ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
31 de Dezembro de 2011
A Hora e Meia do Fim
O que Desejar para 2012?
Que os Extraterrestres solidários com todas as Crianças deste planeta nos venham desde já visitar no próximo Dia de Reis e conjuntamente com os três Reis Magos, nos ofereçam as suas Prendas mesmo que Simbólicas, desde que ao mesmo tempo nos livrem de todos os males da Terra e confinem todos os Miseráveis deste mundo, numa nave supersónica, com destino programado, ao mais próximo Buraco Negro. Aí gritarei milagre e o mundo dará uma volta.
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O Lobo de Yellowstone
Lobo – regressa em 1996 após 70 anos de ausência
O regresso dos lobos ao seu habitat natural contribui para o renascimento da vida e de um ecossistema saudável no parque de Yellowstone. Mesmo assim e apesar dos erros tremendos e criminosos anteriormente cometidos pelos especialistas de sempre, ainda há gente que pretenda retomar de uma forma corporativa e consciente, a cruzada contra os culpados do costume – neste caso, os lobos.
Lobo abatido – 1905 (última matança oficial em 1926)
Desde as origens do parque nacional de Yellowstone que foi permitido o abate de todos os predadores que aparecessem no caminho dos seus visitantes. Sendo um predador inteligente e sem grandes inimigos a considerar, o lobo foi logo considerado um animal indesejável e perigoso, sendo no entanto muito vulnerável à acção persistente dos seus caçadores. Por esse motivo e com o provável objectivo de o proteger, a caça ao lobo foi rapidamente proibida em 1886, quando o exército americano tomou o parque à sua responsabilidade. Mas mesmo assim os lobos foram sendo abatidos sistematicamente, até desaparecerem completamente em 1926.
Reintrodução do Lobo – 1996
Se no dia 1 de Março de 1872, Yellowstone se tornou o primeiro parque nacional a nível mundial, o seu primeiro objectivo foi sempre o de preservar a área dos géisers e das outras maravilhas geotérmicas ali existentes. No fundo os lobos não eram ditos nem achados para a questão, simplesmente não existiam. Só mais tarde é que foi reconhecida a importância da sua permanência em Yellowstone, de modo a evitar-se rupturas perigosas no ecossistema existente.
Recuperação da vegetação (1996) e reintegração do Lobo
(earthsky.org)
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Andamos Enganados e Agora Estamos a Dormir
“Salazar foi muito mais rápido a lá chegar e a de lá partir – quem dirigia, tinha que mandar!”
Salazar – o pai ainda a preto-e-branco
Ministro das Finanças após o 28 de Maio de 1926
(aos 37 anos)
Portugal dos Pequenitos
Parque temático construído durante o Estado Novo, com o único objectivo de mostrar às crianças, diversos aspectos da arquitectura e da história do Império Português. Numa primeira fase de construção com as casas típicas, em seguida com os monumentos representativos e finalmente com todo o mundo português, incluindo naturalmente as províncias ultramarinas.
“As palavras – de inépcia e de inacção – do Salazarinho sem dinheiro: taxar e receber!”
Salazarinho – o filho já a cores
Ministro das Finanças após o 21 de Junho de 2011
(aos 51 anos)
Portugal dos Pequenitos
Ainda pensei que Salazar tivera uma espécie de premonição do que iria acontecer a Portugal num futuro próximo. Mas afinal esta obra tinha sido criada com uma certeza absoluta do que nos iria acontecer, face a uma avalanche populacional de velhos e novos analfabetos, ainda por cima completamente submissos; e para usufruto único e exclusivo do seu filho Salazarinho, nas suas experiências financeiras com as próximas gerações – a dimensão do parque temático, teria que ser alargado ao país!
Extra CM:
Salazarinho – as conversas privadas e as dores nas costas
Entre conversas privadas e nas costas do ministro das Finanças, Vítor Gaspar é conhecido por alguns dos seus colegas como o novo 'Salazarinho', escreve o Correio da Manhã.
O Correio da Manhã explica que esta alcunha nasceu do alegado perfil de «sovina», do percurso político e dos discursos de austeridade, que surgem como semelhanças entre este ministro das Finanças e Salazar quando teve a mesma pasta.
Ambos foram professores universitários e ambos têm origens rurais e beirãs - Salazar nasceu em Santa Comba Dão e o pai de Vítor Gaspar é original de Manteigas, escreve o CM.
Salazar exigiu controlo absoluto sobre as despesas e receitas de todos os ministérios durante o mandato nas Finanças, «tal como Vítor Gaspar tem feito desde que se tornou ministro», diz o Correio da Manhã, reforçando que o actual ministro conseguiu impor uma «ditadura financeira» a que todos, «até o primeiro-ministro», se têm de submeter. Tal como Salazar.
(consulta: WEB, CM e Wikipédia)
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Outros Mundos Como Este
Uma nova estrela visível nos céus
Imagem dum jovem pulsar resultante duma enorme explosão numa estrela já morta, rodeado por restos de uma Supernova.
Pulsar – ponto azul à direita
As luzes de Atlantis
Imagem do vaivém Atlantis num dos últimos testes realizados pelas suas equipas de manutenção, numa preparação para entrega a um museu, deste vaivém já retirado.
Atlantis – posto de pilotagem
A Força do Sol
Imagem da silhueta de um jacto de linha aérea, que parece cruzar em grandes dificuldades a extensa superfície do Sol. O Boeing 737 aparentemente está em queda livre, provavelmente prestes a explodir debaixo das tremendas temperaturas que o envolvem. Será?
Boeing 737 – um telescópio e o Sol como fundo
(adaptação do NG)
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Histórias Alternativas
Extraterrestres – Times Square à noite
Nesta fotografia pode-se ver claramente ao centro a presença de uma nave extraterrestre, vinda propositadamente do seu mundo para assistir à última produção da Marvel – não resistindo à excitação da sua presença física, em mais um destes fantásticos eventos sociais. Em palco durante bastantes meses na Broadway (entre 1911 e 1912) e dado o seu inesperado impacto planetário, este espectáculo acabou por se deslocar para o planeta Marte, para uma rápida apresentação aos seus imensos fãs aí residentes, ou habitando nas proximidades da nossa galáxia.
Terrestres – Rendição dos Britânicos em Yorktown
Neste mural podem-se ver as forças americanas sob o comando do General Lincoln, aceitando a rendição das forças britânicas sob o comando do General O´Hara, no fim da Guerra Revolucionária. Esta vitória só foi possível graças à utilização de robots criados por Benjamin Franklin, mais conhecidos por Ironside. Só assim é que os britânicos foram derrotados, apetrechados como estavam com fortes canhões e com a protecção dos seus leais e inteligentes dragões, o terror das colónias americanas até à criação do poderoso exército mecânico de Franklin. Curiosa a presença no mural do General George Washington, flanqueado pelas suas tropas e pelos surpreendentes Ironside.
(adaptado de: etsy.com)
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Roupa Velha, Mundo Novo
Os cães também gostam de ver TV e de ouvir a sua publicidade – a certas frequências, claro!
O Homem tem que compreender definitivamente, a importância da existência da Abelha.
Estas árvores de formas misteriosas foram deformadas no seu crescimento por acção do homem.
Esta é a causa da pouca altura de certos povos – muito trabalho agrícola durante as colheitas.
Afinal Deus – Yahweh no Velho Testamento – tinha uma mulher – Asherah – adorada no templo de Jerusalém, antes da sua destruição. Depois foi eliminada da Bíblia.
(Discovery News)
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Amor & Alegria
“O ritual de passagem, é irrepetível no espaço – e o tempo apenas poderá dar, um contributo meteorológico”
O Cometa
Lovejoy/o cometa e ISS/a estação – sobre um fundo de estrelas e no meio da Terra/Céu
Se eu fosse a um país do Hemisfério Sul – por exemplo o Brasil – um dos objectos que teria obrigatoriamente de utilizar durante a minha estadia, seria um belo telescópio.
Vejo-me à noite a olhar o céu iluminado e a ver uma miríade de estrelas e galáxias, entre outros misteriosos corpos celestes. E o surpreendente tráfego espacial, com satélites, asteróides e cometas, convivendo num sistema aberto, à expansão evolutiva do Universo.
O cometa Lovejoy e a estação espacial ISS, são a imagem de um mundo que não se limita às fronteiras do planeta Terra – o mundo é um espaço em movimento, por interacção entre os diferentes pontos que o constituem.
(imagem – spaceweather.com)
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Duas Prendas De Natal
“O problema não está na Justiça, nem em todos os seus actores – está em leis publicadas, por alguns fora-da-lei!”
1ª Prenda de Natal:
Nuno Costa – militar da unidade de trânsito da GNR de Vila Real
Por vezes as histórias que lemos acabam por nos fazer rir e chorar de alegria, por ainda existirem pessoas que transportam consigo os valores da amizade e da solidariedade, seja onde for que exercem a sua vida e profissão. E como agradecimento, só temos que contar isto aos outros.
O militar da GNR salvou uma criança vítima de uma queda do viaduto da A24 em Vila Pouca de Aguiar – em que a mãe foi vítima de tentativa de suicídio, tendo ao colo a sua filha – acabando por se afeiçoar imediatamente à jovem que acabara de salvar e indo-a visitar diariamente ao hospital onde se encontra, oferecendo-lhe até um presente de Natal, para alegria da pequena Sofia. O facto que aqui interessa focar é que o militar, apesar de ter sido pai recentemente e de ter também que viver com os problemas com que nós nos deparamos todos, no nosso dia-a-dia, de uma forma altruísta, soube subordinar – como um verdadeiro profissional – as suas prioridades para o cumprimento da lei, ao respeito pelos outros e pelos problemas por vezes inesperados com que a vida nos atinge. Não podemos ignorar a vida dura de outros, muito menos das crianças. E a satisfação que este militar demonstrou com o acto que praticou (e que continua a praticar com a criança) é uma prova do seu mérito em receber o prémio de “herói”, por parte da família de Sofia.
2ª Prenda de Natal:
Fernanda Paula – professora catedrática de direito penal
Outras vezes gostamos de ler na íntegra o que dizem certas pessoas – em princípio com mais responsabilidades do que nós – que no meio da generalização da selva onde nós todos temos que viver, ainda têm opinião própria e esperança em que usufruamos todos, do que a vida nos oferece.
Sentir o Direito
Natal no Aleixo
O Bairro do Aleixo está a implodir. Isso significa várias coisas: a técnica de implosão está desenvolvida em Portugal; acabou o lugar de um centro de criminalidade; tornou-se possível construir casas de luxo com uma localização magnífica; mas desapareceram as casas em que muitas pessoas nasceram e viveram, para o bem e para o mal.
Não discuto se a eliminação daquele bairro terá alguns efeitos benéficos – admito que sim, na medida em que as suas dimensões negativas poderão ser, pelo menos, minimizadas. No entanto, o que impressiona são as razões que justificaram a implosão: as subjacentes e as invocadas.
Ninguém fica convencido de que a razão tenha sido a mera destruição de um centro de tráfico de droga e de crime. Tal razão não justificaria a implosão de um bairro tradicional. As Avenidas de Roma ou da Boavista implodiriam se, por acaso, se tornassem o abrigo de muitos criminosos?
Também ninguém se convence de que a razão da implosão tenha sido a recuperação de algumas pessoas ou o afastamento dos mais jovens de uma subcultura de delinquência. Se fosse esse o objectivo, muitos outros bairros implodiriam em nome de uma política social.
Mesmo a razão da reabilitação urbana, em face da degradação do bairro, teria determinado outras intervenções prioritárias. E justificar-se-ia uma apropriação colectiva do espaço para um prolongamento da cidade, com mistura de todas as classes.
O que resta, numa explicação sincera, é uma razão económica determinante, que menospreza critérios de igualdade e justiça social. Pela mesma lógica, alguns países ricos nossos credores também poderiam fazer implodir o nosso país, com empresários e trabalhadores, devido à ineficácia económica.
O que fere o sentido de um Direito ancorado na dignidade da pessoa humana não é a destruição de um bairro disfuncional. São, antes, o princípio e a praxis subjacentes à decisão – a finalidade que justifica, para o senso comum, a decisão política.
As decisões puramente morais nem sempre permitem resolver problemas sociais. Porém, a teoria da justiça de um autor conservador como John Rawls faz depender sempre a justificação das decisões que criam desigualdades da melhoria da situação de todos, incluindo os mais desfavorecidos.
Esse é o segundo princípio da justiça de Rawls e esse é benefício que os moradores do Aleixo não conseguem visionar. O primeiro princípio da justiça – a igual dignidade da pessoa – comemora-se, hoje, à volta de um estábulo que não chegou a implodir.
(artigo de opinião – CM))
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Notícias Laterais Do Meu País Em Finais De Dezembro
Os deputados perderam os seus passos, por ataque imprevisto da tolerância de ponto
O exemplo vem de cima, mas não pode ser divulgado ou imitado por quem é afecto a outra classe de ser vivos, que não o merece e nem o compreende – para isso é que existe actualmente a elite, grupo social que deve ser preservado a todo o custo, numa tentativa final e solidária de salvar o povo da sua miséria mental.
Afinal Macau não será mais um destino limitado a Melancias sem caroço, fabricadas em qualquer ministério de características transgénicas, abrindo agora e naturalmente as suas portas, aos importantes Melões que os outros países desprezam e que os chineses felizmente cobiçam
500 Anos passados sobre o início desta história, Macau volta a ser um farol de esperança para centenas de jovens portugueses, que procuram agora na China, o futuro que o seu país de origem prometeu mas que nunca cumpriu, interessado apenas em preservar os seus postos de acesso fácil ao poder, para uma classe dirigente velha e decrépita, mas que ainda pensa poder continuar a viver dos seus rendimentos, obtidos pela exploração dos povos colonizados. Como já os começaram a perder ou até já não os tem, viram-se patrioticamente para os seus conterrâneos e entregam-nos aos ex-colonizados, agora colonizadores.
Duarte Lima – mais uma vítima da nossa Justiça, que irá ter que aguardar penosamente a sua libertação, da mão de indivíduos que em nada são melhores que ele
A PGR em colaboração com outros procuradores e restante aparelho de justiça português começou desde já a preparar o caso Duarte Lima, para que rapidamente este julgamento seja anulado e o caso arquivado, por incompetência colateral de investigação e prescrição judicial; mais um facto ocorrido e provocado pelos dejectos emitidos pelas novas e belas leis de Portugal, inexequíveis e protectoras da malandragem que a publicou e dos seus amigos de negócio, que a legislaram.
Todos Diferentes, Todos Iguais – mas será mesmo assim, no meu país?
Quando era jovem lembro-me de ter visto o filme, “O Síndroma da China”. O tema do filme não é para aqui chamado, apenas associei este título a um novo acontecimento que se tem desenvolvido no meu país – mais precisamente na margem sul do rio Tejo, lá para o lado do deserto, da terra dos camelos e dos mouros, de África e dos pretos – com algum fundo de racismo e de inveja profunda: “O Síndroma de Massamá”. Amigos e adversários fazem lembrar ao seu chefe provisório e temporal, que a prancha por onde se desloca com a sua família, pode-se partir a qualquer altura e em qualquer lugar, basta eles quererem.
Chafariz de Massamá – ex-líbris da freguesia, apesar da água imprópria para consumo
Massamá Sul – esclarecimento:
Como o racista é um ignorante com boa formação e topo de gama na sua série, mesmo situando-se Massamá a norte do Tejo e já afastada da rota percorrida pelos camelos, se lhe associarmos subliminarmente a palavra Sul, o resultado final é mais do que perfeito, para conforto de algumas cabecinhas deprimentes: Massamá vem do árabe e significa “lugar onde se toma boa água” e “Sul” para quem vê o Sol a nascer de frente, além de estar à direita, é terra de camelos, mouros e outros tipos de cor – logo e como acontece em histórias de humor negro, Massamá Sul pode estar desfocada, no seu ponto original.
(consultas – Wikipédia)
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O Sentido De Cada Movimento
ISS – do Espaço vemo-nos na Terra
O Mundo procura o ser vivo que nasceu do ventre de sua mãe e que ainda não encontrou com profunda tristeza, a alegria do reencontro com a alma gémea.
A nossa imagem será sucessivamente reflectida no universo, enquanto erectos, nos mantivermos em movimento.
O gémeo integral será eternamente, o resultado da realidade reflectida num espelho.
O azar atribuído à quebra do espelho é o ponto final de mais uma atribulada interpretação da idiotice humana, levada ao extremo gramatical.
A noite é um abraço terno e envolvente, que nos acolhe na escuridão amena e amiga de um manto aventureiro e acolhedor, destinado unicamente a cumprir o seu objectivo fundamental e de uma vida, de nos oferecer umas horas de sonho e de prazer.