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Evolução & Extinção – Protótipos de Reconhecimento

Quinta-feira, 13.06.13

O nosso esvaziamento por manipulação dirigida de ADN, levará ao domínio e conquista do mundo por parte de máquinas imateriais, transmitindo pelo espaço sem fim hologramas reais de massa e de energia e convertendo desse modo a nossa extinção num mero código de barras há muito ultrapassado. Mudou-se o objecto de conversão implodindo-se o sujeito. (Paralaxe – Alien Technology)


Simplesmente introduzir e expulsar o conhecimento sem necessidade de o assimilar

 

A continuar assim daqui a uns 100.000 anos poderemos possuir como espécie em constante mutação uns enormes par de olhos bem abertos e esbugalhados necessariamente executados para os humanos como criação registada e exclusiva. Os sensores adaptados à estrutura ocular estarão associados a nano circuitos introduzidos nas vias primárias dos neurónios, por introdução dum simples programa binário de reconhecimento e de formatação de dados recolhidos, sendo estes e após confirmação da respectiva certificação de segurança enviados de imediato a um centro de recolha e de absorção num nível superior de realidade restrita, onde finalmente serão processados utilizando um sistema rudimentar de hardware, com um único objectivo subliminar de aplicação linear reprodutiva: o da replicação dos gestos para controlo da espécie. O centro de recolha e tratamento de dados situado no crânio do homem – utilizando tecnologia alienígena adquirida pela PARALAXE – teria ao contrário do “cérebro” tradicional dimensões muito reduzidas, não só devido às poucas funções atribuídas ao seu processador, como à possibilidade de colocar nas mãos do seu utilizador secundário – dado todo o espaço agora vazio da caixa craniana – a aplicação de outros periféricos internos de modo a melhorar e actualizar constantemente as suas capacidades. O utilizador primário será inevitavelmente a entidade responsável por esta simulação.


A constituição do restante corpo resume-se a um invólucro imaterial com forma e textura personalizada executada a pedido de cada cliente e de modo a satisfazer todas as suas pretensões e compromissos – facilitando deste modo a sua integração hierárquica – sob a supervisão omnipresente do seu utilizador primário. Esse invólucro não será mais do que a representação holográfica e pluridimensional dum ser cibernético criado à semelhança do seu molde e modelo original, transformado aqui e agora numa referência do espaço capaz de proporcionar imagens de objectos previamente não existentes (ou visíveis), mas susceptíveis de serem concretizados e aceites por outros protótipos da mesma série. O interior do corpo tem como único elemento de preenchimento e de catalogação a nível visceral o vácuo, sendo os limites do holograma a nível da epiderme suportados e delimitados por um número não identificado de feixes electromagnéticos, todos confluindo no sector central da cavidade abdominal, na sequência de um canal artificial criado por manipulação de correntes de plasma, na parte anterior da zona do umbigo. Esse ponto central seria o ponto de equilíbrio desta nova máquina biológica de substituição – dispondo ainda da capacidade suplementar inicial de poder aceitar um cérebro convencional desde que possível de adaptação a um processo de upgrade – local onde estaria implantado um pequeno gerador de baixa energia, responsável pelo funcionamento e manutenção de toda esta máquina irreal, agora replicada na nossa realidade quotidiana, brutalmente condicionada pela proibição de acesso a certas áreas reservadas.

 

(imagem – Nickolay Lamm)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 03:11