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Os Crimes da BP

Terça-feira, 20.11.12

Em qualquer tipo de negócio que se pretenda lucrativo, não pode existir ética nem moral nas relações de mercado estabelecidas: só se formos suicidas incompetentes e solidários ou então se for o caso excecional, de estarmos a dar esmola aos pobres sem poder. No caso dos pobres de espírito rodando estonteados à volta das luzes do patrão-lampião, estes contentam-se com um emprego, um salário, sexo e/ou comida em pacotes e alguns autoelogios. 

 

Crimes na Indústria Petrolífera? Até podia ser a ESSO, a CHEVRON, a MOBIL, a GULF, a TEXACO, a SHELL … eu sei lá, elas são tantas!

 

Maré Negra – o contributo de uma multinacional credível, para a preservação do ambiente

 

Fugindo entre trilhos alcatroados, escondemo-nos no meio do betão das cidades e esquecemos os gritos lancinantes da Natureza

 

A globalização foi apenas a última aldrabice lançada pelos especuladores financeiros – de modo ao controlo económico se manter hegemonicamente do lado das multinacionais – contando com o apoio tácito dos legisladores e economistas oficiais, em troca do controlo político e da gestão das expetativas da população em geral e da sua submissão às leis de mercado e ao usufruto providencial dos seus dirigentes e governantes

 

 

Não querendo reconhecer perante todo o mundo o exercício de poder exercido pelas grandes multinacionais na mudança da política geoestratégica mundial – motivado pela deslocação do Eixo Financeiro do Mal, da Europa para a Ásia – o presidente norte-americano Barack Obama não deixa de ser mais um hipócrita distraído, mantendo inalterada a sua estratégia de intervenção internacional visando apenas a obtenção de vantagens – como é o caso da industria petrolífera – e esquecendo-se por subalternização propositada, de fatores tão importantes como o da reestruturação do atoleiro irrecuperável em que se transformou a economia norte-americana e das expetativas de melhoria das condições de vida, por parte da generalidade dos seus cidadãos   

 

Os crimes praticados sobre o planeta e sobre toda a sua população pelas Multinacionais espalhadas por todo o mundo – promovidas a Deuses por esta Globalização que nos aliena a todos, separando-nos da realidade e levando-nos a aceitar o inacreditável – transformou o Ser Humano num Genérico que já ninguém quer experimentar como cura, mas que identifica constantemente como doença: o sujeito descartável e de desgaste rápido – sempre queixoso, pouco competitivo e com muito pior aspeto do que o produto chinês – é agora o inimigo do objeto lucrativo e sempre transacionável, tornado o Rei Biotecnológico da matéria-prima, deste Supremo Novo Mundo Objetivo e Sem Humanidade.

 

Crimes na Indústria Alimentar? Também pode ser, vejam a MONSANTO, a WALL MART, a CARGILL, a NESTLÉ, a ADM, a CORN PRODUCTS … eu sei lá, elas são tantas!

 

Crimes na Indústria Farmacêutica? Já agora é só escolher entre, a PFIZER, a NOVARTIS, a MERCK, a ELI LILLY, a BAYER … eu sei lá, elas são tantas!

 

CONCLUSÃO: O Crime é uma Indústria de Futuro e com um elevado retorno financeiro!

 

(imagens huffingtonpost.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:46