ALBUFEIRA

Gato Alebrije

Devido ao fato de serem exímios caçadores e auxiliarem no controle de pragas, por muitos séculos, os gatos tiveram uma posição privilegiada na Europa cristã. Porém, no início da Idade Média, a situação mudou: gatos foram acusados de estarem associados a maus espíritos e, por isso, muitas vezes foram queimados juntamente com as pessoas acusadas de bruxaria.

Com o fim da inquisição, o gato foi novamente aceito nas moradias e nos navios, assumindo novamente a função de caçadores de roedores. Com o passar do tempo os gatos passaram a ser considerados animais finos, ganhando uma boa posição do ponto de vista social. Eram inclusive utilizados como acessórios em eventos sociais pelas damas.

(texto – wikipédia)

Os gatos e os cães são tradicionais animais de companhia.

Facilmente domesticáveis e adaptando-se com rapidez aos hábitos dos seus donos, estes animais acabaram por preencher um espaço importante na vida quotidiana da nossa sociedade, tornando-se mesmo imprescindíveis na manutenção equilibrada do nosso estatuto psicológico e substituindo em determinadas alturas da vida do seu dono, relações interpessoais importantíssimas de ligação e funcionamento em grupo, que por qualquer razão não determinada deixaram de funcionar, tornando o individuo mais vulnerável a situações extremas exteriores, por não ser acompanhado na devida altura com o imprescindível afecto e ternura – nem que seja pela presença de um outro sujeito compensatório – de modo a colmatar as falhas que ao longo da vida o nosso corpo e alma vão muitas vezes sem ajuda e partilha, solitariamente sofrendo.

Os gatos mais independentes, os cães mais obedientes.

(imagens – folkartandmasks.com)