ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Estratégia de Lúcifer
Luciferina (do latim lucifer, "que ilumina") é uma classe de pigmentos responsável pela bioluminescência em alguns animais, fungos e algas, como por exemplo os pirilampos. O termo luciferina é usado para se referenciar a qualquer molécula emissora de luz usada por uma luciferase ou fotoproteína. (Wikipedia)
Pirilampo
O mundo está cheio de multidões de pirilampos, só que a maioria deles ainda não compreendeu bem o papel que lhe foi atribuído e por esse motivo andam todos “fundidos” e aflitos.
Como sabemos o pirilampo é um insecto único, que todos nós já vimos mais do que uma vez passar a brilhar ao anoitecer à nossa frente, durante as agradáveis e voluptuosas noites de Verão.
Muitos de nós já os perseguimos encantados pela luz emitida pelo seu pequeno corpo de insecto voador – como se fossemos nós, desvendando mistérios da noite e munidos duma poderosa e protectora lanterna – curiosos com esta particularidade que lhes permite com segurança iluminar e dominar a noite.
Ou não será bem assim para o pirilampo? O que é certo é que essa luminosidade emitida por estes interessantes e estranhos insectos – até o Homem precisa de lanternas artificiais – é devida à existência no seu organismo de uma substância, que à passagem de ar no seu abdómen, reage emitindo luz. Chama-se curiosamente Luciferin.
Muitas explicações – mais ou menos credíveis – têm sido dadas como justificação para a existência desta substância no corpo de muitos seres vivos, como é o caso do pirilampo. A mais credível assenta na teoria – bem “humana”, diga-se – de que são os machos sedentos de sexo e de prazer a emitir estes flashes luminosos como pedidos de acasalamento, ao que as fêmeas respondem da mesma forma, em muitos dos casos não na procura de romance, mas apenas para se alimentarem, comendo-os. Santinhos!
Outros investigadores – ingénuos ou intrujões – ainda nos tentam convencer que a luzinha apenas serve para assustar e afastar os predadores dos pirilampos, mas alguns sapos discordam peremptoriamente desta explicação, deliciando-se a comer montes deles – como muitos algarvios comem agora, uns caracóis bem regados com uma cervejola – e começando agora eles também a brilhar.
(informação e imagem – earthsky.org)