ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Mundo - A Zona dos Bonecos (de Madeira)
O Mundo divide-se em 3 zonas: a Zona Seca (I), a Zona Húmida (II) e a Zona dos Bonecos (III).
A Zona dos Bonecos ainda se divide, em Bonecos de Madeira (III.I) e Bonecos de Carne (III.II).
III. A Zona dos Bonecos
III.I Os Bonecos de Madeira
Parati – Brazil
Os bonecos são o melhor retrato da nossa personalidade.
Aqui o artista brasileiro Francisco “Tiacho” Baenninger, reforça a mensagem transmitida pelas suas esculturas em madeira, com uma variada e genuína profusão de cores.
O grupo transmite a força de um povo de um país rico, que ainda não optou definitivamente, entre o mundo que o criou e aquele que alguém desejou.
(Photo: National Geographic)
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O Mundo - A Zona Húmida
O Mundo divide-se em 3 zonas: a Zona Seca (I), a Zona Húmida (II) e a Zona dos Bonecos (III).
A Zona dos Bonecos ainda se divide, em Bonecos de Madeira (III.I) e Bonecos de Carne (III.II).
II. A Zona Húmida
Mount Rainier – USA
Uma vez estamos no Outono, outra vez na Primavera. Uma vez vemos o mundo lá longe, na outra a neblina escurece-nos a visão, com uma cor branca de mais. A cor existe sempre, seja viva ou cor de morte.
Mas é bonita a confusão circular de cores vivas procurando o céu, raízes fortes, multidão reunida em oferenda ao Deus, que no mundo em que vivemos, tudo nos pode dar ou retirar.
(Photo: National Geographic)
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O Mundo - A Zona Seca
O Mundo divide-se em 3 zonas: a Zona Seca (I), a Zona Húmida (II) e a Zona dos Bonecos (III).
A Zona dos Bonecos ainda se divide, em Bonecos de Madeira (III.I) e Bonecos de Carne (III.II).
I. A Zona Seca
Camels Crossing the Sahara – Djibouti – Lake Assal
O nosso planeta Terra, não é lá muito redondo. E apesar da maior dele estar debaixo de água doce e salgada, existem grandes montanhas e desertos, fascinantes extensões de areia dispersa, trilhos de um mundo, de se perder de vista.
Na água existem os peixes e nos desertos os camelos. Os camelos acumulam água, para as suas grandes viagens sem fim e sem limites, vontade estendida por um caminho de esperança, direccionada para um oásis reflector, de água e de vida. No deserto, do fundo da areia, surge o líquido redentor.
Mesmo que seja em África e num local 512 pés abaixo do nível da água do mar!
(Photo: National Geographic)
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O Mundo
O Mundo divide-se em 3 zonas: a Zona Seca (I), a Zona Húmida (II) e a Zona dos Bonecos (III).
Mestre Saúba – Brasil
Ria Formosa - Portugal
A Zona dos Bonecos ainda se divide, em Bonecos de Madeira (III.I) e em Bonecos de Carne (III.II).
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O 25 De Abril Foi Há 37 Anos!
Largo do Carmo
O 25 de Abril foi há 37 anos. Tinha eu dezoito.
Nesse ano as memórias eram ainda a dos ideólogos marcelistas, apesar das intentonas anteriores falhadas, do despertar tardio de Spínola e do avanço acelerado da economia mundial, que nos ia deixando cada vez mais, irremediavelmente para trás.
O homem já tinha ido à Lua, os conflitos entre blocos imperiais persistiam, a industrialização instalava-se no seu pedestal de responsável pela modernização e mecanização da sociedade, enquanto o mundo cibernético, alienando-nos como um caleidoscópio de cores, lá nos ia rodeando de todas as suas promessas futuras, de total usufruto da vida e de controlo por fases da morte.
Estava na casa de Espinho e não me lembro muito bem da passagem de 24 para 25.
Desse dia que marca o fim do Estado Novo, da PIDE, da Guerra Colonial e das relações interpessoais mais limitadas e que levavam sem alternativa, ao isolamento dos grupos na sociedade, por falta de comunicação e de progressão, reflectida na não troca de ideias, ficaram bem gravadas as emissões da rádio e da televisão, as movimentações nas ruas e o querer saber tudo o que se estava a passar. Não se deve esquecer o lapso de memória colectiva, que acabávamos de começar a abandonar.
E houve festa no 1.º de Maio, festa como nunca houve antes em Portugal.
A vida passa num instante e o 25 de Abril é apenas uma data. Mas nunca se deve esquecer o dia em que alguém apareceu prometendo-nos algo de novo e de bom, depois de cinquenta anos de sofrimento para milhares de pessoas, muitas nossas amigas ou até mesmo vizinhas, todos portugueses pois então, que vislumbraram num raio de Sol de um dos anos da sua vida, a felicidade de ser alguém por momentos e compartilhar com todos, o objectivo de todo o ser vivo deste planeta – viver feliz com a natureza, preservando-a com todo o nosso amor, para as nossas futuras gerações. Só assim seremos parte do todo, através da vida infinita de quem nos antecedeu e que através de nós, nos manteve vivo e consciente do nosso eu – tantas vezes esquecido, tantas vezes destruído.
E é vê-los ainda hoje, esses políticos profissionais de bolso, decrépitos descendentes dos seus antepassados e cujo único desafio de vida foi o de viverem bem, coleccionarem gordura protectora não necessária e darem-nos lições de ética e moral, verdadeiros Cerejeiras do tempo moderno, que perpetuam a destruição cultural de um país, em nome da pátria deles, pátria essa que nada nos dá e tudo nos tira, em nome deles, os prometidos!
Não deviam estar ainda a falar. Deviam isso sim, estar presos e em campos de reeducação ou então, lançados no espaço, em direcção ao buraco negro que adoram e criaram para nós!
Esse tipo que nos prometeu o mundo desapareceu. Talvez tenha sido saneado, para não ser mais incomodado. Vendo-me agora lá ao fundo, há 37 anos atrás, concluo que ainda era novo, acreditava no Pai Natal e não tinha ido para a tropa.
Precisamos de outro golpe, mas que primeiro, façamos rolar cabeças – essas não falam, só podem ser exibidas e aquele que não se mexe, é porque só pode estar morto.
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Regresso À Infância
O interesse incessante pelo regresso à infância:
- Páscoa tardia é culpa da Lua!
Movimento de translação da Terra à volta do Sol
Este ano vivemos uma Páscoa invulgarmente tardia porque houve uma Lua cheia antes do equinócio da Primavera. Ora o que têm a ver o equinócio, a Lua e a Páscoa?
Em primeiro lugar, o equinócio da Primavera é o dia em que a Terra, na sua movimentação de 365 dias à volta do Sol, se alinha com ele de uma forma que o dia tem as mesmas horas de luz e de escuridão.
Esse movimento altera a inclinação dos raios solares em relação à Terra e as novas estações do ano começam, Primavera no hemisfério Norte e Outono no hemisfério Sul.
Ora, a Páscoa, que marca a ressurreição de Cristo e que é festejada na maior parte do mundo como um feriado católico, foi marcada em função da astronomia.
Quando em 325 d.C. um grupo de bispos cristãos de todo o mundo se juntou para definir os cânones e dogmas fundadores da Igreja Católica, ficou decidido que a ressurreição de Jesus Cristo deveria festejar-se no primeiro domingo depois da Lua Cheia que sobe no céu a seguir ao equinócio da Primavera.
Este ano, houve uma Lua Cheia a 19 de Março, ou seja, imediatamente antes do equinócio de dia 20 desse mês. Assim, a celebração da Páscoa atrasou-se até à Lua Cheia seguinte, que só chegou no início desta semana, a 16 de Abril.
(A partir de notícia do Jornal Público)
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P.I.G.S. In Space
Mister S. Spock
Mister S. Spock foi leiloado no site leilões.net, por uma quantia deveras aliciante para o estado português, tomando em consideração o estado das nossas finanças e a presença do FMI em Portugal.
Nele se informava o público interessado, da possibilidade de pagamento do produto em transferência bancária e com a vantagem da entrega contemplar portes grátis, facto deveras importante, nesta época de crise.
Elucidativa no seu objectivo, esta transacção apresentava-se muito bem suportada em conhecimentos pessoais e técnicos, do dito produto em trânsito.
Boa aparência, guarda-fatos e teleponto incluído, excelente marketeer, desenrascado, persistente e com boa imagem de lado, licenciado ao domingo, falando Castelhano e Inglês, boa rede de contactos com políticos e amigos, muitos amigos
Agora percebo porque é que a venda deste produto foi imediatamente anulada, desaparecendo de uma forma fulminante, do campo de acção da rede: a sua influência era brutal e para além do mais, já tinha sido comprado e já estava hipotecado!
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Europe Starting To Dive Under Africa?
New subduction zone may increase quake risk in the Mediterranean, expert says
The Mediterranean Sea stretches eastward from the Strait of Gibraltar in a 1994 astronaut photograph.
Europe may be starting to dive under Africa, creating a new subduction zone and potentially increasing the earthquake risk in the western Mediterranean Sea, scientists report.
Subduction zones form where tectonic plates collide, with one plate diving beneath the other and into Earth's mantle. Sometimes these collisions are gradual, but often they occur in big lurches that can trigger quakes.
Because subduction zones are generally on seabeds, earthquakes in these zones can set off tsunamis, like the killer wave that devastated Japan last month.
For millions of years the African plate, which contains part of the Mediterranean seabed, has been moving northward toward the Eurasian Plate at a rate of about an inch every 2.5 years (a centimeter a year).
Now studies of recent earthquakes in the region indicate that a new subduction zone may be forming where the plates are colliding along the coasts of Algeria and northern Sicily (see a map of the region).
"Formation of a new subduction zone is very rare," said study leader Rinus Wortel, a geophysicist at Utrecht University in the Netherlands.
Europe and Africa Switching Geologic Roles
You can see from this picture of the earth plates that the largest plates are under Africa and Europe
According to Wortel, the opposite situation existed about 30 million years ago, when the African plate was diving under the Eurasian plate along a sizable subduction zone in the western Mediterranean.
There, the dense rocks of the African seabed were being thrust beneath the European plate.
Over millions of years, Africa moved so far north that none of the plate's seabed was left in the western Mediterranean. All that remained were the rocks of the continent itself, which were lighter than the seabed and wouldn't subduct, Wortel said.
But the two plates have continued to converge, building up tectonic stresses. Part of this stress was taken up by the buckling of the Eurasian plate into the Alps, Caucasus, and Zagros mountain ranges. (Related: "Alps Glaciers Gone by 2050, Expert Says.")
Now, based on the locations and motions of recent earthquakes along the plate borders, Wortel and colleagues think subduction is starting up again—but this time with Europe being thrust under Africa.
The new subduction zone, announced at a recent meeting of the European Geosciences Union in Vienna, is an exciting find, Wortel said, because such regions tend to exist for long time periods, geologically speaking.
Earthquake Risk Underestimated in the Med?
Last 24h: Euro-Med earthquakes
Other scientists are intrigued by the possible subduction zone—but they remain cautious.
"I didn't hear the talk, but it's perfectly plausible," Seth Stein, a geophysics professor at Northwestern University in Evanston, Illinois, said in an email. For instance, other parts of the Mediterranean region—such as mainland Italy—have seen tectonic changes in the past two million years, he said.
Still, deciphering these changes is a very complex process, said Chris Goldfinger, director of the Active Tectonics and Seafloor Mapping Laboratory at Oregon State University in Corvallis.
"I'd have to spend a week with the data to have any opinion that was worth anything," he said by email.
Study leader Wortel added that the formation of a subduction zone is a slow process: "These processes happen at the time scale of several million years," he said.
For example, he said, most established subduction zones are marked by giant undersea trenches. A similar trench should eventually form in the Mediterranean—but certainly not overnight.
Wortel does believe that the new data may mean the earthquake risk in the western Mediterranean has been underestimated—and may be increasing. (See related pictures of the aftermath of a magnitude 6 earthquake in Italy in 2009.)
"It is usually not considered to be a region of enormous seismic activity—not of the giant magnitude we experienced in Japan last month," Wortel said.
That may simply be due to historical complacency. "Even though something has not occurred in a hundred years, it does not mean there is no risk."
In fact, he noted, 70,000 people were killed in Messina, Italy, in 1908 when a magnitude 7.1 earthquake produced a tsunami with waves reported at 40 feet (12 meters) high.
And one of the most devastating earthquakes in European history occurred somewhere west of the Strait of Gibraltar in 1755, sending a giant wave into Lisbon, Portugal, and killing—by some estimates—as many as a hundred thousand people.
Portugal
1755 Lisbon earthquake
The estimated magnitude of 8.7 makes the 1755 earthquake 20 times stronger than the 1906 San Francisco earthquake.
It generated a 5- to 10-meter-high (16- to 33-foot-high) tsunami wave, which swept across the coasts of Spain, southern Portugal and Morocco, devastating most of the ports and dragging people and debris out to sea.
Shaking was felt in France, Italy, and North Africa. The quake was reported to have lasted for as long as ten minutes.
The disaster was a setback to a powerful trading nation—Lisbon may have been the richest city in Europe at the time—and caused an important shift in the balance of power of the era.
Text – National Geographic
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Morcego Como Nós Perto De Nós
O Sorriso do Grande Morcego Yoda
E aqui está o muito querido morcego “Yoda”, bichinho natural da Papua/Nova Guiné.
Gosta muito de fruta, tendo sido muito recentemente nomeado como uma das vinte mais raras espécies animais descobertas nos últimos vinte anos – referindo-me eu neste caso, a um programa internacional de conservação de certas espécies, lançado no ano de 1990 e designado de RAP (programa de assistência rápida de descoberta e assistência).
As expedições organizadas pelo RAP, são responsáveis pelo envio de muitos grupos de cientistas para locais remotos e parcialmente desconhecidos, durante largos meses de observação e recolha, de dados sobre espécies mais “difíceis” de encontrar.
A organização e a divulgação destas acções têm duas vantagens: ajuda-nos a tomar mais lucidamente as nossas opções de vida, através da observação de “outras” vidas, preservando com isto, o meio ambiente que nos rodeia e a sobrevivência da nossa espécie; e com estas acções, complementarmente e como uma das suas vantagens fundamentais, a preservação do todo Espaço/Terra.
Eles esperam pela nossa ajuda. Só assim nos poderão salvar!
Adaptação e Fotos – National Geographic
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Os Nossos Amigos do Coração
São mamíferos carnívoros, têm quatro patas bem distribuídas e uma cauda ergonómica. Possuem orelhas bem destacadas, nariz em zona frontal e dois olhos bem expressivos. Pela sua obediência restritiva, suportada e contrabalançada pela segurança adquirida pela presença constante e protectora do seu dono, são muitas as semelhanças comportamentais, entre eles e a nossa espécie hierarquizada. São bons, gostam de nós e ainda aturam, todas as nossas desgraças: parecem pessoas!
Um cão é um animal quadrúpede que ladra. É muito engraçadinho enquanto pequenino, mas depois pode crescer um pouco mais e não caber num apartamento, só com uma casa de banho e com poucas pessoas com disposição de lhe limpar o rabo. Por isso, deve viver em liberdade, numa quinta ou moradia. Mas para isso, o seu dono tem que ser rico! E quem os tem, fechados, entediados ou de qualquer outra forma ou feitio, é porque ainda não descobriu, os cães a pilhas alcalinas.
(Fotos – National Geographic)