's civil war.”

 

E enquanto este genocídio económico, estratégico e bem localizado (mas apenas no início por estar bem longe de nós mas nos dias de hoje já nem por isso com os migrantes fugindo da morte e a bater à nossa porta) se desenrola diante dos nossos olhos e como se nada se passasse (na realidade como no caso dos campos de concentração nazi em que ninguém por essa altura sabia da sua existência mesmo morando ao seu lado), a única coisa que entrevemos (a Europa continua ceguinha) é uma luta de concessionários: na prática de um lado os russos/com Bashar al-Assad e do outro os norte-americanos/com o Estado Islâmico (e com a Europa na mão dos dois calmamente a assistir).

 

Mas quantos mais atentados serão mesmo necessários para finalmente entendermos o que nos dizem as guerras? O que eu vejo é a morte (do sujeito) e o desprezo pelo homem (diminuído face ao objeto). E evidentemente o elevar da mais-valia.

 

(texto/negrito Gregg Zoraya e imagem SANA/European Pressphoto Agency/usatoday.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:58

Um estudo interessante vindo da GNR

Sábado, 30.01.16

E assim se vê como uma força de Segurança do Estado (ainda por cima republicana) objetivamente criada para defender os interesses dos Cidadãos da sua Republica (apesar de todas as tentativas de manipulação por parte das suas chefias), é capaz de produzir algo de novo, educativo e formativo (apelando à nossa memória e capacidade de aprender – e interiorizando-a no corpo por mérito de conhecimento) desde que cumpra a missão respeitando o cidadão. Sem para tal se servir de armas (apenas ideias).

 

AAEAAQAAAAAAAASBAAAAJDBjMTMzM2U5LTk4ZjktNDQ0OS05MD

Criada em 1911 (3 de Maio)
Na sequência da transformação verificada (aquando do golpe de 5 Outubro 1910)
Data da Implantação da Republica
De Guarda Municipal (antes monárquica) para Guarda Republicana
(e agora como GNR ao serviço da republica)

 

Como sempre existiu ao longo da ainda curta História do Homem investigação (sobre as mais variadas áreas temáticas) e estudos bastante interessantes correlacionados (fornecedores de cultura e de conhecimento) que no entanto e pelos mais diversos motivos nunca foram devidamente valorizados (quando muito sendo mastigados e sem usufruto de prazer imediatamente engolidos e posteriormente digeridos, esquecidos e finalmente expulsos pelo nosso Ânus Intelectual)só é de valorizar (e de aproveitar) quando algum desses estudos (nem que seja uma só parte) chegam por vezes milagrosamente até às nossas mãos (no fundo Deus também é parte interessada neste mundo e no outro), objetivamente e no fundo a parte mais interessada. Sendo este um dos exemplos dos estudos atrás referidos (e felizmente divulgados pelos nossos média) neste caso os últimos dados fornecidos pela GNR referindo-se ao número de infrações registadas por uso indevido de telemóvel durante o ano passado:

 

Uso indevido de Telemóvel

 

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Top Ten 2015 dos 18 distritos do Continente
(8 restantes com menos de 1000 infrações)
Num total de 29000 infrações
(registando-se um aumento de 30% relativamente a 2014)

 

OrdemDistritoInfração
1Porto4826
2Lisboa3675
3Aveiro3213
4Braga2411
5Faro2099
6Setúbal2046
7Viana do Castelo1910
8Leiria1566
9Santarém1454
10Coimbra1390

(dados: gnr.pt)

 

O que significa que para além de todos os riscos que os automobilistas correm (condutores ou passageiros) quando se fazem à estrada – como os tradicionais rituais coletivos (jogos de sociedade) de conduzir sob o efeito do álcool, em excesso de velocidade e sem cinto de segurança – junta-se agora um outro ritual (por consagração temporal) igualmente mortal, mas muito mais atual: o uso em movimento do familiar telemóvel.

 

Como se estivesse a fazer sexo enquanto guiava o automóvel.

 

Se sob o efeito do álcool ficávamos tontos, se com o excesso de velocidade ficávamos incontroláveis e se sem o uso do cinto de segurança ficávamos praticamente desprotegidos e definitivamente entregues nas mãos do Criador (apesar de tudo podendo até ocorrer um milagre), com a intervenção deste moderno instrumento tecnológico posto à nossa disposição de modo a facilitar o nosso quotidiano diário (não tendo sido propriamente criado para facilitar a condução) só nos faltava mesmo fechar os olhos e começar a dar a carta a ceguinhos (em mais um processo exemplar e mesmo do tipo simplex).

 

E então se pensarmos no resto (como os portáteis, os tablets e outros dispositivos semelhantes) o nosso destino está mesmo traçado (e não só nas estradas tradicionais): conduzindo em estradas sem usar a visão (por distração), sem fazer movimentos (já com um braço ocupado) e com o cérebro de lado (a pensar noutras coisas).

 

(informação: LUSA – imagens: WEB)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:33

Marte Natural Marte Artificial Tudo Normal

Sexta-feira, 29.01.16

O que na realidade acontece em todo o Universo é que quando algo de natural (objeto ou sujeito) é retirado da sua inércia aparente (por relativa), muda anormalmente de condição transformando-se em algo de novo – artificial. Confuso? Não há problema. Desde que se compreenda e interiorize que a Realidade resulta da conjugação de tudo o que consideramos Natural e Artificial (normal e anormal, claro e escuro, matéria e antimatéria).

 

Enquanto no nosso planeta o movimento e a vida se manifestam constantemente sendo praticamente impossível não os sentir ou percecionar, no distante corpo celeste que é o planeta Marte o mais pequeno detalhe pode representar uma enorme descoberta. Só temos que ver e imaginar.

 

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Um cenário natural parecendo uma guarita
(talvez artificial)

 

Ao aproximarmo-nos de um dos planetas do Sistema Solar (como por exemplo Marte) a primeira questão que desde logo nos faz pensar e rapidamente nos põe a mexer, é saber se nele existirá vida ou não (de preferência inteligente): em terra, no mar e no ar. No caso de Marte e pelo que todos sabemos, atmosfera quase nem vê-la e água ainda pior (talvez escondida nas calotes polares). Resta-nos a terra – um terreno árido e desértico, desprovido de qualquer tipo de movimento, sujeito a temperaturas extremas e radiações solares e cósmicas radioativas e mortais e acima de tudo sem qualquer vestígio visível de vida (pelo menos segundo a noção – e aspeto exterior – que temos dela). E se em vez de Vida Orgânica Inteligente estivéssemos em presença de Vida Mineral Inteligente? Aí até as pedras poderiam falar (por mais calcinadas que estivessem e mesmo parecendo um osso seco).

 

Como a estrutura geológica representada anteriormente (um cenário natural) e registada pelo veículo da sonda OPPORTUNITY: que poderia muito bem ser se obtida na Terra, os vestígios arqueológicos de uma qualquer construção (natural ou artificial). E talvez com a presença (aí) duma espécie inteligente (pelo menos como nós).

 

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Um cenário artificial parecendo um buraco
(talvez natural)

 

Quando utilizando os nossos órgãos dos sentidos percecionamos o mundo que nos rodeia, o nosso corpo físico (desde logo manifestando uma crescente atividade psíquica) é imediata e profundamente atravessado de uma ponta à outra por uma infinidade de sensações de tal forma intensas, que chegadas ao centro de descodificação, de interpretação e de memória logo ali são transformadas e adaptadas a um determinado modelo. E é em torno deste modelo pela nossa sociedade adotado (mas pelo que constatamos à nossa volta provavelmente nada correto) que muitas vezes erramos e criamos absurdos: como afirmar em absoluto e por definição que algo ou é Normal ou então é Anormal (e obviamente nada mais existindo).

 

Já na imagem seguinte (um cenário artificial) a câmara da sonda Opportunity apresenta-nos sinais evidentes de intervenção exterior na superfície do planeta Marte (numa parte do respetivo registo), sinais esses no entanto não suscetíveis de aí ocorrerem dadas as características conhecidas deste corpo celeste: sem vida conhecida por lá mas com um vizinho bem carregado dela e ainda por cima localizado muito por perto (a Terra).

 

(imagens: NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:14

The State as Left the Building

Sexta-feira, 29.01.16

URGENT WARNING USA

 

The precise moment United States is running to the abyss, the New North-American Magician finally appears to the World: dressing in a radical way but talking like an asshole-man.

 

Definitively destroying the States (the United States of America) and delivering them to Corporations (the new United States of the World).

 

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President Trump
(And the next White House)

 

STILL WITH SOME RESERVATIONS

 

But there are people who believe The Magician would be a good President, for instant to the Industry:

 

The hundreds of new levels Trump would add to the White House would easily reduce supply of most consumer electronics ten-fold. Skyrocketing demand would be great for the tech industry. Never mind the minor detail that there wouldn’t be any light bulbs, refrigerators, or big screen TV’s left for anyone else. (Tom Stucznski – 01.08.2015)

 

So if you think Trump is Good Stuff do not forget that truly they are really the same: REP’s or DEM’s. With Trump, Clinton or anybody else State (The People) will definitively be vanished and another strong power will rise now and forever (The Corporation).

 

Appendix


AND NOW IN PORTUGAL ONE OF THE POSSIBLE LITTLE WINNERS OF THE FUTURE
(A COUNTRY WHERE THERE ARE NO MORE BUILDINGS TO BE SOLD)

 

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Alexander of the Saints – Sweet Drop boss
(Here as Sponge Bob)

 

Even now in a small country like Portugal a big boss (of Sweet Drop) with no reason (at all) and only thinking itself (financially) can strongly attack the State – as if it (the boss/one) did not depend on him (the state/all).

 

When we reduce overtime work, number of working hours or cost of a hospital query,
What are we doing?
Buying the electorate!
(Alexander of the Saints – Sweet Drop boss)

 

So:

One more proof the world is on the right track – including our own country.
And that wall we need to find is our own Trump Man – or someone/something like him/like that.

 

(texto/itálico e 1ªimagem: impactofinnovation.com – 2ªimagem: nerdfighters.ning.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 14:32

O Desespero dos Republicanos

Quinta-feira, 28.01.16

Por verem um candidato tão bem colocado…e logo sendo Republicano!
(apenas porque ele diz aquilo que todos eles pensam – de nós)
Especialistas no entanto em dar um tiro no pé!
(não sendo por acaso o partido pró-armas)

 

A Verdade é que eles ainda não compreenderam (ou aceitaram) que o tempo deles findou (do Estado) e que agora chegou o tempo das Corporações (do Privado) – a que os Democratas mais modernos (já) aderiram mas que ainda não quiseram reconhecer (por estratégia e calculismo – o que falta aos Republicanos por maior défice cultural…e provavelmente de memória).

 

E daí o espetáculo (deste episódio inter-republicano) tão típico e norte-americano.

 

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Donald Trump e Megyn Kekky

 

Tudo começa assim
(se assim se pode dizer pois há histórias sem princípio nem fim)

 

Numa entrevista concedida pela apresentadora da FOX Megyn Kelly considerada agressiva por Donald Trump (com que o mesmo certamente contaria dada a política da FOX – Republicana mas fortemente anti-Trump). Após a qual ele responde (atacando-a):

 

“She gets out and she starts asking me all sorts of ridiculous questions”
“You could see there was blood coming out of her eyes, blood coming out of her wherever.”
(Donald Trump – huffingtonpost.com – Agosto 2015)

 

Entretanto a apresentadora foi de férias. E passados menos de quinze dias não a esquecendo (como ele já disse “perdoa” mas não esquece) Donald Trump voltou à carga:

 

“The bimbo back in town.”
“I hope not for long.”
(Donald Trump – twitter – Agosto 2015)

 

O que não impediu a FOX de fazer um convite no sentido de poder contar com a presença do candidato presidencial Donald Trump num debate moderado por um painel de jornalistas (e no qual estariam os outros 10 candidatos republicanos), no entanto sendo recusado sob o pretexto da presença de Megan Kelly como uma das moderadoras convidadas (representando a FOX).

 

Trump 'Definitely Not' Participating In Last GOP Debate Before Iowa
Fox News Slams Trump Campaign's 'Terrorizations' Against Megyn Kelly
(Marina Fang e Ed Mazza –The Huggington Post – Janeiro 2016)

 

A que o candidato Donald Trump como um bom Cristão e tendo fé no que a Bíblia diz, respondeu de imediato – aproveitando a ocasião proporcionada pelo papel desempenhado por outro apresentador da FOX, no sentido a que aceitasse o convite (o apresentador do O’Reilly Factor):

 

Donald Trump Tells Bill O'Reilly It's 'An Eye For An Eye' In War With Fox News
(Ed Mazza –The Huggington Post – Janeiro 2016)

 

Num diálogo interessante (instrutivo e esclarecedor) entre O’Reilly e Trump:
(huffingtonpost.com)

 

O’Reilly – "In your Christian faith, there is a very significant tenet and that's the tenet of forgiveness. I think you should be the bigger man. Don't you think that's the right thing to do?"

 

Trump – "It probably is. But you know it's called an eye for an eye. I guess also you can look at it that way."

 

O’Reilly – "No, no, no. That's Old Testament. If you're the Christian, the eye-for-the-eye rule goes out. Here's what it is: Turning the other cheek."

 

Trump – (apelo ao qual rapidamente virou as costas aproveitando mas é para falar de si e da sua própria campanha – e do seu apoio ao Project Wounded Warrior (uma organização de caridade considerada um tanto suspeita)

 

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O’Reilly e Donald Trump

 

Para nós e que como com certas histórias nunca mais terminando (e durando enquanto eles quiserem):

 

Trump, Fox News at War After He Decides to Skip Debate
(Kevin Cirilli – bloomberg.com – Janeiro 2016)

 

Assim prevejo (pelo andar atual da carruagem da Convenção Republicana) que, ou aqueles republicanos que ainda acham que tem a razão e a verdade do seu lado mudam, ou e mais uma vez o seu partido fará BOOM!

 

E não será Trump a ir pelos ares.

 

PS – Agora uma nota final mas extremamente importante (e com a qual eu concordo):

 

Donald Trump is a serial liar, rampant xenophobe, racist, misogynist, birther and bully who has repeatedly pledged to ban all Muslims – 1.6 billion members of an entire religion – from entering the U.S.
(Note to our readers – huffungtonpost.com)

 

(texto/negrito: o indicado – imagens: huffingtonpost.com e slate.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:52

Ainda não vi os novos Ficheiros Secretos

Quinta-feira, 28.01.16

Mas já me apeteceu conspirar com eles

 

Ainda hoje vou até ao canal Memória da RTP assistir às aventuras de FOX e SCULLY iniciadas há mais de vinte anos nos ecrãs de televisão. Na monotonia do envelhecimento precoce que a nossa sociedade nos propõe (impõe), por vezes só as recordações (a memória) é que nos mantem vivos pensando ainda estar a sonhar (apesar de estarmos acordados). Talvez isso se passe por aqui, revivendo de novo (ultra) passadas ilusões. Por isso vou ver os novos X-FILES – que por acaso ainda não vi. Porque será? Autocontrolo de expetativas?

 

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Para sobreviver um Sistema necessita da contribuição de tudo, de todos e do que demais existir, seja isto, seja aquilo ou outra coisa qualquer – mesmo que seja o seu contrário e tudo o que estiver para além dele. E mesmo que ninguém o conheça e o seu apologista nunca o tenha visto: há que acreditar. A Verdade está por aí!

 

Regressados de novo aos grandes e eternos ecrãs de televisão (companhia inconscientemente adotada por multidões para afastar a sua grande solidão) e mais uma vez emitindo para todos os cantos deste mundo (único e imenso) onde ainda vivemos, eis que uma das grandes companhias ligada aos média (como a FOX) e certamente com o aval das corporações que a financiam, se lança agora (no início de 2016) no renascer de uma sua antiga série por muitos já considerada como um clássico e como uma série de culto: X-FILES (Ficheiros Secretos). Uma série que estreou no ano de 1993 (terminando em 2002) e que durante nove anos se tornou um sucesso a nível mundial para o canal de televisão da FOX – assim como para dois dos seus personagens os agentes do FBI FOX MULDER e DANA CULLY (ou seja David Duchovny e Gillian Anderson).

 

Uma boa maneira de confundir os nossos adversários é manter o objetivo mas alterando-lhe completamente os fundamentos dessa intervenção: mesmo que possa pôr significativamente em causa uma das partes passando-a dum aparente protetor ao principal predador. Invertendo o processo e pelos vistos para nós sendo apenas um sinal de evolução. Pois que aí venha ele – engolimos sem problemas.

 

E tal como com o sucesso da séria anterior de X-FILES (em que o enredo se baseava naquilo a que hoje em dia ainda chamamos as Teorias da Conspiração) outras teorias orientam agora esta nova série de episódios, mas assentando ainda (e sempre) nessas mesmas teorias (um pouco alteradas dizendo melhor reorientadas). Na primeira série com o Governo norte-americano a conspirar para esconder da opinião pública a existência de EXTRATERRESTRES (com um interesse indefinido mas agindo rigidamente e duma forma suspeita e em segredo) e na segunda série (a que agora se iniciou) a apontar para o mesmo objetivo (o Governo) mas num contexto completamente diferente: e se os extraterrestres fossem apenas mais uma das estratégias na política do medo implementado nos últimos anos pelo Governo norte-americano, não para esconder a possível existência de ET´s mas para dissimular os seus verdadeiros objetivos (do Governo e do Poder que serve) – Controlar os Cidadãos! Como se verificou após os acontecimentos do 11 de Setembro de 2001 nos EUA (no ano seguinte terminando a 1ªsérie de X-FILES).

 

Todos nós sabemos desde o dia em que fomos forçados a tomar consciência do parâmetro fundamental para a nossa vida e sobrevivência (num dia em que mudamos de armário), que é o Dinheiro que tudo dá, tudo controla e tudo dá a perder. Dependendo essa evolução de fatores de que muitos privilegiados têm conhecimento e dos quais muitos logicamente se aproveitam (se não forem eles serão outros): como o fazem David e Gillian.

 

Nesta nova temporada dos renovados X-FILES (com os seus personagens principais envelhecidos e readaptados às suas novas circunstâncias de vida – sendo reintegrados) a direção da luta de FOX MULDER é agora (pelos vistos) claramente o GOVERNO, deixando de lado a dúvida sempre presente nos episódios da série passada que sempre se inclinava para uma conspiração exclusivamente alienígena ou então compartilhada com os terrestres. Num caso ou noutro com o Governo a poder invocar também ser uma das vítimas, coagido a cooperar com os invasores exteriores ao nosso planeta. Mas agora não: o Governo poderá ser o único culpado e os extraterrestres não passarão duma treta. Porque será? Talvez porque alguém nos queira mais uma vez confundir servindo para isso dos Ficheiros Secretos e da nossa memória (e cultura) já bastante confusa. Uma realidade que dizem ser fruto da nossa Imaginação.

 

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Se olharmos para o mundo onde vivemos e para a sociedade que a esmagadora maioria de nós ajudamos a construir e a elevar à nossa imagem (numa ação levada a cabo duma forma forçada, mas assumida conscientemente por todos nós trocando liberdade por segurança – e utilizando para o efeito a “Máquina Divina com os seus Deuses a acompanhar”), facilmente concluiremos que em vez de usufruirmos como prometido de toda a liberdade de escolhermos o nosso futuro, as opções de vida postas pelo sistema à nossa disposição (e sendo inequivocamente invioláveis para o planeamento e sobrevivência do mesmo) são Uma e nunca nada mais do que isso: não existem alternativas (externa/alienígena ou interna/estado) apenas a prossecução de um plano previamente desenhado (e à medida da sua execução melhorado).

 

No início eram os agentes do Governo que eram postos em causa ao não protegerem os seus cidadãos de ataques violentos e desconhecidos vindos do exterior (nestes casos nem sequer podendo acusar os inimigos do período da Guerra Fria – 1945/1991), não só por ignorarem e descredibilizarem constantemente todos os testemunhos de vítimas desses eventos (alguns deles presenciais e com vestígios físico-psíquicos de atos violentos) como ao ridicularizarem-no fazerem deliberadamente que outros não o fizessem (o que logicamente e face à inação desses agentes federais levantou sempre muitas suspeitas, deliberadamente ou não alimentando-as e fazendo-as ao contrário do que estes deveriam desejar, crescer). Traduzindo isto tudo em miúdos (e tomando como únicos participantes neste guião o Estado, as Corporações, os Cidadãos e já agora os Alienígenas):

 

Terminada a Guerra Fria e eliminado o velho (de quase meio século) inimigo soviético, os EUA atravessaram um período de dez anos de uma certa indefinição (1991 a 2001): durante esse período o poder do Estado ainda era aparentemente prevalente, mas desde o fim da II Guerra Mundial as Corporações começavam a reivindicar maior poder de influência sobretudo decisório. E os políticos norte-americanos tinham conhecimento direto e antecipado disso, acabando por se refugiar (covardemente) nas estruturas administrativas e burocráticas criadas pelos próprios, pensando dessa maneira poder resguardar-se do poder impiedoso das Corporações que os mesmos tinham ajudado a criar: no entanto nem o escudo das leis os salvou e as Corporações decidiram então que era chegado o momento. Acabava-se aí uma era e o momento (aleatoriamente) escolhido tinha sido o 11 de Setembro (de 2001);

 

Para trás ficavam os últimos estertores do Estado (com as inúteis e contraproducentes Guerras do Golfo de G. W. Bush pai e filho a cujas graves consequências ainda hoje assistimos) e a chegada definitiva por parte das Corporações ao poder (económico, financeiro, absoluto) sob o slogan poderoso e subliminar (tendo como mensagem o Medo) do Combate ao Terrorismo Global. Ficava irremediavelmente esquecida (e sem qualquer hipótese de recuperação) a tese anterior da participação alienígena como um contrapoder do poder para se poder eternizar, acusando-se agora o próprio de ser o único executante. Eliminando-se assim o Estado de seguida as Elites e logo depois se verá;

 

Com os Ficheiros Secretos a serem na sua primeira série um marco representativo dessa época histórica intermédia entre o fim da Guerra Fria e o 11 de Setembro: em que a Conquista do Espaço fora abandonada pelo Homem e entregue a robots (até hoje). E era aí que os X-FILES se movimentavam num mundo parcialmente parado pelo fim da URSS, com um estado poderoso que tinha abandonado sem explicação a Lua e que sem saber o que fazer ou mesmo reinventar se entretinha em guerras inúteis e de consequências globais (e mortais). Fazendo-nos pensar que algo de mais haveria e que andaria por aí. Entretanto passando-se 14 anos. E com a nova série a ter-se já estreado no passado dia 26 (em Portugal).

 

XFILES5.jpg

 

Para se manter a relativa sensação de segurança e de normalidade de uma forma ou de outra implementada ao longo da História da Humanidade (a nós atribuída e ensinada e que com o seu objetivo coletivo e primário de controlo, nos tem mantido indiferentes e disciplinados), a única medida a tomar pela nossa classe dirigente para se manter no poder (seja humana, mais ou menos, ou não) será o de mudar o menu duma forma radical – passando de vegetariano a carnívoro (instalando a ordem) e elogiando a via verde (preparando-nos para o caos). Uma receita Universal.

 

E tudo mudou com o Elevar das Corporações:

 

Surgindo de novo a série Ficheiros Secretos mas agora com um mais que identificado e certo adversário: aquela coisa que objetivamente indivíduos como todos nós (o sujeito) obviamente interiorizaram como o seu principal inimigo e que nos tem acompanhado como um vampiro ao longo de sucessivas e miseráveis gerações – e a quem chamamos Estado. E que pelos vistos a série da FOX escolheu e chamou agora até si;

 

Numa fase da evolução da nossa sociedade em que o poder absoluto das Corporações parece querer dispensar definitivamente o serviço prestado pelas elites – como se pode verificar pela diminuição de bilionários (desaparecidos ou ignorados em DAVOS e substituídos por verdadeiros artistas);

 

E é no interior deste cenário do século XXI sem nada de novo a dar ou sequer a acrescentar que Fox Mulder e Dana Scully agora mais velhos e amadurecidos irão circular, inesperadamente fazendo-nos refletir recuando no tempo e pensando aí ver, o original (repetido) do presente.

 

Uma das Teorias da Conspiração. Que podia ser tua, que podia ser minha, que podia ser de outro qualquer e que até poderia ser do próprio autor (não do que escreveu a peça mas do que a encomendou). O que nos leva de novo a pensar e a querer tirar sempre dúvidas – por exemplo vendo Scully agora uns anos mais velha. Mas nunca deixando de ver a RTP Memória (onde ainda passa a série anterior).

 

E nunca fez mal Imaginar – ou seja Pensar.
(imaginar é como comer, respirar e fazer sexo – uma necessidade fundamental)
E talvez até Conspirar – para Perceber.
(imaginar que alguém já o fez, mas não nós e na nossa vez)

 

(imagens: X-FILES)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:03

Reentrada na Atmosfera Terrestre

Quarta-feira, 27.01.16

Duas imagens interessantes (tiradas duma sequência de vídeo) que nos mostram aquilo que os astronautas vêm ao espreitarem pelas janelas da sua cápsula espacial, aquando da sua reentrada na atmosfera terrestre: como se fossem estes que no interior da sua cápsula (e conjuntamente com ela) estivessem estáticos nalgum ponto do espaço, vendo passar mesmo ao lado e na zona exterior ao habitáculo (o seu observatório) uma multidão de objetos numa trajetória relâmpago.

 

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Que nos fazem recordar os cenários espaciais apresentados nos filmes de ficção científica em que naves viajando através de diversos sistemas planetários percorriam trajetos a altíssimas velocidades, podendo visionar-se através das suas escotilhas (e como consequência dessa deslocação) a rápida passagem de objetos presentes no espaço exterior e até fenómenos de fricção provocados pelo atravessamento de camadas atmosféricas mais densas (como a terrestre).

 

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Tendo como seu autor um engenheiro informático trabalhando para o Centro Espacial Kennedy localizado em Orlando/Florida/EUA (no departamento de apoio aos voos espaciais e seus tripulantes) de nome eHardin. Afirmando ser isto o que vêm os astronautas aquando do seu regresso à Terra – o que só prova que a atmosfera que envolve o nosso planeta não só nos proporciona condições propícias para a existência de vida como também nos protege contra muitas das ameaças vindas do exterior.

 

(imagens: eHardin ♱ – @eHardinda Software Engineer - Supporting Human Spaceflight Operations at Kennedy Space Center Orlando FL USA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:54

As Eleições nos EUA

Quarta-feira, 27.01.16

OHIO
Fabuloso espetáculo com início marcado para o dia 1 de Fevereiro de 2016
QUEM QUER SER PRESIDENTE?
(contando com a presença garantida de muitas celebridades)

 

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Bush, Christie, Clinton (D), Huckabee, Sanders (D), Trump, Paul
Rubio, O’Malley (D), Kasich, Fiorina, Cruz, Carson, Santorum

 

A 5 dias de distância do início das votações para a eleição de delegados à Convenção Democrática (votações para a nomeação do candidato a Presidente dos EUA nas próximas eleições de Novembro de 2016), a situação entre os dois principais candidatos permanece bastante confusa: enquanto duas sondagens realizadas nos últimos dez dias no estado do OHIO (onde se inicia a corrida presidencial do partido Democrata) apontam para a vitória de CLINTON outras três apontam para a vitória de SANDERS. Num estado que elegerá os primeiros 52 delegados à Convenção. Com o terceiro candidato O´MALLEY a não ter qualquer hipótese. Ou seja: o início da caminhada de Clinton ou a surpreendente vitória de Sanders. Com a média das cinco últimas sondagens realizadas aos candidatos Democratas a apontarem para o seguinte:

 

Candidato DEM%
Clinton46.0
Sanders45.4
O’Malley4.4

(realclearpolitics.com)

 

Já do lado Republicano e com o início das votações a estarem marcadas para o mesmo estado e para o mesmo dia, a situação parece muito mais clara e apesar de ainda faltarem 6 dias de fácil definição: das cinco sondagens realizadas apenas uma delas não dá a vitória a TRUMP (intrometendo-se aí o candidato Cruz). Com percentagens que deixam os mais próximos candidatos (e adversários) a uns bons pontos percentuais de distância e com tendência para aumentar. Num estado onde os Republicanos elegerão os seus primeiros 30 delegados (à sua Convenção) e em que dos seus 11 candidatos no máximo sobrarão 2 para Trump (CRUZ e RUBIO talvez só mesmo se ele quiser). Ou seja: se não houver nenhum tipo de surpresa que atire o favorito ao chão poderá começar logo aí a verdadeira ascensão de Trump (à nomeação Republicana). Com a média das cinco sondagens realizadas aos candidatos Republicanos a apontarem para o seguinte:

 

Candidato REP%
Trump33.6
Cruz27.2
Rubio11.8

(realclearpolitics.com)

 

Deste modo e se tudo decorrer conforme sugerem a generalidade das sondagens CLINTON e TRUMP poderão arrancar no OHIO a sua corrida a dois para as presidenciais norte-americanas. Apesar de mais apertada (em %) com maior probabilidade de êxito (inicial) por parte da candidatura de Clinton, do que por parte da candidatura de Trump (o método utilizado é suscetível de provocar surpresas em casos complicados – como o de Trump – e quando menos se espera). Mas por vezes às surpresas sucedem-se reviravoltas. Como parece sugerir aquele que talvez seja o melhor candidato à presidência dos EUA o Democrata SANDERS, que não se conformando com toda a muralha de proteção edificada em redor da candidata conservadora e sua adversária a Democrata Clinton, a tem confrontado com questões económicas relevantes desafiando-a a falar e ao fazê-lo a expor-se e a revelar-se.

 

DueloCandidato DEM%Candidato REP%Vitória
1Sanders55Rubio37Sanders
2Sanders56Cruz33Sanders
3Sanders57Trump34Sanders
4Clinton44Rubio45Rubio
5Clinton47Cruz41Clinton
6Clinton48Trump39Clinton

 

E com eficácia como o provam sondagens recentemente realizadas em New Hampshire (o senhor que se segue para os DEM a 6 de Fevereiro; para os REP será a 9) e que colocam sempre o candidato Sanders como vitorioso por larga margem num confronto final contra qualquer um dos principais candidatos republicanos (exatamente o oposto de Clinton). Como a tabela anterior revela (publicada no twitter do candidato Sanders).

 

Mas o que interessa na realidade é tentar compreender o que cada um dos 14 candidatos presidenciais (para já 3 democratas e 11 republicanos) pretendem fazer se chegarem à presidência dos EUA (ainda hoje considerada a maior potência mundial), os reflexos da sua política social e económica no interior do seu próprio país, mas sobretudo a sua política externa e o seu reflexo nesta Europa cada vez mais adormecida, cada vez mais moribunda, cada vez mais sem futuro. E entre todos eles (talvez com a exceção de SANDERS) não vejo um futuro brilhante: com CLINTON, com TRUMP ou com outro qualquer, a América continuará o seu rumo (por outros mais poderosos) traçado.

 

(imagem: www.npr.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:59

O Meteorito de Blagoveschensk

Terça-feira, 26.01.16

An unidentified object flew over the city of Blagoveshchensk in the Russian Far East, breaking apart and leaving a blazing trail across the sky on Sunday.

 

E se a Terra estivesse agora em conjunto com o seu sistema a atravessar uma região mais confusa e um tanto congestionada do espaço (com tudo a girar à volta e com todos meio tontos)? Uma região de maior movimentação entre os diferentes elementos presentes, desde o maior ao mais pequeno interagindo entre si. Corpos celestes, sistemas planetários, galáxias e até mesmo universos. Que periodicamente ou não também compartilham espaços – por todos serem feitos de matéria e de energia (em constante movimento).

 

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1

 

An alleged meteor or comet, as some local residents suggest, brightened the sky between 9-10 p.m. GMT, January 17 in the Amur Region. “It looked like a plane’s trail but way bigger and brighter.”

 

Se tal acontecesse e sobre interação de sistemas (ou então de planetas simplificando o problema e reduzindo-lhe as dimensões), as probabilidades de se verificar um evento de consequências mais ou menos secantes (como um impacto direto) seriam naturalmente maiores. Suponhamos então que um dia um tal evento ocorre: um planeta até aí de existência desconhecida aparece nos radares terrestres descrevendo uma trajetória alongada e com um período de milhares de anos – acabando por integrar o sistema e tornando-se o seu nono planeta. Aproxima-se do seu periélio e aí dá-se a interação. Uma perturbação temporária atravessa o Sistema Solar libertando energia e deslocando matéria. Com o movimento a implicar choques como numa mesa de bilhar: falhando, tocando ou caindo no buraco.

 

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2-3

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 4-5

 

After streaking through the sky, the object exploded, disintegrating into a number of pieces with a dazzling flash. “At 9:40 p. m. GMT, January 17 the object exploded, but the sound came in after eight minutes. It was quite loud.”

 

Mas voltemos aos meteoritos: corpos celestes oriundos maioritariamente do Cinturão de Asteroides com outros (em menor número) resultantes da fragmentação de certos cometas (vindos do Cinturão de Kuiper). Visitantes usuais destas paragens na sua trajetória em torno do Sol, numa corrida contra o tempo e repetida no espaço (e talvez com uma missão) – ou não fossem estes corpos possíveis depósitos de água. E pela sua natureza e também pela sua velocidade podendo ser desprezáveis ou pelo contrário catastróficos: dependendo o efeito provocado pela sua passagem da sua massa, da sua densidade, da sua velocidade e da sua distância em relação ao planeta (neste caso a Terra) – numa trajetória externa, tangente ou secante.

 

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Vestígios da passagem do objeto voador nos céus da região russa de Amur

 

On February 15, 2013, a 10,000-ton meteorite hit the Earth near the Russian city of Chelyabinsk. Its explosion inflicted damage on the infrastructure and injured 1,500 people with glass shattered by the shockwave.

 

E só de pensarmos nas consequências imediatas da sua velocidade média de deslocação (um indicativo para o tempo máximo de preparação de que a Terra disporia após ser dado o alerta) é só refletirmos um pouco: supondo que a velocidade média dum destes corpos celestes anda pelos 25km/s (dependendo a sua velocidade – podendo chegar aos 35/70km/s – da influência de muitos fatores como o da sua distância ao Sol – mais baixa se estiver afastado mais alta se estiver perto) e que quiséssemos dispor de um mínimo de 24 horas para nos prepararmos, teríamos que avistar este corpo viajante dirigindo-se para a Terra no mínimo quando ele estivesse a mais de 2 milhões de quilómetros de distância (ou seja 5,6 LD). E a essa distância para o mesmo ser detetado, qual teria que ser a sua real dimensão (certamente sabendo que nessa falsa peneira, por mais que nos esforcemos muitos monstros passarão)? E se tudo correr mal então será uma questão de horas (para evacuar a Terra?).

 

Na Rússia esteve-se perante dois simples meteoritos.

 

(1-2-3-4-5: trajeto do meteorito de Amur/Rússia ocorrido em 17 de Janeiro deste ano)

 

(texto/inglês/imagens: #метеорит #falcon9/Astro Channel/sputniknews.com – última imagem: Konstantin Pivkin/ufosightingshotspot.blogspot.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:54

Hoje Marrocos Tremeu a Norte

Segunda-feira, 25.01.16

Sismo de magnitude: 6.1
Profundidade: 10km
Epicentro: NNE de AL Hoceima
Atinge a costa norte de Marrocos

 

A região do Mar Mediterrânico compreendida entre a costa sul de Espanha e a costa norte de Marrocos, tem vindo a ser sacudida ultimamente por múltiplos sismos de pequena dimensão. Situação relativamente comum nesta região localizada a ocidente da bacia submarina de Alboranm, mas que hoje assumiu outras proporções sendo sujeita às 04:22 TU a um sismo de magnitude superior a 6.

 

Um abalo cujos efeitos também se fizeram sentir em terra, especialmente nas zonas litorais do sul de Espanha e sobretudo na zona costeira do norte de Marrocos: como foi o caso das cidades de Mellila e de Al Hoceima (localizadas respetivamente a 77km para este e 62km para oeste do epicentro do sismo). Também detetado em Portugal pelos sismógrafos do IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera).

 

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Sismicidade referente ao dia 25 de Janeiro de 2016
(região em redor da bacia de Alboran – imagem ISC+EMSC)

 

Segundo as notícias mais recentes, um sismo que não terá provocado vítimas humanas, limitando-se apenas a danos materiais (e estruturais) provocadas em construções mais antigas (devido aos materiais utilizados serem claramente mais frágeis). Ocorrendo no entanto numa zona muito sensível a nível sismológico (até pela presença próxima de fraturas nas placas tectónicas) e onde há doze anos se verificou um evento idêntico (magnitude 6.3) matando só em Al Hoceima mais de 600 pessoas.

 

Um sismo duma amplitude já bastante apreciável (no entanto inferior ao sentido em Portugal em Fevereiro de 1969 que terá variado entre 6.5/7.5) e que surgiu numa sequência de outros sismos menores ocorridos nessa região tão sensível (envolvendo a bacia de Alboran) no decorrer das últimas horas: terminando num sismo de magnitude superior a 6 e de mais outros dois de magnitude superior a 5 em apenas 12 minutos. E com o ponteiro do sismógrafo a continuar a abanar (o último a destacar foi antes das 15:00 e de magnitude 4.5) num ciclo de seis sismos em apenas 6 horas (das 04:00 às 10:00 andando pelos 5 e chegando até aos 6 de magnitude).

 

(imagem: CSEM/EMSC)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:10


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