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Telegrama

Quarta-feira, 11.05.11

Filipinas

 

Crianças recolhem objectos “usáveis” entre os detritos que foram arrastados pelas cheias provocadas por uma tempestade tropical

 

A desculpa de que com os outros também se passa o mesmo, é a mais inacreditável das explicações, pois tal conclusão irá banalizar e tornar aceitáveis e compreensivas, todas as opções de quem pensa ter poder, mesmo de violar, destruir e assassinar.

Ora, devia ser essa uma das razões de profunda revolta e de nojo, que nos levasse a definitivamente recusar todas as teorias tolerantes e flexíveis, de quem apenas nos tem pretendido vergar, em troca de um cada vez mais mísero e insignificante ordenado.

 

Portugal

 

 

Crianças pobres e civilizadas pedem esmola a entidades competentes, situação provocada por uma tempestade familiar

 

 

Aqui as crianças ainda não vão para as lixeiras recolher os detritos “usáveis” – ou os detritos com outro nome qualquer.

Pelo menos tal não é noticiado, não é confirmado, logo, não é verdade.

Na realidade não existe.

E aqueles que nos alertam para os sintomas cada vez mais evidentes da doença, apenas contribuirão com o seu alarmismo, para a propagação desse vírus.

Ora, para os especialistas portugueses – os melhores do mundo em quantidade – o problema não reside nos criadores do vírus, mas naqueles que não o conhecendo na sua origem, pretendem acabar definitivamente e irresponsavelmente com ele.

Sabe-se lá o calibre do vírus que irá ocupar o seu lugar!

No entanto e para lá disto tudo, a parte mais miserável desta intelectual discussão, reside na nossa lamentável opção por “remediar” em vez de Prevenir.

Não nos terão ensinado antes e com milhões de experiências vividas, o oposto da indiferença?

Se os nossos filhos são o nosso prolongamento, por mais que digam mal deles, não será que é nosso dever protegê-los, não apenas em nosso nome, mas também para a protecção de todo o mundo que nos rodeia, em especial da nossa espécie?

A carga pejorativa nunca estará do lado das novas gerações, cada vez mais obrigadas a um nomadismo negativo, mas sim nas gerações já ultrapassadas, há muito alienadas e baseadas num sedentarismo doentio, de negação de todas as bases essências do ciclo da vida (e da morte).

As crianças não podem ser indefinidamente o prolongamento dos nossos bonecos de infância, que agora decidiram deixar os seus donos, não percebendo, que sem eles não possuem vida própria.

Se eu quisesse insultar alguém, não teria feito melhor escolha, para chamar alguém de rasca, sem ver no espelho, a imagem do criador!

E só apetece chorar!

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:09

Arte Viva

Quarta-feira, 11.05.11

Rio Paraná – Argentina

 

A arte também pode ser representada em natureza viva, apesar de reflectida por uma

imagem fotográfica, num momento específico e num espaço determinado.

 

Para o deleite de todos, esta vista do espaço.

 

National Geographic

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:41