ALBUFEIRA

Uma das superfícies – a de Marte – parece mais antiga do que a outra, facto aqui bem demonstrado pelos efeitos provocados pela constante erosão no seu solo.

Superfície do planeta Marte – região do monte SHARP

Num dos casos os montes dispersos pela paisagem aparecem com contornos mais claros e bem delineados – no caso da Terra – enquanto no outro caso as formas aparecem mais esbatidas e parecendo desfocadas, face ao contraste envolvente da paisagem mais seca e árida e sem o importante contraste visual provocada pela imagem do céu sobre o horizonte.

Superfície do planeta Terra – região do GRAND CANYON

Poderá a disposição apresentada pelos planetas pertencentes ao Sistema Solar – em relação à sua estrela de referência o Sol – significar que os planetas também apresentam um traço de continuidade de ocupação por parte de seres vivos – como poderá estar a acontecer connosco os humanos – com migrações periódicas entre eles, conforme a sua evolução e capacidade de sustentar vida num determinado momento, nesse ponto do sistema?

Nós habitamos – pelo menos – o Sistema Solar

Se pensarmos assim, Marte já poderia ter sido habitado por seres vivos que ate poderíamos ser nós os humanos, obrigados a abandonar o seu planeta de residência permanente – por degradação das condições de vida e de habitabilidade – e emigrando para aquela segunda residência mais próxima, que lhe garantiria por muitos e muitos mais anos, as condições anteriormente existentes em Marte e que agora existiriam na Terra. Talvez para futuras gerações a emigração seguinte, fosse para o planeta Vénus ou outro astro qualquer.

(imagens – NASA)