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A Caminho do Zero Absoluto ─ Não tendo Tempo para tanto Espaço

Sábado, 11.12.21

“No nosso próprio conceito e confrontando-nos com o Infinito, podendo-se exprimir a nossa representação, por algo infinitamente aproximado a zero.”

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Partindo do princípio de que o diâmetro do SISTEMA SOLAR (com o planeta mais afastado da sua estrela de referência sendo NETUNO, a 4,545 biliões de Km de distância) é definido pela região do Espaço onde a influencia do SOL termina (sendo igual a zero) ─ a HELIOPAUSA, a cerca de 100 UA do SOL ─ ou então extremando ainda mais esse limite, redefinindo-o e levando-o até à NUVEM DE OORT (seu limite interno/externo) ─ se comparado com o nosso Sistema Planetário (planetas contidos em apenas 30 UA), uma extensíssima região do Espaço (berço de cometas), estendendo-se entres as 1.000 UA e as 100.000 UA (=1,58 anos-luz) ─

Fixemos pois [100 UA]-HELIOPAUSA como “Fronteia I” e [1.000 UA/100.000 UA]-NUVEM DE OORT como “Fronteira II”, como distâncias limites

Sabendo-se que a velocidade máxima alguma vez atingida por um veículo e tendo-o sido concretizado no Espaço pela sonda solar PARKER com V=150Km/s, atualmente para se alcançar a “Fronteira I” demorar-se-ia mais de 3 anos e para se alcançar a “Fronteira II” uns 30 anos (limite interno) a 3.000 anos (limite externo). E em função da nossa durabilidade em média nem sequer atingindo os 100 anos, sendo óbvio que no presente e em função da nossa tecnologia, o nosso limite estar para já no último planeta solar (digamos que até ao planeta-anão, o despromovido PLUTÃO) e até (estando por perto e sendo um dos berços de asteroides) podendo dar uma vista de olhos ao CINTURÃO DE KUIPER.

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Nem sequer valendo a pena pensar em alcançar a estrela mais próxima (de nós, do SOL), ALFA CENTAURI a mais de 4,36 anos-luz (ou 63.241 UA) de distância, demorando uma Eternidade, logo devendo-os virar para nós próprios e explorar para já os mares, partindo só depois disso para feitos maiores (já estando mais bem preparados e equipados) para os oceanos. E assim viajando na nossa nave espacial tripulada “Nova Parker” (em alternativa vendo-se o tempo gasto quando a mesma atingir a velocidade da luz, aí 2.000X mais rápida) e se fosso hoje da Terra a Marte demorando-se 28 dias (20 minutos), da Terra a Júpiter 61 dias (44 minutos), da Terra a Plutão 460 dias (5 horas) e dando um último saltinho da Terra ao Cinturão de Kuiper 347/637 dias (4/8 horas).

Quando para nossa tristeza e para já nada disto se confirmando, quando já há meio século o Homem esteve na LUA nunca mais lá voltando e quando ainda há pouco tempo indo-se já acumulando os anos (de atraso) nos prometerem a LUA (de novo) e muito mais além alcançando e lá se instalando, MARTE ─ nada surgindo até hoje senão viagens curtas e outras de turismo (agora na moda, tendo-se muito dinheiro), acompanhadas de muitos veículos automáticos e comandados à distância, competindo uns com os outros em vários corpos celestes e das mais diversas formas (circulando em terra ou no ar).

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Limitemo-nos, pois e para já, à nossa casa, não a entendendo, nem sequer conhecendo as portas (de entrada/saída). Pensando numa 1ª fase tendo como evolução posterior o salto para o Espaço Interestelar (2ª fase, ainda muito distante), caso nos seja acessível ─ pelo menos com este método de viagem incompatibilizando (pelo menos e para já para o Homem, mantendo-se exclusivamente e como no presente bio) Tempo e Espaço, não parecendo suscetível de tal ─ devendo-nos para já limitar às nossas expetativas médias de vida e a partir daí marcar os nossos alvos prioritários situando-se (nada de significativo se alterando, como uma forma de propulsão revolucionária colocando-nos ao lado da velocidade dos fotões ou mesmo utilizando os tão falados buracos-negros como porta de comunicação instantâneas) para já por Júpiter e regiões adjacentes (como limites).

Seguindo-se esta evolução (perdendo-nos em inúteis problemas internos, esquecendo-se a nossa sobrevivência estar sempre no exterior), mantendo-se e extremando-se a nossa mentalidade evitando o diálogo (sendo intolerante) e promovendo a confrontação (a violência na resolução das situações), nunca antes do próximo século com o Homem a dar esse passo fundamental: em 2100 com a então geração MUSK ainda a andar entretida com a reformulação da sua maquete da base a instalar no Planeta Vermelho, por lá andando e orbitando em seu redor STARMAN (ouvindo David Bowie) e o seu TESLA, talvez com alguns contentores (os tais módulos) espalhados e decorando (no meio de mais sucata) a superfície marciana de artefactos terrestres.

(imagens:  inverse.com ─ RomanRaD/Shutterstock/theconversation.com ─ quotefancy.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:29

Em Busca do Tesouro Perdido

Quinta-feira, 09.04.20

Um apresentação gráfica obtida pelo cálculo da razão (uma divisão) entre, a soma das Vítimas Mortais e dos doentes em estado Crítico/Grave registados num certo dia (VM₂+GC₂) e a soma desses mesmos valores registados no dia anterior (VM₁+GC): estendendo-se aqui entre, o dia 14 de março (quando foram registados os primeiros infetados nas unidades de Cuidados Intensivos, ainda sem vítimas mortais) e o dia 9 de abril − dia em que as comunicações terrestres entre concelhos vizinhos e com algumas exceções, foi interrompida.

 

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Quando a linha azul permanecer irredutivelmente abaixo da linha vermelha,

então estaremos mesmo no caminho certo para descobrir o “Tesouro Perdido”

(esperando, no entanto, que no baú, ainda haja algo para nós)

 

Com o objetivo do gráfico a ser o de nos facilitar a descoberta do dia em que poderemos ver de novo um pouco da vida que tínhamos anteriormente (pelo menos dando-nos aí a esperança e até mesmo a certeza, de podermos começar a sonhar com isso), bastando para tal que a linha Azul permaneça definitivamente abaixo da linha Catanha: a fronteira entre a Morte e a Vida. Ou seja, ultrapassado e confirmado o Pico Máximo − e insistindo mais uma vez no atrás referido − mantendo-se a linha AZUL sempre abaixo da linha CASTANHA.

 

[Numa aplicação em jeito de demonstração, do gráfico "oferecido" anteriormente.]

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:56

A Proeza da Máquina Voyager 2

Terça-feira, 05.11.19

Depois da “Era dos Navegadores

e das suas “Naus & Caravelas

(século XV a XVII)

sucedendo-se − “dispensado o Homem

não a Era dos Astronautas

mas a das “Sondas Automáticas

(como “a esperança é a última coisa a morrer

esperemos que só parte do século XXI)

 

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A passagem das sondas automáticas Voyager 1 e 2

 pela fronteira virtual do Sistema Solar

a caminho do Espaço Interestelar

 

Its official!

Voyager 2 has passed into interstellar space.

(Kerry Hebden/04.11.2019/room.eu.com)

 

Na esmagadora das vezes não indo – o HOMEM (e por cá) a lado nenhum, absorvidos como estamos em replicar e sobreviver − seja aqui, seja na selva – não tendo tempo para socializar, nem sequer para (pensar em) foder (com o nº de velhos a crescer e o nº de jovens a diminuir),

 

Com o “Acaso e a Necessidade”, que esta sociedade (por vezes) nos proporciona (em momentos de delírio e deriva), podendo-se ainda recorrer a um outro protagonista – as MÁQUINAS − para nos levar a algum lado (aqui como acolá).

 

E se na Terra de espaço limitado (o “Ponto Azul”, o Ecossistema Terrestre) o SER VIVO nada alcança, no Espaço dito infinito (Sistema Solar, Universo) o SER MECÂNICO parece não ter fronteiras – como será caso da VOYAGER 2 tal como antes a VOYAGER 1 estando já em Espaço INTERESTELAR.

 

Mais uma vez com as MÁQUINAS indo muito mais além do que “nós”, para territórios nunca (antes e talvez depois) descobertos e alcançados pelo HOMEM:

 

Num século (XXI) em que em vez de enviarmos naves espaciais “tripuladas” para o Espaço − em busca de outros mundos e tal como os nossos antepassados NAVEGADORES – lançamos na mesma direção montes de sondas automáticas (sem Alma e telecomandadas) como se no passado no mar enviássemos (p/ a senda das Descobertas) apenas as Naus e Caravelas (sem os respetivos marinheiros).

 

Depois da sonda automática Voyager 1 ter abandonado (ultrapassando a sua fronteira virtual) o Sistema Solar – indicando na distância ao Sol 121,6 UA (agora nas 147 UA) − entrando no Espaço Interestelar (no ano de 2012), agora com o mesmo feito a ser atribuído à sonda Voyager 2 cumprindo essa passagem (fronteiriça) em Novembro de 2018 (seis anos depois da V1) a 119 UA (agora a 122 UA).

 

E entre outras informações retiradas desta longa viagem iniciada em 1977 (há 42 anos) e já com a sonda automática Voyager 1 em falta (de comunicações não de movimentação, pelo menos enquanto houver energia), confirmando-se o que já se suspeitava com o afastamento progressivo do Sol e o abandono do Sistema Solar (à medida que a sonda ia avançando pelo Espaço) − perda da influência do SOL – com os índices de intensidade dos Raios Solares a diminuírem (rápida e drasticamente) e com os dos Raios Cósmicos a aumentarem (substituindo na sua influência e até à sua totalidade os primeiros) na mesma proporção.

 

Seja nave tripulada ou sonda automática e olhando para exemplos como o da Exploração da Lua (suspensa já lá vai quase meio século), prevendo-se para uma nova Expedição (semelhante às das Voyager) no mínimo mais 1 a 2 gerações: e nem no próximo século (XXII, continuando-se com o mesmo tipo de raciocinio e de intervenção) passando-se à tão desejada etapa das Viagens Interestelares.

 

(imagem: Krimigis et al, 2019/room.eu.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:06

Uma Viagem a Caminho do Fim do Mundo

Terça-feira, 11.12.18

Com as velhinhas sondas automáticas (Voyager 1 e Voyager 2) e quando muitos de nós ainda Sonhavam (com a Aventura como Fonte de Experiência e com a Descoberta de Outros Mundos como modo de nos Conhecermos).

 

Relembrando que há mais de 41 anos atrás (1977) dois artefactos espaciais de criação artificial

 

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Com a Voyager 1 e a Voyager 2

Tendo já ultrapassado a Héliosfera

 

– Numa missão levada a cabo pela única espécie inteligente (e conhecida) existente no planeta do Sistema Solar denominado como Terra –

 

Partiram desse mesmo planeta tendo como seu objetivo final atingir e ultrapassar os limites do Sistema Solar

 

– A VOYAGER 1 (lançada a 5 de Setembro) e a VOYAGER 2 (lançada um pouco antes a 20 de Agosto) –

 

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Voyager 1

 

A NASA vem-nos (nesta quadra natalícia) presentear com algumas ilustrações (aqui duas) associadas a este programa (Voyager) agora que a 2ª sonda automática (não natural e de origem terrestre) ultrapassou a Fronteira:

 

Depois da Voyager 1 já o ter feito (em Agosto de 2012) com a VOYAGER 2 a fazê-lo este ano (em Novembro de 2018).

 

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Com a sonda Voyager 2

Entrando no Espaço Interestelar

 

E atravessada a HÉLIOESFERA e ultrapassado o seu limite a HÉLIOPAUSA (com a Terra a 1 UA/150 milhões de Km de distância do Sol e Neptuno a 30 UA da mesma estrela) com as duas velhas sondas dirigindo-se mais para além (desse mesmo limite) em direção à NUVEM de OORT:

 

Para muitos sendo definida como a Verdadeira Fronteira do Sistema Solar.

 

Uma extensa região do Espaço fonte dos conhecidos COMETAS, estendendo-se entre 1.000 UA até 100.000 UA de distância do Sol e de momento com as sondas a caminho, mas ainda muito distantes:

 

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Voyager 2

 

Caso da VOYAGER 2 agora localizada a umas 119 UA do Sol, cronologicamente e não havendo incidentes atingindo a Nuvem de Oort daqui a 300 anos e demorando uns 30.000 anos a atravessá-la – e a partir daí (talvez daqui a uns 40.000 anos) já fora da influência do SOL deixando-se levar por outra estrela.

 

Segundo os cientistas a estrela ROSS 248: uma pequena estrela da galáxia ANDROMEDA (localizada a 1,7 anos-luz do Sol/Terra) por coincidência em rota de colisão com a nossa VIA LÁCTEA.

 

Mas talvez já em 2318 e com todos os avanços (científicos e tecnológicos) que o Mundo da SCI-FI nos proporciona (com comprovativos anteriores e reais como o das antecipações de Júlio Verne), podendo um dos nossos descendentes assistir à passagem (na sua rota rumo à Nuvem) de uma das sondas VOYAGER.

 

(imagens: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:49

Viajando no Espaço/Tempo

Segunda-feira, 08.10.18

Um dia teremos forçosamente de sair de casa, tendo como destino não outros locais situados na Terra, mas outros situados para além dela.

 

Duas ilustrações da responsabilidade do JPL-Caltech (departamento da NASA) editados no Photojournal deste mês de Outubro (dias 2 e 3),

 

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Cassini

(PIA 22767)

 

Mostrando-nos respetivamente (na figura 1) o momento inicial de mais uma das 22 órbitas da defunta sonda automática CASSINI (numa missão conjunta NASA/ESA/ISA) – em redor do planeta SATURNO e mergulhando nos seus Anéis – concretizando a sua Viagem Final a 15 de Setembro (do ano passado) mergulhando vertiginosamente (e desintegrando-se) neste planeta e monstro gasoso (um planeta em dimensão – no Sistema Solar – só suplantado por Júpiter);

 

Assim como (na figura 2) o ponto de situação de outras duas sondas automáticas um pouco mais velhas que a sonda CASSINI (lançada em 1997) – a sonda VOYAGER 1 e VOYAGER 2 (lançadas 20 anos antes em 1977), ambas da responsabilidade da NASA – inicialmente destinadas a estudar os longínquos planetas exteriores Júpiter e Saturno (e suas luas) e mais tarde tornando-se numa Missão Interestelar, ultrapassando a fronteira do nosso Sistema (centrado numa estrela o Sol) e dirigindo-se para outro Sistema (tendo como referência outra/outras estrelas).

 

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Voyager 1 e Vouager 2

(PIA 22566)

 

De momento restando-nos por um lado apenas algumas recordações (ainda emergentes após o suicídio de 15 de Setembro de 2017) de imagens anteriormente recolhidas pela sonda automática CASSINI (e adicionalmente de pormenorizadas ilustrações sobre a mesma missão) – deixando-nos extremamente tristes pela perda de mais um dos nossos (mesmo sendo um simples artefacto) lá longe na escuridão solitária e misteriosa do Espaço (aqui na Terra mais isolados);

 

Enquanto como contraponto e pelo outro lado (da vida) apresentando-nos outros dois artefactos (criados e aqui representando o Homem) indicando-nos a sua posição atual (da Voyager 1 e da Voyager 2), tendo como referência central (neste cenário) a estrela do nosso sistema o SOL e as fronteiras do mesmo (do Sistema Solar): com a sonda Voyager 1 (a mais de 143 UA de distância da Terra) já do lado de lá (tendo já ultrapassado a Heliopause) e com a sonda Voyager 2 (a mais de 118 UA de distância da Terra) ainda a caminho (mas já muito perto) da fronteira (nos limites da mesma na Heliosheath).

 

[1 UA = 150.000.000 Km]

 

(dados e imagens: nasa.gov)

 

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:39

Paraísos Tóxicos

Quinta-feira, 29.10.15

“Deixamo-nos aqui ficar bem sentados e remediados, mas sem nunca saber o que fazer.”

 

O que é necessário ser para se conseguir sobreviver?

 

Tal como antigamente integrar-se docilmente no conjunto e como prova de pura tolerância tranquilamente deixar-se levar e aceitar.

 

Ou então esperar que as Virgens por muitos prometidos finalmente apareçam e em transe espiritual nos transportem até aos Céus.

 

E o que fazer com os Mortos Vivos?

 

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The Walking Dead

 

Em função das consequências (bem visíveis) de todas as grandes crises migratórias de que até aos dias de hoje tivemos conhecimento (e que agora assistimos presencialmente) e tendo em consideração que fomos nós (uma das partes do conflito) que as provocamos e impulsionamos (na outra parte), é natural que não sabendo para onde fugir as presas procurem o paraíso (exclusivo) dos seus predadores. Uma simples questão de sobrevivência.

 

Atravessado o estreito mar Mediterrâneo e transpostas as águas antes mortais separando continentes, os exércitos de doentes, famintos e desprezados pela Terra, encaminham-se perdidos e sem destino para as míticas Cidades Pavimentadas a Ouro.

 

“E no entanto milhares de seres humanos (como nós) esfomeados, doentes e desesperados, estão já em fuga muito perto de nós, mesmo do outro lado da (nossa) fronteira.”

 

(imagem: Reuters.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:00