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O Preço de Termos o Dinheiro e a Morte como Chefe Supremo

Quinta-feira, 12.04.12

O Estado assassina todos os dias os seus cidadãos e mesmo assim, persegue-os como um parasita mortal até ao fim da sus vida

 

Crimes Sem Criminosos

 

Matam-se pessoas na estrada e como em todas as ditaduras, o chefe não existe na altura. Logo, o zé-ninguém é o responsável

 

O recurso a estradas secundárias, por imposição tributária do estado a famílias de trabalhadores sem grandes recursos económicos, que apenas querem trabalhar para sobreviver nos limites de uma vida de indigente que lhes é imposta por quem tem níveis de vida elevados e não tem vergonha de exigir aos pobres o que eles nunca fizeram nem farão, provoca o surgimento de crimes como estes, em que os culpados são as vítimas do acidente, mas nos quais quem lhes indicou e proporcionou o caminho previsivelmente fatal, nada tem a ver com esses erros grosseiros e mortais: como culpados passam impunes, sendo ilibados por omissão e desresponsabilização através do usufruto privado de leis, por eles criadas para tal fim.

 

Este Governo e tal como todos os outros – até porque os artistas são sempre os mesmos, da mesma família ou gangue – optou pela diminuição brutal dos custos com a manutenção da máquina do estado, começando incrivelmente pela sua base de suporte básico de sobrevivência, constituído pelos seus trabalhadores, fundamentais para que o estado não se desagregue e desapareça, mas criminosamente desprotegidos e abandonados sem esperança ao seu pobre destino. Um ser humano, um eleitor que escolheu um governo para o defender e representar, é hoje em dia completamente desprezado e ignorado pelos seus representantes, que vêm nele apenas um instrumento provisório e de desgaste rápido, que lhes poderá proporcionar uma boa vida e um bom ordenado, se entretanto não se deixar manipular pela maioria do povo inculto e invejoso.

 

No meu país temos ministros conscientemente e deliberadamente incompetentes – porque detestam trabalhar para os outros e só querem um emprego bem remunerado e que lhes dê um bom curriculum em formato virtual – que só pensam em cortar naqueles que já nada têm, com a única intenção de os fazer calar e fazer desaparecer. O problema é que quando quem trabalha desaparecer de vez, não será com tretas ou idas à missa ao domingo, que o país se salvará. E o que assusta é que a Europa está à beira do seu fim e mesmo com os gritos dos seus mortos e feridos, ninguém vê nada para lá do seu mundinho.

 

O Nojo insustentável que todos os políticos nos metem, é um bom indicativo da sua hipocrisia e da sua total falta de credibilidade social, como é o caso do que se passa por exemplo na Justiça, na Saúde e na Educação (a Agricultura/Pescas, a Industria, o Trabalho e a Cultura já eram!): o que este Governo precisa não é de um banco de horas, mas de um novo banco de esperma, que os substitua logo na conceção

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:51