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Auroras

Quarta-feira, 04.07.12

NEUMAYER III

 

 

Estação de Pesquisa Alemã – Antártida

 

Poderá o clima do nosso planeta estar a ser afetado pelo recrudescimento da atividade solar? E quais poderão ser as consequências da continuação desse fenómeno para a nossa espécie humana e restantes seres vivos? Serão as auroras apenas um fenómeno colateral e inofensivo provocado pelas violentas emissões dos raios solares, normais e constantes durante toda a vida do Sol ou então o soar de um aviso de alarme por parte da nossa estrela, para modificações futuras e profundas na evolução da vida no nosso planeta, possível apenas por adaptação e evolução – ou seja nomadismo.

 

A fixação inalterável e no espaço da estação de pesquisa alemã, apenas a expõe a todas as manifestações atmosféricas possíveis e imagináveis e a outros fenómenos potencialmente mais perigosos como uma mera estação meteorológica, não contendo nenhuma presença humana ou seja, retratand -a apenas como uma coisa, o que definitivamente não é nem nunca poderá ser. Sendo o sedentarismo uma das mais importantes e perigosas consequências – que poderão levar à extinção da vida à superfície deste planeta – da limitação forçada e por segurança, das nossas perspetivas e ideais de vida, em nome da sempre presente, moral e malfadada, manutenção de uma sociedade monolítica e fortemente hierarquizada (doente e desequilibrada).

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:39

William Craddock

Quarta-feira, 04.07.12

Be Not Content

 

Be Not Content is a coming-of-age novel set in San Jose, California, in the mid 1960s—describing William Craddock’s experiences as a young acidhead. This is a hip, profound, and wonderfully-written book, a unique chronicle of the earliest days of the great psychedelic upheaval. Be Not Content is filled with warmth and empathy, tragic at times, and very funny in spots, a wastrel masterpiece where laughter plays counterpoint against the oboes of doom. A mystical underground masterpiece, that’s been virtually unobtainable for years.

 

(Amazon)

 

     

 

To bestir himself from his suburban ennui, Egregore restores a vintage Harley and starts hanging around with the Night Riders, one of many local gangs -- including the Hell's Angels and Gypsy Jokers -- who fancied themselves the last true American outlaws, the "1% free," while throttling alleged pansies with pool cues and treating women like disposable shop-rags for mopping up excess splooge. Into this Pabst-drenched milieu, Sandoz chemist Albert Hofmann's "problem child" -- LSD! -- arrived like a Zen bomb, opening unutterable chasms of profundity between those who could Dig It and those who couldn't.

 

With each safari into hyperspace, that "It" became more and more vast, swelling in significance until it became a free-floating cypher standing in for the whole universe. There are no better descriptions of what it must have felt like to be a head in the first days of the acid flash -- when it was still a secret, self-selecting club of adepts -- than those in this book. Egregore instantly disowns the "hard-guy game" and casual brutality of his biker brothers, and embraces a munificent Eternal Now uncovered by the drug, "a zone where everything's just about ready to have already happened, making it all cool."

 

This zone was disorienting at first, as the gaga scripts and hollow pantomimes of ego and consensus reality were sandblasted away, but "it was good," Egregore concluded. "A new kind of good. No, an old kind of good, almost remembered from early inferred promises." Of course, soon he had a new problem -- figuring out how to stay in the zone, when the Tao grace of the golden molecules only lasted for 8 to 12 hours. But with new shipments of synthesized enlightenment arriving daily from the labs of highly skilled and meticulous (artisanal, one might say) underground chemists like Owsley Stanley, there was no need to ever come down. Right?

 

(Boing Boing)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:19