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Espetáculo e Hipocrisia (de mãos dadas)

Terça-feira, 15.02.22

Uma imagem (vinda dos Média) que poderá muito bem ser escolhida como um exemplo do que é hoje o nosso país (neste século XXI),

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Portugal dos Pequeninos séc. XXI

Patrocinadores retiram apoio:

"Não toleramos qualquer ato de violência".

Mas do que é que eles estavam à espera?

Da política ao entretenimento parecendo todos querer contribuir para o mesmo (“saco-azul”) e logo com os resultados que todos nós vemos (sendo sempre os mesmos no poder, aos pais sucedendo-lhes os filhos, sejam legítimos ou bastardos), só não o querendo ver quem por único interesse egoísta e pessoal ─ como justificação e estrategicamente (utilizando-o sempre que necessário) ─ se esqueceu de trazer consigo as suas lentes de aumentar. Revelando ao público em geral algo que até poderá ser pequenino, o mais certo e estando neste país (conhecendo-se o Povo e A Justiça) a não ir dar em nada ─ falando-se e no fim como habitual e tradição ficando-se à espera (como é óbvio do caso seguinte) ─ no entanto e sendo esta a conclusão fundamental a tirar (disto tudo), deste “Espetáculo Deprimente” e oferecido por um canal generalista, de que o que ali está dentro do estúdio é apenas mais uma pequena amostra da grandeza cada vez mais insustentável e insuportável do que, mais violentamente do que se pensa (ou nos condicionam a pensar), se passa do lado de fora desse espaço limitado. Aqui com o facto de se mostrar, estendendo-se o tempo disponibilizado do espaço limitado para o ilimitado, tendo como finalidade única e objetiva banalizar, contribuindo ainda mais para a nossa aceitação e indiferença (quando deveria ser o contrário), perante a proclamação antecipada da nossa morte.

(imagem: TVI/magg.sapo.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:41

EUA/COVID-19 ─ Saúde, Administração, Violência

Sexta-feira, 26.02.21

“Mass shootings

hit record high in 2020.

Can vaccines bring peace in 2021?”

(usatoday.com)

 

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Tendo ultrapassado os 520.000 mortos (por Covid-19) já com um novo presidente (o democrata Joe Biden) ─ falando-se do país do globo terrestre com maior nº de óbitos por Covid-19 (EUA), logo seguido pelo Brasil (mais de 250.000) ─ e paralelamente a este problema de Saúde e de Administração (deste país) um outro se tendo de associar ─ o da Segurança (como consequência de mais de quatro anos de desrespeito DEM/REP pelos direitos dos cidadãos, usando-os/manipulando-os) ─ com a questão lógica agora colocada depois de um ano de Pandemia (nos EUA) a ser, se com o decréscimo da atividade do vírus SARS CoV-2, a proliferação de testes, as intensas campanhas de vacinação e o reinício da abertura do Mercado e da Economia (ou seja o regresso à normalidade), a violência ─ infelizmente um dos motores da sociedade norte-americana ─ diminuirá (persistirá ou aumentará): quando já se sabe que nos EUA o ano de 2020 bateu todos os recordes de violência, antes comandado por uma das faces do Dólar-REP/TRUMP (4 anos) depois pela outra-DEM/BIDEN (4 anos ou mais) ─ fazendo ambas parte da mesma moeda, sendo iguais.

 

“Mass shootings jumped nearly 50% in 2020,

due in large part to a pandemic year

rife with crippling unemployment, violent protests and idle youth.”

(usatoday.com)

 

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Neste primeiro ano de Pandemia ─ registando a nível global mais de 110 milhões de infetados e mais de 2,5 de mortes ─ com os EUA (líder em parâmetros COVID-19) a registarem entre a sua população (EUA, a amostra) uma taxa de infeção de 8,74% e uma taxa de mortalidade de 0,16%; globalmente (Mundo, a amostra) apresentando 1,44% dos infetados e 2,22% das mortes do planeta. Apesar de ser ainda a maior potência Global (sem dúvida a nível militar/de armamento, convencional ou não) dominando (pelo menos aparentemente) os setores económico-financeiros internacionais (pelo menos a ocidente dada a clara expansão da China a oriente, dominando mercados), dada (externamente) a sua política de delegação de funções noutros países (de muitos dos setores fundamentais) ─ como será o caso da China perdendo muita da sua capacidade de resposta imediata (tão necessária para rapidamente se impor) e dada (internamente) a sua falta de estruturas (básicas, de saúde e de solidariedade) e incapacidade de planeamento (lobbies legais e por todo o lado, imponho/sobrepondo a sua lei), nem o dinheiro (bastando imprimi-lo), nem os equipamentos, nem os testes, nem mesmo as vacinas (mesmo que retirados aos outros), os salvando. Na sua população e pelo caos instalado provocando a revolta ─ criada e impulsionado por um dos únicos 2 lados (REP/DEM) ─ e com ela os subsequentes atos de violência ─ vindos desse lado e (como resposta) do outro. Pelo caminho terraplanando-se (física e mentalmente, destruindo-as) muita gente.

 

“With COVID-19 cases falling and vaccines rolling out,

some criminologists hope a rebounding economy and reopened schools

will drive down those numbers in 2021.”

(usatoday.com)

 

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E passado pouco mais de um ano sobre o início desta Pandemia (vírus SARS CoV-2/doença COVID-19) quase que paralisando o planeta e agravando ainda mais (nesta sua fase evolutiva) a há muito assumida (igualmente como crónica) crise socioeconómica global (crónica(o), tal como poderá ser este vírus) ─ pondo em causa o seu “Líder Planetário Espiritual”, feroz e omnipresente adversário do “Eixo do Mal─ mantendo-se (por outro lado) o ambiente de violência interna (aproveitando-se para calar todas as oposições) como o ambiente de violência externa (voltando-se a bombardear, a no presente esquecida Síria) mesmo alterando-se a “Voz do Dono” (Administração da Casa Branca), analisando-se o ano de 2020 (e os seus números de vítimas mortais abatidas a tiro) perspetivando-se outro ano (de 2021) violento, talvez nem tanto como 2021, mais parecido (sendo otimista) com o 2019. Nesse sentido (opção pela violência ou não violência) e pelos primeiros sintomas sentidos/percecionados desde 20 de janeiro deste ano (tomada de posse do 46º presidente dos EUA) ─ com a nova administração norte-americana face à situação geral do país (recessão, desemprego, violência, covid-19) nada fazendo de relevante ─ “mantendo (por estratégia? por reflexão? por planificação) a situação” ─ sendo mais provável manter-se (mas agora com origem maioritariamente do lado contrário) o surto de violência: não atingindo os valores de 2019 (máximo de vítimas por utilização de armas a caminho dos 500 mortos) ou de 2020 (não chegando aos 300) mas (mantendo-se as autoridades estáticas) podendo andar (pelo Resto do Mundo, esperemos que não) mais perto do último.

 

(texto/inglês: usatoday.com/Marco della Cava e Mike Stucka

─ imagens: usatoday.com – Gun Violence Archive/usatoday.com

- Brian Blanco/Getty/usatoday.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:29

Verão Mau, Verão Bom

Terça-feira, 27.08.19

“Numa aplicação da teoria da TERRA QUEIMADA – destruindo, arrasando e aproveitando para Algo e/ou Alguém ser beneficiado – podendo ter origem na China e consistindo na queima das colheitas (casas, transportes, comunicações, indústria, incluídas) para não deixar o inimigo alimentar-se, sobreviver: e com o inimigo a poder sermos nós.”

 

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Albufeira nos anos 50/60

Pelas ruas da vila de pescadores

(arturpastor.tumblr.com)

 

Antes do mais e pela atualidade (nesta altura de férias e talvez devido à SILLY SEASON, promovendo os “fazedores-de-opinião e críticos” do Estado), sendo conveniente de salientar que o se passa nesta Região do ALGARVE − “ao longo de muitos anos, de uma forma irreversível, mas intervindo utilizando técnicas SOFT” e  afetando o HOMEM – é em tudo semelhante (apesar de Local) ao que se passa (enchendo de momento todos os órgãos de Comunicação Mundial) no Brasil mais especificamente na SELVA da AMAZÓNIA e afetando de uma forma HARD  (pelo curto espaço de tempo e extrema intensidade) a NATUREZA (a nível Global). No caso da proliferação dos incêndios na Amazónia (quase o dobro do ano passado) tratando-se de um problema sem solução, já que sendo o Brasil o perpetrador, sendo o financiador e o crítico (desse crime) o mesmo: os EUA e os seus parceiros da Europa. E no caso do Algarve terá o mesmo solução?

 

Substituindo-o radicalmente

(o DESÍGNIO PATRIÓTICO,

na fase anterior e dado o abandono desse território,

de facto, nunca tendo existido)

E “aplicando-o como um novo Filão-de-Ouro

 

− Em nome “do Progresso e do Desenvolvimento Turístico Algarvio” –

 

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Albufeira nos anos 50/70

Praia dos Pescadores

(arturpastor.tumblr.com)

 

Permitindo progressivamente o abate “da Cultura e da Memória das Gentes do Sul de Portugal” e logo na sua mudança de objetivos (feita a transição e introduzindo-se numa nova Fase) a sua substituição por uma “Nova Cultura Espetacularmente Intrusiva”, parasitária, irreversível e só podendo mesmo ser substituída (numa outra Fase) por “Algo Ainda Pior”: como por exemplo reconvertendo a Indústria Hoteleira da Região e aplicando-a agora como base (fundadora) dos futuros estaleiros e outras estruturas de apoio (servindo de alicerce) às plataformas marítimas e à “Indústria do Gás e Petrolífera”. Como se vê (para não criar ondas e rivalidades entre diferentes sectores de investimento) mantendo-se até sobre a jurisdição dos mesmos organismos, como o Ministério da Terra e do Mar.

 

E em cerca de duas Gerações (tomando como referência a descoberta do Algarve pelo Governo português, concretizado ainda durante o Antigo Regime) destruindo-se completamente o sector Agrícola e o sector das Pescas Algarvio (ficando um pequeno recanto, para o financiamento dessa exploração − agora especializada e com entrada no Mercado Turístico − por parte dos novos residentes-investidores estrangeiros), de lá retirando “o Agricultor e o Pescador” como imagem e HISTÓRIA de um Povo e de uma Região e lá colocando em sua vez (e marginalizando de diversas formas o Algarvio, se não já desterrado e desprovido das suas raízes, sendo ainda um sobrevivente, mas dito por especialistas como desadaptado, condenado), de um lado o TURISTA e do outro o seu CRIADO (mas agora especializado):

 

E desse modo em nome do “Progresso, da Economia e das Finanças (no fundo e só do “Dinheiro de Alguns”, esquecendo as suas Gentes, a sua Cultura e a sua Memória, os seus valores), substituindo (para nossos pecados como católico-romanos que dizem sermos) por exemplo (para desgraça da memória dos seus antepassados, aqui tendo trabalhado e vivido, ao mesmo tempo que  iam sofrendo sozinhos e sem apoio − dado o abandono desta faixa estreita e então longínqua do sul do país, pelo Estado)

 

− E não dando muitos exemplos (apenas 4) para “não ficarmos com água na boca, para logo de imediato e com receios de origem organoléticos, a mesma secar” –

 

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Albufeira nos anos 70

Vendo-se na baixa o jardim central

(algarve-old-images.blogspot.com)

 

Evolução Gastronómica no Algarve

(Entre o Antes e o Depois)

 

De Substituição

(mesmo na apresentação e no preço, substituindo não só a comida por uma sua redução e o prato de carne/peixe pelo prato de sobremesa, como tornando-o “gourmet” subindo-lhe o preço dessa “espuma dos dias”, injustificada e exponencialmente)

Antes

(da chegada dos camones)

Depois

(da chegada dos camones)

Uma amarguinha (como poderia ser em alternativa um medronho) e um doce fino (ou um arrepiado),

Por umas panquecas, um pudim, uma fatia de bolo ou uns scones, acompanhados por uma cerveja (ou um whisky);

Uma refeição de Polvo Assado com Batata Doce de Aljezur (como poderia ser uma Cataplana de Peixe e Marisco),

Por um prato de Fish & Chips;

 

Um prato de Caracóis com Orégãos,

Por umas salsichas, uma torta, uma tarte ou uma sandwich de carne (e acompanhamentos);

Ou ainda uns figos ou umas laranjas, umas azeitonas, umas alfarrobas ou a Flor de Sal Marinho, ou então até um Dom Rodrigo ou ainda as sardinhas algarvias,

Por (alargando o espectro a outras nacionalidades) e sendo holandês, um prato de arenque cru c/ cebolas e pickles, com um waffle como sobremesa; sendo alemão podendo-se optar pelo Wurst (salsicha), terminando com um folhado de maçã.

 

Na prática e implementação de um crime-perfeito (logo tornado e sendo legal) mas que mesmo que sendo feito (segundo as Autoridades) e concretizado em nome do desenvolvimento e do progresso (Económico-Financeiro) da Região (do Algarve), apenas tendo beneficiado (desde há mais de meio-século) uma minoria (ligado à Hotelaria & Restauração e à Construção Civil/Sector Imobiliário) nem sequer ligada à região (ingleses, nacionais/em fase de transição e agora asiáticos) e sem nenhum objetivo comum ligando o Passado-Presente-Futuro (desta comunidade regional), assim cumprindo (“Distorcendo-a”) uma linha sempre contínua ditada pela nossa presença neste tão curto Espaço-Tempo a todos nós (e sem exceção) disponibilizado (ou devendo ter sido obrigatoriamente distribuído), mas (e como se vê apenas olhando em nosso redor) não o tendo sido por estrangulamento cultural e adoção de uma monocultura exclusivamente direcionada (pegando aqui e ali nalguns dinossauros-ainda-vivos ou já fósseis) para o Turismo.

 

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Cidade de Albufeira hoje

Completamente adaptada ao Turismo

(www.clickandgo.com)

 

Direcionando toda uma região (não será toda uma ou mais gerações e simultaneamente um País?) e os anseios dos nossos filhos, para serem “criados ou pedreiros”, no máximo prestadores de outros serviços correlacionados maioritariamente com a área e o seu sector de controlo e de manutenção (do Esquema/Sistema) − como economistas, advogados, médicos, professores, etc. todos eles importados alguns do estrangeiro (não sendo culpa destes, por ocuparem um lugar vago) dada a extinção da espécie, os ALGARVIOS. E depois da 1ª Espada sobre a Cabeça do Algarve e dos Algarvios − a “Muralha Imobiliária” colocada entre o Mar e a Serra, alienando um (o Litoral) do outro (do interior) – podendo-se seguir uma outra muito mais assertiva e definitiva:

 

Com a 2ª Espada sobre a Cabeça do Algarve/Algarvios (neste último caso e dada a extinção dos originais, os sucedâneos) aproveitando a experiência e as edificações anteriores a ser dirigido então para a Exploração do Mar (sugada a terra até ao tutano), servindo o já construído como Estaleiro e outras estruturas de apoio às Plataformas e Exploração de Gás e Petróleo (sendo pois uma profissão de futuro, até para os especialistas e fabricantes de doutores desempregados − oportunistas existindo em todos os lados, “sejam manuais/de mãos ou mentais/de cabeça” − um curso multidisciplinar e inserido nas áreas do Turismo e do Petróleo).

 

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Albufeira em 2017

Violência e som de tiros na Av. Sá Carneiro Rua dos Bares na Oura

(J Ramos/Facebook.com/mirror.co.uk)

 

[Para no decurso destes ciclos infernais, olhando apenas para o lucro (OBJETOS) e desprezando as pessoas (SUJEITO) – e aí sendo nós corresponsáveis, por não nos prevenirmos e aos nossos filhos – surgirem tristezas tremendas e definitivas (trágicas pela idade e pela injustiça) como a da recente morte de um jovem de Paderne (Albufeira), ocupando os seus tempos-livres (entre outras atividades sociais como  na Banda Musical e Recreio Popular de Paderne) trabalhando num espaço em princípio aberto, público ou privado mas obrigatoriamente (por Lei, cumprindo-a, sendo fiscalizado) seguro: mas não o sendo e provocando − mais uma vez e certamente sem culpados (não se podendo acusar apenas o outro jovem envolvido, como se tudo o resto em torno dele nada valesse e tal como pretende a Extrema-Direita, sabendo-o de cor negra) − uma nova vítima mortal.]

 

(imagens: as indicadas)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:04

Os Predadores

Domingo, 11.08.19

[Descobertos, Mortos e Passivos & Escondidos, Vivos e Ativos.]

 

Jeffrey Epstein commits suicide in New York jail,

political leaders demand answers

(marketwatch.com/10.08.2019)

 

Servindo apenas para confirmar que a Violência nos EUA não se verifica só nas ruas dos seus 50 Estados (e restantes territórios) − com sucessivos massacres levados a cabo por um só indivíduo, seja onde for que haja muita gente (centros comerciais, igrejas, escolas, etc.) e matando o máximo possível – a notícia de que “alguém que efetivamente o merecia” foi aparentemente SUICIDADO (traduzido: ASSASSINADO) na prisão.

 

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Jeffrey Epstein

(Bilionário e Predador Sexual)

 

Como acontece na esmagadora maioria dos casos (semelhantes) com o individuo dizendo-se ter cometido suicídio a ter certamente sido vítima de uma encomenda (de entrega rápida e oriunda do exterior da prisão) tendo em vista a eliminação de um determinado elemento podendo trazer problemas para muitos outros e dos mais diferenciados quadrantes (entre eles políticos de relevo, incluindo lugares de topo entre DEM’S, REP’S e até líderes Mundiais), sendo necessário de silenciar e de afastar de vez dos holofotes dos Média (antes de castigados, por vezes ultrapassando os limites autorizados).

 

(imagem: AP/Palm Beach Post/usatoday.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 02:34

Controlo Mental

Segunda-feira, 17.06.19

“Westerners spend four plus hours a day, the equivalent of two months a year, or nine years in a lifetime, being hypnotized by a television screen without being conscious of the effects this activity has on them. They have nearly stopped interacting with friends, neighbors, community, and even family. Their free time is spent in imaginary relationships with fictitious characters on the screen.” (barbershopbobby.com)

 

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1

 

Para todos aqueles que ainda não se convenceram não passarmos de “Seres Vivos previamente Condicionados − desde que este Molde que a todos nos deu origem foi num Cenário disponibilizado (num certo Tempo e num determinado Espaço) aplicado e implementado – sem grande capacidade de iniciativa e de inovação (mentalmente estáticos) e por acomodação (física) adaptando-nos facilmente às piores condições (desde que mínimas) de sobrevivência (mesmo contrariando as indicações básicas, trocando o nomadismo pelo sedentarismo) – segundo o Guião anexo ao nosso Molde (e segundo o Manual de Instruções) na concretização de uma Projeção tendo-nos aparentemente como Protagonistas mas sendo (no entanto) suportada por uma Estrutura Fixa (contrária ao Movimento) e Tendencialmente Fechada (evitando contaminações), não Evolutiva (pela sua Qualidade) apenas Replicativa (pela sua Quantidade) – a certeza cada vez mais intensa e cada dia que passa mais intrusiva de que “já nada controlamos”, a não ser sermos nós próprios controlados (muitas vezes até por “auto delegação e compreensiva negação”) pelos sucessivos acontecimentos mesmo que por nós percecionados e sentidos, podendo atualmente e segundo a disponibilidade dos Média, ser verdadeiros ou simplesmente  FAKE NEWS. Ou não fosse a Imaginação (Invertida e convertida depois de editada, em Manipulação) uma componente fundamental desta Realidade. E pelas tendências (pelos vistos Excecionais) com a patente − da “Máquina de Controlo Mental” − a estar registada nos USA em versão TRUMP ou então HILLARY.

 

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2

 

“Physiological effects have been observed in a human subject in response to stimulation of the skin with weak electromagnetic fields that are pulsed with certain frequencies near ½ Hz or 2.4 Hz, such as to excite a sensory resonance. Many computer monitors and TV tubes, when displaying pulsed images, emit pulsed electromagnetic fields of sufficient amplitudes to cause such excitation. It is therefore possible to manipulate the nervous system of a subject by pulsing images displayed on a nearby computer monitor or TV set. For the latter, the image pulsing may be imbedded in the program material, or it may be overlaid by modulating a video stream, either as an RF signal or as a video signal. The image displayed on a computer monitor may be pulsed effectively by a simple computer program. For certain monitors, pulsed electromagnetic fields capable of exciting sensory resonances in nearby subjects may be generated even as the displayed images are pulsed with subliminal intensity.” (Nervous system manipulation by electromagnetic fields from monitors/2001/google.com)

 

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3

 

No que diz respeito à célebre patente norte-americana identificada como “US patent 6506148 B2” da autoria de [Loos; Hendricus G. (Laguna Beach, CA)] datada (em ficheiro) de 01.06.2001 já lá vão 18 anos, provavelmente já em plena aplicação, mas sem acompanhamento ou divulgação considerada relevante e como tal passível de ser noticiada– com a mesma (patente) na respetiva altura e no seu próprio contexto (início do séc. XXI) a “nem sequer poder ser considerada” como algo tendo como tronco comum (de investigação e de experimentação) factos de alguma forma ligados não tanto à Realidade, mas à “Antecipação Científica(ou seja à “Inovação na Experimentação”, vista não como a procura a partir do Molde original da Perfeição − como se este [molde] não fosse a sequência de um Outro − mas como a concretização de uma Utopia, antes de o ser, considerada de “praticabilidade” Impossível unicamente por não totalmente controlável), ou não fosse o tema do “Controlo da Mente” algo de tão Antigo e Recorrente (oriunda de um passado remoto e certamente que aplicado por associação) como o das nossas próprias Origens e a dos nossos Criadores. Como se vê sendo o Homem sempre colocado entre os 2 ponteiros (horas/minutos) de um Relógio (analógico), mais tarde ou mais cedo com os mesmos (ponteiros ou lâminas) no seu movimento de rotação em torno do seu Eixo Virtual aplicando-se ao Espaço (para nós Real) e no cumprimento do processo (faseadamente) decepando-nos: se anteriormente cortando cabeças, agora e sem sobressaltos mantendo-as no lugar.

 

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4

 

E já no século passado com as diferentes fases da Revolução Industrial a serem introduzidas rápida e sequencialmente (talvez como nunca visto nos últimos milénios) produzindo efeitos práticos e de usufruto imediato (até pela introdução das linhas automáticas de montagem), com o sucesso instantâneo e como que exponencial das Sociedades (desenhando-se nas nossas prodigiosas Projeções Futuras) acompanhando o crescimento de Investimentos então disponibilizados, a reacender o conflito (que será sempre eterno, tal como o conflito Ricos/Pobres) entre Investidores (os Milionários) e Intermediários (os Políticos) − dois Poderes no presente travando um conflito  de grandes proporções (mesmo ideológicas e extremistas e em ambos os lados REP ou DEM) no interior dos próprios EUA − e aí introduzindo um Novo Poder num braço paralelo (e financiados pelos mesmos interessados, com o mesmo objetivo) ao poderoso Ramo Militar (e seu Complexo Industrial associado) o ramo da Comunicação Social (o erradamente chamado 3º Poder, não o sendo por dependente dos outros dois) utilizando amplamente todos os seus recursos (só ao alcance deles) desde os mais tradicionais (como a imprensa escrita e a rádio), passando pela TV (a Caixa que Mudou o Mundo), até todas as estradas e autoestradas da Informação hoje das mais diversas formas utilizadas: como será o caso da Rede da WEB, hoje entrando (a nosso convite) não só (sob a forma de eletromagnetismo) em nossa casa, mas de lá levando e lá deixando algo (física e espiritualmente) − obrigatoriamente e como não poderia deixar de ser em qualquer troca comercial, agora que o Homem foi despromovido de Sujeito a Subobjecto. Manipulando-nos sem recorrer a violência física visível, mas segundo uma estratégia extremamente eficaz de adição irreversível (uma dependência introduzida subliminarmente e com um método penetrante, intrusivo e tornando-nos hospedeiro parasitário): como se fosse uma Droga.

 

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5

 

Com os Media tentando extrair o que de pior há no Homem (de modo a assim se apossarem de “todas as armas”) a utilizarem todos os tipos de estratagemas para nos manipularem, nos condicionarem nas nossas atitudes e comportamentos (muitas vezes nem sequer nos dando uma alternativa mesmo que aparente), banalizando a violência (a doença e a morte), corresponsabilizando-nos pela nossa indiferença (sentindo-nos culpados), fazendo-nos passar ou convencer da nossa infeliz estupidez (aceitando tudo sem qualquer tipo de reação ou resposta), no fundo distraindo-nos ainda um pouco mais (“ainda enevoados propondo-nos mais um chuto”) e até nos convencendo de uma nova e declarada “novidade (apesar de tão velha como nós) denominada FAKE NEWS: como se estivéssemos já a caminho de uma inevitável Overdose. Falando-se do Alvo direto os mais de 7,5 biliões de pessoas − um número já declarado oficialmente excessivo para as capacidades logísticas do nosso planeta – sendo constantemente esmagado pelo crime e pela violência em série (e numa catadupa infindável de séries), pela publicidade a produtos enganadora, pelos falsos “Espetáculos de Realidade (Reality Shows), pelos programas de manipulação política e até desportiva (infestados de fazedores-de-opinião só sabendo gritar e ameaçar) e mesmo assim colocado (os quase 8 biliões) perante tal desprezo dos representantes do Poder para com a Humanidade (que dizem terem sido superiormente nomeados para nos defender) continuando estes a aceitar o mesmo caminho como se fosse esse o seu Destino: hoje sendo biliões amanhã uns poucos milhões.

 

“Schooling plays a big role in programming the population, but the most potent and prevalent educational tools are the mass media. These are devised to reach a large audience via the broadcasting of information through natural means (spoken or written language, posters) or technological ones (radio, television, cinema, the Internet). With time, the elite has come to control all the important mass media outlets and are now able to dictate their contents. The trick is easy. All the elite need to do is repeat the same simplistic lies in all the media and the population will believe them without a doubt. This is how lies acquire an irresistible aura of credibility.” (barbershopbobby.com)

 

(imagens: (1) theantimedia.com – (2/3/4) disclose.tv – (5) hellogregory.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:31

1º de MAIO

Quarta-feira, 01.05.19

[Em Chicago, em Caracas, em Paris.]

 

“O primeiro 1º de Maio celebrado em Portugal depois do 25 de Abril

foi a maior manifestação alguma vez organizada no país.

Só na cidade de Lisboa

juntaram-se mais de meio milhão de pessoas.

Para muitos,

foi a forma dos portugueses demonstrarem a sua adesão ao 25 de Abril,

que uma semana antes restituía ao país a democracia.”

(Filipa Silva/jpn.up.pt/30-04-2004)

 

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Chicago

O pedido dos 500.000 manifestantes presentes no 1º de Maio de 1886

Pelas oito horas de trabalho diárias

Violentamente reprimida pela polícia

Originando dezenas de feridos e de vítimas mortais

 

No dia em que se comemora um pouco por todo o Mundo o DIA do TRABALHADOR (mesmo a nível litúrgico com a celebração de São José Operário)  – numa data comemorativa e de homenagem  (dia 1º de MAIO) à greve realizada há exatamente 133 anos pelos trabalhadores da cidade norte-americana de CHICAGO (pela conquista das oito horas de trabalho diário) com meio milhão de trabalhadores descendo à rua em manifestação pacífica e com a polícia como resposta a reprimir violentamente a mesma originando dezenas de feridos e de mortos – e em que por outro lado persiste e se intensifica (cada vez mais) a diferença (um dos diversos tipos de RACISMO) entre RICOS e POBRES, facilmente nos apercebemos que se no decorrer deste último século as nossas condições de Vida (de adaptação e de sobrevivência para a esmagadora maioria dos mais de 7,5 biliões circulando à superfície da Terra) se alteraram, as mesmas continuam a ser cerceadas e cada vez mais limitadas (no fundo negando a aplicação da Declaração Universal dos Direitos do Homem, proclamada pela ONU em 10 de Dezembro de 1948) conduzindo a um maior Desequilíbrio (agora denominado INIQUIDADE e introduzindo aquilo que Eles acham contrário à sua Moral, Religião e Justiça oficialmente adotada) económico e social (nesta fase do processo parecendo ter atingido um ponto de evolução irreversível): como se pode constatar (e sem exceção) em todos os Cinco Continentes (cingindo-nos apenas às notícias diárias) com a contínua proliferação de conflitos, de cenários de violência, de guerras intermináveis, de extensos territórios de fome, de contingentes de migrantes em fuga −(da Morte), etc. e como consequência (da total destruição física e mental) das inevitáveis doenças − dizimando sob os nossos olhos (mesmo que cabisbaixos, mas denotando o nosso sentido de Culpa e de Vergonha) e com o nosso conhecimento/consentimento tácito (situacionista/oportunista) famílias completamente inocentes.

 

Seja no Médio-Oriente (Iraque, Síria, Iémen, etc.), seja em África (Líbia, Nigéria, Somália, etc.) e seja na Ásia (Afeganistão, Myanmar, Índia/Caxemira, etc.); seja mesmo na Oceânia (outra estratégia de Guerra) com os atentados terroristas (sendo o último com grande impacto na Nova Zelândia), na Europa de leste (Ucrânia) ou mesmo na América (para já não falar de outra Guerra Mortal a Guerra dos Carteis de Droga Mexicanos, ou então do caos vivido em muitos países da América Central, agora com mais uma chama acesa pelos vistos de Petróleo e na Venezuela).

 

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Caracas

Manifestação de apoiantes de Nicolas Maduro

Durante a celebração deste 1º de Maio em Caracas

Exibindo ao centro a imagem do revolucionário e Libertador sul-americano

Simon Bolivar

 

Neste dia 1 de Maio de 2019 e depois de mais uma tentativa de Golpe de Estado aparentemente fracassada (curiosamente e antecipando-se à Comemoração, sendo levada a cabo no dia anterior ao Dia do Trabalhador) – apesar de fortemente apoiada pelos EUA através do seu representante GUAIDO (do outro lado da barreira estando Russos e Chineses apoiando MADURO), numa ação (concertada) contra um país Soberano e independente (tal como o afirma a ONU mas como sempre nunca saindo daí), utilizando o mesmo método (e até os mesmos indivíduos de há 46 anos) aplicado anteriormente (a 1 de Setembro de 1973) ao CHILE do socialista SALVADOR ALLENDE e tendo como consequência imediata a subida de mais um Ditador ao Poder (AUGUSTO PINOCHET) com apoio total (e manual de instruções) conforme etiqueta original “MADE in USA” − e a partir daí originando (para além da morte do Presidente eleito) no mínimo (para sermos mais comedidos e conservadores, baseando-nos nos “dados oficiais”) 3.000 pessoas mortas e outras 30.000 torturadas (e deixando de lado os “Desaparecidos”) – com as atenções globais a dirigirem-se obviamente para a Venezuela e para a possibilidade da agudização da sua já tão crítica situação interna (económica/social/política) podendo mesmo levar à Guerra Civil. Se há 46 anos com um Salvador-Militar a tomar as rédeas do país (para o ditador PINOCHET no CAOS TOTAL), agora com um Salvador-Civil a querer REPLICÁ-LO (GUAIDO apoiado por norte-americanos no presente no Poder, nem tanto por outros fora/dentro dele e apelidando-o de Socialista) mas sempre e curiosamente (executando-o) com o mesmo patrocinador.

 

E a caminho do fim do dia deste 1º Maio e a esta hora (19h 30mn em Lisboa, 14h 30mn em Caracas e ainda muito/pouco podendo neste dia suceder) estando tudo ainda em suspenso, com MADURO ainda na Venezuela (não tendo fugido num avião russo, como afirmado pelos EUA) assim como GUAIDO o seu adversário: lutando nas ruas com (ou será contra?) o seu Povo (com estes últimos à frente, para os proteger das balas) e tendo como objetivo (único, apenas de substituição) a derrota do adversário (e não a Vitória das suas ideias, como representantes desse povo). Pouco importando ser Maduro ou eventualmente mais para o Verde. Mas sendo Europeu e estando atento, ao olhar para a TV ficando surpreso (momentaneamente), um pouco confuso antes da “tradução” (das imagens): não sendo CARACAS (com Maduro e Guaido) mas sendo PARIS (com Macron e os Coletes-Amarelos). Restando-nos a nós escolher qual o Leão qual a Gazela (sendo que o 1ª come sempre o 2º) e daí sabendo tirar as respetivas as consequências (para todos nós no Mundo).

 

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Paris

Com as manifestações do 1º de Maio na capital de França

O país do Banqueiro Emmanuel Macron

A levar a mais uma manifestação de rua dos Coletes-Amarelos

O único palco aos mesmos fornecido e inevitavelmente levando a cenas violência

 

Quanto à Europa onde estamos (Portugal e os portugueses) integrados, mantendo-se fiel à América (internamente referida como violenta e extremamente agressiva, numa cópia exata de Donald Trump), apoiando o pretendente Guaido (o Amigo Américo-Venezuelano) mesmo nada lucrando com isso (mantendo-se obediente face a possíveis sanções dos EUA) e até podendo perder futuros e potenciais negócios (ou não tivesse a Venezuela a par do Irão, das maiores reservas de petróleo da Terra) − caso contrário podendo acontecer o mesmo como o sucedido (há horas) com CUBA, apoiando NICOLAS MADURO (e não JUAN GUAIDO) sendo desde já ameaçada pelos EUA com mais um “suplemento” (que não vitamínico) de sanções económicas: num retrato de uma Velha Europa há muito tempo ultrapassada e em franca e visível Decadência (onde estão os Humanistas, os artistas Defensores da Liberdade) – só usando o seu espelho, só olhando para uma dúzia e sistematicamente ignorando os restantes (não se apercebendo da virtualidade dos espelhos, apenas nos dando a imagem de algo visto como um mero objeto, razão pela qual muitos/não sendo necessário os evitam, queixando-se não deles, mas da sua imagem um pouco distorcida aí refletida) − vivendo num condomínio fechado (julgando-se em Segurança/Protegidos) e usufruindo do retorno dos seus Rendimentos (fazendo-nos pensar em Mortos-Vivos). Como Covardes e sem Vergonhas que somos, por opção e especialização (por Eles certificada/ordenada).

 

Por cá (o nosso Portugal, o “Portugal dos Pequeninos”) e como sempre devido “a problemas técnicos” − a que “somos completamente alheios e mesmo assim pedimos desculpa” – como esperado e por nós desejado (telespetador/consumidor) com “O Programa a seguir dentro de Momentos”. Recordam-se?

 

(ajuda nas legendas e imagens: haymarketaffairfilm.com – nbcnews.com − Christopher Furlong/Getty Images/aljazeera.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:49

No Brasil Agora de Bolsonaro

Sexta-feira, 15.03.19

[E não querendo dizer que a culpa é só dele.

(falando de Jair Bolsonaro como poderia ser de Donald Trump)

Mas que lá ajuda, ajuda!]

 

Já no reinado de Jair Bolsonaro (o recentemente eleito Presidente do Brasil) e na sequência do slogan eleitoral (e publicitário) atribuindo ao mesmo o título de Trump Brasileiro, a replicação de uma imagem marcante (por brutal pois envolvendo jovens) e já por nós tão bem conhecida (mas antes ocorrendo mais a norte) envolvendo escolas e armas, muitos feridos e mortos: antes na América do Norte (EUA) agora na América do Sul (Brasil).

 

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Os dois jovens atiradores e assassinos

(de 25 e de 17 anos e suicidando-se no final)

 

E tendo como curiosidade (mortal) um fator sendo a ambos comum: ocorrendo em territórios extensos (de venda legal/ilegal) e com livre acesso a armas (utilizadas para resolver muitos conflitos e dispensando de vez o diálogo) e com o seu Presidente a ser um apologista das mesmas – sendo grandes apoiantes de uma ainda maior liberalização (das vendas e da sua posse) e assim contribuindo para o aumento da violência (é só ver as estatísticas em situações semelhantes).

 

Com um dos jovens a matar o seu tio e a roubar um dos seus automóveis, com o qual os dois jovens (já armados) se deslocaram até à escola;  chegados à mesma entrando (um deles justificando-se querer voltar a estudar) e já no hall de entrada abatendo logo a Diretora (depois do tio a 1ª vítima mortal já na escola); matando de imediato uma funcionária (o jovem mais novo seria quem utilizou sempre o revolver) e dirigindo-se de seguida para o pátio da escola (o recreio) onde mataram mais 6 estudantes (de 15/16 anos e causando mais outros feridos); e ao sentirem a chegada da polícia suicidando-se.

 

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Início da ação dos atiradores na escola de Suzano

(logo no hall de entrada abatendo a tiro a diretora)

 

Dois ex-alunos da escola de Suzano e com o mais novo − empunhando o fatal revolver − a ser o último a abandonar (e interromper) a escola (e os estudos).

 

Deixando-nos aqui a pensar − confrontados com uma situação tão dramática como esta envolvendo jovens, armas, violência, dez mortos, oito feridos e muitas vítimas indiretas (uma situação podendo replicar-se noutros territórios internos/externos, chegando mesmo até ao nosso) – o que estará este Mundo a produzir e se será mesmo isto o que todos nós queremos.

 

E para tal bastando

Parar, Escutar e Olhar.

(para o comboio não nos passar por cima)

E de imediato

Reagir.

(pois se paras é porque já estás morto).

 

 (imagens: veja.abril.com.br e oglobo.globo.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:38

Democratas ou Republicanos?

Quarta-feira, 14.06.17

[A pergunta eventualmente colocada pelo atirador desta quarta-feira antes de entrar em ação]

 

Depois de glorificarem a violência como estratégia política (exclusivamente de sobrevivência e desvalorizando a situação e imagem do seu próprio país), os Democratas vêm-se agora com as primeiras consequências da sua campanha absolutamente implacável, não olhando a limites e verdadeiramente Assassina (no mínimo um assassinato político): com células agora ativadas (como as do ISIS) a tomarem a iniciativa (tendo Donald Trump como alvo) e a passarem à ação (a matar).

 

Congressman critical after surgery for wounds in DC-area shooting

(reviewjournal.com)

 

“A rifle-wielding attacker opened fire on Republican lawmakers at a congressional baseball practice Wednesday, wounding House GOP Whip Steve Scalise of Louisiana and several others as congressmen and aides dove for cover.”

 

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Tentativa de assassinato tendo Republicanos como alvo (à falta de melhor ou seja de DT)

(na imagem com Steve Scalise nº 3 na Câmara dos Representantes dos EUA pelos REP)

 

Quando a 7 de Novembro de 2000 após dois mandatos Democratas na Presidência dos EUA (com Bill Clinton como Presidente e Al Gore na Vice-Presidência) George W. Bush foi eleito para o seu 1º mandato, apesar do menor número de votos populares alcançados (mais de meio milhão) mas tendo atingido a maioria no Colégio Eleitoral (271/266), a vitória de G. W. Bush não foi então contestada baseada na vitória de AL Gore no Voto Popular (pois toda a gente conhecia as regras do jogo com a vitória a ser conseguida através da maioria no Colégio Eleitoral) mas sim pela atribuição da vitória no Estado da Florida atribuindo 25 votos para o Colégio Eleitoral e desempatando a contenda a favor dos Republicanos (inicialmente tendo sido os Democratas a ganhar a Florida mas numa recontagem passando para o lado Democrata). Com a situação de impasse a manter-se durante uns tempos (pelo menos até meados de Dezembro) mas com os Democratas a aceitarem finalmente os resultados. Já em 2000 sendo a 4ª eleição em que tal sucedia (Voto Popular face Colégio Eleitoral) sendo Donald Trump apenas o quinto. Com os restantes a serem em 1824 John Q. Adams (Democratic-Republican Party), em 1876 Rutherford B. Hayes (REP) e em 1888 Benjamin Harrison (REP).

 

Presidenciais de 2000

7 Novembro

Voto Popular

%

Colégio Eleitoral

Estados

George W. Bush

REP

50.456.002

47,9

271

30

Al

Gore

DEM

50,999,897

48,4

266

20+DC

Presidenciais de 2016

8 Novembro

Voto Popular

%

Colégio Eleitoral

Estados

Donald

Trump

REP

62.984.825

46,1

304

30

Hillary

Clinton

DEM

65.853.516

48,2

227

20+DC

(Resultados das Presidenciais de 2000 e 2016)

 

Em 2016 e num contexto completamente diferente com o 45º Presidente dos EUA (Donald Trump/REP) a repetir o feito destes seus 4 antecessores (pela 5ª vez), ficando a quase 3 milhões de votos de distância do seu opositor (Hillary Clinton/DEM) ‒ mas obtendo uma grande maioria (ao contrário de G. W. Bush) no Colégio Eleitoral (304/227). E apesar da clara vitória no Colégio Eleitoral (+77) com o candidato vitorioso e já nomeado Presidente a continuar a ser atacado de uma forma violenta (fazendo lembrar os tempos, os processos e a metodologia do macartismo) e mesmo extremamente perigosa (por afetar todo o Governo, toda a Administração e toda a estrutura em que se baseia a sociedade norte-americana) apenas por ser quem é (uma ameaça à atual classe política parasitária seja Democrata seja Republicana) e pela sua vitória nunca esperada: mesmo sendo apelidado de Palhaço e de Boneco de Putin derrotando o Sistema (incarnado em Hillary Clinton) até aí apoiando os instalados (os Democratas com uma poderosa máquina nos média). Numa luta fratricida entre dois Partidos de referência e num tempo da História em que não haverá (num futuro já presente) lugares para todos: com as Corporações a assumirem de vez os instrumentos do poder, diluindo o Estado (com a ajuda dos milionários) e com ele dispensando os seus funcionários (e não apenas os de base como até os de topo ‒ eliminando os políticos). E disso todos tendo medo (os políticos) com o mesmo (sentimento) alastrando à (velhinha e decrépita) Europa (pela paupérrima imagem dos seus líderes).

 

Assistindo-se agora e como se estivéssemos irremediavelmente inseridos numa corrente violenta, destrutiva e unidirecional, a uma sucessão de acontecimentos sempre vindos do mesmo lado e com o único objetivo de fazer desaparecer um Presidente: associando-o aos russos e chamando-o de “traidor”, utilizando métodos do ISIS e “cortando-lhe a cabeça”, ainda o vendo mexer e chamando-lhe “monte de merda”, adaptando-o a uma peça e “esfaqueando-o até à morte” e nada mais acontecendo “nem mesmo no Congresso” (nas suas estupidificantes audiências) passando ao nível seguinte e “começando a matar” (mas ainda com o Presidente bastante lá para o fundo). Democratas que hoje nada têm a ver com figuras históricas como John F. Kennedy (1961/1963) e Jimmy Carter (1977/1981), num partido destruído por uma família (os Clinton) e colocado em banho-maria por um Evento algo estranho (a eleição de uma minoria fosse de raça negra ‒ neste caso Obama ‒ ou do género feminino, que não HC).

 

(texto/inglês e imagem: reviewjournal.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:37

Tudo se resolve a Tiro

Quinta-feira, 13.10.16

[De preferência na Cabeça tal como no caso dos Zombies]

 

Um militar da GNR morto, mais dois feridos e um casal de civis baleado, tendo o homem morrido. Terá sido tudo obra de um único suspeito que continua a ser procurado.

(jn.pt)

 

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Death is just an illusion: we continue to live in a parallel universe

(texto e imagem: messagetoeagle.com)

 

“Matamos porque nos colocaram as armas nas mãos, porque nos ensinaram logo a disparar e também porque nunca nos disseram que aqueles a abater eramos nós.”

 

Quando nos deparamos com certas notícias (que nos tocam e sensibilizam) e somos imediatamente confrontadas por elas (tal a intoxicação informativa), as duas primeiras coisas que nos vêm à cabeça e para as quais procuramos resposta (compreensão do fenómeno ocorrido pelo estudo da relação causa/efeito), são como seria lógico a sua compreensão (por perceção do ocorrido na origem) e a verdadeira extensão das suas consequências (através do processamento de todas as sensações entretanto recolhidas): no caso do triplo homicídio ocorrido na madrugada da última terça-feira no distrito de Viseu (dia 11), o conhecimento dos antecedentes sociais, profissionais e criminais do respetivo homicida (entre muitos outros parâmetros psíquico-físicos a valorizar e de modo a perceber-se com rigor o motivo da concretização deste ato criminoso e extremo) e a razão da escolha deste preciso momento para finalmente se exprimir (impondo-se de uma forma unilateral e violenta), sem limites e sem valores (ou seja matando).

 

“Como todos nós sabemos as tendências da moda nada tem a ver com os seus clientes, mas com todos aqueles que querem obter do seu produto o lucro máximo possível num mais curto espaço de tempo: e como tempo é dinheiro a melhor forma de resolver um conflito será sempre a tiro, até para se ser claro e se obter um grande impacto – sendo preciso, sempre eficaz.”

 

Deparando-nos neste caso particular com um indivíduo socialmente descrito (e visto na sua terra) como um cidadão normal (com virtudes mas também com alguns defeitos), filho de boas famílias e aparentemente sem grandes problemas financeiros (seria até piloto de aviação), com alguns problemas legais (e criminais) como qualquer descendente rebelde (daí a sua apresentação como ovelha-negra da família) e que adicionalmente (numa construção elaborada pelos media) apresentava desde logo algumas anomalias (pelos vistos relevantes mas nunca antes detetadas), que pelos vistos poderiam ser sintomas da doença que aí vinha. Num acontecimento dramático (3 indivíduos mortos, 1 em morte cerebral e 1 outro ferido) ocorrido num curto espaço de tempo e tendo a cabeça das suas vítimas como alvo (apenas um agente da GNR foi atingido nas pernas), explicado de uma forma infantil, ingénua, senão mesmo deliberada, socorrendo-se de dois episódios que (apesar de poderem ter sido explosivos) foram apenas a manifestação do potencial problema e não a sua causa: matamos porque somos condicionados para tal (percecionando e sentindo tudo o que nos rodeia e estrutura de uma forma desfocada, limitando-nos a perceção, baralhando a transmissão e originando erros na sensação) e não porque estivemos na África do Sul (= violência), porque somos caçadores (= morte) ou porque temos a casa cheia de animais exóticos (= trauma).

 

“Desde a Queda do Muro de Berlim não foi só o muro que caiu mas com ele todo o Mundo – interrompendo-se (pensava-se estar a acabar) aí a guerra entre o Bem e o Mal com a vitória do Bem. No entanto desde a queda das Torres Gémeas tudo mudou – deixando-os especados e sentindo-nos vulgarizados (verdadeiramente nas mãos do Diabo) com a evolução científica dada ao termo terrorista (sendo tudo e o seu contrário e impondo Bem = Mal).”

 

A nível de uma região de província, de um país pequeno, pobre e periférico da Europa, uma imagem fiel e de dimensão micro do que na realidade se passa um pouco por todo o Mundo: com os maiores exemplos a serem proporcionados a nível interno pelos EUA, com a perseguição impiedosa a todos os seus cidadãos que mexam e sejam de cor negra (em episódios todos os dias relatadas em toda a imprensa mundial e esmagadoramente terminando na morte do Preto (antes tinham sido os índios); e a nível externo com a vergonha (por ser tanta a hipocrisia presente e vinda de todos os lados) de vermos a maios potencia militar mundial (os EUA) a ter de se socorrer de todo o tipo de terroristas que tenha mais à mão (Exército Islâmico, Al-Qaeda, mercenários e ainda outros contingentes de menos bons e de menos maus) de modo a conquistar (neste caso um quintal historicamente russo) ou manter a sua supremacia (face à previsão da futura tomada de poder do bloco Russo/Chinês).

 

(imagem: a indicada)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:38

A Guerra no Médio Oriente – Iraque e Síria

Sábado, 23.05.15

Depois da conquista da cidade iraquiana de RAMADI (situada a pouco mais de 100km da capital do país BAGDADE – a oeste) e da cidade síria de PALMYRA (situada a pouco mais de 200km da capital do país DAMASCO – a nordeste) o Estado Islâmico está a um passo de dar o início à constituição do Novo Califado. Mas o Ocidente só se sobressaltou (apesar do seu valor inestimável para o futuro da Humanidade – sem cultura nem memória não existe identidade) com a previsível destruição de ruínas arqueológicas (precisamente as dessas duas cidades). Mas as muitas centenas de milhares de vítimas também contam. Factos.

 

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Estado Islâmico

 

Praticamente com metade do Iraque sob a sua forte influência e com a Síria a caminhar inevitavelmente na mesma direcção, a confirmação do erro crasso cometido pelos EUA aquando das Guerras do Golfo é agora indesmentível: a pretexto das Armas de Destruição Maciça destruiu-se irremediavelmente o Iraque e entregou-se o domínio de toda a região ao seu vizinho (e antigo inimigo) Irão. Morto o Ditador e decapitado um país de todas as suas infra-estruturas básicas de defesa (para já não falar das outras) era óbvio que no final tal intervenção só fortaleceria o Eixo do Mal. Coincidências.

 

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Grande Califado

 

Nunca nos poderemos esquecer da situação caótica e de extrema violência em que vivem as populações destes territórios há muito martirizados por sucessivos conflitos e guerras violentas. Assim quando uma organização se pretende responsabilizar (mesmo que de forma limitada) pela melhoria das condições de vida destas populações completamente cercadas e isoladas (mesmo sendo ela uma das principais responsáveis pelos trágicos acontecimentos), será sempre bem acolhida (em desespero de causa toda a ajuda que vier é boa) e terá acolhimento popular.

 

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Exército do Estado Islâmico

 

Uma organização que necessariamente apoiada financeiramente e em equipamento por países como os EUA, a Arábia Saudita, o Irão e até a Europa, é capaz de mostrar serviço perante os seus principais investidores, colocando mais de 25.000 homens no terreno e lutando como um verdadeiro Estado. E com a necessária capacidade logística de controlar administrativamente um vasto território, cobrando imposto e praticando (a sua criminosa) justiça. Sendo de uma forma exemplar uma organização extremamente hierarquizada e claramente suportada por múltiplos recursos (como o são os campos petrolíferos – já pensaram no que é feito do petróleo?). Uma verdadeira máquina demolidora e de propaganda bem à imagem das melhores produções norte-americanas (e a culpa nem sequer é deles).

 

(imagens: elpais.com/thinkfn.com/Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:14