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O Fado

Domingo, 27.11.11

Património da Humanidade

 

O Fado é um estilo musical português. Geralmente é cantado por uma só pessoa, o fadista e acompanhado por guitarra clássica, nos meios fadistas denominada viola e guitarra portuguesa.

 

Á noite, em qualquer parte do mundo e com uma luz a assinalar ao fundo, o Fado está agora sempre presente, a assinalar o nosso destino

 

Os fadistas do nosso destino

 

Pelos vistos o nosso Fado foi finalmente exportado com pompa e circunstância, com a chancela governamental e mundial por parte da UNESCO (mas sem dólares) para todo o planeta, podendo agora o nosso destino espalhar-se mais facilmente por todo o mundo, como um vírus mortal, violento e sem retorno. Para se erguer até aos céus teve o contributo de todos, desde os que sempre o defenderam e que já não existem ou não têm voz, até aos que sempre o atacaram e denegriram e que agora vêm nele um filão a explorar, não como música, mas sim como negócio – e em tempos de crise, torna-se uma maravilhosa oportunidade para os descendentes reconhecidos, legítimos e até bastardos, já que esta “cultura de pescoço”, dá para todos mamarem na mesma teta, nem que seja a da guitarra portuguesa.

 

Painel do Fado – José Malhoa

 

Fado do marinheiro

 

Perdido lá no mar alto
Um pobre navio andava;
Já sem bolacha e sem rumo
A fome a todos matava.

 

Deitaram a todos as sortes
A ver qual d'eles havia
Ser pelos outros matado
P´ró jantar daquele dia.

 

Caiu a sorte maldita
No melhor moço que havia;
Ai como o triste chorava
Rezando à Virgem Maria.

 

Mas de repente o gageiro,
Vendo terra pela prôa,
Grita alegre pela gávea:
Terras, terras de Lisboa.

 

Cancioneiro Popular

 

 

Bairro Alto – Casa de Fados – Painel de azulejos – Blogue O Jumento

 

(parcelas de apoio ao texto/imagem – wikipédia)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:34

Músicos

Domingo, 27.11.11

À primeira vista, quem diria que tocam?

 

A Música não pode ser esquartejada em espaços limitados e numerados, mesmo que estes aparentem estar em movimento – nesta sequência, a direcção e o sentido são idênticos.

Os músicos são a alma das pautas. A fita métrica os seus degraus.

Mas por vezes o caminho a percorrer para a concretização de uma determinada ideia, transporta-nos para situações estranhas e bizarras, que acabam por se transformar no sumo daquilo que mesmo que inconscientemente, nós pretendíamos desde o início desta viagem – nesse sentido, o imprevisto, o irracional, o misterioso e o contrário daquilo que afirmamos, pode ser a solução para o nosso problema.

O que parece não é simplesmente porque não existe e as diferenças não se descobrem apenas porque são inventadas!

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:39