ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
TROIKA
Conversas Zoológicas sobre o Cavalo de Troika
Interrogações existenciais de Primatas como nós
Portugal testando de novo e em desespero de causa a velha teoria económica do FMI que diz que a solução para esta situação dita temporária e parcialmente exógena” está no empobrecimento dos pobres, disponíveis e excedentários” – com propostas como estas:
- Investimento nulo nas pequenas e médias empresas maioritárias e em grandes dificuldades económicas para obterem o seu acesso ao crédito, pela opção do governo no direcionamento do dinheiro emprestado, na manutenção da solvência das grandes instituições bancárias e respetivos investimentos privados;
- Destruição da lei laboral por imposição ilegal e antidemocrática das posições de apenas uma das partes, representantes delegados dos interesses dos nossos credores estrangeiros e com a única preocupação da efetiva garantia de retorno do seu dinheiro investido, ainda por cima premiadas com um bónus acrescido – com a impossibilidade de cumprimento de prazos, devido ao pagamento de juros elevadíssimos – de poderem manipular à sua vontade um estado, retirando-lhe a sua soberania e transformando-o apenas num espaço descaracterizado, num novo tipo de “poço de petróleo” – a asiatização da noção de trabalho, por imposição indireta de novas potências mundiais, como a Índia e a China;
- Complementarmente a destruição do Estado e da sua independência económica, através do aniquilamento da classe média e de todas as suas estruturas de solidariedade social e de apoio aos seus cidadãos, obrigatoriedade indiscutível de qualquer grupo, que se queira manter agregado e protegido;
- E como não poderia deixar de acontecer com um governo composto por representantes/delegados estrangeiros surge inevitavelmente o rebaixamento de um povo, imposto pelas restrições brutais de acesso aos cuidados de saúde, à justiça e até à educação. Uma cultura de medo que com persistência ativa e constante da sua presença, condiciona a própria memória, por banalização no tempo dos termos utilizados persistentemente, mas sem conteúdo e por inexistência ainda de factos que o comprovem: daí ficarmos baralhados e optarmos por uma apatia aparentemente securitária.
“Carro conduzido por três cavalos, alinhados lado a lado”
O NOVO GOVERNO DE PORTUGAL
Doutores/avaliadores aprovam nova ajuda a Portugal
AS BELAS E ADORMECIDAS
Nota positiva para os estagiários, mas sem explicações para os seus tutores
A SIMPLES ILUSÃO
Famílias aceitam e exigem emissão de diploma
A COMPLICADA REALIDADE
Restante população expectante pela concretização do milagre