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Irritada a Terra e Irado o Sol ─ Notícias do Paraíso tornado Inferno

Quinta-feira, 17.02.22

HUGE FARSIDE EXPLOSION:

“Something just exploded on the farside of the Sun and it was big. NASA's STEREO-A spacecraft recorded a magnificent coronal mass ejection (CME) emerging during the late hours of Feb. 15th.” (spaceweather.com)

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LASCO

Esta quarta-feira (dia 16 de fevereiro) e não se tendo confirmado a “Invasão da Ucrânia” (previsto o seu início, para as primeiras horas de hoje), com o Sol a explodir emitindo uma poderosa CME felizmente ocorrendo do outro lado (não visível) e como tal não sendo direcionada para a Terra e por cá com a ilha da Madeira (pouco passava das 04:20 da madrugada) a ser abalada por um sismo de M5.1 (grau V/forte, sentido fora de casa) e epicentro localizado a 5Km de profundidade (a 45Km SE do Funchal),

Parecendo-nos que face aos últimos episódios presenciados e participados pelo Homem e analisados os factos, a favor ou contra ele (ele como é óbvio sendo todos nós), para além da Terra como uma Entidade (um Organismo Vivo) não se sentir bem com o ambiente geral que nela se vive (resultando da junção Ecossistema Terrestre/Homem este último como a espécie dominante), esse sentimento geral parece agora e neste 25º Ciclo Solar estar a alastrar à sua (nossa) estrela sobressaltando-nos com a sua violência apesar de à Terra (a nós) não direcionada,

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STEREO

Para além desta situação nos indicar poder existir algum tipo de ligação umbilical Sol/Terra (o que aqui se passa está relacionado com o Sol, com a Terra por seu lado integrando o Sistema Planetário) ─ agindo o Sol, reagindo a Terra e respondendo (dentro dos seus limites) ─ agora que os esquerdistas são originários da Nova América e influenciadores da Velha Europa (e do Resto do Mundo) e sendo ainda relevante acrescentar aqui, as suas teorias sobre o Aquecimento Global e as Alterações Climáticas e de como elas não se lhe dando a devida importância, poderão levar à extinção de Vida no nosso planeta, nós incluído (no pacote Apocalíptico),

Nada se vendo a fazer por cá (Terra) nem mais além (fora dela), nem se observando ninguém preocupado com a evolução de tal situação, segundo dizem estando cada vez pior (paralisada e como efeito em regressão) ─ Pandemia, Crise Económica, Ameaça de Guerra, Fenómenos Geológicos, Atividade Solar ─ tendo-se forçosamente de estar preocupado (podendo-se pelos mais diversos motivos, mais ninguém estar, os restantes estando já num caminho irreversível) seja com a Invasão da Ucrânia pela Rússia umas vezes iminente outras vezes sendo muito provável (muitas vezes tendo uma interrupção, voltando-se por momentos à normalidade, tal como com o vírus, umas vezes sendo pandémico outros sendo endémico), seja com a atividade geológica da Terra ao contrário de Marte estando em constante desenvolvimento (demonstrando estar Viva), a Madeira para além do mais sendo Portugal e já agora ao nível geológico e mundial, o centro deste tipo de atividade terrestre (por intensa) estando na Ásia com o seu Anel de Fogo do Pacífico (a Oriente estando os EUA),

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SDO

Como igualmente e o Astro-Rei mostrando-o nestas últimas horas e à evidência todo seu “poder de fogo”, devendo-nos preocupar com aquele que nos mantem Vivo (dando-se lhe graças), mas um dia pelo contrário podendo dar cabo de nós (com uma violenta explosão solar dirigida e bem apontada o alvo sendo a Terra), fazendo-nos regredir no mínimo uns 1000 anos e regressando-se na melhor das hipóteses e num curto espaço de tempo (sem salvação) à Idade Média: sem eletricidade, sem telecomunicações, sem transportes, sem qualquer tipo de serviço, proteção e assistência, podendo mesmo ser o fim da nossa Civilização ─ tendo antes os dinossauros sido extintos por um impacto de um asteroide com o nosso planeta (há mais de 60 milhões de anos matando-os a todos e extinguindo muitas outras espécies), como o poderiam ter sido e tal como hoje nós continuamos a correr o perigo de tal suceder (provavelmente repetir-se, tendo a Terra e o seu Sistema mais de 4,5 biliões de anos), com um Evento Extremo Solar do tipo do Evento de Carrington (indo fazer 163 anos), aí com uma poderosíssima ejeção de massa oriunda da superfície do Sol a atingir a Terra e a provocar uma das mais intensa tempestades geomagnéticas registadas (aí com o telegrafo a ser extremamente afetado e com a luz das Auroras a iluminarem os céus). Alguns prevendo outra idêntica para o período entre 2012 e 2022 (em 2012 uma semelhante tendo passado ao lado da Terra), como se vê estando-se no limite.

Screenshot 2022-02-17 at 03-17-40 IPMA - LOCALIZA

IPMA

E se a Madeira treme como muitos outros pontos da crosta terrestre e sendo de origem vulcânica, podendo ter ainda algum tipo de ligação com o interior da Terra, estando de uma forma ou de outra sempre em contacto com ela, nem que seja por camadas sobrepostas podendo ou não estar fraturadas e até podendo ou não ser perfuradas e atravessadas, até se chegar numa derradeira etapa (entrando em contacto com o exterior) á superfície (ou não se tivesse formado a ilha através de uma erupção vulcânica), sabendo-se da ligação entre estas ejeções de material proveniente do Sol, acontecendo, influenciando fortemente os fenómenos sismológicos e vulcanológicos terrestres, o Sol no presente tendo que ser mais uma preocupação, estando-se num ciclo com um nº de manchas em média superiores ao previsto, aproximando-nos cada vez mais do seu pico máximo de atividade (marcado para meados de 2025) ─ atividade essa durante as última semanas tendo sido de registo ─ para ainda hoje, fazendo-nos saltar na cadeira mas felizmente “não sendo para nós”, sermos informado de uma Mega Ejeção de Material do Sol, de uma Mega Chama Solar, de uma Mega  CME, no outro lado do Sol  desta vez não nos atingindo: relembrando a mancha solar apesar de ter explodido poder continuar a estar lá e durando a rotação do Sol cerca de 27 dias (até estar completa), num máximo de duas semanas podendo estar-se a olhar para ela, um certo dia e talvez frente-a-frente ─ questionando-nos e se tivéssemos apanhado (estando apontada para nós) já com esta, teríamos ainda luz e comunicações?

No final da passada terça-feira por volta da 22:00 com o Sol através de uma das suas manchas solares de momento do outro lado do Sol ─ mas acompanhando a sua rotação a aparecer tornando-se visível, dentro de aproximadamente 4/5 dias (lá para segunda-feira, 21) ─ a “explodir na sua coroa solar” produzindo uma enorme e luminosa ejeção de massa da superfície do Sol ou CME, originando a formação de um intenso jato de plasma, saindo disparado dessa região ativa e atingindo (em pouco mais de 1 segundo) um comprimento de 400.000Km. Estando a Terra do outro lado dessa região do Sol não sendo atingida, mas pensando-se que com mais uns dias em cima poderia estar-nos apontada podendo-se afirmar (como o sugere o site spaceweather.com), podendo-nos (e a Terra) ter esquivado de uma “bala-de-calibre-solar”. Tendo-se que ter muito cuidado com a Terra e prestar igualmente muita atenção ao Sol.

(imagens: SOHO/STEREO/SDO/IPMA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 03:23

Novos Sismos (menores) na Baía de Cádis (perto do Algarve)

Quarta-feira, 05.01.22

“Terra voltou a tremer no Golfo de Cádis (pelas 18:39:33), mais perto de Olhão.”

(regiao-sul.pt/04.01.2022)

Screenshot 2022-01-05 at 16-28-22 Algarve e sul de

Registo do sismo M4.4 de 1 de janeiro de 2022

Sentido sobretudo no sotavento algarvio

(Olhão, Loulé, Albufeira)

Com o planeta a estremecer um pouco por todo o lado, várias vezes por dia e com diferentes intensidades ─ só nesta terça-feira 4 de janeiro de 2022 e no Mundo, o IPMA assinalando 14 sismos, com magnitude entre 0.5 (SO de Góis) e 6.0 (Mar de Banda, na Indonésia) ─ e ainda depois do sismo de 01.01.2022 (passado sábado) sentido na região sul do Algarve, de magnitude 4.4, com epicentro a 21Km de profundidade e a 82Km de Olhão, seguindo-se hoje mais cinco sismos nas nossas proximidades, três ainda na Baia de Cádis, outro um pouco mais afastado (a NO de Al Hoceima, em Marrocos) e finalmente um outro na Falha da Glória (no arquipélago dos Açores).

Depois do sismo de magnitude 4.4 do 1º dia de 2022 sentido a sul de Portugal sobretudo na linha do litoral entre Olhão e Albufeira e passando ainda por Loulé (sentido por mim em Albufeira, muito e muito levemente), seguindo-se hoje outros três pequenos sismos ocorridos na mesma zona da Baia de Cádis, um de M1.9 (15:46), outro de M1,8 (16:14) e o último ─ o mais intenso dos três ─ de M2.1 (18:39), pouco relevante por metade da intensidade do sismo do 1º de janeiro.

Screenshot 2022-01-05 at 16-15-53 IPMA - Mapa sism

Sismo ocorrido em Espanha na Baía de Cádis

Epicentro a 21Km de profundidade/assinalado a vermelho

(e a 82Km de Olhão)

No sismo de Al Hoceima (ocorrido nos primeiros segundos desta quarta-feira, 5) com a magnitude a ser de M2.4 (epicentro à profundidade zero) e quanto ao sismo da Falha da Glória (no oceano Atlântico) com a intensidade a ser de M2.9 (epicentro apenas a 3Km de profundidade): uma região atravessando o mar Mediterrânico e entrando (passado o estreito de Gibraltar) pelo oceano Atlântico dentro ─ na Antiguidade um estreito estando fechado (á superfície e sendo detentor de terras férteis) e na sequência de um Evento extremo (alterando a sua topografia e inundando grandes extensões de terra), abrindo e dando acesso ao oceano Atlântico ─ onde várias falhas tectónicas estão presentes (primárias e secundárias) e bem ativas (para além de alguns vulcões, alguns submarinos), sendo da responsabilidades destas entre outros, o Grande Sismo de Lisboa de 1755 acompanhado de tsunami, destruindo a capital e provocando milhares de mortos e mais a sul (sendo ainda mais duro) arrasando a costa litoral do Algarve.

Devendo-se ter sempre cautela e estar atento ─ mais valendo prevenir do que remediar ─ pois um fenómeno deste tipo (um sismo) pode ocorrer a qualquer momento. Só hoje (04.01.2022) e apenas no continente registando-se três pequenos sismos, um em Freixo Espada Cinta (distrito de Bragança) de M1.5 e dois em Góis (distrito de Coimbra) de M1.2 e M0.5.

(imagens: cnnportugal.iol.pt ─ ipma.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:48

O Algarve e o Sismo de Ano Novo

Domingo, 02.01.22

E não é que ontem 1 de janeiro de 2022 (sábado), por volta das 21:00, estando sentado na cadeira em frente ao meu computador, mexendo no teclado ou no rato e olhando para o monitor,

Screenshot 2022-01-02 at 17-41-05 IPMA - Mapa sism

No dia de Ano Novo e no Algarve, um sismo de magnitude 4,5.

 

Sentindo uma deslocação mínima na cadeira (tendo rodas, ajudando),

E pensando de imediato, poder tratar-se de um pequeno sismo,

─ Mínimo, provavelmente pouca gente o sentindo

Rapidamente descartando tal possibilidade,

─ Dado nada mais ter sentido e das fontes de informação nada tendo surgindo

(entretanto)

No entanto, fixando mentalmente a hora (não fosse mesmo um sismo), mesmo podendo ter sido (sentido) outra coisa ou até, mesmo podendo ser (apenas) a concretização da “1ª impressão”,

Sendo a real, não sendo por exemplo os tremores causados pela passagem (por ex.) de um camião.

Apenas no dia seguinte (domingo, 2 de janeiro de 2022) sendo confrontado com a notícia na TV de que se tinha tratado na realidade de um pequeno sismo (e não uma outra pequena onda de choque com outra origem),

Coordenadas muito próximas ao Epicentro

(distando uns 85Km)

Epicentro: latitude 36,28 N e longitude 7,71 O

Olhão: latitude 37,03 N e longitude 7,84 O

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Um sismo sentindo-se mais entre Olhão (+) e Albufeira (-).

 

Registado ao longo da costa do Algarve, por volta das 21:03, com uma amplitude de 4,5 (na escala de Richter) e sentida sobretudo em Olhão ─ mais próxima do epicentro do sismo (─ e ainda (com menor intensidade) em Faro, Loulé e Albufeira (a localidade mais afastada do epicentro, onde me encontrava).

Instalado por essa hora em casa e sentindo este sismo muito-e-muito levemente (de início e por casos semelhantes, ficando logo na dúvida), ficando a saber que no desenvolvimento do jantar nesse dia, só se tendo concretizado depois dessa hora (do sismo),

Nessa divisão da casa (a cozinha) quem aí estava presente (em geral a mulher, mas podendo não o ser) por acaso aproveitando os restos do bacalhau (e restantes batatas, ovos cozidos e couve portuguesa) para fazer “roupa-velha”,

Não sentiu tal fenómeno ─ estando de pé sobre a superfície da cozinha ─ só o sabendo mais tarde (dia seguinte), depois de devidamente informada.

Segundo dados do IPMA (ipma.pt) um sismo de amplitude 4,5 (escala de Richter), ocorrido nas coordenadas geográficas 36,28 Norte e 7,71 Oeste (região do Golfo de Cádis), a cerca de 15Km de profundidade.

“Há mais de 266 anos que se deu o Grande Terramoto de Lisboa de 1755 (seguido de tsunami), em que mais do que em LISBOA quem sofreu ainda mais foi (aí, ainda mais esquecido) o Algarve.”

(imagens: ipma.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:54

Sismo de magnitude M8.2 no Alasca

Sexta-feira, 30.07.21

“Se biologicamente a Terra está ativa,

geologicamente e como se comprova, também.”

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Homer Spit em Homer no Alasca, em 28 de julho de 2021

Após o violento sismo e lançado o alerta de tsunami,

iniciando-se a evacuação do litoral para o interior mais elevado

 

Deixando por momentos de olhar para o Céu (ou então para a Lua) ─ o futuro Paraíso ─ e voltando a virar o nosso olhar para a Terra (e para o que se passa nela) ─ o atual Purgatório, encobrindo debaixo de si o “Inferno” (de sucessivas gerações)

Sabendo-nos estarmos ainda mergulhados na monotonia deste Evento Biológico e Pandémico (provocada por um coronavírus) ─ de dimensões Globais ─

Somos agora despertados e reencaminhados para uma outra área (científica), postos perante um outro Evento, mas agora de carater Geológico ─ felizmente com dimensão apenas regional e sem grandes consequências diretas ou indiretas (que se conheçam):

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Sismo de M8.2 no Alasca em julho de 2021

Mapa c/ as regiões menos ou mais atingidas de I a X (1 a 10),

I) o nível +leve (nem se sentindo) e X) o nível +intenso (extremo)

 

Na passada quarta-feira dia 28 de julho de 2021 registando-se um violento sismo de magnitude M8.2 ao longo da costa do Alasca (a pouco mais de 100Km da mesma/de Perryville), sentindo-se em toda a Península do Alasca até Kodiac (uma ilha próxima, a este),

E chegando até a originar um alerta de tsunami, que não se chegou (felizmente) a confirmar (nesta região do ocidente dos EUA, Oceano Pacífico/Norte).

Sendo considerado o mais forte registado nos últimos 57 anos (desde 1964) e tendo o seu epicentro (no oceano) a cerca de 30Km de profundidade.

Sendo forte o abalo e o receio, mas sem consequências (de relevo) a considerar.

(imagem: Sarah Knapp/Homer News/AP/people.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:12

Terramoto em Vila do Bispo

Sábado, 06.02.21

Sendo na realidade um sismo ─ não um terramoto (não sendo de grande amplitude, mas fraco/impercetível) ─ foi hoje registado (sábado, 6 de fevereiro, pouco antes das seis da manhã) nas estações da Rede Sísmica do continente, um sismo (a uma profundidade de 22Km) de amplitude M 3.0 (na escala de Richter) a este de Vila do Bispo/Algarve (37.08 N/8.88 W).

 

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Tendo por experiência própria (dos nossos antepassados) e como referência (pelo evento extremo) o Sismo de Lisboa de 1755 (seguido de maremoto) ─ o qual “teve um enorme impacto político e socioeconómico na sociedade portuguesa do século XVIII” (wikipedia.org) atingindo igualmente o Algarve com este tipo de fenómenos deixando-nos sempre preocupados até pelo passado e pela reduzida proximidade (às falhas e à região ativa do Mediterrânico).”

 

Com o IPMA a informar o mesmo (apesar de fraco) ter-se sentido no concelho de Aljezur (mais intensamente) e ainda nos de Lagos e de Lagoa (com menor intensidade).

 

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“Um sismo de magnitude 2.7 foi sentido, c/ maior intensidade na região dos concelhos de Oeiras e Cascais e também Almada; o epicentro localizou-se a cerca de 10 km a sul de Oeiras, na zona do delta do Tejo.” (IPMA/ipma.pt//01.02.2021)

 

Seguindo-se a um outro terramoto, perdão sismo, registado no passado dia 31 de janeiro (um pouco antes do meio-dia) em Lisboa (especialmente) na zona de Cascais/Oeiras (epicentro a S Oeiras ─ 38.61 N/9.33 W ─ a 2Km de profundidade), atingindo uma amplitude M 2.7 e minimamente sentido/impercetível.

 

(imagens: FlyPontes/deviantart.com e manual adotado/athena-xxi.blogspot.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:28

A Terra Tremeu no Alentejo

Segunda-feira, 15.01.18

Arraiolos – dia 15.01/11:51 – Sismo M4.9

 

"Foi horrível, foi muito forte. Não ganhei para o susto, parecia um grande camião a passar e tremeu tudo. Durou poucos segundos. Nunca tinha visto tanta gente aparecer de repente, foi tudo para a rua."

(Sismo em Arraiolos/dn.pt)

 

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Um sismo registado pelas 11:51 desta segunda-feira, com intensidade de M4.9 e epicentro a NW de Arraiolos e segundo testemunhos sentido do Porto a Portimão

 

Hoje dia 15 de Janeiro (segunda-feira) início de mais uma semana de trabalho (para muitos portugueses) e pouco antes do meio-dia (pelas 11:51) a terra tremeu no Alentejo: com um sismo de epicentro localizado a NE de Arraiolos (distrito de Évora), a cerca de 16Km de profundidade e de intensidade M4.9, a ser sentido não só na vila alentejana como noutras regiões mais a sul (como Beja, Ourique e até Portimão) chegando mesmo até Lisboa (e alcançando Coimbra). Com alguns a afirmarem terem-no sentido na região do Porto (Gaia e Matosinhos).

 

Adicionalmente com a intensidade máxima do sismo a ser registada e sentida (a partir de dados fornecidos pelo IPMA) na região de Elvas (por exemplo com as suas escolas a colocarem os seus planos de prevenção e segurança contra sismos em ação, evacuando os alunos) segundo testemunhos sentindo-se bem o abalo e o barulho a acompanhá-lo ‒ e no caso da cidade de Évora (localizada a cerca de 20Km do epicentro) devido essencialmente ao ruído (acompanhando os segundos de abalos) fazendo as pessoas assustadas a fugirem para a rua: nunca tendo sentido uma coisa como esta.

 

E assim depois de outros dois fortes abalos já sentidos nestes últimos dias (e durante este fim-de-semana) ‒ com consequências no Presente o incêndio em Vila Nova da Rainha (provocando 8 vítimas mortais e quase 40 feridos) e com consequências no Futuro as eleições para líder do PSD (tendo como candidatos 2 Pré-Derrotados) ‒ eis que um novo abalo condiciona Portugal, já tão sofrido, já tão explorado: agora com as forças da Natureza de uma forma independente (sem a contribuição direta do Homem) intervindo e fazendo das suas (felizmente só para assustar).

 

O sismo com epicentro a seis quilómetros a norte de Arraiolos, distrito de Évora, atravessou a fronteira e foi sentido “com preocupação e nervosismo” em Badajoz, Mérida e Cáceres, na região espanhola da Extremadura.

(publico.pt)

 

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Um sismo de intensidade M4.9 tendo a vila de Arraiolos como foco, na região sendo o mais forte desde há 58 anos e tendo já registado (até às 20:00) 7 réplicas (entre M1.2 e M2.5)

 

Um sismo considerado ligeiro/moderado (M4.9) não tendo provocado feridos ou danos materiais (conhecidos), mas que pela sua intensidade e ruído (acompanhando o abalo) causou algum pânico entre a população (preparando-se para almoçar) fazendo as pessoas com receio (até pela estabilidade das casas) a sair por (uma questão de) segurança para a rua. E com o último grande sismo registado em Portugal a ocorrer faz daqui a 13 meses (aproximadamente) 50 anos (28 de Fevereiro de 1969), durante o período da madrugada (pelas 02:40) e com magnitude de 8.0 na escala de Mercalli (M6.0/M7.0 na escala de richter).

 

E se no sismo de 1969 se registaram alguns danos materiais e 13 vítimas mortais sentindo-se com maior intensidade os seus efeitos na capital (Lisboa) e a sul do rio Tejo (com o seu epicentro localizado a SW do Cabo de S. Vicente nas profundezas do oceano Atlântico) – como resultado/efeito do movimento/compressão exercida entre duas placas tectónicas (localizadas a sul de Portugal, a Africana e a Euroasiática) – já no de 1909 com outro de M5.0/M6.0 (sismo de Benavente, com origem em terra, na falha do vale do Tejo) com tudo a ser bem diferente registando-se mais de 40 mortos e 75 feridos (sobretudo nessa zona).

 

Em 1755 e como todos já sabem (afetando Lisboa/Algarve/Marrocos – nesse aspeto como no de 1969) com o sismo (M8.7/M9.0) a provocar milhares de vítimas mortais (podendo atingir uma centena de milhar) além de danos materiais (sendo seguido por um tsunami destruindo parcialmente Lisboa); e no que diz respeito ao Algarve (nesse dia) há uns 262 anos atrás (1º de Novembro), além da grande destruição provocada pelo sismo em terra (generalizada), com o tsumani seguinte com ondas até 30 metros a varrer toda a costa (inundando e destruindo) e afetando muitas localidades esmagadoramente (comunidades) piscatórias.

 

[Na região do Algarve com o último sismo a ser também registado esta segunda-feira (dia 15 pelas 00:07) – 11h e 44mn antes do de Arraiolos – curiosamente a SW de Albufeira e com intensidade M1,9.]

 

(imagens: rtp.pt e cmjornal.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:34

Sismo M7.3 (no Irão)

Sexta-feira, 17.11.17

“The outer rigid surface of the Earth is divided into chunks known as tectonic plates. These plates move around at the rate of a few centimeters per year – by coincidence, the same rate at which your fingernails grow. The Arabian Peninsula and Iran are on separate adjacent plates in this region.”

(theconversation.com/16.11.2017)

 

Com esta imagem relativa ao sismo ocorrido a 12 de Novembro (deste ano) na zona de fronteira entre o Iraque e o Irão (perto da cidade iraquiana de Halabjha localizada a nordeste de Bagdade) ‒ registada a 8 de Setembro deste mesmo ano pela agência espacial norte-americana NASA (satélite EOS/instrumento ASTER) ‒ pode-se ver o local do epicentro deste sismo devastador de M7.3 (indicado com uma estrela amarela).

 

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1

PIA 22112

Iran-Iraq Border Quake Region Imaged by NASA Satellite

 

Um sismo sentido no Iraque e no Irão e noutros países (mais ou menos) próximos (como o Kuwait, a Turquia e Israel), provocando enorme destruição (como danos materiais em casas, edifícios e outras infraestruturas) e entre 500/600 vítimas mortais (sobretudo na zona indicada a amarelo) ‒ segundo os especialistas ocorrendo num local já com um passado histórico de sismos violentos e particularmente mortais (e localizado nas imediações dos limites da Placa Tectónica Arábia e Euroasiática).

 

Iran-Iraq Earthquake Kills More Than 500

(nytimes.com)

 

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2

Cidade iraniana de Pol-e-Zahab uma das mais atingidas

(pelo sismo M7.3 de 12 de Novembro)

 

Finalmente com a imagem (produzida pela JPL) a indicar-nos, a Vermelho-Vivo locais de campos e de culturas (terrenos agrícolas), a Vermelho-Pálido encostas de montes cobertas de arbustos e de árvores, a Cinzento-Escuro áreas recentemente queimadas e a Cinza/Acastanhado diferentes tipos de rochas. Utilizando assim o satélite EOS e o instrumento (ótico) ASTER não só para o estudo destes fenómenos sismológicos (associados à deslocação das Placas Tectónicas) como igualmente para observar a deslocação dos glaciares (avanços e recuos), a atividade vulcânica, culturas e colheitas (agrícolas) e muitos outros parâmetros influenciando o Ambiente e todo o nosso Ecossistema (terrestre) ‒ segundo o artigo da NASA.

 

[Um sismo M7.3 com o número de vítimas mortais a caminharem rapidamente para as 600, talvez com uns 10.000 feridos e ainda uns 100.000 desalojados (agora sem casa).]

 

(imagens: (1) + legenda/dados/nasa.gov (2) nytimes.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 02:12

Inversão

Domingo, 24.09.17

Olhando para o que se passa no MUNDO um pouco por todo o lado, podemos facilmente constatar que uma das regiões da Terra mais citada nos Média nos últimos tempos ‒ a nível de METEOROLOGIA e de ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS ‒ tem sido o continente AMERICANO: abstendo-nos de comentar os acontecimentos de carater ARTIFICIAL criados pelo Homem e podendo-nos transportar a curto-prazo para cenários catastróficos (como aquele inserindo como protagonistas KIM e DONALD e até provocando ondas sísmicas), tendo a América nestes últimos dias a maior quota-parte dos desastres NATURAIS (provavelmente por intensamente espremidos ‒ pelos média ‒ face a outras regiões do Mundo não associado aos EUA) sendo submetida a FURACÕES (EUA, México e região das Caraíbas), SISMOS, TSUNAMIS e até ERUPÇÕES (México).

 

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 Cidade do México

Sismo M7.1 a 1 Km ESE de Ayutla

19 Setembro 2017

(Um desastre natural com epicentro a 50Km de profundidade, colapsando edifícios e com as vítimas mortais a poderem ultrapassar as 300)

 

Na costa oriental (oceano ATLÂNTICO) atravessando-se neste momento a ÉPOCA dos FURACÕES (de 1 de Junho a 30 de Novembro com o seu pico máximo a registar-se entre meio de Agosto e os finais de Outubro), com uns sucedendo-se aos outros nem sequer dando tempo para respirar e apontando sempre o seu rumo (e alvo) para as mesmas regiões já tão destruídas e terraplanadas (pelas rajadas de VENTO ultrapassando os 250Km/h assim como pela violenta e intensa precipitação) ‒ tendo à frente o furacão HARVEY (atingindo o TEXAS) e o furacão IRMA (atingindo a FLÓRIDA).

 

Já no caso da costa ocidental (oceano PACÍFICO) e de novo submetendo o MÉXICO, com outros Eventos tão graves como os registados a este (mais destruição do que mortes) mas agora com outros fenómenos (naturais) mas a nível geológico: com SISMOS (TSUNAMIS e outras deslocações de águas) e até com VULCÕES (e já agora recordando ainda do lado oriental o furacão atingindo o México neste caso o KATIA). Ainda hoje sábado (dia 23) com o número de vítima mortais como consequência do último sismo atingindo o México com uma intensidade de M7.1 a atingir praticamente as TRÊS CENTENAS (> 300 e podendo ainda aumentar), mas felizmente sem mais nenhum acontecimento de relevo a reportar e com o vulcão (POPOCATEPETL) para já mais sossegado.

 

Mas por outro lado, um pouco mais a leste e a Sul e de novo no Atlântico, com outras notícias interessantes a chegarem ao conhecimento público, como a da barragem de PORTO RICO (e o perigo de COLAPSAR) e da recessão de águas (oceânica e temporária) no BRASIL ‒ talvez como uma consequência de todas as TEMPESTADES (meteorológicas e geológicas e já agora solares) e do AQUECIMENTO GLOBAL (Natural e Artificial):

 

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 Porto Rico

Barragem de Guajataca

22 Setembro 2017

(com a albufeira em riscos de extravasar os seus limites físicos de armazenamento e com o volume do caudal de água erodindo violentamente as suas margens)

 

No caso de PORTO RICO (um território dos EUA) e na sequência da passagem dos 2 furacões originados no Atlântico (inicialmente o Irma e de seguida o Maria) ‒ com rajadas de vento fortíssimas e precipitação extremamente elevada ‒ com um alerta de nível máximo para uma possível catástrofe (nos municípios de ISABELA e de QUEBRADILHAS) dada a possibilidade eminente do colapso de uma barragem: provocando uma grande inundação para todos os níveis inferiores, em volta de GUAJATACA (o nome do lugar da barragem);

 

Tendo como consequência para já e devido ao extravasamento indesejado das águas sustidas na albufeira ‒ rapidamente erodindo alicerces laterais, enfraquecendo-os e podendo colapsar os terrenos em redor e em cadeia ‒ o aumento abrupto do caudal do rio (Guajataca), inundações ao longo das suas margens (até à foz) e caso se dê o COLAPSO FINAL (das infraestruturas da barragem) uma torrente incontrolada de água (de lama e de outros detritos) correndo rápido para a costa e percorrendo o trajeto em menos de 12 horas. Aconselhando-se a FUGA (de pessoas e animais) para lugares de topografia ELEVADA;

 

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 Brasil

Guaratuba ‒ estado do Paranã

21 Setembro 2017

(com a recessão temporária das águas do oceano Atlântico a ser explicada

 

Já no que diz respeito ao BRASIL e à RECESSÃO das águas verificadas recentemente na sua costa (tendo o Atlântico como vizinho e como companhia) com o fenómeno a ser explicado por uma conjugação de vários fatores, entre eles incluindo (os mais importantes) VENTOS intensos (impulsionando as ondas para longe da costa), a persistente presença de um ANTICICLONE no Brasil (o ASAS) mantendo as pressões (atmosféricas) elevadas (lembram-se do anticiclone dos Açores no cálculo das previsões meteorológicas?) e as FASES da LUA influenciando as marés ‒ e denominada como a “MARÉ SECA”; no nosso país irmão localizado do outro lado do mar com a observação a ser feita e testemunhada (vendo-se os seus efeitos) em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Paranã, Santa Catarina e São Paulo. Com as águas a IREM e a REGRESSAREM.

 

Como sempre e só para alguns com estas explicações a não serem suficientes, com teorias (ALTERNATIVAS) sobre o desaparecimento das águas (do oceano) a apontarem para CONSPIRAÇÕES e eventos APOCALÍPTICOS (ou pelo menos sinais e avisos) e naturalmente causando o PÂNICO (na população local) entre tantos rumores e boatos explorados até à exaustão: chegando-se ao ponto de transformar um fenómeno natural sem qualquer tipo de consequências negativas (a recessão inicial da água do mar) num outro mas GRAVE EVENTO, causado por um TSUNAMI (na sequência de um tremor de terra) e indo atingir a costa ‒ um rumor pondo todo o mundo a FUGIR (de pânico) incluindo TURISTAS e respetivas carteiras (e lá se vai o turismo).

 

(imagens: independente.co.uk e watchers.news)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 03:37

Sismo M7.1 na Cidade do México (Ontem)

Quarta-feira, 20.09.17

México ‒ Cidade do México (e Puebla) ‒ Sismo

 

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 Colapso de um edifício na Cidade do México

(no decorrer do forte sismo de 19.09.2017)

 

Magnitude

7.1

Região

Puebla/México

Data/Hora

19.09.2017 18:14 UTC

Localização

18.59 N 98.47W

Profundidade

50 Km

Distância

58 Km SW Puebla

 

Com um tremor de terra de M7.1 registado no MÉXICO a 5km a ENE de RABOSO (estado de Puebla) ‒ localidade mexicana a cerca de 100Km SE da Cidade do México (capital do país) ‒ e com epicentro a cerca de 50Km de profundidade (11 dias depois do sismo de M8.1 que assolou o MÉXICO particularmente os estados de OAXACA e de CHIAPAS provocando mais de 100 mortos ‒ e com epicentro no mar a cerca de 70Km de profundidade), este país da América do Norte e já depois de ter sentido nos últimos dias os efeitos de um TSUNAMI, de uma ERUPÇÃO VULCÂNICA (os dois como consequência do sismo de 8.1 ocorrido em Setembro, sendo o 1º um pequeno Tsunami e o 2º tendo o vulcão POPOCATEPETI como protagonista provocando 15 mortos), de um FURACÃO (o furacão KATIA) e de um novo SISMO (ocorrido ontem por volta da hora do almoço) ‒ provocando para já mais de 250 mortos e grandes danos materiais em edifícios e outras importantes infraestruturas (com edifícios a colapsarem).

 

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 Feridos resultantes do sismo M7.1

(registado ontem na capital mexicana)

 

Seguido (até às 06:00 UTC) por outros 3 sismos de magnitude igual ou superior a M4.5 (M4.9/M4.6/M4.6) e assim confirmando (posteriormente) informações proferidas pelas autoridades mexicanas aquando do sismo M8.1 (a 8 de Setembro) de que existiam fortes probabilidades do México (para além de todas as outras fortes réplicas registadas) vir de novo a ser atingido nos próximos dias por um sismo de intensidade semelhante ou até superior: o que se confirmou esta terça-feira (dia 19) no México com um sismo de menor intensidade (M7.1 em vez de M8.1) mas com um epicentro a menor profundidade (50Km em vez de 70Km), causando num ápice mais do dobro de vítimas (2.5X) comparativamente com o anterior.

 

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 Com as ondas sísmicas a repercutirem-se nos barcos de recreio

(em Xochimilco/centro da capital através do movimento das águas)

 

No dia de hoje (quarta-feira, 20) com os sismos mais intensos (de maior magnitude) a registarem-se a nível Global (com M>4.5) a serem (até às 08:39 UTC):

 

Região

Hora (UTC)

Profundidade (Km)

Magnitude

(M)

Leste

Irão

00:08

10

5.0

Ilhas Auckland

NZ

01:43

10

6.1

Estreito de Cook

NZ

02:42

24

5.0

Sul

Perú

05:26

115

5.3

 

Teoricamente podendo-se afirmar (se registado em zonas habitadas) que mesmo que não se tenham notícias provenientes do lugar, pela localização do sismo (em terra ou no mar), pela intensidade do mesmo (maior ou menor magnitude) e pela profundidade do seu epicentro (menores profundidades originando maiores efeitos), o mais grave em consequências (humanas e danos materiais) poderá ter sido o do leste do Irão.

 

Com o sismo mais forte sentido na Europa e nas proximidades de Portugal (este dia 20) a ser o registado a NW de Málaga (sul de Espanha), pelas 02:44, a 4Km de profundidade e de M1.6 (praticamente impercetível).

 

(imagens: AFP/GETTY IMAGES/standard.co.uk ‒ Carlos Jasso/REUTERS/abc.net.au ‒ Storyful News/youtube.com/abc.net.au)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:48

Esquecendo Guerras/Excecionais, Falando de Sismos/Furacões/Ordinários

Domingo, 10.09.17

Por que razão raramente se fala sobre uma Guerra Artificial com cerca de 1.000.000 de vítimas mortais (por exemplo a do Iraque), quando se fala até à exaustão de um Evento Natural apontando de momento para mais de uma centena de vítimas mortais (e isto juntando o sismo do México ao furacão Irma)?

 

“The overall conclusion reached is that the United States most likely has been responsible since WWII for the deaths of between 20 and 30 million people in wars and conflicts scattered over the world.” (In 37 “Victim Nations”)

(James A. Lucas/globalresearch.ca)

 

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 A entrada do furacão Irma no estado da Flórida

(não atingindo diretamente e como esperado a zona de Miami Beach)

 

Enquanto no México o sismo de M8.1 (com origem no Pacífico e epicentro a quase 70Km de profundidade) que no passado dia 8 (sexta-feira) pelas 04:41 UTC (05:41 em Portugal) atingiu territórios da sua costa ocidental (especialmente os estados de Oaxaca e de Chiapas) tem passado quase despercebido ‒ face ao número de furacões por esta altura em grande e intensa atividade (ou não estivéssemos nesta zona das Caraíbas na época dos furacões) e atacando de momento (falando-se deles desde há uma semana) e violentamente (com furacões de Categoria 4/5) a costa ocidental (Atlântica) ‒ já no caso dos EUA postos perante um produto mais duradouro, com grandes probabilidades de rentabilidade e tendo a nação como protagonista (um sismo dura segundos, os furacões duram dias, sendo óbvia a preferência até para os média), os Furacões invadem os ecrãs, enchendo (de sombras) o nosso quotidiano de nada e preenchendo as nossas vidas (os poucos tempos ainda existentes) com notícias repetitivas e no fim asfixiantes (uma forma de manipular é pressionar/Eles e aceitar/nós): curiosamente (só) no Ocidente tendo um enorme impacto (noticioso), significando em conclusão que somos todos norte-americanos (como se no Mundo não existisse mais nada, senão o Território da Excecionalidade).

 

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 Localidade de Juchitan ‒ estado de Oaxaca ‒ México

(a mais atingida pelo sismo M8.1 contabilizando para já 71 mortos)

 

No México e em poucos segundos com um violento sismo a atingir todo o seu território (sentindo-se mesmo na capital) e revelando-se mortal nos estados mais próximos do seu epicentro (Oaxaca e Chiapas) ‒ com algumas localidades e devido às fracas construções a serem verdadeiramente niveladas: de momento com 90 mortos com tendência para aumentar (com a localidade de Juchitan/estado de Oaxaca a liderar já com 71 mortos). Para já não falarmos das réplicas na ordem das várias dezenas (mais de 60 com M4.5 ou maior, sendo a última de M4.5 registada hoje pelas 12:00 UTC ‒ mais de dois dias depois do M8.1). E ainda do outro lado com um dos três furacões (Katia) circulando pelo Golfo (do México), mas acabando por se dissipar ao atingir terra (lá para os lados de Vera Cruz). Mas com muito menor impacto (Sismos) comparando com as tempestades (Furacões) ‒ até porque um é Mexicano, o outro Norte-Americano, estando separados pelo Muro (já existente que não de Trump): com um critério noticioso tendo como único objetivo o Mundo Ocidental (América do Norte + Europa Ocidental < 15% da população) e desprezando todos os outros como se só os primeiros existissem (Resto do Mundo > 85% população). E sendo assim voltando aos furacões Irma e José.

 

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 Havana ‒ Cuba

(colapso de um prédio provocado pela passagem do furacão Irma)

 

Como não poderia deixar de ser com toda a América do Norte e Europa Ocidental especialmente neste fim-de-semana aguardando ansiosamente por notícias vindas dos EUA, com estações norte-americanas por cabo e com implantação global como a FOX e a CNN a bombardearem-nos ao segundo com notícias exaustivas (mesmo cansativas) sobre o furacão IRMA (o outro ‒ JOSÉ ‒ ainda só lhe seguido a peugada), criando um cenário de luta heroica travada entre uma Grande, Corajosa e Excecional Nação, só ela sendo capaz dentro de toda a adversidade e desequilíbrio do combate de derrotar o inimigo mesmo depois da batalha travada, talvez perdida, mas jamais deixando de lado a reconstrução (da sua nação) e a luta pela manutenção da sua soberania (e supremacia) mesmo numa guerra desproporcionada (aparentemente) contra a Natureza (e já agora contra o Aquecimento Global, negado por Trump e pelos Republicanos). De momento e tendo o furacão KATIA passado a tempestade (notícias de pelo menos duas mortes no México) com o furacão IRMA e JOSÉ (de momento de categoria 4) a continuarem o seu caminho aparentemente na mesma direção (costa do México/EUA), separados por cerca de 16⁰ de longitude e transportando consigo ventos podendo atingir mais de 200Km/h.

 

(imagens: telegraph.co.uk/cnn.com/dailystar.co.uk)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:48