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Da Selva de Calais para o Luxo de Paris

Segunda-feira, 31.10.16

“Paris police began destroying migrants’ tents on Monday after a surge in the number of people camping in the streets following the clearance of the Calais “Jungle” last week. Dozens of armed riot police arrived at a camp in northern Paris before dawn and cordoned off two streets as workmen piled tents and mattresses on to garbage trucks. However, after a few hours most of the police left, making no attempt to stop migrants who moved back in and pitched tents in the area that had been cleared.” (David Chazan – 31.10.2016 – telegraph.co.uk)

 

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De Calais para Paris numa viagem de 300Km

Da selva provinciana ao luxo citadino

(foto: Christophe Ena)

 

 

Depois de meses consecutivos (já vamos em mais de um ano) a varrer os migrantes em fuga (do norte de África e do Médio Oriente) para debaixo do tapete (por vezes para debaixo de água se contarmos com os afogados), não é nenhum o espanto se virmos nalgum ponto da Europa uma borbulha surgir e de seguida explodir (rebentar).

 

E não é ao expulsar as vítimas de anteriores perseguições (fugindo da destruição, da doença e da morte) que se cura a doença ou se faz prevenção: apenas se disfarça o mal (retocando a epiderme), se dissemina as suas causas (redistribuindo os indivíduos) e se expõe os resultados (reais) da mais vasta hipocrisia (política) e total falta de vergonha (por perda progressiva de valores civilizacionais).

 

Sabendo-se da total falta de liderança, confiança, agenda política (para já não falar da morte das ideologias) ou sequer salvaguarda dos verdadeiros motivos que levaram à constituição desta (como prometido, mais vasta e poderosa) União Europeia, completamente ajoelhada na defesa exclusiva dos interesses geoestratégicos dos EUA (para tal servindo atualmente a NATO): nem que para tal tenha que participar no guião destes, provocando o anterior amigo e grande vizinho europeu (por sinal a Rússia muito mais poderosa) – talvez para uma nova guerra na Europa – e simultaneamente aceitando sem discussão os maus despojos de guerra – os refugiados fugindo aos milhares de todos os últimos genocídios (acho que são sete) contando sempre com a presença da maior potência (militar) mundial.

 

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Inevitavelmente desejando uma repatriação para a selva

Refletindo no espelho algo nunca imaginado

(foto: Lionel Bonaventure)

 

Uma estratégia natural levada a cabo pelos EUA na tentativa de manter a sua supremacia e hegemonia mundial (pelo menos a nível militar curiosamente num sector ligado à sua maior Indústria), mas que se torna incompreensível em relação à defesa dos verdadeiros e mais prementes interesses da Europa, já tão afetada pela bolha (financeira) atirada do lado de lá do Atlântico sobre nós e agora levando ainda em cima com um contingente imparável de milhares de indivíduos e de famílias em fuga, à procura da terra prometida e do país onde até as ruas são forradas a ouro (provavelmente por associação desses migrantes às torneiras de ouro das casas-de-banho de muitos dos seus ditadores).

 

Num cenário de guerra que se prevê de difícil resolução, onde diversos países estão presentes sendo vítimas de agressão (como são os casos mais visíveis do Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria e Iémen), onde dois lados que se opõem travam uma luta sem quartel (EUA/EU/Arábia Saudita/Al-Qaeda/ISIS de um lado e Rússia/regime da Síria do outro) e onde como resultado de mais este trágico Evento as ondas de choque de terror e de violência de mais esta temporada (de genocídios) se propagaram a grande distância acabando por nos atingir. Com o Reino Unido alheando-se do problema (como se não fosse também dele) e fechando imediatamente fronteiras à turba de invasores (racismo bom?).

 

Projetando-se num futuro próximo o isolamento (da Ilha) face à Europa (protegendo-se de um possível conflito no continente), com a Alemanha a chamar a si todo o protagonismo político (económico e financeiro mas sob alçada norte-americana), com todos os outros países a fazerem contas à vida (terminado o sonho solidário europeu) e lá mais para o fundo pertencendo também à Ásia com a Rússia a observar (como em conflitos passados), procurando alternativas e logo ali vendo a China. Em certos pontos que não poucos (como o da nossa sobrevivência) mais uma réplica irracional (e criminosa) do passado.

 

(imagens: thestar.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:55

A Morte de Schiaparelli

Sábado, 29.10.16

Desde que o Homem abandonou “a Conquista do Espaço (a Epopeia dos Descobrimentos)” em “naves por si tripuladas (pequenas e frágeis naus navegando em mares alterosos)” – substituindo-se na sua missão por meras sondas automáticas – a aventura definitivamente acabou limitando-se à necrologia (sendo este o caso da sonda Schiaparelli). Se quiser sobreviver no mínimo terá de imitar.

 

Local de impacto da sonda SCHIAPARELLI

 

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O local da morte do piloto de testes Schiaparelli

(região mais escura)

Terminando a sua viagem interplanetária de pouco mais de meio ano

Impactando violentamente com a superfície marciana

 

Numa missão da responsabilidade da Agência Espacial Europeia (ESA) foi lançada no passado dia 14 de Março do cosmódromo de Baikonur no Cazaquistão a sonda automática SCHIAPARELLI tendo como destino o planeta Marte: uma operação-teste que terminou mal com a sonda na sua descida em direção à superfície do planeta acabando por se fragmentar ao impactar violentamente com o solo marciano.

 

Como se pode verificar na imagem (de 25 de Outubro) enviada a partir de um outro observador muito atento ao que se passa em Marte (o telescópio da sonda MRO utilizando as lentes da câmara HiRISE), mostrando-nos com tonalidades mais escuras o ponto de impacto da sonda Schiaparelli (uma cratera com cerca de 2,4m) com o planeta Vermelho. Destacando-se à esquerda uma cratera de maior dimensão e com os vestígios do impacto (e possível explosão da sonda) a destacarem-se curiosamente à direita.

 

Um percalço nas pretensões da ESA de enviar para Marte a sua própria sonda automática (transportando consigo o respetivo veículo motorizado de exploração à superfície o ROVER) agora que os russos se ofereceram para continuar a cooperar com a Europa na Conquista do Espaço (com os seus foguetões e a sua agência espacial ROSCOSMOS) e em que até os chineses já começaram a montar a sua novinha Estação Espacial.

 

(imagem: universetoday.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:37

O 5º e o 9º Planeta do nosso Sistema Solar

Sexta-feira, 28.10.16

“Iraq's Transport Minister Kazem Finjan has claimed that ancient Sumerians in Iraq invented space travel. Finjan made the outlandlish claim during a press conference in the southern Iraqi province of Dhi Qar. In a speech, he said that the ancient civilisation had built the world's first airport in the area around 5,000 BC. Finjan went on to claim that the airport had served as a hub for space exploration and that the Sumerians discovered Pluto falsely claiming it to be the solar system's "twelfth planet" and discovered by NASA.” (alaraby.co.uk)

 

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Júpiter

(segundo imagens JUNO/a sonda e composição MAI/o cientista)

 

Numa primeira montagem utilizando imagens já disponibilizadas pela sonda JUNO (tal como informa o site da NASA da autoria do cidadão-cientista Alex Mai), chegam-nos agora as primeiras imagens do distante e gigante planeta gasoso JÚPITER: o maior planeta conhecido integrando o Sistema Solar (r = 70.000Km), com um período orbital de 12 anos e distando quase 800 milhões de Km da sua estrela de referência o SOL (a Terra dista cerca de 150 milhões de Km).

 

A missão da sonda JUNO é mais uma iniciativa da agência espacial norte-americana NASA, tendo sido lançada há cerca de 5 anos a partir de Cabo Canaveral por um foguetão ATLAS 4 e tendo como seu destino final o maior planeta do Sistema Solar: o primeiro planeta exterior (os outros são Saturno, Úrano e Neptuno) assim denominado por se localizar para além da Cintura de Asteroides. Após uma viagem de quase 3 biliões de Km dedicando-se exclusivamente ao estudo de JÚPITER (sua origem e evolução) e simultaneamente tornando-se a primeira sonda terrestre a observar o planeta por baixo da sua densa camada de nuvens (envolvendo-o e encobrindo os seus segredos).

 

Atualmente com a sonda JUNO numa nova órbita de aproximação ao planeta JÚPITER (tendo recuperado do seu modo de segurança a 24 de Outubro devido a um anterior problema de software), que a transportará a um novo ponto de reaproximação ao gigante gasoso no próximo dia 11 de Dezembro. Pondo certamente ao dispor das câmaras da sonda JUNO imagens inéditas das camadas opacas e sobrepostas de nuvens, que escondem o que para lá delas existe no seu interior ainda por desvendar. No que poderá ser um marco da História da Conquista do Cosmos pelo Homem, sabendo-se que outros planetas vizinhos e ainda mais distantes (ultrapassando a órbita de Júpiter e estendendo-se para lá do Cinturão de KUIPER) poderão conter na sua constituição um composto tão precioso como a ÁGUA (e servir de trampolim para voos mais altos).

 

Num Mundo que apesar de ser Único (pelo menos para nós adeptos do geocentrismo) tem na sua espécie dominante (pretensamente indígena, inteligente e organizada) – o Homem – o carrasco nomeado e o dono da cabeça decapitada. Destruindo sem clemência esta obra-prima do Universo (o aparecimento da Vida) e fazendo desaparecer sem qualquer tipo de remorso este extraordinário Ponto Azul (como diria Carl Sagan) na escuridão profunda do Espaço. Acabando o Homem por ser esquecido tal e qual como se nunca tivesse existido – algo que na Era dos Descobrimentos nos lançara no mar não só pelo prazer da conquista como pelo dinamismo da espécie (por natureza nómada e curiosa).

 

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Nono Planeta

(um alinhamento à esquerda equilibrado com a presença de um planeta à direita – do Sol)

 

Logo agora que sufragada a Terra (por aqueles que mais afincadamente a têm vindo ao longo dos anos a destruir – e na qual a única opção disponibilizada é ser pró ou a favor) e eleito um novo Presidente (dos EUA), um novo e cada vez mais numeroso número de cientistas repete cada vez mais insistentemente a tese de uma nova e talvez revolucionária (pelas consequências futuras) constituição do Sistema Solar: integrando nele um novo planeta pela ordem sendo o Nono (na Antiguidade e integrando ainda Plutão – entretanto despromovido a planeta-anão – denominado como Planeta X). Com a História a repetir-se (com a insistência num outro planeta) mas desconhecendo para já as suas características orbitais (como o periélio, o afélio, o período, a dimensão e a massa entre outros fatores) – do referido e fascinante planeta. Aparentemente podendo ter uma massa 10 x Massa da Terra e demorando aproximadamente 20.000 anos a completar a sua órbita em torno do SOL (e desse modo explicando a estranha inclinação do eixo solar). A caminho do seu afélio (ponto mais distante do Sol/Terra) ou do seu periélio (ponto mais perto do Sol/Terra).

 

Como explica Elisabeth Bailey estudante graduada do Instituto de Tecnologia da Califórnia (CALTECH): “We simulated the solar system’s motion. Planet 9 forces the solar system to slowly wobble. If Planet 9 is out there, we are in the process of wobbling right now, as we speak! But it happens very slowly, a few degrees tilt per billion years. Meanwhile the sun is not wobbling much, so it looks like the sun is tilted. A range of Planet 9 parameters cause exactly the configuration of the sun that we see today.” (universetoday.com) [Tilted = Inclinado e Wobbling = Oscilação]

 

O que como conclusão poderia traduzir-se na existência de um nono planeta no interior (mais alargado) do nosso sistema com uma órbita muito mais extensa e alongada (comparativamente com os restantes), segundo certos cálculos possuindo um período orbital de 17.177 anos e podendo estar localizado a uma distância aproximada de 665 UA (se comparado com Plutão 15 a 30 x mais distante). Despertando-nos a curiosidade de saber se o mesmo se encontra ou não em aproximação à Terra (em aproximação os efeitos sentidos no Sistema Solar serão logicamente maiores) e sendo o seu período (orbital) de cerca de 20.000 anos, o que se poderá ter passado de significativo na História da Terra (e associado à sua passagem) durante este mesmo intervalo de tempo (entre 18.000 AC e 2.000 DC). Já imaginaram o que seria (para a Humanidade) se o mesmo fosse portador de uma outra Civilização?

 

(imagens: nasa.gov e Caltech)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:42

A 11 Dias do Próximo Calhau

Sexta-feira, 28.10.16

No dia 8 de Novembro de 2016 (uma terça-feira) o Mundo libertar-se-á de um dos três calhaus (HC, DT ou Asteroide) que de momento ameaçam a nossa civilização (e a nossa própria existência) – infelizmente transformando-nos em zombies (sem capacidade de pensar) e colocando-nos entre a espada (ameaça interna) e a parede (ameaça externa).

 

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Um meteorito oriundo do espaço

 

Meteorite crashes near Lake Baikal, Russia

(Elena Ugrin – watchers.news)

 

Numa intrusão deliberada e significativa na campanha eleitoral norte-americana de 2016 (eleição do próximo Presidente dos EUA a 8 de Novembro) e como resposta à sugestão expressa por uma apreciável margem da sua opinião pública (13% preferiam ser atingidos por um asteroide a terem que levar com Hillary ou com Trump como próximo Presidente, naturalmente em sentido figurado), os alienígenas interpretando literalmente (e de uma forma errada) a mensagem oriunda da maior potência da Terra, decidiram continuar a bombardeá-la atirando-lhe mais alguns calhaus e provocando mais alguns impactos.

 

The newly observed phenomenon quickly became a topic of various speculations, as some believe it might have been a meteor, piece of space junk or even a rocket while others suggested the arrival of aliens to our planet.

(Elena Ugrin – watchers. news)

 

Com muitos desses encontros a ocorrerem diariamente um pouco por todo o território dos EUA (e do Mundo), mas para já com estes fenómenos essencialmente atmosféricos (limitando-se na maioria dos casos à sua explosão e desintegração) a ocorrerem com objetos de pequenas dimensões e sem ocorrência significativa de impactos: no entanto talvez devendo ser interpretado como um aviso do que aí poderá vir e acontecer, ainda-por-cima quando um dos candidatos é ferozmente antialienígena (para já com a espécie alienígena mexicana) e curiosamente no preciso momento em que é notícia que um meteorito atingiu o território russo na região da Sibéria, nas proximidades do lago Baikal (11:45 UTC – 25 OUT).

 

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Ou um novo míssil balístico russo

 

It is difficult to say if it was a meteorite or an artificial body… No monitoring website showed that a celestial body fell to the ground.

(Pavel Nikiforov – Irkutsk Observatory)

 

Levando-nos a pensar que a notícia sendo realidade ou ficção poderá não passar de mais uma manobra de diversão levada a cabo pelos serviços secretos ao serviço da Rússia e de Putin, sabendo-se de antemão como os russos estão envolvidos na tentativa de manipulação das eleições norte-americanas (numa alusão credível e repetidamente referido pelos Democratas) apoiando o seu Boneco na sua campanha anti aliena: misturando tudo e servindo de novo podendo estar-se perante uma nova ameaça proveniente do Kremlin (e posteriormente servida pelo Boneco), que sendo invertida, descaracterizada e de novo maquiada, equipara o Boneco ao Diabo, o Diabo a Putin, Putin ao Meteoro, o Meteoro aos Alienas e estes ao Fim-do-Mundo (mas pelos vistos salvando-se os mexicanos).

 

Eyewitnesses said meteorite fell on the ground in the area of Lake Baikal. "It was as bright as daylight for five or six seconds," eyewitnesses wrote adding that the meteorite fell behind the Barguzin ridge.

(pravda.ru)

 

Pelo que no dia seguinte às eleições e seja qual for o candidato entretanto eleito (apenas se diferenciando no género), saberemos finalmente o tipo de asteroide que atingiu a América e quais as consequências não só para ela, mas como para todos nós. Nunca deixando de realçar que apenas por maldade, divertimento e sem nada que o justifique (as características do Eixo do Mal) se for necessário os russos não terão nenhum problema (remorsos ou sentido de culpa) de se manifestarem e imporem um outro tipo de impacto (os seus valores): não sendo com o Boneco ou com o Trapo sendo-o com um outro calhau. Apesar das notícias oriundas de leste (até para a Europa incredíveis por virem do Outro Mundo) mencionarem o aparecimento de uma luz verde iluminando o céu noturno na região de Irkutsk/Republica de Buryatia, acabando por explodir e por se desintegrar (e com alguns fragmentos impactando o solo): num acontecimento fazendo lembrar o meteoro de Chelyabinsk, mas que alguns sugerem ser apenas um caso de lixo espacial ou a chegada dos alienígenas ao nosso planeta Terra.

 

(imagens: watchers.news e rt.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:33

2016 DC

Sexta-feira, 28.10.16

“Alguns estudiosos estimaram o ano de 28 DC como sendo, a grosso modo, o 32º aniversário de Jesus e, portanto, que ele teria nascido entre 6 e 4 AC.”

(wikipedia.org)

 

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Adoração dos Pastores

Caravaggio

1609

 

Dois mil anos após a passagem de Jesus Cristo pelo planeta Terra (numa altura em que a índia e da China representavam 1/3 e 1/4 da população mundial, num total de 58%) e com dezenas de Eventos a marcarem a sua (por vezes extraordinária) cronologia, a civilização terrestre (especificamente após a queda do Muro de Berlim/Fim da URSS, rigorosamente após os acontecimentos de 11 de Setembro de 2001 nos EUA) parece encontrar-se de momento a atravessar um período de evidente decadência (recorrendo-se cada vez menos às capacidades do Homem) e de falta de ambição (ignorando-se os caminhos da experimentação e com isso o desenvolvimento das nossas capacidades – como todos nós sabemos deliberada e insuficientemente exploradas). Curiosamente com estes dois grandes países do continente asiático (índia e China) a dominarem já nessa altura quase 60% da economia mundial de então (século I).

 

Um fenómeno socioeconómico que se manteve durante quase 90% deste registo da cronologia humana (1800 anos), completamente alterado nas suas bases doutrinárias e ideológicas aquando do início do período da Revolução Industrial. Por essa altura substituindo-se o paradigma económico de quantas mais mortes melhor (menos gente melhor distribuição) e quantos mais nascimentos pior (mais gente pior distribuição) rigorosamente pelo seu oposto, numa manifestação clara e inequívoca da hipocrisia e do desprezo pelo coletivo, pela sociedade e por todas as suas manifestações humanas e civilizacionais: ignorando todas as nossas balizas (limites) de sobrevivência (controlando o acesso à cultura e limitando-nos o acesso à memória), abandonando-nos à doença e à marginalidade (falta de cuidados de saúde e ausência persistente de trabalho) e sobretudo (porque tudo tem limites) impondo cada vez menos mortes (pretensamente na defesa do indivíduo num motivo imposto pelo clero) e consentindo mais nascimentos (pretensamente na defesa do coletivo num motivo imposto pela nobreza), transformando um mundo ainda com hipóteses numa hipótese sem mundo conhecido – sobrelotando o mundo, levando-o à sua rapina e à nossa próxima extinção.

 

Com o início e desenvolvimento da Revolução Industrial com os EUA a tornarem-se o grande protagonista Global (5% da população global e 20% de GDP), logo sendo acompanhados pelo novo mercado então já emergente (o continente asiático com 60% população mundial e 30% de GDP) e que levaria mais tarde a China a substituir no ranking intercontinental os EUA e a tornar-se (já hoje) na maior potência económica global. No decurso de 2000 anos de História da Humanidade em que assistimos entre outros acontecimentos à Ascensão do Islamismo (um fenómeno natural nas trevas da Idade Média ainda por cima quando os árabes dominavam o comércio e as ciências), à descoberta do Novo Mundo (em que os portugueses tiveram um dos papéis principais com a sua aventura na Epopeia Universal dos Descobrimento) e à mítica Revolução Francesa (com os sonhos populares associados à implantação da Republica posteriormente diluídos e esquecidos), até chegarmos ao século XIX e ao definitivo início da inversão de valores: com a força do Homem (mestre) a começar a ser substituída pela força da Máquina (aprendiz), inicialmente com os Homens em maior número relativamente às Máquinas, mas futuramente e com a aquisição (e mais rápido processamento) por parte destas de todas as capacidades dos seus anteriores mestres, podendo substitui-los integralmente mesmo a níveis superiores. Tornando-se o Homem numa mera peça decorativa sujeito a tempos e modas (já que o espaço é cada vez menor).

 

Levando ao aparecimento da classe média europeia (com a Revolução Industrial) e sendo a verdadeira chave do sucesso não só da Europa e do Ocidente como também dos EUA: num período em que a Europa dominou o Mundo mas que, como parece acontecer sempre que alguma nação de uma forma injustificada e prepotente se sobrepõe ao interesse coletivo de todas as outras, o que aconteceu foram duas grandes guerras de consequências verdadeiramente apocalípticas (para este continente como para os outros) – a primeira e a segunda Guerra Mundial (com um intervalo de apenas vinte anos). Impulsionando o mundo para o que ele é hoje com um único país (EUA) dominando e impondo unilateralmente a sua supremacia global (essencialmente militar) e tentando por outro lado e já numa fase de desagregação ideológica e de decadência, manter-se no pódio nem que seja através de ameaças e de pagamentos. Deixando-nos aqui num canto a questionar para que terão servido estes últimos duzentos anos da nossa história (talvez mesmo perplexos), quando por cá passaram indivíduos como Pasteur e Einstein, quando estudamos a Terra e exploramos o Cosmos, quando prolongamos a vida e diminuímos as mortes, quando privilegiamos a amizade sobre o trabalho, quando tantos se sacrificaram por nós (sem se identificarem) … no preciso momento em que nos sugerem bem juntinho à orelha e com uma tranca na mão (para o que der e vier) que no Mundo tudo parou à espera do veredicto final: menino (Trump) ou menina (Hillary)!

 

Num planeta onde os seus mais de 7 biliões de habitantes se entretém entre os seus afazeres quotidianos de miséria e de sobrevivência, entremeados por momentos de incondicional obediência às suas chefias (representantes remunerados pela Elite) sistematicamente preenchidos por guerras, doenças e morte (os nossos principais temas de índole existencial). Destruindo este Milagre até hoje irrepetível, neste Universo sentido e por nós percecionado – e logo com existência de vida, inteligente e organizada.

(Mas o que pensaria de tudo isto um observador externo?)

 

(imagem: Museu Regional de Messina/wikipedia.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 09:22

A Selva – O Problema poderá estar no Armário

Quinta-feira, 27.10.16

Que alguns líderes escolheram para o seu retiro antes de lhes dar uma de fé e de vocação

(que eles afirmam ao espelho ser apenas serviço público)

 

“Fires are raging across parts of the "Jungle" migrant camp in Calais, three days into a French operation to demolish it.”

(bbc.com)

 

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A Selva de Calais – Uma porta de entrada para o Reino Unido

(e segundo dizem para as suas ruas cobertas de ouro)

 

Ao registar nos últimos tempos a sistemática utilização do termo SELVA (nas notícias), não foi para mim surpreendente que dada a constante repetição desse termo e a sua associação a um conjunto de indivíduos política e coercivamente isolados, me tenha recordado de dois grandes sucessos da banda desenhada (e respetivos heróis), com um deles envolvendo a resistência de um povo aos poderosos exércitos do invasor e potencial colonizador (entrincheirados na sua Aldeia dos Gauleses) e com o outro demonstrando que seja qual for o ambiente em que habitemos, se reconhecermos a nossa capacidade de adaptação (ao meio) e simultaneamente de aceitação (do outro), tudo será mesmo possível – até o do momento da integração (completando o esquema) do supostamente contrário (caso do Jorge da Selva).

 

A ação com os atores começa com Ursula Stanhope explorando a selva nas proximidades do lar de George, a "Montanha dos Gorilas", com a ajuda de seu guia Senhor Kwame e alguns nativos carregadores. Ela viajou para a África sozinha, mas se junta a expedição de seu noivo rico Lyle Van De Groot, que veio ao seu encontro. O senhor Kwame então lhes conta a lenda do "Macaco Branco", o que desperta a cobiça de dois homens que viajavam com Lyle, os caçadores Max e Thor.

(George of the Jungle – wikipedia.org)

 

Só que este Imaginário (antes um dos nossos desejos mas agora considerado infantil) foi há muito sendo substituído pela Nova Realidade (com o sujeito a ser equiparado comercialmente ao objeto), levando-nos não só a ignorar a importância dos pequenos percalços experimentais (culturais e educativos) que nos possam ir surgindo pelo caminho (limitando as nossas perceções e a nossa capacidade cognitiva) – já que tempo é dinheiro – como a esquecer progressiva e de uma forma determinada (caso contrário sendo-se excluído) o destino que antes tantos líderes nos tinham prometido, tantas e tantas vezes, em tempos de Paz e até de Guerra: num trajeto em que inadvertidamente mataram os nossos heróis (como Asterix, Obelix, George e Jane) e em que optamos decisivamente pelos seus (nossos) carrascos.

 

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Localização do campo de refugiados instalado na região de Calais

(antes expulsos dos seus países e agora expulsos dos seus campos de concentração)

 

Pelo que se o novo aglomerado populacional recentemente instalado na região francesa de Calais continuar a ser considerado como uma Selva, tendo em atenção todos aqueles que deram origem a esta migração maciça, deplorável e na sua essência criminosa (da Líbia, do Iraque, da Síria, do Afeganistão e agora até do Iémen) e tendo sobretudo em conta toda a destruição que os mesmos (que os denominam como selvagens) direta ou indiretamente provocaram nos seus países (terraplanagens e genocídios), tal será a maior manifestação de vilanagem e hipocrisia levada a cabo pela coligação US/EU:

 

Convidando através do bombardeamento todos a fugir (pela vida), deixando-os à sua sorte na procura de percursos alternativos e seguros de fuga (levando-os obrigatoriamente a utilizar redes clandestinas) para no fim desse suplício (de fome, doença, violação e morte) e quando a luz parecia aparecer ao fundo do túnel (neste caso o do Canal da Mancha) lhes deitarem fogo e escorraçarem.

 

"Estamos no ano 50 antes de Cristo. Toda a Gália foi ocupada pelos romanos... Toda? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses ainda resiste ao invasor. E a vida não é nada fácil para as guarnições de legionários romanos nos campos fortificados de Babaorum, Aquarium, Laudanum, Petibonum..."

(Asterix – wikipedia.org)

 

Numa manifestação indesmentível para quem ainda tinha dúvidas de que Europa já morreu (económica, social e culturalmente dada a morte do contraditório), não passando hoje em dia de mais uma manta de retalhos por onde tudo passa (o que até poderia ser positivo) mas na qual nada fica (dada a preferência atual pelos produtos do Oriente). Tendo-se infelizmente transformado numa velha rica mas decrépita, querendo superar todas as contingências negativas provocadas pela sua idade, pouco se mexendo (de forma a manter a sua já pouca energia), usufruindo no seu limite (de resistência e prazer) e acima-de-tudo consumindo sem trabalhar mas com rendimentos garantidos (estáticos e/ou financeiros ou seja especulativos e no entanto lucrativos).

 

(imagens: bbc.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 08:30

A ONU de Guterres

Sexta-feira, 14.10.16

“Afirmar que António Guterres foi o escolhido para a ONU apenas porque negociou com os mais poderosos (países com direito de veto) – como se fosse um defeito nunca antes observado – é a mesma coisa que dizer que um doente ficou curado apenas porque se socorreu dos melhores profissionais (neste caso da saúde). Salvaguardando as devidas distâncias (nestes dois casos) ainda não descortinei o problema (para desde já o atacarem).”

 

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Esperando que o primeiro mandato do português António Guterres (2017/2021)

Nada tenha a ver com os dois mandatos do sul-coreano Ban-Ki-moon (2007/2016)

 

Numa primeira intervenção perante a comunicação social, concretizada logo após a sua confirmação como secretário-geral da ONU (tomada de posse a 1 de Janeiro), o português António Guterres deu a entender que a reconciliação entre os EUA e a Rússia seria um dos seus principais objetivos a alcançar. Considerando tanto os norte-americanos como os russos como dois parceiros essenciais para em conjunto lutarem pela manutenção da Paz no Mundo e simultaneamente aproveitando o momento para se congratular com as notícias sobre uma possível retoma das negociações EUA/Rússia tendo como tema a Guerra na Síria. Antecipadamente e como homem inteligente que é convidando desde já todos os envolvidos neste conflito, a sentarem-se à mesma mesa e a dialogarem: nomeadamente Governo e Terroristas (em confronto direto no terreno), russos e norte-americanos (respetivamente apoiando Governo e Terroristas) e iranianos e sauditas (respetivamente em armas e milícias ao lado de Governo/Rússia e Terroristas/EUA).

 

Num momento delicado da História Mundial onde para além da grave crise económica e financeira que a todos tem atingido (sobretudo o Mundo Ocidental e o seu estilo de vida) o Eixo do Poder já se deslocou definitivamente para Oriente, com a China a chamar a si todo o protagonismo (nos mais variados sectores como o da Eletrónica e do Espaço), sendo já considerada a maior potência económica global e podendo desde já contrapor ao poderio monetário global (baseado no Banco Mundial e no dólar) o seu banco mundial e a sua “moeda” de troca (ou base de apoio): o Banco AIIB e o Ouro (um metal precioso e não de papel como o dólar). Algo que os EUA não parecem querer aceitar a qualquer preço (ainda-por-cima feitos sem pedidos de autorização ou de contrapartidas válidas para eles), pensando por outro lado que desestabilizando a Rússia desestabilizariam indiretamente os seus grandes parceiros económicos neste caso a China. O que não surpreendendo nesta luta contínua pela supremacia nos coloca a questão: e qual tem sido nos últimos anos o nosso papel (da Europa)?

 

Considerando que, se como comissário da ONU para os refugiados António Guterres se destacou (constatava a miséria deste mundo, relatava-a, intervinha, mas pouco mais podia fazer) tanto pela sua intervenção dedicada no terreno como pela sua generosidade intelectual mesmo estando em minoria (no fundo um cargo não executivo com o direito a ser escutado mas não seguido) – como assim lidava-se com todos os abandonados, desprotegidos e sem qualquer forma de intervenção no Mundo (certamente expressos em biliões) – já no caso da sua nomeação como próximo secretário-geral da ONU e apear de estarmos perante um cargo aparentemente cada vez mais esvaziado de poder (de atuação pratica no terreno seja através das palavras ou das armas) – e dadas todas as peças em jogo e o objetivo de cada uma delas individual e coletivamente – a tarefa apresenta-se claramente difícil de aplicar quanto mais de se cumprir. Até porque o direito de veto continua a ser consagrado só para alguns (uma vergonha) enquanto por outro lado as guerras são cada vez mais (colecionando-se, destruição, vítimas e genocídios): sem as vítimas por alguma vez saberem por onde anda a ONU.

 

Enquanto o nosso mundo continua a girar em torno da obtenção de matéria-prima e da exploração de mão-de-obra. Com os grandes detentores e comercializadores da matéria-prima a serem os países ricos e mais desenvolvidos tecnologicamente e com os exploradores de mão-de-obra a servirem-se dos países pobres e menos desenvolvidos para os espremerem, aumentando a margem de lucro se possível até ao Infinito (regressando-se à Escravatura). Explorando todos os continentes, querendo pôr (agora) a Europa de lado (como se pudéssemos hibernar sem paralisar e morrer) e dirigindo-se estrategicamente para onde existe matéria-prima (como o petróleo) e mão-de-obra barata (como a Ásia). Tão simples como isso. Daí o conflito eterno (enquanto durar) em torno dos poços de petróleo – Iraque, Síria e Líbia (e com o Iémen a levar por proximidade e tabela) – e a tensão constante e crescente no Mar da China entre duas grandes potências: a China residindo na zona e os EUA circulando por lá. Com António Guterres a ser certamente eleito após várias negociações, de forma a sobrepor-se a possíveis (e como tal impeditivos) vetos: restando-nos esperar e ver a força (verdade) dele.

 

(imagem: Reuters)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:24

Tudo se resolve a Tiro

Quinta-feira, 13.10.16

[De preferência na Cabeça tal como no caso dos Zombies]

 

Um militar da GNR morto, mais dois feridos e um casal de civis baleado, tendo o homem morrido. Terá sido tudo obra de um único suspeito que continua a ser procurado.

(jn.pt)

 

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Death is just an illusion: we continue to live in a parallel universe

(texto e imagem: messagetoeagle.com)

 

“Matamos porque nos colocaram as armas nas mãos, porque nos ensinaram logo a disparar e também porque nunca nos disseram que aqueles a abater eramos nós.”

 

Quando nos deparamos com certas notícias (que nos tocam e sensibilizam) e somos imediatamente confrontadas por elas (tal a intoxicação informativa), as duas primeiras coisas que nos vêm à cabeça e para as quais procuramos resposta (compreensão do fenómeno ocorrido pelo estudo da relação causa/efeito), são como seria lógico a sua compreensão (por perceção do ocorrido na origem) e a verdadeira extensão das suas consequências (através do processamento de todas as sensações entretanto recolhidas): no caso do triplo homicídio ocorrido na madrugada da última terça-feira no distrito de Viseu (dia 11), o conhecimento dos antecedentes sociais, profissionais e criminais do respetivo homicida (entre muitos outros parâmetros psíquico-físicos a valorizar e de modo a perceber-se com rigor o motivo da concretização deste ato criminoso e extremo) e a razão da escolha deste preciso momento para finalmente se exprimir (impondo-se de uma forma unilateral e violenta), sem limites e sem valores (ou seja matando).

 

“Como todos nós sabemos as tendências da moda nada tem a ver com os seus clientes, mas com todos aqueles que querem obter do seu produto o lucro máximo possível num mais curto espaço de tempo: e como tempo é dinheiro a melhor forma de resolver um conflito será sempre a tiro, até para se ser claro e se obter um grande impacto – sendo preciso, sempre eficaz.”

 

Deparando-nos neste caso particular com um indivíduo socialmente descrito (e visto na sua terra) como um cidadão normal (com virtudes mas também com alguns defeitos), filho de boas famílias e aparentemente sem grandes problemas financeiros (seria até piloto de aviação), com alguns problemas legais (e criminais) como qualquer descendente rebelde (daí a sua apresentação como ovelha-negra da família) e que adicionalmente (numa construção elaborada pelos media) apresentava desde logo algumas anomalias (pelos vistos relevantes mas nunca antes detetadas), que pelos vistos poderiam ser sintomas da doença que aí vinha. Num acontecimento dramático (3 indivíduos mortos, 1 em morte cerebral e 1 outro ferido) ocorrido num curto espaço de tempo e tendo a cabeça das suas vítimas como alvo (apenas um agente da GNR foi atingido nas pernas), explicado de uma forma infantil, ingénua, senão mesmo deliberada, socorrendo-se de dois episódios que (apesar de poderem ter sido explosivos) foram apenas a manifestação do potencial problema e não a sua causa: matamos porque somos condicionados para tal (percecionando e sentindo tudo o que nos rodeia e estrutura de uma forma desfocada, limitando-nos a perceção, baralhando a transmissão e originando erros na sensação) e não porque estivemos na África do Sul (= violência), porque somos caçadores (= morte) ou porque temos a casa cheia de animais exóticos (= trauma).

 

“Desde a Queda do Muro de Berlim não foi só o muro que caiu mas com ele todo o Mundo – interrompendo-se (pensava-se estar a acabar) aí a guerra entre o Bem e o Mal com a vitória do Bem. No entanto desde a queda das Torres Gémeas tudo mudou – deixando-os especados e sentindo-nos vulgarizados (verdadeiramente nas mãos do Diabo) com a evolução científica dada ao termo terrorista (sendo tudo e o seu contrário e impondo Bem = Mal).”

 

A nível de uma região de província, de um país pequeno, pobre e periférico da Europa, uma imagem fiel e de dimensão micro do que na realidade se passa um pouco por todo o Mundo: com os maiores exemplos a serem proporcionados a nível interno pelos EUA, com a perseguição impiedosa a todos os seus cidadãos que mexam e sejam de cor negra (em episódios todos os dias relatadas em toda a imprensa mundial e esmagadoramente terminando na morte do Preto (antes tinham sido os índios); e a nível externo com a vergonha (por ser tanta a hipocrisia presente e vinda de todos os lados) de vermos a maios potencia militar mundial (os EUA) a ter de se socorrer de todo o tipo de terroristas que tenha mais à mão (Exército Islâmico, Al-Qaeda, mercenários e ainda outros contingentes de menos bons e de menos maus) de modo a conquistar (neste caso um quintal historicamente russo) ou manter a sua supremacia (face à previsão da futura tomada de poder do bloco Russo/Chinês).

 

(imagem: a indicada)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:38

Em 2017 dar-se-á um Evento

Quarta-feira, 12.10.16

Com um português como líder da UN

 

Se nos limitarmos a replicar tudo aquilo que nos dizem (já filtrado e editado), nunca mais compreenderemos (por ausência de memória e de cultura) o que existe para além da nossa própria realidade (regularmente exposta nos sonhos e até no imaginário).

 

"If intelligent life has evolved (on Gliese 832c), we should be able to hear it," says Hawking of the planet, which is at least five times the mass of Earth. "One day we might receive a signal from a planet like this, but we should be wary of answering back. Meeting an advanced civilization could be like Native Americans encountering Columbus. That didn't turn out so well." (ibtimes-com)

 

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Com grandes expetativas de que ainda este ano os Extraterrestres se decidam finalmente a revelar a sua presença no interior do Sistema ao qual pertence o nosso planeta (tendo como estrela de referência o Sol), temos forçosamente que acreditar que logo após a eleição do Presidente da autodenominada maior potência global (existente à superfície da Terra) e sendo colocados perante duas alternativas únicas, violentas e suicidárias (aplicadas de duas formas aparentemente diferentes mas na sua essência ideológica sendo iguais) nada ficara como dantes, com as notícias dos nossos voos interplanetários em direção ao Espaço Exterior (sondas automáticas não tripuladas) a começarem a ser substituídos por outras informações mas em sentido contrário, com o relato crescente de avistamentos de objetos estranhos circulando em redor do nosso planeta ou entrando mesmo na nossa atmosfera: numa órbita caótica ou ordenada.

 

"I imagine they might exist in massive ships, having used up all the resources from their home planet,” said Hawking. “Such advanced aliens would perhaps become nomads, looking to conquer and colonize whatever planets they can reach. If so, it makes sense for them to exploit each new planet for material to build more spaceships so they could move on. Who knows what the limits would be?" (ibtimes.com)

 

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Podendo estar marcado para o próximo ano de 2017 a concretização do Evento por muitos há já bastante tempo previsto (seja com bombas atómicas, impacto de asteroides ou até com uma invasão alienígena), sendo o ponto cronológico da sua aplicação e início de execução o marco histórico referente à data da eleição do 45º Presidente dos EUA: marcado para o dia 8 de Novembro de 2016, num cenário interno e externo de grave crise económica e de inexistência crescente de valores éticos e morais e tendo como únicos protagonistas (os restantes foram apagados dos media) dois dos maiores expoentes deste sistema já ultrapassado e em avançado estado de decomposição (sintoma do fim de mais um Império) – completando-se e anulando-se numa derradeira tentativa de sobrevivência. Pelo que o mais natural de suceder neste período de pré-genocídio anunciado (tanto pelas ações praticadas pelo Homem como pelos sinais de resposta dados pela Natureza) será o da divulgação da notícia do afundamento da nau em apuros com todos os seus passageiros a bordo e sem um único sobrevivente.

 

"We don't know much about aliens, but we know about humans,” said Hawking. “If you look at history, contact between humans and less intelligent organisms have often been disastrous from their point of view, and encounters between civilizations with advanced versus primitive technologies have gone badly for the less advanced. A civilization reading one of our messages could be billions of years ahead of us. If so, they will be vastly more powerful, and may not see us as any more valuable than we see bacteria." (ibtimes.com)

 

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Algo que certamente levará aqueles que interessadamente nos estudam e que há muito tempo nos observam, a tomar uma atitude firme e solidária (talvez mesmo de espécie) intervindo decisivamente no processo – reajustando parâmetros básicos e como que fazendo um Reset (parcial) de Software defeituoso. Numa tentativa desesperada de salvar uma espécie dramaticamente em vias de extinção, não causada pela falta de adaptação do Homem ao desenvolvimento e transformação natural do ecossistema que o rodeia e lhe permite ter condições para viver e se reproduzir, mas provocada pela extrema violência e brutal capacidade destrutiva (ainda-por-cima a curto-prazo) da nossa espécie, atuando sem olhar a meios, recursos ou mesmo pessoas. Pelo que seja qual for o louco a ser eleito nas presidenciais norte-americanas (Clinton ou Trump) de uma coisa poderemos estar certos: no decorrer do ano de 2017 e com um destes candidatos já eleito e a começar a ditar as suas Regras do Mundo (não percebendo que já nem tudo é dele) o conflito aquecerá e algo de novo sucederá (mesmo que replicado) – ou o mundo se mantém estático sujeitando-se à sua implosão (Evento ao Nível da Extinção) ou outro mundo intervém (dinâmico e exterior) salvando-nos (como seus alunos) ou colonizando-os (como nossos professores).

 

(texto/inglês: Susmita Baral – imagens: geek.com/wakeupkiwi.com/voiceofchakwal.blogspot.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:20

O Hibrido

Terça-feira, 11.10.16

“Os EUA irão decidir no próximo dia 6 de Novembro qual destes dois indivíduos representa na sua essência o espirito do verdadeiro norte-americano (ou seja aquele que melhor transmite a ideia do pioneiro e colonizador que deu cabo dos indígenas – flechas contra balas ou a regressão contra o progresso – ficando de seguida e não havendo reclamação por parte dos falecidos com as suas respetivas propriedades): num simples duelo de mais um Homem contra uma simples Mulher.”

 

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2017 EVENT

O Primeiro Hibrido a ocupar a Casa Branca

(com o apoio esmagador dos media e das grandes corporações norte-americanas)

 

Com as recordações do que se poderá ter passado há mais de uma dezenas de anos em torno da vida pessoal de cada um dos dois candidatos (os únicos apoiados pelos média e pelas Corporações que lhes pagam – 99% pró-CLINTON/CNN e todos os outros e 1% pró-TRUMP/FOX e mais nenhum) a tornarem-se decisivas na decisão dos norte-americanos sobre qual será o seu próximo Presidente, o candidato REPUBLICANO vê-se agora a braços não só com o seu passado repentinamente tornado duvidoso (envolvendo de novo mulheres), como também com a sua pretensa demonstração de hipocrisia e falta de autoridade moral ao atacar de novo uma mulher, a sua rival DEMOCRATA, mulher de outro CLINTON, por sinal ex-Presidente: apenas porque tomando partido pelo prevaricador (ingénua e sexualmente explorado por parte de cidadãs certamente republicanas e deploráveis) justificadamente (segundo ela e a CNN) injuriou, diminui e destruiu profissionalmente pessoas que só por acaso eram mulheres (do seu género).

 

Ainda-por-cima acompanhadas por sondagens estrategicamente colocadas no tempo (cronológico e eleitoral), divulgadas precisamente após a publicação de novas histórias com mulheres envolvendo o candidato-homem TRUMP (e marteladas constantemente por 99% dos média acompanhando fielmente e como subsidiárias das grandes Corporações a campanha da candidata do sistema HILLARY CLINTON e da sua fonte de marketing oficial a CNN) e meticulosa e eficazmente lançada antes do 2º Debate Presidencial: no caso do resultado do debate ser inconclusivo (por exemplo um empate) ou negativo para CLINTON, criando desde logo um cenário virtual mas certificado e credível (desconstruindo todas as afirmações de TRUMP ou dos seus apoiantes da FOX até aí proferidas), projetado em torno dum edifício fictício exclusivamente construído e justificado por sondagens deslocadas no tempo, mas apresentadas como se dele fossem um seu reflexo presente e real. Como se estas fossem o resultado do debate e não da manipulação de uma das partes.

 

Pelo que se as regras do jogo não se alterarem (e tendo TRUMP inimigos, mesmo entre os Republicanos) a vitória de CLINTON será certa (já em Novembro). Num sinal significativa de que o último (e ao mesmo tempo tão curto) Grande Império se aproxima do seu fim (já com a Europa agonizante tendo-lhe saído a fava), com o Eixo do Mundo a deslocar-se para a Ásia e com as novas colónias a situarem-se agora, mais para cá a Ocidente – e com a China (com o seu novo Banco Mundial), a Rússia e o Irão a ficarem com o brinde. E até com o Ocidente a correr e a inscrever-se no clube Chinês.

 

CandidatoPartido

Média de Sondagens

(realclearpolitics.com)

%

Última Sondagem

 (rasmussenreports.com)

%

Hillary

Clinton

Democrata4544

Donald

Trump

Republicano4039

Gary

Johnson

Libertário77

Jill

Stein

Verde22

(sondagens publicadas a 11 mas na realidade realizadas antes do 2ª debate de 10)

 

A menos de um mês das eleições presidenciais norte-americanas de Novembro de 2016 com a representante do partido Democrata HILLARY CLINTON largamente favorita neste confronto DEM/REP (com sondagens como as da NBC/Wall Street Journal a darem 11 pontos de avanço a HC sobre DT, apesar de outras sondagens como as do L A Times/USC Tracking e num confronto a dois darem a DT e em sentido oposto uma vantagem de 2 pontos):

 

Não só como consequência da intensa campanha interna e externa em favor da política dos Democratas e de Barack Obama, agora integralmente personificadas em Hillary Clinton como verdadeira e adequada continuadora deste extraordinário legado de um presidente NEGRO entregando a chama olímpica ao primeiro presidente Mulher;

Como também pela impreparação de toda a máquina eleitoral de DT e pela traição de toda (há muito tempo já instalada) elite Republicana.

 

Poucos sendo os que ainda acreditam na vitória no representante (TRUMP) do Diabo (PUTIN) neste espaço ilusório desta Terra Prometida (EUA).

 

(imagem: freakingnews.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:13


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