ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Philip K. Dick
Filho de um funcionário do governo federal, a sua irmã gémea morreu quase à nascença. Os seus pais divorciaram-se quando Philip contava quatro anos de idade. Acompanhou a mãe na sua mudança para a Califórnia, onde estudou, ingressando na Escola Secundária de Berkeley, onde permaneceu até 1945. Matriculou-se então na Universidade da Califórnia, onde estudou Filosofia e Alemão, abandonando o curso para trabalhar como disc-jockey numa emissora de rádio, mantendo, ao mesmo tempo, uma loja discográfica.
Começou a escrever nesta época, publicando o seu primeiro conto de ficção científica na revista Planet Stories. Chegou a terminar alguns romances de índole autobiográfica, mas não conseguiu encontrar quem os editasse. Decidiu portanto dedicar-se inteiramente à ficção científica, convicto de que este género poderia melhor abarcar as suas especulações filosóficas.
A sua primeira obra publicada foi Solar Lottery de 1955. A acção da obra decorria no século XXIII, num tempo em que a democracia como forma de eleição foi substituída por um sistema de loteria que decide as funções dos indivíduos na sociedade. No entanto, vem-se a descobrir que a sorte está viciada. Após o aparecimento de obras como Eye In The Sky de 1956, Dr Futurity de 1960 e Vulcan's Hammer de 1960, Philip K. Dick conseguiu ser reconhecido como escritor, sobretudo com a publicação de The Man In The High Castle (O Homem do Castelo Alto) de 1962. O romance recriava um mundo em que a Alemanha e o Japão haviam vencido a Segunda Guerra Mundial.
Por ter mantido relações com o Partido Comunista norte-americano, o escritor foi alvo de cuidadosas investigações por parte do FBI e dos serviços secretos da Força Aérea dos EUA. A visão quase paranóica da realidade que Dick demonstrou em muitos dos seus trabalhos não seria portanto de todo infundada.
Inspirando-se em ideias do Budismo, Cabalismo, Gnosticismo e outras doutrinas herméticas, e combinando-as com certos aspectos das novas crenças na parapsicologia, extraterrestres e percepção extra-sensorial, o autor criou mundos alternativos nos quais acabou eventualmente por julgar viver. Alegou ter sido contactado em 1974 por uma inteligência alienígena.
PKD explorou em muitas das suas obras temas como a realidade e a humanidade, utilizando normalmente como personagens pessoas comuns e não os normais heróis galácticos de outras obras do género. Precursor do género cyberpunk, o seu livro Do Androids Dream of Electric Sheep? inspirou o filme Blade Runner que, já perto da sua morte por um AVC (Acidente Vascular Cerebral), serviu como introdução a Hollywood e levou a que outras obras suas fossem adaptadas ao cinema.
(Texto – Wikipédia)
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UFO - O Livro de Ezequiel e os Ovni´s
Mesopotâmia
Ezequiel – 1
Olhei, e eis que um vento tempestuoso vinha do norte, uma grande nuvem, com um fogo que emitia de contínuo labaredas, e um resplendor ao redor dela; e do meio do fogo saía uma coisa como o brilho de âmbar.
E do meio dela saía a semelhança de quatro seres viventes. E esta era a sua aparência: tinham a semelhança de homem;
Cada um tinha quatro rostos, como também cada um deles, quatro asas.
E as suas pernas eram rectas; e as plantas dos seus pés como a planta do pé dum bezerro; e luziam como o brilho de bronze polido.
E tinham mãos de homem debaixo das suas asas, aos quatro lados; e todos quatro tinham seus rostos e suas asas assim:
Uniam-se as suas asas uma à outra; eles não se viravam quando andavam; cada qual andava para adiante de si;
E a semelhança dos seus rostos era como o rosto de homem; e à mão direita, todos os quatro tinham o rosto de leão e à mão esquerda, todos os quatro tinham o rosto de boi; e também tinham todos os quatro, o rosto de águia;
Assim eram os seus rostos. As suas asas estavam estendidas em cima; cada qual tinha duas asas que tocavam às de outro; e duas cobriam os corpos deles.
E cada qual andava para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.
No meio dos seres viventes havia uma coisa semelhante a ardentes brasas de fogo, ou a tochas que se moviam por entre os seres viventes; e o fogo resplandecia, e do fogo saíam relâmpagos.
E os seres viventes corriam, saindo e voltando à semelhança dum raio.
Ora, eu olhei para os seres viventes, e vi rodas sobre a terra junto aos seres viventes, uma para cada um dos seus quatro rostos.
O aspecto das rodas, e a obra delas, era como o brilho de crisólita; e as quatro tinham uma mesma semelhança; e era o seu aspecto, e a sua obra, como se estivera uma roda no meio de outra roda.
Andando elas, iam em qualquer das quatro direcções sem se virarem quando andavam.
Estas rodas eram altas e formidáveis; e as quatro tinham as suas cambotas cheias de olhos ao redor.
Astronave de Ezequiel
E quando andavam os seres viventes, andavam as rodas ao lado deles; e quando os seres viventes se elevavam da terra, elevavam-se também as rodas.
Para onde o espírito queria ir, iam eles, mesmo para onde o espírito tinha de ir; e as rodas se elevavam ao lado deles; porque o espírito do ser vivente estava nas rodas.
Quando aqueles andavam, andavam estas; e quando aqueles paravam, paravam estas; e quando aqueles se elevavam da terra, elevavam-se também as rodas ao lado deles; porque o espírito do ser vivente estava nas rodas.
E por cima das cabeças dos seres viventes havia uma semelhança de firmamento, como o brilho de cristal terrível, estendido por cima, sobre a sua cabeça.
E debaixo do firmamento estavam as suas asas direitas, uma em direcção à outra; cada um tinha duas que lhe cobriam o corpo dum lado, e cada um tinha outras duas que o cobriam doutro lado.
E quando eles andavam, eu ouvia o ruído das suas asas, como o ruído de muitas águas, como a voz do Omnipotente, o ruído de tumulto como o ruído dum exército; e, parando eles, abaixavam as suas asas.
E ouvia-se uma voz por cima do firmamento, que estava por cima das suas cabeças; parando eles, abaixavam as suas asas.
E sobre o firmamento, que estava por cima das suas cabeças, havia uma semelhança de trono, como a aparência duma safira; e sobre a semelhança do trono havia como que a semelhança dum homem, no alto, sobre ele.
E vi como o brilho de âmbar, como o aspecto do fogo pelo interior dele ao redor desde a semelhança dos seus lombos, e daí para cima; e, desde a semelhança dos seus lombos, e daí para baixo, vi como a semelhança de fogo, e havia um resplendor ao redor dele.
Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor; e, vendo isso, caí com o rosto em terra, e ouvi uma voz de quem falava.
Ovni
(texto retirado da Web)
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UFO - A Biblía e os Ovni´s
A vida que nos é oferecida está cada vez mais desinteressante – as notícias são repetidas consecutivamente até à exaustão.
Não nos propõem opções alternativas de vida – só falam delas como utopias.
Por outro lado, a velocidade com que decorre o nosso quotidiano, nem nos dá tempo para pensar – por vezes olhámos o céu, mas não entendemos a sua dimensão.
Nunca vi nada de registo sobre os céus do meu país, além de aviões, estrelas cadentes e nuvens carregadas de cor; já avistei com satisfação e prazer, a face visível da Lua e os misteriosos anéis de Saturno – mas nunca vi nenhum não humano, diferente de nós, nem mesmo de relance, o seu meio de transporte.
Domenico Ghirlandaio
Pintor
(1449/1494)
Nestas quatro pinturas (e em mais dois pormenores da última), pode-se verificar a presença de elementos um pouco estranhos aos planos e objectivos destas representações. Nas duas primeiras um disco voador é visível no canto superior direito; na terceira outro disco voador projecta raios de luz; e na quarta sobressai o pormenor lateral (parte superior) de duas naves espaciais. A questão que se põe aqui é saber qual a pretensão e objectivos a atingir por este pintor, ao inserir no seu trabalho, estas particularidades.
1 The Madonna with Saint Giovannino
2 The Calling of St.Peter – Cappella Sistina
3 The Baptism of Christ
4 The Crucifixion
(Web)