ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Ficção Científica (SCI-FI)
Escritores e livros da minha infância, atualmente perdidos mas não esquecidos, numa estante lá no norte.
Uma das minhas entradas preferidas, no mundo secreto e maravilhoso dos livros. Tal como a ilustrada e animada BD e a minha passagem pela revista TINTIN.
Numa época em que os amantes da literatura (e da aventura), ainda não tinham começado o seu penoso caminho em direção à sua crucificação, face ao poder destes mercenários eruditos dos livros – por eles certificados – preferencialmente em resumo e até com manual de instruções.
Ficção Científica
Sci-Fi
A. E. Van Vogt – Philip K. Dick – H. P. Lovecraft
H. J. Campbell – Ray Bradbury – Kurt Vonnegut, Jr.
Clifford D. Simak – L. Sprague de Camp – L. Ron Hubbard
Philip Jose Farmer – E. C. Tubb – John Rackham
Doze escritores, doze livros.
A leitura voluntária e desejada é um passo importante para um melhor conhecimento do mundo e das pessoas. Não só porque podemos absorver a mensagem que nos pretendem transmitir e deste modo conseguir analisá-la corretamente para o nosso próprio benefício e partilha, como também pegar neste amontoado de informações que nos é oferecido de bandeja e com ele poder fazer o nosso próprio filme da vida, sendo ao mesmo tempo produtor, realizador e ator. Um privilégio.
Autoria e outros dados (tags, etc)
Fora da Sociedade
Existem pessoas que resolveram passar a sua vida fora dos trilhos comuns percorridos pela generalidade esmagadora da sua espécie, abandonando as sociedades para eles criadas e a convivência com os grupos aí instalados.
Talvez uma das causas seja o da atração pelo nomadismo libertário e aventureiro – mas também um pouco louco e perigoso – face à contrapartida sedentária de uma sociedade liberta e segura, onde a integração se define por um limite por vezes incompreensível e absurdo de cumprir e que nos conduzirá apenas ao conflito e à morte, tendo sempre como causa, o problema das fronteiras.
A vida pode ser por vezes muito dura de suportar, nos atuais modelos de organização das nossas sociedades friamente egocêntricas e subordinadas apenas ao poder económico e aos seus interesses meramente reprodutivos de mais-valia. O ser humano é projetado violentamente e sem aviso para um mundo em que não passa de um reles subordinado de um esquema montado por algo ou por alguém, com o único objetivo de o utilizar com um determinado fim lucrativo e depois desfazer-se dele, como um mero material de desgaste rápido.
Deste modo existe sempre uma opção de abandono do grupo onde fomos anteriormente integrados e isso não significa que estejamos a cometer suicídio. A vida é uma coisa muito complicada que deve ser vivida de uma forma a mais simplificada possível. Só assim teremos disponibilidade para conhecer a outra parte de que faz parte a nossa vida e poder conhecer e partilhar, tudo o que a natureza põe – sem pedir nada em troca, daí a partilha – à nossa disposição.
A vida exterior vai do nascimento da nossa alma e pensamento, até à nossa morte física e corporal. Este caminho a percorrer – com tantos percalços e sobressaltos, que tanto nos entusiasmam – pode apresentar muitas variantes de concretização, umas boas e outras más; no entanto, o significado valorativo das expressões boas/más, nada representa para a natureza que nos rodeia e transforma, face á força do espaço e à beleza da diversidade das cores apresentadas.
(imagens – ericvalli.com)