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Saturno, Planeta com Anéis

Quinta-feira, 29.07.21

[Tendo um simples telescópio à mão, sendo esta a melhor altura deste ano, para se observar o distante planeta SATURNO: e a noite de passagem de sábado para domingo, sendo a noite ideal.]

A caminho do seu ponto de maior aproximação ao nosso planeta neste ano de 2021, com o planeta SATURNO no dia de hoje a 1.3370 milhões de Km de distância da TERRA, no próximo dia 1 de agosto fixando-se a cerca de 1.3367 milhões de Km (menos 3 milhões de Km)

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Saturno visto ao telescópio

(2021)

 

E encontrando-se este ano e por esta altura a Terra à menor distância de Saturno, sendo esta a ocasião ideal para o observar a partir da superfície do nosso planeta, tentando vislumbrar os seus famosos “Anéis” (sendo os anéis mais visíveis/brilhantes o Anel A/o mais interno e o anel B, no exterior estando o anal F):

Mesmo utilizando um pequeno telescópio (um auxiliar ótico) e desde que a meteorologia o permita (apresentando-se céu limpo) ─ apenas se visualizando como um pequeno ponto luminoso, a olho nu ─ e tendo-se ainda o bónus de ao encontrar-se em “oposição” (em relação ao Sol), sendo visível desde que o Sol se põe, até ao momento em que o mesmo nasce de novo ─ ou seja, toda a noite.

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Tempestade no Hemisfério Norte de Saturno

(2011)

 

Saturno o 6º planeta integrando o Sistema Solar mais distante da sua estrela de referência o Sol, executando a sua trajetória em redor da sua estrela (de referência) em cerca de 29,5 anos (movimento de translação) ─ o mesmo período de tempo em que a Terra executa quase 30 órbitas ─ e como consequência ao longo desses anos estando várias vezes em oposição (ou não).

Aproximando-se neste dia (29 de julho de 2021, pelas 23:00 horas de Portugal) tanto da Terra como do Sol, da Terra estando a 1.337,0 milhões de Km e do Sol estando a 1.448,6 milhões de Km. Pelo menos e à vista desarmada vendo-se um ponto brilhante no céu e utilizando um telescópio podendo-se ver no mínimo, os seus dois anéis mais brilhantes. A e B (destacando-se dos restantes).

(consulta: Phil Plait/syfy.com ─ imagens: syfy.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:42

Saturno (sendo Junho na Terra)

Sábado, 14.09.19

Última imagem do planeta SATURNO registada pelas câmaras do telescópio HUBBLE a 20 de Junho de 2019 (faz na próxima sexta-feira três meses).

 

E apenas libertada anteontem (12 de Setembro).

 

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Latest Saturn portrait

NASA, ESA, A. Simon (Goddard Space Flight Center)

M.H. Wong (University of California, Berkeley)

 

Na altura em que este Gigante Gasoso (como se vê acompanhado pelos seus famosos anéis) e 6º planeta mais distante do Sistema Solar (tendo o SOL como centro),

 

Fazia (este ano) a sua maior aproximação ao nosso planeta (a TERRA) a cerca de 1,3 biliões de quilómetros (de distância).

 

Saturn hosts many recognisable features, most notably its trademark ring system, which is now tilted towards Earth. This gives us a magnificent view of its bright icy structure. Hubble resolves numerous ringlets and the fainter inner rings. Dutch astronomer Christiaan Huygens first identified the rings in 1655 and thought they were a continuous disk encircling the planet, but we now know them to be composed of orbiting particles of ice and dust. Though all of the gas giants boast rings, Saturn’s are the largest and most spectacular.” (esa.int)

 

Além de SATURNO (e tal como o artigo “Hubble reveals latest portrait of Saturn” sugere) com um outro elemento presente (agregado e bem visível) e alimentando o debate: sobre a presença dos (enigmáticos) anéis rodeando o planeta (agora bem apreciados, estando virados para a Terra),

 

Para além da explicação (num passado bem distante) para a sua formação (desconhecendo-se o Evento Cósmico, produtor) e atual apresentação:

 

Pelos vistos deixando muita da comunidade científica “perplexa”, não certamente com a sua existência (impossível negar o facto) mas por “falta de consenso” (ou seja, por pura ignorância … mas que seja científica).

 

(imagem/legenda: esa.int)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:40

Testemunho Cassini

Domingo, 23.06.19

Memória fotográfica da sonda Cassini,

apresentando-nos o que será um exclusivo

– “espreitando pelo buraco-da-fechadura

para toda a Eternidade.

 

PIA23167.jpg

Vislumbrando entre os anéis de Saturno

as “vagas” provocadas pela passagem de Daphnis

 

Uma última espreitadela da sonda CASSINI a uma das 62 luas conhecidas de SATURNO – a pequena DAPHNIS localizada a cerca de 10 UA de distância (1500 milhões de Km) – obtida aquando da passagem da mesma (lua) nas proximidades dos ANÉIS de Saturno (como se através de uma janela assistíssemos à passagem da protagonista): num registo obtido no ano de 2017 numa das aproximações da sonda ao planeta (Saturno), algum tempo antes da mesma explodir e se desintegrar impactando a camada exterior do mesmo (planeta, em meados de Setembro). Alterando visivelmente a estabilidade e o comportamento dos anéis (do Gigante Gasoso Saturno) − situados em regiões próximas da trajetória orbital da “pequena” lua − com uma explicação apontando e teletransportando-nos para a Terra e para a influência sobre a mesma exercida pela (sua única) LUA: na TERRA com a LUA dando origem às Marés, em Saturno com Daphnis fazendo o mesmo, não aos Oceanos mas aos Anéis – e também aí se observando ondas.

 

(imagem: JPL/NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:20

Anéis

Terça-feira, 12.03.19

Tal como a presença de um anel (noutras situações de vários) nos pode indicar (por exemplo para um católico-romano) o nosso estado civil (solteiro ou casado) − sugerindo-nos a evolução de um processo associando-o a uma determinada pessoa (como poderia ser a um objeto) – será extremamente natural e de muito fácil aceitação (para o Homem) que situações como esta se possam replicar numa multitude de Universos e em todas as direções (e dimensões, não excluindo os Mundos Paralelos) estendendo-se do infinitamente pequeno (ferramenta inicial microscópio) ao infinitamente grande (ferramenta inicial luneta astronómica). E assim se chegando aos Anéis (um pouco maiores/exteriores) e à sua presença no Sistema (onde se inclui o nosso planeta, o Solar): anéis de Júpiter, de Saturno, de Úrano e de Neptuno (todos eles Planetas Exteriores e Gigantes Gasosos).

 

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Several dust rings circle the sun.

These rings form when planets' gravities tug dust grains into orbit around the sun.

Recently, scientists have detected a dust ring at Mercury's orbit.

Others hypothesize the source of Venus' dust ring is a group of never-before-detected co-orbital asteroids.

(texto: sciencedaily.com − ilustração: NASA's Goddard Space Flight Center/Mary Pat Hrybyk-Keith)

 

Agora com os anéis dos Planetas Exteriores a não serem exclusivos destes corpos celestes (integrando o nosso Sistema Solar), mas com os mesmos a poderem ser acompanhados por outros anéis (de poeiras ou de pequenos asteroides) como os existentes na orbita de Mercúrio (areias) e os acompanhando (e assim abastecendo de poeiras) a órbita de Vénus (pequenos asteroides) − curiosamente dois Planetas Interiores (à Cintura de Asteroides). E logicamente com um outro anel em torno do Sol (a estrela de referência do Sistema). E com a sonda solar PARKER (na sua Viagem rumo ao Sol) podendo ajudar nesta investigação/exploração.

 

“Just as dust gathers in corners and along bookshelves in our homes, dust piles up in space too. But when the dust settles in the solar system, it's often in rings. Several dust rings circle the Sun. The rings trace the orbits of planets, whose gravity tugs dust into place around the Sun, as it drifts by on its way to the center of the solar system.” (sciencedaily.com)

 

(consulta de texto/imagem: as indicadas)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:20

Retrato Parcial de Família

Terça-feira, 31.07.18

Recordando a defunta e mundialmente conhecida (dupla) sonda CASSINI-HUYGENS, entre outras das suas inestimáveis proezas sendo a responsável (e a Pioneira):

 

PIA12797.jpg

Saturno – Anéis e 5 Luas

(Sonda Cassini – PIA 12797)

 

- Pelo primeiro contacto estabelecido (não presencial mas concretizado indiretamente e à distância) com a superfície da maior lua do planeta SATURNO (e 2ª maior de todo o SISTEMA SOLAR),

 

TITÃ –

(com o seu módulo HUYGENS a aterrar sobre esta lua entre as mais de 60 já confirmadas do planeta)

 

- Assim como pelo seu estudo bastante extensivo do mais próximo de nós (da Terra) e seu vizinho (de Saturno) planeta JÚPITER – e das suas quase 80 luas (levado a cabo pelo módulo CASSINI),

 

– Sendo estes (Júpiter e Saturno) os dois maiores planetas do Sistema Solar integrando o grupo dos Planetas Gigantes (exteriores à Cintura de Asteroides e sendo gelados/gasosos) e dotados de curiosos Anéis –

 

A NASA vem agora presentar-nos com uma foto de 29 de Julho de2011 (fez domingo 7 anos) apresentando-nos o que diz chamar,

 

Um Retrato de Família”:

 

Capturada ainda em vida (ativa e em movimento) pela descontinuada sonda CASSINI (terminando a sua missão em 15 de Setembro de 2017, entrando e desintegrando-se na atmosfera de Saturno) e no Menu (da mesma sonda) referindo-se a Saturno, no que toca aos seus ANÉIS e a 5 das suas LUAS.

 

E com estas últimas a serem, salientados os ANÉIS,

 

– Centrados e associados ao planeta SATURNO –

(e da esquerda para a direita)

 

JANUS (d = 179Km), PANDORA (d = 81Km), ENCELADUS (d = 504Km e talvez a mais interessante), MIMAS (d = 396Km) e RHEA (d = 1528Km).

 

[Júpiter & Saturno – Uma família (uma Região) abandonada desde o suicídio planeado da sonda terrestre CASSINI (sem Alternativa Visível), agora apenas entregue a uma outra sonda terrestre mas mais nova e limitada – neste caso a sonda JUNO.]

 

(imagem: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 14:42

Anéis (de Saturno), Enceladus e Pandora

Terça-feira, 13.02.18

Recordações de Cassini

(15 de Outubro de 1997/15 de Setembro de 2017)

 

Numa imagem com mais de oito anos registada pela descontinuada sonda automática CASSINI (entrando nas camadas superiores de nuvens rodeando o Gigante Gasoso SATURNO/2º maior planeta do Sistema Solar a 15 de Setembro de 2017 e devido às poderosas forças em presença/como as forças geomagnéticas explodindo e desintegrando-se passados poucos segundos) ‒ 1 de Novembro de 2009 ‒ poderemos verificar não só a presença dos anéis de Saturno como de duas das suas luas (mais de 60) Enceladus (a 6ª maior lua de diâmetro> 500Km) e Pandora (diâmetro> 80Km): com todo este cenário a ser iluminado pelos raios solares (retro iluminado) e com a face noturna de Pandora a ser por sua vez iluminada pelos reflexos (dos raios solares) oriundos de Saturno.

 

PIA17144.jpg

Uma Canção de Gelo e de Luz

(Orbitador Cassini ‒PIA 17144)

 

Segundo os especialistas da NASA tendo acompanhando a missão CASSINI (a Saturno) com os anéis a serem bem visíveis devido à sua composição (cristais gelados iluminadas pelo Sol) ‒ assim como os jatos visíveis expulsos para o exterior (para o Espaço) e sendo oriundos do Polo Sul de Enceladus (numa extensão de cerca de 500Km) ‒ e com a pequena lua Pandora a estar localizada (na imagem) do outro lado de Enceladus. Numa imagem capturada pela sonda automática quando a mesma se encontrava a mais de 240.000Km de Enceladus e a mais de 566.000Km de Pandora. Hoje com o planeta Saturno a deixar de estar acompanhado pela sua sonda (CASSINI) ‒ deixando para trás e ao abandono esta região do Sistema Solar ‒ e sendo agora substituído por JÚPITER observado por uma nova sonda automática (JUNO).

 

(imagem: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 03:34

Cassini, Saturno, Marte e Titã

Sábado, 25.11.17

Num adeus ao planeta SATURNO (o Gigante Gasoso e 2º maior planeta do Sistema Solar) a NASA vem oferecer-nos (à falta de melhor, dado já não estar por lá) mais uma imagem recolhida pela defunta sonda Cassini.

 

PIA17218_fig1.jpg

Imagem de Saturno tendo como origem as câmaras da sonda Cassini quando a mesma se encontrava a pouco mais de 1 milhão de Km do planeta

(PIA 17218)

 

Agora (mês de Novembro) que o planeta SATURNO se encontra a cerca de 1,61 biliões de Km (10,7 UA) do (nosso) planeta TERRA, ainda mais se sente a ausência da sonda que durante mais de 13 anos (2004/2017) circulou naquela região do SISTEMA SOLAR orbitando o seu 2º maior planeta: desde o dia 15 de Setembro (deste ano de 2017) e com o fim da missão CASSINI-HUYGENS (com a sonda CASSINI na execução do seu ultimo trajeto ‒ THE GRAND FINALE ‒ a entrar na atmosfera rodeando Saturno acabando por se desintegrar) a ficarmos isolados daquela região (presencialmente e através de um periférico comandado da Terra) limitando-nos agora a observá-la de longe (através de telescópios terrestres ou situados nas suas proximidades) ou então a recordar dias (e registos) de tempos passados.

 

Ainda-por-cima no Momento que entre interesses PÚBLICOS (Governamentais) e PRIVADOS (e Internacionais) se discute o Futuro da Exploração do Espaço, com os objetivos (da MISSÃO) ainda bastante indefinidos assim como o seu destino e Evolução: com uns a privilegiarem a continuação do envio de Sondas Automáticas (sobretudo as Agências Governamentais) opondo-se ao regresso dos voos tripulados, às suas consequências (por vezes mortais) e ao enorme gasto Financeiro (associado) ‒ motivos invocados há quase meio-século para justificar o fim do Projeto Apollo (último voo em 1972); e com outros (os PRIVADOS) a dirigirem todos os seus recursos (deles e do Estado) para a Exploração de regiões de Espaço mais distantes (para já no interior do nosso SISTEMA) apontando (quase todos) os seus HOLOFOTES para MARTE ‒ com o envio de seres Humanos em voos tripulados (já programados no Tempo/próxima década e não faltando candidatos) para aí instalarem uma base e seguidamente Colonizarem o Planeta.

 

Mas sabendo-se antecipadamente de como todos estes processos e projetos são de difícil preparação, planeamento e execução (para além dos múltiplos interesses associados ‒ ideológicos, políticos, económicos, tecnológicos, etc. ‒ impondo um grande investimento Financeiro de grande risco inicial) e de como teremos (como sempre) de esperar e de Acreditar (provavelmente ainda por muitos anos) ‒ com muitos de nós a não irem assistir certamente (em vida) à proeza da Exploração e da Conquista pelo Homem do primeiro território Exterior ao nosso Território, Lar e Planeta ‒ sendo ainda maior o nosso sentimento de isolamento, a nossa tristeza pela perceção de perda e sobretudo o Convencimento de que tal como as Coisas Hoje se Apresentam (no nosso Planeta e observando como as nossas Sociedades/Civilizações têm evoluído e transformado), ao contrário dos Primeiros Aventureiros, Exploradores e Conquistadores da Terra (os Navegadores desafiando os Oceanos), os do Presente e do Futuro demorarão a partir e a convencer-se de que se o não fizerem (rapidamente) arriscam-se a desaparecer e a Extinguir-se como Espécie (já que a Terra tal como o Homem não durará para sempre).

 

E nos espaços (restringindo-nos para já aos EUA e à Europa) de intervenção envolvendo a Futura Conquista do Espaço (inevitável), de um dos lados a termos os Privados a oparem pelos voos espaciais comerciais locais (em torno da Terra como será a opção da Virgin Galatic) ou interplanetários (tendo como destino final Marte a opção da Space X ‒ e ainda contando com a Blue Origin) e do outro lado com muitas maiores restrições financeiras dado um grande controlo orçamental por parte do Governo (de modo a limitar ao máximo as despesas), com o setor Público (veja-se o caso da NASA e da ESA) a evitar invariavelmente o retorno aos voos tripulados, ficando-se pelas sondas automáticas e por uma hipotética concorrência às ambições de Elon Musk (e da sua Space X): com planos por parte da NASA (mais longos e comedidos) de se lançar também para Marte.

 

Para já e apesar de todas as limitações financeiras (já que o próprio Privado irá sempre aproveitar fontes de investimento inicial e exclusivamente atribuídas ao Público) destacando-se o setor Público em detrimento do Privado: com os cientistas das diversas organizações/missões tendo ainda como base as Agências Governamentais (dos EUA, Europa, Rússia, China, Japão e Índia, entre outras) a optarem pela exploração e pela descoberta de bens preciosos para o Homem (até para facilitar a exploração do Espaço ao descobrir depósitos de bens fundamentais), como será o caso da Água constituindo 00% do nosso corpo ‒ um produto fundamental para a continuação da Vida na Terra e imprescindível para acompanhar o Homem na sua (já marcada nas Estrelas) Aventura pelo Cosmos. Falando-se de novo em Titã e também em Encélado (duas das luas de Saturno). Depósitos de Água (relevantes) talvez existentes noutras luas (mais próximas como as de Júpiter) e que existindo em Marte (como poderiam ser na Lua) só mesmo sendo limitadas (em localização e volume) assim como subterrâneas: e faltando unicamente (para lá dos vestígios e dos indícios) a sua confirmação.

 

(imagem: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:27

O Lado não Iluminado de Saturno

Quarta-feira, 04.10.17

Numa das derradeiras imagens enviadas para a Terra a partir do planeta SATURNO (localizado a uma distância média do SOL de 1,43 biliões de Km) pela sonda espacial CASSINI (orbitando o planeta desde o ano de 2004)

 

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Saturno e a sua cintura de anéis

(lado do planeta não iluminado pelo Sol)

 

‒ E desintegrando-se ao entrar na camada superior da atmosfera do planeta Gigante Gasoso (o 6º mais afastado do Sistema Solar) a 15 de Setembro deste ano ‒

 

A mesma e depois de já ter exalado o seu último suspiro (agora com a NASA a editar mais alguns dos seus registos) presenteia-nos com mais uma imagem para nós impossível de visualizar (mesmo com o mais potente telescópio) dado encontrar-se do lado (de Saturno) não iluminado pelo Sol.

 

Tal como a NASA o afirma e nós (infelizmente) o confirmamos com registos como estes oriundos de Mundos distantes (para lá de um bilião de Km) e ainda mal conhecidos (mesmo estando tão pertos) a só serem possíveis dadas as sondas automáticas (e a sua presença no local), o que com a (defunta) sonda Cassini não voltará a acontecer (restando-nos as recordações e alguns registos perdidos).

 

Pelo menos nos próximos anos (num período que poderá ser bem largo, dado as verbas financeiras/envolvidas necessárias para um novo projeto) e no que toca a Saturno, suas luas e Espaço adjacente, nada mais havendo para ver senão o revelado na Terra (sem mesmo poder espreitar).

 

Aqui num retrato de 7 de Junho de 2017 tendo como protagonista o planeta Saturno e a sua cintura de anéis, obtido do lado de lá do planeta e (completamente) impossível de ver na Terra (na altura com a sonda Cassini a pouco mais de 1 milhão de Km de distância do 6º planeta).

 

(imagem: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 08:12

Cassini ‒ Suicídio para Preservar

Terça-feira, 26.09.17

“No dia da Comemoração dos 20 anos sobre a partida da sonda Cassini (da Terra tendo como destino Saturno), por imposição Humana e como medida aparente de Preservação (e tal como um preservativo), celebra-se em sua vez (porque já morreu) a missa do 30º dia (da sonda).”

 

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 Explorando os planetas Exteriores ‒ Gigantes e distantes

 

Fazendo este ano no dia 15 de Outubro 20 anos sobre o seu lançamento da Terra (localizada a 150 milhões de Km do Sol) de Cabo Canaveral (Califórnia/EUA), a agência espacial NASA (em colaboração com os europeus da ESA e com os italianos da ASI) responsável pelo seu lançamento e posterior inserção orbital (menos de 7 anos depois) em torno do planeta Saturno (localizado a 1500 milhões de Km do Sol), decidiu antecipar a comemoração deste grande Evento Tecnológico dos finais do século XX (numa missão integrada no maior e mais caro projeto da NASA utilizando sondas automáticas para a exploração dos Planetas Exteriores ‒ com as Viking, as Voyager e a Galileu), substituindo-a por um episódio dramático (necessariamente envolvendo vítimas), potencialmente marcante (pelo choque ficando impresso na memória) e sobretudo final (obviamente mortal).

 

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 Sonda Cassini-Huygens ‒ Ainda na Terra em 1996

 

Na cronologia de vida desta sonda automática desde que deu à luz até ao momento em que se foi (do Programa Flagship com o objetivo de explorar regiões distantes do Sistema Solar), tendo a mesma colocado nas mãos do seu Criador o seu próprio destino (um objeto inanimado não tem destino, servindo apenas um objetivo), do qual o Mesmo não abdicou, mesmo sabendo as consequências do que estava a fazer (a matar o seu próprio filho). No dia 15 de Setembro de 2017 (precisamente um mês antes do Fim) e quando os mais otimistas vivendo no final do séc. XX (e suspeitando da mesma poder funcionar 20 anos depois) certamente pretenderiam (se ainda cá estivessem) festejar esta data como um marco histórico (da História da Conquista do Espaço por sondas automáticas não tripuladas, desde o abandono das missões Apollo), com a NASA a impor aos responsáveis desta missão o suicídio da sonda Cassini basicamente por duas razões (a segunda mais importante que a primeira):

 

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 Cassini a 634 mil Km de Saturno ‒ Em 14 Setembro 2017

 

Com a energia necessária ao seu funcionamento cada vez mais perto de se esgotar/1ª razão (fonte de alimentação de plutónio dado os painéis solares terem sido postos de lado dada a grande distância de Saturno ao Sol) e mais importante ainda com a possibilidade (no fundo inevitabilidade) de se poder perder o controlo da sonda (por falta de energia e de comunicações) facultando-lhe por mera neglicência mais uns tempos de vida (em vez de a abater imediatamente) e com isso podendo no seu caminho (desconhecido) encontrar outros Mundos (por exemplo como a preservada lua Encelados com os seus potenciais oceanos) contaminando-os (apesar de não convincente sendo para alguns uma razão para a concretização de um momento para eles espetacular) ‒ e daí THE GRAND FINALE.

 

(imagens: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 10:54

O Fim Anunciado da Sonda Cassini

Sexta-feira, 15.09.17

“NASA has let one of its most valuable space exploration missions go up in smoke.

On Friday morning, the craft that has been exploring Saturn's system plunged into the planet's atmosphere and almost immediately disintegrated.”

(cnbc.com)

 

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  A sonda CASSINI

(explodindo à entrada na atmosfera de Saturno)

 

Hoje dia 15 de Setembro de 2017 pouco antes das 13:00 (em Portugal), a sonda automática CASSINI lançada em 2017 de Cabo Canaveral (estado da Flórida) e inserindo-se na órbita do planeta SATURNO em 1 de Julho de 2004 (atualmente a quase 1,5 biliões de Km da Terra), terminou a derradeira fase da sua missão apontando o seu trajeto na direção de Saturno (e da sua camada superior de nuvens), mergulhando num voo definitivo e perdendo-se na atmosfera do planeta (segundo as primeiras informações a 1.500Km do topo das nuvens).

 

Com a perda definitiva da sonda orbital CASSINI (2017) já depois do mesmo ter acontecido com o módulo de aterragem HUYGENS (em meados de Janeiro de 2005 ao atingir a superfície da lua de Saturno TITÃ), terminando a missão CASSINI-HUYGENS na região do Gigante Saturno: 13 anos orbitando o 2º maior planeta do Sistema Solar (só sendo suplantado por Júpiter) e tomando conhecimento sobre toda esta região envolvendo o planeta (incluindo as suas mais de 60 luas) num projeto agora abandonado isolando ainda mais esta área do Espaço.

 

De todas as sondas automáticas ainda ativas e movimentando-se nas profundezas do Espaço, restando apenas 5 desde o fim da sonda Cassini: e pondo de lado as VOYAGER já no limite do Sistema Solar (com a Voyager 1 fora dele e a Voyager 2 a caminho) ficando-se somente com 3 ‒ a NEW HORIZONS (a uns 5 biliões de Km) e a DAWN e a JUNO (já tendo ultrapassado os 500 milhões de Km): a primeira visitando recentemente o planeta-anão PLUTÃO e dirigindo-se atualmente na direção do CINTURÃO de KUIPER, a segunda tendo como seu principal cartão-de-visita a sua passagem por VESTA e a sua temporada em torno de CERES e finalmente com a terceira recentemente chegada ao seu destino a ter como corpo de estudo nada mais nada menos que o Gigante planeta JÚPITER (o maior do Sistema).

 

Agora com o Homem ainda mais preso à Terra (o nosso local de nascimento mas também o nosso único cemitério) ‒ atualmente apenas sendo autorizado a curtas viagens entre a Terra e a ISS por volta duns 400Km ‒ e com aquela que deveria ser a Nova Aventura da Humanidade partindo À Aventura e à Conquista (tal como o fizeram no passado com a Conquista dos Oceanos), a ser entregue a simples MÁQUINAS comandadas à distância (como se fosse um simples jogo) e assim negando a nossa participação (presencial) e tomada direta do conhecimento (utilizando todos os nossos órgãos dos sentidos).

 

"This is the final chapter of an amazing mission, but it's also a new beginning. Cassini's discovery of ocean worlds at Titan and Enceladus changed everything, shaking our views to the core about surprising places to search for potential life beyond Earth."

(Thomas Zurbuchen/NASA)

 

(imagem: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:40