ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Ciência Política
O que desejamos? Que o povo seja capaz de viver sem água – a barata consegue-o durante uma semana – e sem nada para comer – a barata consegue-o durante um mês.
A estratégia da barata
A barata da direita parasita a barata da esquerda, colocando lá os seus ovos de modo a garantir a sua continuação e deste modo garantindo a sobrevivência dos mais fortes da sua espécie, ao mesmo tempo que garante aos seus filhos, alimentação segura para o seu desenvolvimento saudável.
A barata esmeralda – à direita – impõe a sua destreza e inteligência à barata corrente – à esquerda – bem mais pesada e ultrapassada
Opção seguida religiosamente pelos nossos actuais líderes iluminados – utilizando nas cidades lâmpadas de baixo consumo chinesas e nas aldeias candeeiros de petróleo de origem angolana – e que basicamente consiste na sobrevivência dos melhores de cada espécie, por parasitismo dos excedentes já desactivados. Opção extremamente eficaz não só por contribuir decisivamente para a manutenção da elite dessa espécie, como também por reduzir os prejuízos provocados à saúde da comunidade envolvente, pela propagação de doenças inerentes à vida miserável desses supranumerários.
(imagem – NG)
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Portugal 2013 – A Continuação do Pacote e Nozes para os Velhos
Pacote?
Para os deprimidos?
Pedagogia para deprimidos
Num país onde a generalidade da população não proprietária ou não dirigente governamental foi obrigada a viver o seu dia-a-dia com um subsídio de sobrevivência cada vez mais diminuto e com um aumento de comparticipações “solidárias” cada vez mais brutais, nada mais lhes resta do que sentar-se, escutar e patrioticamente obedecer.
As conversas em família são constantes, unidireccionais e fracturantes e até a opinião pública generalizada é esterilizada e depurada, utilizando métodos primitivos de coação maioritária e erudita, de modo a garantir a dominação do poder abstracto e de cariz financeiro dos dirigentes liberais, que um dia optaram pela selvajaria expansionista e globalizante dos mercados controlados por testas de ferro de intermediários poderosos, ignorando deliberadamente – e com toda a ignomínia característica destes sábios criminosos independentes, que apenas pretendem manter os seus limitados privilégios – aqueles que os tinham escolhido para os defenderem sem reticências, desse mesmo cancro social.
E onde está essa classe média – que superou o seu analfabetismo ancestral especializando-se em pedagogia governamental – tão violada pelo actual governo e tão covarde em abrir a boca de indignação – pelo menos enquanto for a casa do vizinho a arder.
Nozes?
Para quem já não tem dentes?
Gregos? Podiam ser Portugueses!
O problema: Existência crescente de produtos humanos de desgaste rápido e não recicláveis.
A solução: Vegetais, feijões, fruta, azeite e algum álcool (para ajudar a socializar).
(imagens – Google e NG)
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Teoria da Confusão
Ficheiros Secretos – Albufeira
Fátima – O Milagre do Sol: o maior avistamento de alienígenas, registado no século XX
Algarve – O Povo em Alerta
Intrusos – A Sonda tripulada por PKD1928
Alienígenas Anónimos – Interferências e Comunicações:
A Queda (a chegada), A Estadia (o contato) e O Regresso (a partida)
Paralelos – A evolução do planeta Terra e a supervisão contínua por entidades exteriores
O grupo de marginais seguia organizado e em fila indiana, subindo tranquilamente em direção ao cume da serra de Monchique. O tempo estava húmido, a noite já caíra há muito tempo e nas encostas da serra algarvia, o vento frio entranhava-se pela roupa e gelava o corpo até aos ossos, manietando os movimentos dos homens na sua longa e dura caminhada até à Foia. Lá em cima os radares continuavam a funcionar e na estação de telecomunicações a atividade era cada vez mais intensa. O céu estava limpo e pejado de estrelas, a vista da serra para o litoral era fantástica e transparente, com todas as luzinhas das urbes costeiras serpenteando pela planície e com as ondas do mar refletindo os estonteantes raios da Lua Cheia. Já perto da Foia o grupo de marginais introduziu-se num refúgio secreto situado perto do principal trilho de acesso à estação de radares, estrategicamente situado nas proximidades do edifício principal e encoberto por um aglomerado de pedras tão características da região. O objetivo era vigiar o movimento no heliporto e nas suas redondezas e verificar se ocorria algo de estranho e fora de contexto. O grupo era constituído por um conjunto de dissidentes que se tinham demarcado dos movimentos independentes de oposição algarvia pró-alienígena, após a ocorrência inesperada da primeira anomalia – com o código PKD1928 – que pôs em causa nesse momento algumas das afirmações feitas pela organização dos Alienígenas Anónimos (AA). A probabilidade de que algo acontecesse era muito alta e convinha estarem todos muito bem preparados para as eventualidades que pudessem surgir, de modo a reagirem imediatamente e demonstrarem claramente a sua força e poder.
O Veículo detetara uma anomalia estranha numa determinada zona do espaço projetada para a sua passagem, com os programas de voo e orientação a fazerem soar sinais de alarme, para pontos de referência anteriormente cartografados e agora apresentando disfunções incompatíveis com o local. O seu tripulante percorria a nossa galáxia oriundo inicialmente de um mundo paralelo e seguindo sequencialmente um trajeto predefinido que o iria fazer passar pela galáxia de Andrómeda, rumando de seguida na nossa direção e redefinindo posteriormente a sua rota após contornar o Sol.
C01: Problemas.
R01: Reportar condições.
C02: Queda eminente.
R02: Coordenadas.
C03: Latitude = + 37,24°; longitude = - 8,04°; altitude = + 253m.
R03: Recebido.
C04: Zona Portugal-Faro-Salir.
R04: A verificar.
C05: Simulador de ondas e acesso a portal recusados. Avaria no sistema integrado de transporte.
R05: Aterrar e aguardar. Verificação de sistemas em curso. Portal ativo.
C06: OK.
R06: Em estado de espera. Comunicar logo que possível. Mantemos rastreio.
C07: Processo concluído. Nave danificada e inativa. Tripulantes ilesos.
R07: Aguardar indicações superiores.
C08: Zona de queda sem contatos. Nave irrecuperável. Em exploração.
R08: Colocar detetor GPS ativo. Manter contato. Comunicar se necessário.
C09: Povoação próxima. Pouca atividade visível. Aguardo instruções.
R09: Registos encontrados – Salir – área de 185Km² – 2800 habitantes.
C10: Em progressão no terreno. Estrutura artificial nas proximidades.
R10: Assegurar segurança e confidencialidade.
O Universo onde vivemos pode não passar de uma simulação efetuada num computador
A sua curiosidade levou-o a introduzir no seu simulador de realidades – associado ao computador principal e controlando-o por comando do seu utilizador – todos os dados registados na sua observação, podendo assim analisar por comparação dados anteriores recolhidos com dados recentes verificados e a partir daí descobrir certas anomalias que pudessem provocar acontecimentos não previsíveis, em simulações com dados de base não alterados.
C11: Utilizando portátil de comunicação. Novo código e endereço. Deteção exterior nula.
R11: Novas indicações de procedimento. Aguardar. Em processamento.
C12: Qual a possibilidade de recuperação. Sistemas alternativos de retorno acessíveis?
R12: Recuperação não autorizada. Aguardar.
C13: Nas proximidades da estrutura. Paragem.
R13: Novos procedimentos – prioridade para contato com organização local. Envio em anexo de coordenadas codificadas. Consultar simbologia secreta de tradução.
C14: A traduzir.
R14: Canal sempre aberto. Comunicar outras situações relevantes.
C15: Mensagem recebida. Início de procedimento autorizado.
R15: Comunicar evolução.
C16: Estabelecido contato. Organização reconhecida. Alienígenas Anónimos.
R16: OK. Mudança de canal exclusivo de comunicação. Opção por rede protegida RTA.
C17: Base subterrânea alcançada. Em segurança. Reunião imediata com apoiantes locais.
R17: Correto. Pedir informações e notificar os locais de novas atualizações – evolução, recentes ações e avaliação intermédia.
C18: Condições climatéricas instáveis na região. Provável causa – elevada influência eletromagnética e degenerativa exercida diretamente sobre a atmosfera e o solo local, provocada pela deterioração dos sistemas e isolamentos complementares da nave.
R18: Justificação por análise de consequências provocadas.
C19: Evento incomum para esta região – violento tornado com danos materiais e registo de feridos. Zona Carvoeiro-Lagoa-Silves.
R19: Evento registado e em análise.
C20: Em modo de espera.
R20: Canal ativo. Nova transmissão a realizar brevemente. Prevenção e repouso.
Os portais – utilizados como locais de passagem entre mundos distantes no tempo e no espaço
A anomalia parecia estar localizada nas proximidades duma pequena estrela pertencente à Via Látea e poderia significar em função dos dados disponibilizados, a abertura de um novo portal de comunicação entre mundos ou então a presença no local de tecnologia ultra avançada utilizada nas deslocações espácio-temporais, o que não deixava de ser estranho dado ser até agora apenas conhecida a existência de vida e de uma civilização ativa – mas ainda no início do seu desenvolvimento tecnológico acelerado – no minúsculo planeta Terra.
C21: A comunicar. Saída em exploração e colocação de emissor paralelo de segurança. Seleção de frequências compatíveis.
R21: Aguardar por autorização.
C22: Necessário desbloquear portas de comunicações.
R22: Confirmar autorização. Indicar código de missão/posto.
C23: Dados digitalizados e reenviados.
R23: Ordem para saída deferida. Manter contato seguindo normas e cenários recorrentes.
C24: Saída a pé. Um colaborador local. Instrumentos de precisão e localização a funcionar. Tempo instável.
R24: Registado.
C25: Movimento detetado. Colaborador a verificar.
R25: Necessidade de manter presença indetetável. Aguardo.
C26: Movimento clarificado. Deslocação de animais em grupo. Tudo OK.
R26: Necessidade de verificar espaço periférico. Possibilidade de intrusão.
C27: Explicação. Intruso interno ou externo?
R27: Intruso à Confederação. Ação de rotina necessária. Verificar existência de portais.
C28: Indicar origem de intruso – mundo paralelo ou sequencial.
R28: Registo de atividade recente com acesso detetado em pórtico de universo paralelo.
C29: Objetivo do intruso. Esclarecimento de implicações na missão.
R29: Sem alteração. Situação em análise. Ordem para colocação preventiva de detetores eletromagnéticos. Utilização de distorção de sinal.
C30: OK. Sequência em marcha. Reinício da exploração.
R30: Cálculo do ponto de colocação de emissor paralelo de segurança. A recolher dados do espectrómetro de ressonância paramagnética eletrónica para envio de coordenadas GPS.
Buracos de minhoca: estrutura semelhante a um túnel, permitindo a realização de viagens a milhões de anos-luz, em poucos segundos
Rumando ao local o seu tripulante teve o cuidado de antes de se colocar em órbita e iniciar a descida através da atmosfera deste planeta – e apenas como último recurso para situações extremas de emergência que pudessem por em causa a sua integridade dado o completo secretismo que pretendia manter nesta sua missão privada e não declarada – colocar em funcionamento uma sonda portátil de apoio e sinalização. E foi esse o primeiro instante em que o detetor sinalizou e confirmou a presença no planeta Terra de seres a ele exterior, dando origem inadvertidamente a um eco recebido em terra pelos alienígenas aí colocados e que de início criaram interferências nas suas comunicações, pondo imediatamente em alerta todo o seu sistema de radares e comunicações e as organizações humanas a eles associadas.
C31: Erro. (Mensagem automática: verificação de “buraco de minhoca” e reforço de segurança).
R31: Suspensão. Aguardar instruções.
C32: Tempo restante para retoma de missão. Comunicar.
R32: Canal alternativo ativo e seguro. Desaceleração numa das extremidades do buraco. Em investigação. Relação com intrusão em análise. Espera e reinício de programa.
C33: OK. Terminal reiniciado. Prossecução. Reforço de sistemas gerais de apoio.
R33: Codificação. Comunicar coordenadas de destino atualizadas. Longitude = +37,24; latitude = – 8,05; altitude: +200m.
C34: Visualização e confirmação de local. Implantação de emissor paralelo de proteção. Executado.
R34: Confirmadas múltiplas direções e portas de comunicação. Circuitos ativos.
C35: OK. Continuação descrição de viagem e pesquisa.
R35: De acordo.
C36: Regresso. Zona abandonada. Pequenas estruturas habitacionais. Grupos de animais. Pequena alteração na camada superior atmosfera. Sudoeste. A analisar.
R36: A verificar dados.
C37: Possibilidade de alteração atmosférica provocada por choques de transporte paralelo ou sequencial? Confirma?
R37: Em estudo urgente. Possível intruso nave PKD1928. Flutuação dimensional. Verificar estabilização.
C38: Objetivo provável da nave PKD1928?
R38: Possibilidade de criação de mundos alternativos replicados. Perigo: iludir a realidade e possibilitar acesso a mundos inexistentes mesmo que sentidos/percecionados.
C39: Origem dessas ideias. Utopia? Esquizofrenia?
R39: Grupo de seres associado a uma mente racional transcendental originários de Valis. Contactados, partilhados e complementados como um todo. Através da manifestação de um Deus que eles próprios julgam ser e pertencer. Sejam locais, objetos ou sujeitos deste Universo.
C40: Verificação da normalização. Espaço temporal atmosférica. Sem indícios adicionais de transporte. Chegada e missão concluída.
R40: Ficar a aguardar instruções. Objetivo bem-sucedido. Manter alerta. Em análise nave PKD1928. Possibilidade de implicações com acontecimentos terrestres anteriores.
Algo vindo do exterior – talvez a última hipótese de salvação de um povo abandonado à sua sorte, condenado a emigrar e convidado a desaparecer
A visita foi rápida não só pelo desconhecimento da situação e evolução pormenorizada nesta zona do espaço, como pelo perigo que daí poderia resultar, dada a presença de outros alienígenas dos quais não conhecia as intenções e até pela confusão pelo qual passava essa região específica – do sul de Portugal – atravessada há poucas horas por uma violenta tempestade, com precipitação, ventos fortíssimos e grande nível de destruição. O que até poderia ter sido provocada pela entrada violenta de um corpo vindo do exterior, que poderia ter contribuído inadvertidamente para esta brusca – e momentânea – alteração meteorológica.
C41: Abandono da base. Apoio da rede.
R41: Dirigir sinal para radares da Foia.
C42: Em marcha para objetivo. Passagem por complexo das Baiãns. Verificação.
R42: Urgente. Prioridade para ensaio de deteção de descontinuidades. Incidente anterior em investigação contínua.
C43: A escurecer. Manutenção de transporte. Veículo dissimulado.
R43: Tempo de chegada fixo. Necessidade de manter procedimentos.
C44: Chegada ao complexo. Contacto estabelecido. Aguardando instruções complementares.
R44: Início imediato de operação de recolha. Encontro programado: Monchique. Coordenadas. Latitude = +37,32 longitude = – 08,55 altitude = +900m.
C45: Recebido. Em execução. Confirmação de coordenadas. Informação adicional para análise de risco de procedimentos de viagem. Outros fatores.
R45: Prioridade – recolha e investigação.
C46: Detalhes suplementares necessários.
R46: Necessidade de concentração de esforços locais e verificação de incidentes exteriores, que possam afetar instalação, fixação e suporte a zonas aliadas. Crise local com possibilidade de revolta e de surgimento de milícias incontroladas. Análise em curso do caso intruso/PKD1928 e consequências de possível contacto.
C47: Coluna em marcha. Boa visibilidade do local de recolha Monchique-Foia. Preocupação com notícia de contactos com outra fonte estrangeira. Em alerta amarelo.
R47: Iniciados ensaios para procedimentos de recolha. Aparelho pronto para teletransporte e coordenadas fixadas. Opção sequencial e paralela em análise. Necessidade de informações sobre cronógrafo local e possibilidades técnicas de calibragem. Buraco de minhoca ativo.
C48: Entendido. Algumas interferências de comunicação. Manutenção do programa estabelecido. Suspensão por segurança de contactos.
R48: OK. Em espera. Preparativos concluídos. Recolha imediata.
C49: Início de procedimentos de segurança.
R49: Dado conhecimento à Rede de Telecomunicações Aéreo-Espaciais (RTA) e aos Alienígenas Anónimos (AA). Autorização de transporte confirmada. Proteção assegurada a instalações. Radares da Foia em execução. Simulação confirmada com êxito.
C50: Máquina de transporte espácio-temporal e cronógrafo já acessíveis. Todo o software e hardware funcionando corretamente. Fim de comunicações.
R50: OK. A aguardar. Portas de envio e recolha ativas e abertas. Normas de segurança em execução.
Intruso PKD1928: “Eu vi coisas em que ninguém acreditaria”
A passagem da sonda comandada pelo tripulante com o código PKD1928 decorreu por um período muito curto de tempo, apenas o necessário para a recolha de uma mão cheia de dados sobre o local e para a confirmação da presença de alienígenas neste planeta utilizando a sua tecnologia mais avançada, o que poderia ser perigoso para o equilíbrio e neutralidade da zona. Mas como não era esse o seu objetivo de viagem e de pesquisa, PKD1928 decidiu continuar a sua missão como programado, deixando para trás – para registo e envio de informação – a sonda portátil num local de visibilidade nula. O problema poderia surgir posteriormente com a possível investigação destes alienígenas à sua passagem, facto que de certeza os incomodara e que jamais pensariam em largar.
As gentes do barrocal algarvio estavam a ser asfixiadas pelo abandono total a que os seus governantes os estavam a votar. A fome e a miséria começavam a grassar por todos os lados e até da zona do litoral mais gente vinha fugindo para o interior, procurando ajuda e alguma forma de subsistência, que os mantivesse vivos durante mais algum tempo. A quem recorrer numa sociedade em desagregação acelerada, em que os responsáveis se vão cada vez mais alheando dos problemas do mundo, numa estratégia deliberada de esquecimento e de desvalorização de valores ancestrais? Com este contexto de demência opressiva e de brutal regressão social, o grupo de marginais não teve necessidade de se fazer conhecer: eram as gentes que apareciam nos caminhos que serpenteavam pela serra e pelas planícies adjacentes do barrocal, organizando-se voluntariamente e contatando outros revoltados aderentes da causa do direito à vida e ao usufruto de momentos de felicidade. Com estrangeiros ou nacionais vindos deste mundo ou de outros mundos, a terra de onde viéramos jamais nos poderia ser retirada. E era com este pano de fundo que esta brigada de marginais se tinha encaminhado para o ponto mais alto do Algarve, procurando descobrir na partilha deste espaço, opções alternativas mesmo que sobrepostas, ao mundo onde viviam.
A possibilidade da existência de mundos paralelos só nos aumenta o desejo de neles vivermos antecipadamente e de nos transcendermos, ultrapassando assim os limites autorizados à nossa mente
(imagens – Google)
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Mas o que é a Realidade?
“No live organism can continue for long to exist sanely under conditions of absolute reality; even larks and katydids are supposed, by some, to dream.”
(Shirley Jackson – in disinfo.com)
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As Realidades Também Se Abatem, Umas Sobre As Outras
Ficheiros Secretos – Albufeira
O Projeto MARTERRA – A Visita do Intruso PKD1928
Muitos cientistas conceituados acreditam que a vida na Terra teve origem em Marte a partir de organismos vivos que para cá foram trazidos acidentalmente ou não
Em coordenação com o Complexo Alienígena das Baiãns, com a rede de radares subterrâneos instalados na zona da Foia e com a Rede de Telecomunicações Aéreo-Espaciais (RTA) dirigidas pelo recentemente empossado presidente Dióspiro Silva, foi há pouco tempo divulgada nas redes sociais clandestinas ligadas às atividades desenvolvidas pelos Alienígenas Anónimos na zona do Algarve, um relatório sobre uma experiência realizada por eminentes académicos aqui residentes e conhecidos como fortes apoiantes da causa alienígena.
A cibernética retrata a nossa busca constante sobre o que somos e sobre o espaço que ocupamos, recorrendo a uma tecnologia filosófica que recorre às virtudes (e defeitos) da máquina, de modo a ainda nos podermos reconhecer – neste caos selvaticamente organizado e cronometrado – como seres vivos, sujeitos a transformações e possivelmente humanos
O Intruso PKD1928 será um dos mais avançados organismos cibernéticos de base com protótipos muito próximos da perfeição e viabilidade humana transformadora de 99,99%
O relatório referir-se-ia a um estudo comparativo entre a evolução dos planetas e da vida na Terra e em Marte, contando para o efeito com o apoio fundamental de um alienígena não integrado que terá passado acidentalmente neste fim de ano pela região algarvia – denominado PKD1928 – e que terá aproveitado a sua tecnologia ultra avançada de viagens em mundos paralelos e sequenciais, para se debruçar sobre anteriores transformações em secções das mais diversas e distantes galáxias, através de análise de parâmetros pluridimensionais e da reprogramação de partículas utilizadas em anteriores simulações.
Os exemplares de solo até hoje recolhidos e analisados pelas sondas enviadas ao planeta Marte indicam existir uma grande semelhança mineralógica com exemplares obtidos em solo vulcânico existente no nosso planeta
Simulação possível do planeta Marte há milhões e milhões de anos atrás
No relatório enviado às redes sociais apoiantes da causa alienígena e que terão neste caso colaborado paralelamente e de uma forma independente com o intruso PKD1928, pudemos ter acesso a uma imagem do planeta Marte, associado cronologicamente a uma data reportada há milhões e milhões de anos atrás. A reação dos presentes foi instantânea face à similitude desta velha imagem com a imagem atual do planeta Terra.
A ciência nunca conseguiu integrar sem reticências a dimensão abstrata mas rigorosa de um parâmetro como o tempo, no mundo caótico e aleatório – pela sua dimensão e escassez de referências – da geometria impenetrável do espaço
Nave utilizada na simulação pelo intruso PKD1928
O intruso terá utilizado tecnologia espácio-temporal alienígena não identificada para viajar entre mundos, servindo-se do que nós aqui chamamos incorretamente “Máquina do Tempo” para se deslocar a outra parte do espaço já transformada, consultando os parâmetros iniciais da simulação utilizada e deste modo refazendo rigorosamente o seu percurso e registando como prova dessa transformação todos os ecos direcionados desses acontecimentos passados – a partir do seu foco – em todas as frequências do espectro Universal.
Esta imagem de Marte – zona da cratera de Gale – poderia muito bem ser uma imagem da Terra – com montanhas, uma planície e até possíveis vestígios do curso de um rio antigamente aí existente
A realidade de Marte faz-nos recordar continuamente a realidade da Terra o que pode significar uma determinada identidade padrão
A ideia que então se generalizou entre a comunidade científica e após um debate intenso sobre as imagens e dados obtidos, foi a de que os planetas mais interiores do nosso Sistema Solar poderiam estar a seguir uma sequência de sustentabilidade de vida similar à evolução sucedida no nosso planeta e que o passo seguinte desse esquema de evolução da vida neste sistema estaria agora a apontar para o planeta Vénus.
Via Látea e Andrómeda – uma visão espacial do nosso futuro
O choque futuro das duas galáxias – Andrómeda e Via Látea – criará as condições para a implementação de uma nova simulação paralela ou sequencial, continuando desta forma a transformação ondulatória e interativa do Universo
Após a passagem deste longo período de progressivo arrefecimento do Sol, o processo poder-se-ia inverter momentaneamente, acabando no entanto toda esta evolução no fim anunciado da vida da nossa estrela ou por outra altura e definitivamente – para os poucos sobreviventes locais – devido a outro acontecimento de extremas e violentas repercussões – o choque da nossa galáxia com a galáxia de Andrómeda.
(imagens – discovery.com e google.com)
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O Buraco da Minhoca
Se fores uma minhoca entretida a comer uma maçã portuguesa bem vistosa e saborosa e uma amiga tua te comunica que do outro lado da mesma é que é bom, o natural é que te dirijas para lá. E já agora, por que caminho – contornando toda a maçã ou optando por um percurso interior, mais curto e direto? Claramente a minhoca optaria pela segunda.
A Minhoca
Ao criar o buraco por deslocação da matéria, a minhoca produziu energia suficiente para – por efeito reativo – sinalizar o espaço percecionado onde se deu essa deslocação e salvaguardar o tempo associado por abstração, tal e qual como o que acontece com a outra grande invenção do Homem associada à passagem do tempo, a Alma.
O Buraco
As diferentes perceções da realidade são uma das consequências da intersecção de espaços sequenciais com espaços paralelos, resultando dessas interações o aparecimento de portais de comunicação síncronos e/ou assíncronos e as denominadas viagens no tempo.
O Buraco de Minhoca
É como se saltássemos de uma escada para outra, desfasadas por apresentarem níveis diferenciados de energia, mas ocupando ambas no entanto o mesmo conjunto, apesar de distanciadas entre si. Sendo o buraco da minhoca a porta para essa comunicação, são infinitas as possibilidades de se apresentarem perante nós outras realidades e de em todas elas já estarmos presentes.
(imagens – Google.com)
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Orçamento para Lobotomizados
Cavaco Silva acedeu ao pedido estratégico de Passos Coelho para que realizasse uma nova lobotomia retificadora, de modo ao nosso Presidente poder de novo promulgar inocentemente um orçamento inconstitucional, sem pôr em causa por iniciativa própria e em plena consciência a memória coletiva, a deontologia profissional e a ética económica e social.
Os primeiros indícios da realização desta lobotomia – devido a efeitos secundários provocados por operações repetidas – verificaram-se com as suas últimas declarações efetuadas antes da promulgação do orçamento, afirmando este não se deixar pressionar na gestão do assunto, apesar do semanário Expresso já nos ter anunciado previamente e integralmente, da decisão já há muito tempo por ele tomada.
O desequilíbrio mental do Presidente agravou-se durante as comemorações da passagem de ano com a publicação das suas mais recentes declarações, informando o país do envio do orçamento para fiscalização sucessiva, a ser efetuada pelo Tribunal Constitucional.
Apanhado de surpresa Passos Coelho reagiu imediatamente ao sucedido, solicitando com urgência o envio da lista das personalidades fazendo parte deste tribunal, de modo a propor a cada um deles uma retificação gratuita e sem dor.
(imagem – Google)
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Pão & Água
Se nos puseres a pão e água, de dois mil e treze não passarás!
(Mensagem dos Alienígenas de Portugal – Zona Sul)
O Governo e Portugal
Uma praga atacou os Lagomorfos e isso pode ser o nosso fim
Todo o continente europeu se encaminha para o fim de um período curtíssimo da sua história económica e social, num regresso previsível mas inesperado às suas origens e à organização selvática da vida na Idade Média. Basta ver o que se está a passar na Alemanha com a crise económica e o desemprego a acompanharem-se lado a lado – veja-se o caso da construção civil e o do sector automóvel, em que a falta de investimentos começa já a criar largas bolsas de desempregados e empregados a tempo parcial – tudo isto com a sua Chanceler a nada fazer de activo e a continuar a gastar o resto das poupanças da mundialmente ultrapassada e velhinha Alemanha. O futuro da Alemanha – como o da Grã-Bretanha – já não se encontra mais no paralisado mercado europeu, mas numa colaboração ultraliberal com o mundo situado a leste, da Rússia até à China, passando por outras potências emergentes como Angola e o Brasil. Mas jamais esquecendo neste novo quadro global de distribuição do poder, o papel fundamental dos EUA, o seu poderio militar e a força da moeda de referência o dólar.
Na vida das espécies a aculturação não existe enquanto houver memória e se esta desaparecer, então é porque já estamos mortos!
(Alienígenas de Portugal – Zona Sul)
O Governo e a Ásia
O esquecido Camões colocado lado a lado com os famosos pasteis de nata
(imagens – Sapo e Google)