ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
PORTO
Há cinquenta anos a imagem do Porto já era esta. Hoje ninguém poderá negar a beleza desta imagem, mas também não poderão esquecer que atrás deste mundo colorido, ainda existe um outro mundo com pessoas esquecidas e desprezadas e com uma vida de sacrifícios e toda de preto e sem um pouco de branco compreensivo e solidário.
O Porto seria mais belo se tivessem estimado melhor o seu povo trabalhador
O Porto é a cidade onde nasci, frequentei a primária/1.ºciclo e conclui o preparatório/2.ºciclo. Vivi durante estes anos numa habitação situada na Rua do Bonfim – perto da Igreja – e ainda me lembro de ver através da varanda do 1.ºandar – ou então do sótão onde eram os quartos das crianças – o majestoso Rio Douro perto da zona do Freixo, correndo carregado de água entre as suas margens e com a verdejante serra do outro lado, carregada de um arvoredo cheio de vida e de fauna, como pano de fundo de um maravilhoso quadro de criança. Muitas vezes me punha a observar aquela bela e misteriosa terra que envolvia a cidade, cercando um intrincado conjunto de casas amontoadas constituintes desta urbe e que como amante dela me parecia tão perto de mim – à distância de um olhar – mas ao mesmo tempo tão longe fisicamente, não só por me parecer inalcançável devido à distância e a não poder lá estar, mas porque o rio se armava em seu defensor e não me deixava lá chegar. O rio era sempre a minha referência geográfica e do sótão da casa dos meus avós maternos, muitas vezes passava algum tempo a observá-lo, através daquela a que eu chamei em criança “A Janelinha do Douro”. Muitas recordações me ficaram ainda da minha infância, como as fortes trovoadas de Inverno que faziam a casa estremecer – e o medo que elas nos provocavam ao serem acompanhadas por relâmpagos como já não existem –, os incêndios que mais tarde começaram a atingir a serra talvez por interesses imobiliários e ainda a azáfama da vida e dos negócios das pessoas, que trabalhando sem parar até anoitecer, procuravam uma vida melhor do que aquela que tinham na altura e do qual o estado novo pouco se importava.
Nas margens do Rio Douro o casaria já começava a crescer e a subir vertiginosamente, mesmo nas suas margens mais perigosas e inclinadas, aproximando-se rapidamente das zonas da Ribeira – e também do lado de Gaia – e colocando-se frente-a-frente aos barcos rebelos e aos armazéns ligados ao florescente comércio de vinhos, de que o Vinho do Porto era a sua excelência, por interferência e interesse de mercado dos nossos amigos Ingleses. Isto tudo porque ainda me lembro da passagem de carro sobre o tabuleiro superior da Ponte de D. Luís, necessário para se poder atingir a outra margem do Rio Douro e a partir daí poder descobrir o mundo que se estenderia para lá dela e que nos provocava sempre e em criança, um misto de receio e fascínio – pela sua elevada e inusual altura – que nos transportava para um mundo de vertigens, perigo e aventura, ao mesmo tempo conjugado com o maravilhoso espetáculo de assistir de cá de cima – do céu – os carrinhos de brincar que lá em baixo faziam fila pela marginal até ao tabuleiro inferior da ponte, sempre a andarem e sem se verem pessoas, como numa pista de carrinhos de plástico, em que os condutores seriamos nós: aqui seria a nossa imaginação, a criar este mundo de brincar.
(imagem – dipity.com)
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APOPHIS
As novas gerações têm que estar no futuro muito atentas em relação ao que se passa no Espaço, não só pelos perigos que daí podem advir e de que todos nós nos devemos proteger – prevenindo com antecedência a ocorrência de situações perigosas e imprevisíveis – como também por ser nesse Espaço que se abrirão as novas portas para um novo mundo a conhecer e conquistar, por eliminação definitiva das fronteiras e consequente abertura ao Universo.
O APOPHIS no seu caminho percorreria já nas proximidades da Terra um corredor que teria início no sul da Rússia, atravessaria o norte do Pacífico, cruzaria o norte da América do Sul e terminaria sobre o Atlântico antes de atingir o continente Africano
APOPHIS é um nome que devemos fixar e recordar, pois poderá vir a representar num futuro muito próximo um momento de viragem na História da Humanidade (o grupo agora dominante). Como já o foi provavelmente noutra altura e num caso semelhante, mas então na História dos Dinossauros (o grupo então dominante).
Os cientistas receiam que este asteroide possa estar numa trajetória que o faça passar muito próxima do planeta Terra, podendo devido à sua proximidade de passagem e a possíveis erros de cálculo – que podem ser mínimos mas de consequências catastróficas para nós – haver um risco a não desprezar de poder colidir com o nosso planeta.
É fácil de adivinhar as consequências para a Terra e para todos os seus habitantes se tal acontecimento se verificasse: se não fosse a extinção total de vida na Terra, provavelmente estaríamos muito perto disso. E o problema aqui é que isso poderá ocorrer já no ano de 2029 – daqui a apenas dezasseis anos – e se tal não suceder, então pior será o cenário para o ano de 2036 – segundo os cálculos dos cientistas – com este objeto a passar ainda muito mais perto de nós.
APOPHIS – nome grego do inimigo de RÁ, APEP o “Descriador” – é um asteroide com cerca de 350-450 metros de dimensão, já com uma volumetria considerável e capaz de causar grandes danos no nosso planeta e levar à extinção de muitas (ou de todas) as espécies. Poderá passar a uma distância de 35.000Km a 40.000Km da Terra – entre a Lua e a Terra, pertíssimo de nós – mas se os cálculos não estiverem completamente corretos, tudo poderá acontecer. Relembre-se que a distância entre a Terra e a Lua varia entre cerca de 350.000Km e 410.000Km.
E até já se estudam hipóteses de trabalho – se tal for na realidade necessário – para desviar o asteroide da sua trajetória de colisão com a Terra
Já no ano de 2005 um ex-astronauta terá solicitado à NASA um estudo mais aprofundado deste satélite e da sua trajetória – preocupado com a possibilidade de um impacto futuro com este asteroide provocado pela passagem tão perto do planeta e pela possibilidade da órbita do asteroide poder ficar a partir do ano 2029 em ressonância orbital com a Terra (fenómeno que o atiraria em rota de colisão) – tendo sugerido então a colocação no asteroide de um aparelho de sinalização de modo a estudar melhor a sua trajetória. Não será por acaso todo o interesse demonstrado nestes últimos tempos no acompanhamento de um outro asteroide – VESTA, o segundo maior asteroide conhecido do Sistema Solar, recentemente promovido a protoplaneta – talvez para compreender melhor o que se poderá vir a passar aquando da passagem do APOPHIS. E também para prevenir e tentar descobrir antecipadamente o que fazer, se as coisas correrem mal!
(imagem – Google)
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A História de Dona Brites (a prima da padeira)
Pistolas BLASTER como a utilizada por Dona Brites
A Dona Brites foi uma das grandes heroínas portuguesas que no ano de 1385 usando pela primeira vez uma arma revolucionária como a pistola BLASTER – utilizada mais tarde por militares e civis no mundo real da Guerra das Estrelas – matou dezassete espanhóis fugidos da batalha de Aljubarrota, quando os apanhou – tal como a sua prima – escondidos no forno da sua padaria.
No Marafado – local misterioso hoje definitivamente perdido na selva de betão e de alcatrão – nunca faltava um bom copo de vinho e um carapau alimado
Dona Brites nasceu no Algarve filha de pais pobres e humildes que exploravam uma pequena tasca perto de Faro – O Marafado – sempre com bom vinho tinto da região, uns carapaus alimados à maneira e até uma boa feijoada de buzinas. Transformou-se mais tarde numa mulher corpulenta, feia e de cabelos de vassoura, mas por outro lado demonstrando ser corajosa, cheia de força e muito valente.
O candeeiro perseguidor de que falava Dona Brites poderia muito bem ser um OVNI
Dizia-se que – e já em horas avançadas da noite – gostava de andar à pancada com os lampiões e outros candeeiros a petróleo espalhados pela terra, afirmando aos presentes estar muitas vezes a ser perseguida pelas luzinhas desses mesmos candeeiros, quando se dirigia para casa após um dia árduo de trabalho. Revoltava-se muitas vezes por a gozarem ao contar estas histórias em que ninguém acreditava, afirmando repetidamente serem reais; e por vezes sendo incompreendida, explodia, tornando-se numa fera terrível e desordeira.
Dona Brites era uma mulher vinda do povo orgulhando-se de ter mais dedos do que os outros
Para tornar a sua história um pouco mais estranha e extraordinária – e daí a sua possível ligação à presença alienígena na região e ao aparecimento dos híbridos – afirmava-se por essa altura que Dona Brites teria seis dedos em cada mão, o que teria alegrado muito os seus pais aquando do seu nascimento, achando estes que “quantos mais dedos tivessem, mais trabalhadora seria”! No entanto consta-se entre a má-língua que o sexto dedo de cada mão teria sido utilizado para a prossecução de atividades duplamente vis e pecaminosas, o que teria contribuído para a rápida morte dos seus pais por incapacidade de acompanhamento e compreensão, tornando-a órfã antes dos vinte e seis anos – o que apesar de tudo não a terá afetado por-aí-além, dizem.
Raptada por uma rede de traficantes de seres humanos, Dona Brites acabou a trabalhar na Lua como escrava sexual, aprendendo aí muito sobre a hipocrisia formatada – tornada real e aceitável – e a sua relação profunda com a vida dos ilustres e minoritários violadores do pensamento (os credores) e dos seus utensílios descartáveis, os maioritários e desprezíveis violados (os devedores)
Dona Brites vendeu o resto das poucas coisas que possuía e como os nómadas ciganos, lá partiu sem destino certo, percorrendo feiras, negociando o que houvesse e vivendo como um ser errante e perdido. Muitas aventuras envolveram estes anos da sua vida, desde a morte de um ser estranho que encontrara numa das estradas por si percorridas e que matara com a sua arma laser – por este não ter querido estabelecer relações sexuais com ela, invocando ser um eunuco cibernético para operar em comunicações em palcos militares – até à sua viagem extraordinária à Lua a bordo de uma Turbo-Sonda, após ter sido raptada por um grupo de piratas – traficantes de seres vivos não catalogados – e entregue como escrava sexual num bordel de um poderoso líder lunático oriundo das Arábias e detentor de um dos maiores entrepostos de comércio ligados ao sexo e à política, como promotor oficial de orgias sem controlo.
A sua prima padeira ficou célebre por matar sete espanhóis com uma pá e de uma só vez. No entanto muitos afirmam que teria sido a sua prima a fornecer-lhe uma outra arma até aí desconhecida, com a qual a padeira já teria praticado muitas outras vezes com moscas, igualando aqui o seu anterior recorde
Abandonada após anos de repetida utilização e sendo os seus donos incapazes de continuarem com a necessária reciclagem para uma sua nova reutilização lucrativa – devido a ter-se tornado no mercado erótico e sexual, num artigo de desgaste rápido e descartável – Dona Brites acabaria por se fixar em Aljubarrota, comprar uma padaria e casar com um taberneiro e agricultor da terra. Assim poderia continuar a trabalhar em segredo nos seus planos de desenvolvimento de novas tecnologias científicas inovadoras, apreendidas com as suas notáveis viagens e aventuras em diversas partes da Terra e até na distante Lua.
O destino da Batalha de Aljubarrota poderá ter sido decidido pela intervenção simultânea de três fatores – a tática do quadrado, a contribuição heroica da Ala dos Namorados e Confidentes de Dona Brites e a intervenção dos alienígenas
E assim encontrar-se-ia em Aljubarrota na altura em que iria decorrer a famosa batalha entre os portugueses e os seus inimigos espanhóis. Inicialmente tomando uma posição de neutralidade não participativa, acabou por ser lançada – quase que sem querer – para o meio do conflito que se iria iniciar. Não apenas matando os espanhóis que se tinham atrevido a invadir o seu domínio privado socorrendo-se da sua moderna pistola BLASTER, como reunindo uma milícia popular que iria obedecer às suas ordens até á morte, perseguindo sem dó nem piedade estes invasores vindos de Espanha e matando-os a todos. A milícia era composta por alienígenas amigos que ela tinha conhecido há tempos atrás na sua cama profissional – aquando da sua passagem pela Lua – e que tinham vindo ajudar a salvá-la e aos seus amigos portugueses. Dispondo de meios aéreos e armas avançadas, os alienígenas acabaram por decidir o destino final desta batalha, derrotando os espanhóis, posteriormente esmagados pela estratégia do quadrado aplicada pelas tropas portuguesas e pela heroica coragem exibida no combate pela Ala dos Namorados e Confidentes de Dona Brites.
O inacabado Mosteiro da Batalha – construído para imortalizar Aljubarrota e os seus heróis – poderá ter tido um forte apoio na sua planificação e construção por parte dos alienígenas, que mais tarde abandonaram este projeto por divergências profundas, prometendo no entanto voltou brevemente a esta zona tão prometedora – pelo menos por essa altura – em terrenos ricos em minérios (Fátima?)
Muitos historiadores afirmam que Dona Brites nunca poderia ter sido uma lenda como a sua prima padeira, mas na realidade um enviado dos extraterrestres à Península Ibérica para defender Portugal, como agradecimento pelo tempo que esta vivera no satélite da Terra e pelos pãezinhos de leite e croissants que fabricara com tanto amor e prazer e que tantos momentos de suprema lascívia proporcionara a todos aqueles que os tinham degustado e para sempre recordado.
O sonho de um individuo nascido no Canadá poderá revelar poderes premonitórios se aplicados em Portugal? Se sim, para a frente Pasteis de Nata – a China é o nosso destino! Caso contrário, vamos passar o resto da nossa vida a comê-los!
Dona Brites tivera em vida um único descendente do sexo masculino adotado por compaixão e solidariedade – ação essa que se revelaria futuramente imprudente e repentina – que se deixara instrumentalizar por um belo travesti espanhol e que mais tarde teria fugido na companhia deste para o Canadá, atravessando a nado todo o Atlântico. Chegado às costas americanas – e ao saírem da água – o seu filho adotivo descobrira o logro em que caíra e desolado com o sucedido, refugiara-se definitivamente numa recôndita escola de acolhimento no Canadá, onde terminaria a sua importante tese de refundação espiritual, que mais tarde seria adaptada por um futuro descendente seu e posteriormente submetida e aplicada sob o tema, “A Potencialidade Económica Escondida dos Pasteis de Nata e a Estratégia Leiteira para A Reconquista dos Mercados do Império do Sol”. Orgulhoso pela aceitação imprevista – e verdadeiramente inacreditável – que tivera tal comunicação informal e não dirigida, decidiu imediatamente ativar a sua página no Facebook e por convite recebido e que muito o honrou, regressar à pátria velho e senil, de modo a poder ser como sempre tinha sonhado, eleito e definitivamente enterrado.
(texto sobre Aljubarrota, suportado e alterado – base: WIKIPÉDIA + imagens – base: GOOGLE)
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Eleições – USA – 2012
Ninguém ganha eleições ignorando a miríade de minorias maioritárias, tornadas minoritárias por quem não as suporta, não as quer ver e pensa que procedendo, assim elas deixam de existir!
OBAMA DERROTA ROMNEY
(e a culpa é dos BONECOS)
A influência decisiva dos BONECOS nas Eleições Presidenciais Norte-Americanas de 2012
Com o apoio fundamental dos BONECOS, BARACK OBAMA acabou reeleito para um novo mandato presidencial. Os últimos ataques de MITT ROMNEY aos nossos amigos de infância – e que carinhosamente nos acompanham toda a vida sem nada pedirem em troca – foi fatal para a sua campanha, induzindo todos os bonecos a auto protegerem-se.
Total – 538
(maioria 270)
Apurados – 509
OBAMA – 303
ROMNEY – 206
Por Apurar – 29
(ao meio-dia de 07.11.2012)
O Grande Passarão Amarelo foi eleito por ROMNEY como um dos grandes inimigos internos da Economia Norte-Americana, não passando de mais uma fonte de despesas indesejáveis e incomportáveis, para a recuperação da grave crise que o país atravessava.
Aqui está o BIG BIRD amarelo, participando ativamente nas eleições do seu país e cumprindo assim com racionalidade e consciência as suas obrigações cívicas. Nada o demoveu de exercer os seus direitos – talvez constitucionais porque muitos BONECOS como ele já votam – e foi com muito entusiasmo que já durante a madrugada eleitoral, este pode festejar a derrota de ROMNEY. BARACK OBAMA agradeceu.
MITT ROMNEY apesar de derrotado nestas eleições, acabou por felicitar educadamente e com civismo o Presidente agora reconduzido – talvez lamentando-se pelo ataque constante da sua equipa a todos os BONECOS desprotegidos – acabando por se refugiar com toda a sua família em casa, talvez a jogar – e para tirar dúvidas sobre as suas RAZÕES – com hologramas de bonecos na sua PLAYSTATION.
Todos os BONECOS como nós acompanharam com muita atenção o desenrolar destas eleições Americanas e até as CRIANÇAS acabaram por festejar com alegria e sem medo o evoluir dos acontecimentos, adormecendo descansadas na companhia dos seus queridos bonecos e amigos e sonhando mais uma vez com os mundos maravilhosos e imaginativos que os seus companheiros e semelhantes, sempre lhes prestaram com amizade e veracidade.
(imagens – Google.com)
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Portugal Económico – O Abismo do Cão
“Greece, Portugal and Spain are staring into the same economic abyss”
Este cão – já sabemos somos nós!
“Portugal is also beginning to go around in circles, like a dog chasing its tail”
Este cão – já toda a gente sabe quem é!
O grande problema aqui – e que não é mencionado no artigo a que estas “afirmações” se referem – é que do ponto de vista económico, existem dois tipos de cães no nosso país: aqueles que vivem em função daquilo que vão encontrando e partilhando no espaço onde vivem, de modo a poderem garantir uma vida minimamente condigna, mesmo que seja agrupando-se em comunidades de sobrevivência (aqui e agora retratados como o primeiro cão que somos nós); e os outros que tem vivido do roubo sistemático a outras matilhas – espalhando o terror e a violência por todos os territórios adjacentes e que julgam ser seus por direitos adquiridos – manifestando exclusivamente interesse em perpetuar o seu domínio e deste modo continuar a usufruir dos privilégios de sempre, pelo menos enquanto estes forem possíveis de manter.
(títulos entre aspas – ekathimerini.com/imagens – bhaavipatel.com e drawception.com)
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Galáxias e Cometa
Galáxias M33, Andrómeda e Via Láctea
Esta ilustração representa as galáxias M33 (à esquerda) e Andrómeda (à direita), que se terão encontrado num passado já muito distante; uma ténue nuvem de hidrogénio ter-se-á formado entre ambas, como consequência e vestígio desse evento a um nível galáctico
Vivemos num planeta pertencente ao Sistema Solar, que conjuntamente com outros planetas, satélites e restantes corpos celestes, giram no seu movimento individual e desde há milhões de anos em volta da nossa estrela o Sol. Por sua vez a nossa estrela – e todos os astros que a acompanham – faz parte de um conjunto de muitas outras estrelas que associadas formam a nossa familiar e conhecida Via Láctea. No entanto existe um pequeno problema que poderá vir a afetar futuramente a existência da nossa galáxia e a vida no nosso planeta Terra, onde hoje habitamos e vivemos: uma outra galáxia – Andrómeda – irá colidir daqui a cerca de quatro biliões de anos com a nossa Via Láctea e as consequências dum brutal impacto como este para todo o Sistema Solar e para a vida na Terra, são fáceis de adivinhar: a extinção da vida à sua superfície e finalmente a completa obliteração de todo este sistema. Aliás a galáxia de Andrómeda já tem antecedentes deste tipo, com o seu encontro num passado já muito distante com a galáxia M33.
Cometa 168P-Hergenrother
O cometa 168P-Hergenrother visto a partir do telescópio GEMINI há cerca de um ano
O cometa 168P-Hergenrother atingiu no passado dia um de Outubro o ponto da sua trajetória, localizado mais perto do Sol – o seu periélio. Com a sua aproximação ao Sol ter-se-á começado a desagregar e segundo os astrónomos que o têm observado atentamente, o seu núcleo ter-se-á partido em dois. Isso terá chamado a atenção dos astrónomos para este cometa pouco visível, pois quando deste acontecimento o seu brilho terá (momentaneamente) aumentado bastante – cerca de quinhentas vezes – devido à emissão de gases e poeiras daí resultantes.
(dados e imagens – earthsky.org)
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À Beira do Fim – A Revolta dos Bonecos
Qualquer marreta percebe que depois de um assalto bem-sucedido – e como excelente recompensa extra – os ladrões terão sempre dinheiro para se defenderem das suas vitimas, conseguindo mesmo usar as leis – pelas quais também pagaram aos seus legisladores contratados – para defenderem a sua integridade atingida, fazendo-as calar ou simplesmente desaparecer (por falta de atualização informática dos seus registos disponíveis).
Não há que ter vergonha: só o forte apoio dos Bonecos – como NÓS ou outros Marretas – poderá ainda salvar Portugal!
O nosso conhecido sapo Cocas, chefia a nova comitiva internacional de ajuda a Portugal
Três individualidades reputadas do Mundo do Espetáculo internacional ofereceram-se graciosamente para tentar resolver os problemas sócio económicos graves com que se debate o nosso país, deslocando-se recentemente até Portugal de modo a compreenderem presencialmente as condições terríveis de sobrevivência em que vivem os seus cidadãos.
Ministro da Economia com mãos-livres para destruir os jovens, condenando-os ao exílio
Á sua chegada ao aeroporto de Beja num avião especialmente fretado para o efeito por antigos elementos pertencentes ao extinto Ministério da Cultura, a comitiva ficou desde logo estupefata com o tratamento aplicado às novas gerações de portugueses, obrigados a abandonar o amor aos seus familiares e às suas terras de origem, em troca de locais fictícios de micro felicidade salarial, como pasteleiro na China, servente em Angola ou outra coisa qualquer no Brasil.
Através dos Nossos Bonecos talvez aprendamos o que é “a beleza da vida” e introduzindo-nos no seu corpo irreal colocados diante de um espelho, voltemos a ver a nossa verdadeira imagem refletida e não distorcida por sentido de obediência baseado na certeza da cegueira
Revoltados com tudo o que se está a passar neste país ainda tão colorido e bonito – e ainda-por-cima habitado por gente tão simples e solidária e situado nas margens do grande e majestoso oceano Atlântico – as três individualidades não deixaram passar esta oportunidade para expressar o seu total apoio – e do seu movimento ligado à Marcha do Milhão de Bonecos – a toda esta população sofrida e violentada por criminosos éticos, destacando desde já a afirmação de colaboração total na identificação e julgamento destes responsáveis implacáveis, por tal degradante situação e suas terríveis consequências.
As ameaças económicas sem conteúdo nem futuro não servem para nada, apenas desmascarando o procedimento de quem ordena. Até os bonecos sabem disso – as marionetas não atuam (amam), se ninguém as trabalhar (amar)
Numa derradeira tentativa de iludir todos os bonecos que se manifestavam de uma forma ordeira mas barulhenta contra o manifesto então proposto de retorno aos tempos da idade média, as forças da ordem chamadas ao local e dispostas em filas compactas e bem ordenadas – a conhecida força de intervenção LEGOS – resolveram construir uma muralha enorme e inultrapassável, de modo a proteger os mestres manipuladores bastardos dos bonecos por estes duvidosamente apropriados. Então eis que se abriu-se uma porta na muralha e de longe foi possível avistar-se a Força de Cavalaria de Elite constituída por todos os deputados da bonecada, prontas para carregar na defesa da sua própria bandeira. A gargalhada foi geral e abatido pela vergonha, o coelho retornou à toca.
(imagens – Google)
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A Queda de um Mito
O Mundo do Espetáculo funciona à base do dinheiro, sendo suportado pela inveja e pela morte previamente anunciada – e com a sua experiência de vida, Lance Armstrong devia saber disso, talvez nunca tendo no entanto pensado, que tal lhe poderia acontecer.
Os mesmos que antes o idolatravam, só pensam agora em queima-lo vivo!
O Boneco – que nos representa a todos – será sempre eleito como bode expiatório
E como não o podem fazer em vida, reúnem-se todos em festa e deitam fogo ao boneco!
(imagem – retirada da web)
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Contos e Fantasia
Albufeira – Ficheiros Secretos
Viagens à Terra Prometida
(destinado a crianças, adultos e alienígenas)
Os adultos também gostam de ser crianças e muitos deles são-no para toda a vida
O Meu Amigo Desconhecido
Apresentação
Quando menos esperamos ele aparece e preservando a nossa liberdade, nunca quer nada de nós. Apenas partilhar o mesmo espaço e trocar experiências connosco.
I. Chegada
YODA, o grande orelhudo – Grande Mestre da Ordem de JEDI
O ALIEN tinha três antenas na cabeça: uma era verde, a outra era azul e a do meio era vermelha. Por vezes as duas antenas do lado rodavam sobre a sua cabeça, a da esquerda ia para a direita, a da direita ia para a esquerda e até a do meio parecia ir subindo e descendo.
Não tinha cabelo, os olhos davam-lhe um aspeto de chinês, a boca e o nariz eram pouco expressivas, mas quanto às orelhas era diferente, enormes e notáveis, parecendo mesmo as orelhas do elefante Dumbo.
Estava nu, não tinha pelos no corpo, os seus membros eram compridos e longilíneos e quanto a órgão sexual nem vê-lo, fosse atrás, fosse à frente ou noutro lado qualquer. À cintura tinha uma espécie de bolsas carregadas de fios e aparelhos e colocado no cimo da sua cabeça uma luzinha pequenina que acendia e apagava como a luz dum avião.
Então educadamente pediu-me para entrar, eu disse que sim e à sua passagem, fechei a porta atrás de mim.
II. Permanência
A Casa é como um Mundo, com uma grande fortaleza a defendê-la – e essa somos nós
A sala de jantar estava quentinha, com a lareira a funcionar desde o início da tarde e o cheiro delicioso da comida a espalhar-se por toda a casa. A temperatura tinha descido acentuadamente e talvez caísse geada durante a noite. Talvez por esse motivo a Dona Micas andasse por ali a circular, transportando pratos e tachos de um lado para o outro. As batatas coziam numa panela de ferro posta sobre o carvão da lareira e a pouca carne disponível era guisada numa caçarola de barro, misturada com frescos e coloridos vegetais, que pareciam todos fazer parte da ornamentação deste prato fumegante e de por água na boca.
A Dona primeira assustou-se, mas habituada a tantas coisas passadas na sua vida, lá o recebeu entre os braços, calorosa e sorridente e envolvendo o desconhecido num amplo abraço de plena aceitação e amizade, bem sentido pelo ALIEN com a pressão exercida sobre o seu frágil corpo, pelo peito e barriga desta espantosa velhinha. Pediu permissão e sentou-se à mesa de jantar, aqueceu os seus pés na escalfeta sob a mesa colocada e envolvendo as suas mãos no tecido que a cobria, sentiu o calor tomar posse do seu corpo, numa sensação única e mágica, ainda-por-cima catapultada pelo ambiente terno e aconchegante de tudo o que via e o rodeava.
Todos os sentidos do desconhecido funcionaram numa delícia permanente, complementando-se no puro prazer do momento. A comida apresentada era excelente, as bebidas punham-no um pouco tonto mas eufórico e até a conversa de conveniência parecia encaixar-se perfeitamente no conteúdo de todo o menu. No fim vieram os doces, essas delícias exclusivas do planeta Terra e que provocavam explosões fantásticas de sensações nos seus órgãos do gosto, potenciadas ao infinito pelo sentido do olfato e mesmo pelo sentido da visão – como autênticas drogas alucinogénias! E para deitar o ALIEN abaixo, um cálice de Porto para aquecer a alma.
III. Partida
Nós os terrestres não conseguimos viver sem os nossos companheiros de estrada, vivos ou mortos
A conversa estendeu-se pela noite dentro contando com a minha humilde participação, com a sabedoria da velha mas bem lúcida Dona Micas e com o desconhecido extraterrestre, todos acompanhados pela irrequieta FRIFRI e pelos seus animais domésticos em polvorosa, já que estes queriam dormir e ela só os queria ver a mexer – o circo da criança tinha que funcionar às-mil-maravilhas para o estranho e engraçado convidado, talvez para ela, um artista de circo ou até mesmo um palhaço. O ALIEN entendeu o pensamento da criança e sorriu para ela como mais um colega de brincadeira.
Tudo o que o ALIEN pretendia com esta sua aparição inesperada, era inteirar-se da capacidade de aceitação e partilha dos comuns terrestres – postos face a situações não conformes com as suas regras assimiladas – a alterações profundas na sua visão geral do mundo, racional e limitada e muitas das vezes medíocre. A dona tinha falado de tudo um pouco, sem necessidade de ligação de ideias ou de discurso, mas com afirmações bem compreensíveis e aceitáveis, até pela beleza conjunta de um corpo velho e cansado mas por outro lado e em contraponto, ainda aberto ao desconhecido e forte em anseios, vontades e desejos. Por sua vez a criança era a fonte de vida de toda aquela casa, rodeada de animais que com ela viviam e brincavam e centro de todas as expetativas passadas, presentes e futuras de todo um grupo de seres vivos, exigindo ao Universo o seu reconhecimento. Eu para ele era tudo isto e ainda aquele porteiro que lhe abrira mais um caminho da vida, no seu já vasto conhecimento ancestral.
Olhei para ele e parecia estar a chorar. Abraçou-me com amor e beijou-me efusivamente na cara como se quisesse deixar nela um sinal seu e levar na dele, o sentimento da presença de outros mundos no seu mundo. Estava muito frio e as despedidas foram rápidas. O ALIEN envolveu-se no grosso manto que a Dona lhe oferecera, virara-se mais uma vez para nós, acenara em despedida e partira para o seu destino de origem, acabando por desaparecer lá ao fundo entre as árvores e os cerros ondulantes. Os cães ainda latiram algumas vezes, mas o silêncio acabou por envolver definitivamente o campo e seus animais no manto amigo da noite.
(imagens – Google.com)
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Situações Recorrentes – Adaptação e Contestação
Albufeira – Ficheiros Secretos
1.ª Situação (io78)
O CIO – Centro de Idosos Alienígenas
A reunião decorreu num ambiente geral de compreensão e diálogo
Reuniu-se no último dia do mês de Setembro de 2012 numa escola do concelho de Albufeira, um grupo representativo do Conselho de Idosos Alienígenas – CIO – sob a presidência do futuro candidato ao pelouro dos idosos da Câmara Municipal da cidade e com um único tema agendado para debate: “A menopausa nos alienígenas”. Em certos momentos o debate esteve muito acalorado, tendo os participantes – nos intervalos programados de relaxamento – colaborado na elaboração de orgias técnicas, aplicando artes de penetração sobre mesas e cadeiras conjugando expressões corporais e eróticas, de modo a comprovar a improbabilidade sintomática da perceção de caraterísticas comportamentais humanas, em comunidades alienígenas misturadas, logo tornadas suscetíveis por contágio.
A reunião decorreu sob a proteção da cadela híbrida e fiel Guardiã NEILA I
A solução adotada pelos alienígenas para o problema da menopausa e de outros possíveis contágios de origem humana, não foi entretanto divulgada. Soube-se no final da reunião e oriundo de um participante ativo na mesma – mas que desejou manter o seu anonimato – que um dos conselheiros presentes teria proposto por solidariedade e amizade, a esterilização completa de todos os seres humanos, libertando-os de todo o processo da violência sexual física na adolescência e de traumas psíquico-sexuais degenerativos durante toda a velhice. Os restantes alienígenas presentes fartaram-se de rir com a proposta apresentada pelo seu ilustre colega, terminando o seu encontro com um pequeno beberete e com a distribuição de pequenas lembranças representativas do nosso país, tais como um boneco das caldas e um vibrador comprado na feira da ladra.
2.ª Situação (xp33)
Os AA – Alienígenas Anónimos
1. O Complexo
Cidade Subterrânea de Denrinkuy (Turquia) descoberta em 2007 e com origem por volta de 2000 A.C. (ou anterior). Repare-se nos diferentes níveis desta construção espantosa
Como é costume desloquei-me ao complexo situado a poucos quilómetros de Albufeira e de acordo com as funções que me foram previamente atribuídas pelos meus superiores hierárquicos, verifiquei se todas as condições exteriores de segurança estavam dentro dos parâmetros previstos. Tudo parecia estar de acordo com a estratégia delineada para a manutenção da invulnerabilidade desta área reservada e nada fazia prever que alguma falha de segurança viesse a prejudicar o objetivo da sua existência e do seu papel na intervenção importantíssima dos alienígenas nesta zona do planeta.
A casa situava-se num terreno com uma área de pouco mais do que um hectare, rodeado de vegetação e de algumas árvores típicas da zona como amendoeiras, figueiras e alfarrobeiras. Por vezes lá se via uma lebre a passar a correr diante de nós e lá iam o Noddy e a Tita – dois cães biónicos – numa corrida desenfreada mas responsável, perseguindo o descarado e suicida invasor. E nada fazia supor que por ali existisse algo mais, do que uma casa e alguns animais.
Abri a porta e entrei na habitação sempre extremamente limpa e arrumada. Introduzindo o código secreto de acesso, posicionei-me de imediato num cubículo não percetível da casa, fechado e completamente vazio – que me daria entrada à sala de comunicações – socorrendo-me então de um Transportador para chegar “ao outro lado”, artefacto capaz de deslocar objetos sólidos e de assim me colocar “do outro lado da parede”.
2. A Contestação
Cansados de toda a sucata que os terrestres lhes têm colocado à superfície do seu planeta, os Marcianos tiveram que exprimir a sua indignação e o seu ódio pelos terrestres – “Marte não será mais, uma lixeira a céu aberto” gritaram eles! Muitos dos participantes exigiram a imediata invasão e ocupação da Terra, como medida preventiva
Quando me sentei diante da consola que integrava os instrumentos e os respetivos terminais digitais de comunicações, reparei logo na mensagem colocada sobre a plataforma de tradução do sistema de impressão, associado a este Portal espácio-temporal e a um mini Transportador de tecnologia extraterrestre. Tratava-se de um panfleto provocatório e incendiário destinado aos terrestres como eu, no qual cidadãos independentes de todo o tipo de hierarquias constrangedoras e obsoletas existentes na galáxia – e que aí tinham decidido viver uma nova etapa da sua vida no cosmos – se insurgiam contra as investidas pseudocientíficas de invasores vindos do exterior selvagem e utilizando tecnologia retrograda e poluente, sem se importarem minimamente com os incómodos provocados sobre a população indígena e sobre a superfície já tão castigada deste nobre e antigo corpo celeste, merecedor do respeito e de admiração.
Era evidente que esta situação podia descambar num processo irresponsável, perigoso e sem retorno e a minha atitude foi o de comunicar de imediato as minhas preocupações face ao que se passava e de pedir instruções sobre medidas a tomar para controlar em segurança todos os possíveis cenários com que me pudesse deparar futuramente. A hostilidade dos marcianos era evidente e compreensível neste caso, mas os seus slogans tornavam-se cada vez mais duros, intrusivos e racistas: propunham a invasão e ocupação do planeta Terra e a utilização de todos os seus recursos até à sua completa exaustão, o rapto das suas populações como um direito superiormente adquirido devido ao seu elevado nível tecnológico e até a libertação dos seus presos da Antiga Guantánamo Alienígena, localizada na conhecida Área 51.
Numa mensagem recebida pouco tempo depois, as instruções enviadas pelos canais secretos de comunicação eram bem claras quanto à necessidade de provisoriamente se ignorar a origem desta ameaça e de nos concentrarmos na resolução doutros problemas muito mais urgentes e obrigatoriamente prioritários, como o da manutenção das tréguas ideológicas entre as diferentes raças, coexistindo neste Universo. Suspendeu-se assim e pelo menos momentaneamente, a troca unidirecional de acusações.
3. As Consequências
As últimas reuniões abertas aos AA – contando com a participação de diversos seres e raças habitando galáxias adjacentes – foram muito concorridas, atingindo por vezes momentos de grande excitação e incoerência, que poderiam ter levado a consequências perigosas para a segurança global. Ora tal não pode suceder!
Na cidade de Albufeira e decorrendo da implantação no terreno do inovador e revolucionário Projeto EMA, realizou-se numa destas madrugadas no subsolo do Espaço Multiusos de Albufeira, uma grande reunião de senadores e conselheiros dos Alienígenas Exteriores – associados ao grupo elitista dos Alienígenas Anónimos, os AA – que contou também com a participação de uma grande delegação de terrestres e híbridos associados. Esta reunião contou com a presença de duzentos delegados, sendo metade deles constituído por extraterrestres provenientes da Nuvem de Oort. O espaço esteve sempre bem preenchido – não só com a presença dos convidados-participantes e dos seus fiéis colaboradores, mas também com a presença de toda a segurança que a realização destes eventos requer – tendo-se por vezes atingido entre os presentes um clima de algum confronto e efervescência, mas que terminou sempre com o apaziguamento dos responsáveis pela mesa.
No final a mesa chegou a um compromisso entre as partes em conflito, ficando aí estabelecido que se iriam iniciar negociações secretas entre a NASA e os representantes alienígenas – com a presença dos híbridos como elementos de ligação – de modo a que as grandes potências económicas da Terra como os EUA se abstivessem durante os próximos anos de enviar mais monstruosos contentores de lixo com destino ao Planeta Vermelho.
Forças de segurança alienígena – com a colaboração de viaturas cedidas em segredo pelas forças de segurança terrestre aderentes ao movimento – tomaram em suas mãos a segurança do evento organizado por responsáveis ligados ao Projeto EMA
A única agitação mais virulenta que atravessou todo o espaço de implantação do Projeto EMA de Albufeira e ocorrido no decurso do cumprimento da ordem de trabalhos desta reunião, registou-se quando se levantou o rumor da presença próxima de Dióspiro Silva e de Animal Cavalo no local, dois elementos preponderantes na comunidade regional e nacional na pratica de atos irresponsáveis e de legalidade duvidosa e que pretenderiam com a sua presença garantir apenas mais um contributo precioso para alcançar, um a presidência da RTA e o outro a continuidade tranquila do seu caminho como PR. ZÉZÉ Camarinha um conhecido patriota do sexo e regionalista convicto impediu com toda a força da sua ferramenta, a entrada destas duas personagens sinistras em cena e na companhia de algumas amazonas residentes em Portimão, convidou-os pedagogicamente a saírem em silêncio, o que obedientemente cumpriram firmes, hirtos e com um sorriso amarelo.
(imagens – Google)