ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Morte
Does Death Exist? New Theory Says ‘No’
(Robert Lanza – Chief Scientific Officer of Advanced Cell Technology)
The Multiverse
Many of us fear death. We believe in death because we have been told we will die. We associate ourselves with the body, and we know that bodies die. But a new scientific theory suggests that death is not the terminal event we think.
One well-known aspect of quantum physics is that certain observations cannot be predicted absolutely. Instead, there is a range of possible observations each with a different probability. One mainstream explanation, the “many-worlds” interpretation, states that each of these possible observations corresponds to a different universe (the ‘multiverse’). A new scientific theory – called biocentrism – refines these ideas. There are an infinite number of universes, and everything that could possibly happen occurs in some universe. Death does not exist in any real sense in these scenarios. All possible universes exist simultaneously, regardless of what happens in any of them. Although individual bodies are destined to self-destruct, the alive feeling – the ‘Who am I?’- is just a 20-watt fountain of energy operating in the brain. But this energy doesn’t go away at death. One of the surest axioms of science is that energy never dies; it can neither be created nor destroyed. But does this energy transcend from one world to the other?
Consider an experiment that was recently published in the journal Science showing that scientists could retroactively change something that had happened in the past. Particles had to decide how to behave when they hit a beam splitter. Later on, the experimenter could turn a second switch on or off. It turns out that what the observer decided at that point, determined what the particle did in the past. Regardless of the choice you, the observer, make, it is you who will experience the outcomes that will result. The linkages between these various histories and universes transcend our ordinary classical ideas of space and time. Think of the 20-watts of energy as simply holo-projecting either this or that result onto a screen. Whether you turn the second beam splitter on or off, it’s still the same battery or agent responsible for the projection.
According to Biocentrism, space and time are not the hard objects we think. Wave your hand through the air – if you take everything away, what’s left? Nothing. The same thing applies for time. You can’t see anything through the bone that surrounds your brain. Everything you see and experience right now is a whirl of information occurring in your mind. Space and time are simply the tools for putting everything together.
Death does not exist in a timeless, spaceless world. In the end, even Einstein admitted, “Now Besso” (an old friend) “has departed from this strange world a little ahead of me. That means nothing. People like us…know that the distinction between past, present and future is only a stubbornly persistent illusion.” Immortality doesn’t mean a perpetual existence in time without end, but rather resides outside of time altogether.
This was clear with the death of my sister Christine. After viewing her body at the hospital, I went out to speak with family members. Christine’s husband – Ed – started to sob uncontrollably. For a few moments I felt like I was transcending the provincialism of time. I thought about the 20-watts of energy, and about experiments that show a single particle can pass through two holes at the same time. I could not dismiss the conclusion: Christine was both alive and dead, outside of time.
Christine had had a hard life. She had finally found a man that she loved very much. My younger sister couldn’t make it to her wedding because she had a card game that had been scheduled for several weeks. My mother also couldn’t make the wedding due to an important engagement she had at the Elks Club. The wedding was one of the most important days in Christine’s life. Since no one else from our side of the family showed, Christine asked me to walk her down the aisle to give her away.
Soon after the wedding, Christine and Ed were driving to the dream house they had just bought when their car hit a patch of black ice. She was thrown from the car and landed in a banking of snow.
“Ed,” she said “I can’t feel my leg.”
She never knew that her liver had been ripped in half and blood was rushing into her peritoneum.
After the death of his son, Emerson wrote “Our life is not so much threatened as our perception. I grieve that grief can teach me nothing, nor carry me one step into real nature.”
Whether it’s flipping the switch for the Science experiment, or turning the driving wheel ever so slightly this way or that way on black-ice, it’s the 20-watts of energy that will experience the result. In some cases the car will swerve off the road, but in other cases the car will continue on its way to my sister’s dream house.
Christine had recently lost 100 pounds, and Ed had bought her a surprise pair of diamond earrings. It’s going to be hard to wait, but I know Christine is going to look fabulous in them the next time I see her.
(text – robertlanzabiocentrism.com)
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Num Click
“Tudo deve ser considerado possível se até achamos que devemos construir um mundo declarado real em torno duma clara abstracção: o tempo. Não será o tempo apenas um garrote mental – limitado por fronteiras filosoficamente incompreensíveis, como o são o nascimento e a morte – criado por alguém que já viu o outro lado e que por esse motivo já sabe para o que ele serve? Aqui seria um Deus do outro lado, um igual”!
A Entidade em movimento
(até ao seu desaparecimento)
Entidade científica de largo espectro técnico-filosófico e com reconhecida aptidão para a prática de simulações realistas, incluindo adicionalmente projecções conscientes. Neste preciso momento introduzindo um novo conjunto de variáveis aleatórias provenientes do menu original da aplicação (ainda em execução) e que levaria mais tarde a uma sucessão de acontecimentos que iriam alterar significativamente o status quo prevalecente entre os terrestres. O erro introduzido deliberadamente nas ordens de execução (e procedimentos a seguir) da aplicação em curso – através duma sequência ininterrupta de ordens e contra-ordens com direcções e objectivos simétricos – iria ter implicações práticas e imediatas: como no agravamento da crise na Ucrânia com o provável envolvimento duma poderosa potência militar e nuclear como a Rússia e até na crise provocada pelo desaparecimento dum Boeing 777 numa região tão sensível do globo como o sul da Ásia, com outras grandes potências como os EUA e a China a lutarem até ao milímetro pela manutenção ou conquista da sua supremacia na zona. Passado um Click todo o equipamento electrónico e informático foi colocado em stand-by, iniciando-se os procedimentos normais para um novo período de hibernação. E então a Entidade desapareceu – tal como todo o cenário envolvente.
(imagem – Web)
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Tetra SEXO (à Campeão)
Durante o 1.º Congresso Sexual do Algarve (CSA) – que decorreu recentemente num recinto exclusivamente construído para o efeito localizado na Marina de Albufeira – muitos foram os entusiastas e outros curiosos interessados no desenvolvimento do tema abrangendo a palavra SEXO, a comparecerem voluntariamente e sem necessidade de se ter de recorrer a campanhas publicitárias extraordinárias a este evento excitante: se possível e preferencialmente, se desenvolvesse mais profundamente a sua componente prática. Mas fora o módulo onde se desenrolaria a prática de experimentação sexual directa que mais atraíra os homens ao Congresso: a proposta de viverem a experiência impossível mas anunciada como real da prática dum coito tetra sexual, tornava a mesma irresistível e impossível de recusar. Há já muito tempo que a bilheteira fora encerrada por se terem esgotado as inscrições.
Fantasy Doll
Doze compartimentos, vinte e quatro equipas diferenciadas, 288 clientes diários e 864 facturados no total (nos três dias do evento) – contando ainda complementarmente com 136 convidados VIP: um milhar como objectivo, com quase meio milhão de euros de receita! E até as mulheres não eram esquecidas: tendo como tema de referência do primeiro ano de actividade “O Macho e a sua Sexualidade Penetrante”, importava desde já promover o congresso do próximo ano, cujo tema estaria em exclusivo subordinado à vida sexual da Mulher. Nesse sentido o Módulo SEXO Extremo estava aberto aos dois sexos em termos de igualdade total – apesar de mais de 99% dos seleccionados serem homens – existindo no entanto uma actividade complementar alternativa também ligada à organização do congresso, dedicada unicamente a mulheres: exercida durante o período nocturno, num ambiente mais privado e garantindo todos os desejos exigidos pela cliente.
Mal transpôs a porta do compartimento 4B sentiu-se como se tivesse acabado de entrar dentro dum caleidoscópio. À sua frente quatro mulheres completamente nuas e aparentemente disponíveis aguardavam-no serenamente sentadas na cama: o seu corpo estendido e sem rugas, adornado por dois belos seios aguardando serem manipulados e espremidos e terminando numa densa floresta de pelos fortemente comprimida por duas pernas firmes e esbeltas não o podiam deixar indiferente, como o comprovou pessoalmente mais tarde ao despir-se e ao ver reflectido no espelho os seus quatro pénis igualmente erectos. Mentalmente sentiu que as quatro mulheres exigiam SEXO imediato, esperando que a capacidade dele de penetração e de satisfação fosse a mesma que elas pretendiam proporcionar e usufruir por retribuição. Então o caleidoscópio entrou num movimento de rotação louco e imprevisível, iniciando-se aí a Explosão Orgástica Extrema.
O ambiente exterior era agora mais calmo. Com o fim da noite o público presente em torno do recinto fora-o progressivamente abandonando, restando apenas um outro elemento nas redondezas do local. À porta dum dos hotéis da Marina o movimento era no entanto um pouco diferente: individualmente ou em grupo mulheres iam entrando no seu interior a intervalos regulares, todas muito bonitas, elegantes e como que esvoaçando no ar, livres. Uma delas era Doll uma bela estrangeira de pele clara e cabelo bastante escuro, talvez originária dalgum país do centro ou leste europeu: era casada com um rico e respeitado construtor algarvio, tal como o marido de muitas das outras convidadas ali presentes nesse preciso momento a caminho dos Estados Unidos da América num jacto privado, para um encontro de negócios com um multimilionário Russo com fortes investimentos no continente norte-americano e Brasil e actualmente a residir em Nova Iorque. Com o hotel totalmente requisitado para utilização exclusiva dos promotores financeiros do CSA deu-se finalmente início ao Arromba: homens e mulheres de todas as nacionalidades e orientações sexuais, no seu estado natural ou já sujeitos a aperfeiçoamentos artificiais, sedentos de sexo ou estritamente passivos, dóceis, violentos, desesperados ou até mesmo desnorteados e perigosos, tudo era permitido e autorizado. A iniciação teria lugar na grande sala central do edifício a partir da qual os convidados derivariam espalhando-se por todo o restante hotel e outros anexos a ele associados, exercendo a partir daí activamente e sem possibilidade de retorno o objectivo para o qual se tinham ali dirigido: SEXO.
Profissionais de TRS
Para Doll a melhor experiência da noite fora a TRS (Tetra Relação Sexual): um latino, um persa, um cartaginês e um índio americano, formavam o trevo de quatro folhas que iriam rodear a parte central dessa planta, onde nua, sedosa e receptível a mulher já os esperava com gestos provocantes, convidando-os à satisfação total por meio de múltiplas penetrações e orgasmos consecutivos e profundos. Todos as curvas e orifícios deveriam ser integralmente percorridos e explorados, ou então o trevo seria esmagado e castrado do instrumento.
[sexto título publicado – para um estudo não científico de como manipular audiências – introduzindo apenas e somente a palavra SEXO]
(imagem – a partir de fantasydoll.com e WEB)
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Black Dogs Project
The Beauty Of Black Dogs That Are Often Overlooked In Adoption
This photo series (here Denver) started after a conversation about how black dogs have a harder time getting adopted then other dogs. I decided to start a photo series photographing black dogs on a black background in my studio. Using social media, I've been recruiting local dog owners who have black dogs to photograph. It's an amazing journey that will hopefully become a book.
Meet Denver
(Fred Levy Art Photography)
He's a black Lab and therapy dog. His owner takes him to be with people who need that comfort only a dog can give. He spent time with a first responder for the Boston Marathon bombings, giving support to victims as they were dealing with the traumatic experience.
"He's really good at it. When you're in the room with him, he's super happy to be around you," Levy said. "He just wants to hang out with you."
(fredlevyart.com – huffingtonpost.com)
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Who’s The Fascist?
- Obama (EUA)
- Putin (RÚSSIA)
- Merkel (ALEMANHA)
The Reichsadler
"Freedom isn't free, it costs folks like you and me, and if we don't all chip in, we'll never pay that bill"
(título – sott.net)
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Fora de Serviço
Premiado!
“Secretário de Estado divulgou informação que apanhou Governo de surpresa”
(RR)
RIP
José Leite Martins
Secretário de Estado da Administração Pública
(apesar de apenas arguido, já instalado no Corredor da Morte)
Com o Primeiro-Ministro a curtir fora do país enquanto Marcelo de Sousa vai batendo nas audiências de José Sócrates como prova de que ainda vai a tempo de ser candidato à Presidência da República – o primeiro passo foi passar por bobo da corte no conclave do Primeiro – o Governo aproveita agora esta excelente oportunidade para mais uma vez se tentar libertar do tirano: todos falando de cor e invariavelmente de costas voltadas.
No regresso do tirano ao país prevêem-se graves consequências: o bode expiatório será escolhido rapidamente e sem grandes sobressaltos de percurso – para satisfação da opinião pública aderente – sendo promovido para um qualquer cargo governamental mas com o seu futuro assegurado e indemnizado, enquanto sob um discurso nacionalista e patriótico o Primeiro-Ministro e tirano agora idolatrado, nos garantirá a continuidade e o fim da esperança.
(título: RR – imagem: WEB)
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A Terra
O Mundo continua a olhar insistentemente para os seus pés – como um pobre de espírito hipnotizado e alcoolizado – em vez de olhar para o chão e compreender a base onde se apoiam e movimentam.
A Terra vista do espaço a partir dum satélite meteorológico russo
Talvez por ser o lugar onde nascemos e onde desde sempre moramos, a Terra seja dos oito planetas do Sistema Solar, de longe o mais querido e o mais bonito de todos. Além de parecer à distância uma esfera perfeita – o que não é – a mistura de cores que ela apresenta toca profundamente e como se fosse uma mãe, a alma de qualquer um.
Tempestade com relâmpagos no Kuwait observada a partir da ISS
Ao longe a Terra não é mais do que um ponto insignificante que passa completamente despercebido na imensidão do Universo – o que até é bom por um lado de modo a evitar a presença de intrusos – mas à medida que nos aproximamos dela é fácil de perceber o que ela nos reserva de significativo e de tão diferente em relação a muitos outros mundos conhecidos: a presença evidente de vida.
(imagens – livescience.com)
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SEXO e Visualizações – 1/2 (inicial)
Dos dez posts mais visualizados neste blogue é evidente até pela sua recente publicação os lugares ocupados por aqueles em que no seu título vem introduzida (e activada estrategicamente a partir da escrita) a palavra SEXO (a vermelho). Neste momento ultrapassando ligeiramente os 7%. Não custa assim concluir que o sucesso duma qualquer iniciativa não depende da totalidade do conteúdo que a mensagem transporta, mas somente dos termos que utiliza e de como lá os vai introduzir.
Com o primeiro título – “SEXO (como atracção)” – publicado há apenas cinco dias mais leitores foram certamente e deste modo convidados a participarem, desconhecendo no entanto as suas reais intenções e as verdadeiras razões da sua visita – para além do óbvio isco e chamariz que dá pelo nome de SEXO. As imagens, o texto, a imaginação ou a pura e dura realidade?
O SEXO no fundo pode ser tudo até mesmo para os bichinhos. Se não acreditam vejam a notícia: “Bichinhos australianos fazem SEXO até morrer”!
Fantasy Doll
N.º | TÍTULOS da LISTA | VISUALIZAÇÕES | % |
1 | Vêm aí os Russos! | 1793 | 39,95 |
2 | (Posts da página inicial) | 511 | 11,39 |
3 | SEXO (como atracção) | 119 | 2,65 |
4 | SEXO Hardcore | 107 | 2,38 |
5 | SEXO Alienígena | 92 | 2,05 |
6 | (Posts de 18.06.2012) | 80 | 1,78 |
7 | Viagem à Fossa das Marianas | 24 | 0,53 |
8 | Noite na Terra, Alerta em Marte | 22 | 0,49 |
9 | Terramoto de 1969 | 19 | 0,42 |
10 | III Guerra Mundial | 18 | 0,40 |
|
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| Visualizações dentro da Lista | 2785 | 62,05 |
| Visualizações fora da Lista | 1703 | 37,95 |
| Total de Visualizações | 4488 | 100,00 |
Tabela 1 (26.03.2014) – já com 5 títulos publicados (dos 10 a publicar)
A Tabela 1 foi construída a partir de dados estatísticos SAPO, ainda sem informações referentes aos títulos "Bonecas & SEXO" (ainda sem dados) e "Super SEXO (Duplo)" (publicado ontem). Refere-se a um indeterminado – por não relevante para este estudo – intervalo de tempo. A consulta de dados desenrolar-se-á nos meses de Março e Abril.
(imagem – fantasydoll.com)
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Geração Zombie (2)
Ficheiros Secretos – Albufeira XXI
(Multiversos – Um Futuro Projectado da Terra)
“Contando com a colaboração da Academia de Ciências Norte-Americana e da empresa da área de semicondutores Texas Instruments, os Zombies desse país decidiram ajudar em certas disciplinas científicas os alunos com maior dificuldade de aprendizagem”.
Morte de um zombie
Aí o ZV disse:
- “Sou um zombie como vocês. A diferença fundamental para com os restantes zombies e a partir da qual deles me diferencio – dos Z e dos ZM – é a consciência consolidada dos momentos de transição: os ZV são os únicos modelos capazes de experienciar e recordar os momentos intermédios de inactividade e de morte, entre passagens de vidas. Nessa transição apercebemo-nos de que a morte nada significava no seu todo global, por não ter expressão no espaço disponibilizado nem sentido como referência importante na evolução do homem: a morte é apenas a porta de entrada noutro mundo para o qual tínhamos sido preparados ao incorporarmos um corpo (físico) e nele inserirmos uma alma (psíquico). No fundo a morte simplesmente não existe. Sendo um dos pioneiros da futura e profética geração zombie, a minha integração e a de todos os outros elementos voluntários (ou não) seleccionados para esta aventura evolutiva (e de transposição) era extraordinária, excedendo os limites deste mundo e o das nossas capacidades mentais disponibilizadas. O cérebro seria apenas um órgão adicional de transformação e ultrapassagem de cenário, servindo essencialmente como depósito de instrumentos que o ultrapassavam na sua limitação temporal, pondo no entanto à disposição do ser vivo uma plataforma sequencial capaz de o introduzir noutro mundo de destino, como contraponto ao mundo anterior físico exclusivamente de passagem e de origem: a nossa vida física iniciada no momento da fecundação e continuada até à nossa morte, não passava duma fase transitória de construção do nosso pensamento e da nossa identidade para posterior agregação ao nosso eu, elaborando e estruturando dessa forma e duma maneira consistente a referência central da nossa existência, a alma.”
E na sua oratória calma e fluente acrescentou um pouco mais, numa narrativa que faria inveja a qualquer tipo de humano singular:
- “Muitas vezes o que é apenas normal não nos desperta muito interesse. Mas existe sempre quem vê mais além e compreende os simples factos correntes: da mesma forma que Newton viu cair diante de si a maçã por acção da força da gravidade, também nós constatamos a inevitabilidade e as consequências da morte – só que infelizmente não a compreendendo como uma porta escancarada de transição e pelo contrário assimilando-a como um todo não vivido e como tal estático e fechado. Mas é a morte que nos liberta”;
- “Fazemos parte de um todo em constante movimento originado por alterações sucessivas no estado da matéria e nos seus respectivos níveis energéticos. Interagindo entre si a matéria tende a mudar as suas características básicas e fundamentais, expandindo-se ou contraindo-se conforme o valor das forças em presença. E é essa projecção resultante da confluência e da coexistência de Matéria e de Energia que origina no final a Vida, provocando a difusão incessante de milhões de cenários e a escolha aleatória no meio do caos e da organização das inúmeras opções prevalecentes. Com o Mundo apresentando-se como uma simples Caixa de TV posta à nossa disposição e colocada sob escrutínio interessado e permanente, apresentando imagens de muitos acontecimentos, expectativas e vivências, apesar de nem compreendermos o seu funcionamento nem as origens dessas mesmas imagens: essa a razão porque muitas vezes não vemos o que está à nossa frente e pelo contrário nos perdemos a olhar para o nada, ignorando o óbvio e sobrevalorizando o inexistente. E tal como acontece quase sempre nestas ocasiões, sob pressões subliminares constantes acompanhadas duma progressiva lobotomia cerebral e educacional, esquecemos que para além do nosso mundo muitos outros mais existem, mesmo que nunca os tenhamos visto ou sequer imaginado”.
A morte dum zombie representa apenas o fim da etapa de transição entre o ser humano visto como um mero invólucro e a libertação sem limites físicos ou de sobrevivência moral da sua essência básica e universal, a alma: neste mundo apenas incorporamos a alma (para depois nos oferecermos), enquanto no outro para o qual existimos, somos todos e apenas um. Uma esfera perfeita!
NZM
Abandonaram o piso L33 do Edifício M-12 onde se encontravam há pouco mais de uma hora, seguindo ordeiramente e em silêncio absoluto na peugada do ZV, o qual se dirigia agora num passo firme e cadenciado em direcção a um dos elevadores, localizados no pátio central da zona identificada pela letra L: tratava-se dum amplo transportador vertical adaptado a cargas de peso intermédio, indicando no respectivo monitor informativo ter uma amplitude de cobertura que poderia atingir os cem níveis inferiores com um tempo médio de viagem – dependendo da carga transportada – do nível zero até ao último nível de aproximadamente três minutos. O seu destino era precisamente o derradeiro piso inferior do Edifício M-12, localizado a uns extraordinários mil metros de profundidade e que segundo a planta condensada que tinham acabado de receber, lhes daria acesso a uma rede de túneis subterrâneos e a uma escapatória até a um determinado local situado à superfície, a partir do qual partiriam para um ponto para eles ainda completamente desconhecido e sem objectivo e alvo concreto designado: a explicação iria ser feita inicialmente duma forma progressiva e à medida que a missão fosse evoluindo de modo a reforçar todos os procedimentos de segurança, com uma prelecção a ser ministrada a todo o grupo antes da partida por uma Entidade para eles desconhecida e até aí nunca mencionada.
Quando atingiram o 100.º piso e a porta do elevador se abriu já eram aguardados por alguns técnicos e militares: foram conduzidos até uma pequena plataforma onde lhes foi pedido que aguardassem, sendo no entanto e complementarmente avisados para estarem sempre alerta e preparados para partirem a qualquer momento. Aguardavam apenas a presença do seu superior hierárquico e comandante, o qual iria acompanhar até ao local – onde se encontravam – uma importante individualidade ligada ao Projecto Fundação: o representante Supremo de toda a geração zombie e um dos mais proeminentes elementos do desenvolvimento e evolução – através da abertura mental e consciencialização individual – de todo o processo de ligação entre este mundo de criação e de perda (onde ainda nos encontramos enquanto “vivos”) e o verdadeiro mundo (o seguinte) de transformação (para onde iremos quando estivermos “mortos”). Esta vida seria o momento em que o nosso ser se materializaria através da sua presença inicial meramente física, adquirindo posteriormente e ao longo do tempo o conhecimento e discernimento necessário para compreender o seu eu e começar assim a perspectivar e consolidar a sua alma; terminado este processo do casulo – limitado no tempo pelo nascimento e pela morte física – seguir-se-ia a verdadeira viagem de toda uma vida, o sonho desejado de qualquer um ameaçado pela morte e pela incerteza, o verdadeiro paraíso também sonhado por Deus e que ele no entanto já conhecia. “Um Universo onde a nossa Alma se sentia, sentindo-se esta como ele” – um Espaço onde seriamos matéria, energia e movimento. E sem que se fizesse notar e como se tivesse surgido repentinamente do nada surgiu então o NZM. Só passados alguns segundos repararam na chegada do comandante.
Z – A última ceia
Entenda-se previamente que existira desde sempre um tronco comum evolucionário entre todos os tipos e raças de zombies, irmãos de sangue e de aventura na abertura da mente humana ao Mundo Interior. Tinham sido eles quem abrira as Portas do Conhecimento e do Universo à raça existente naquele pequeno e pontual planeta Terra, destruindo-lhes todos os medos e limites que sempre a tinham condicionado durante milhares e milhares de anos de sofrimento e escuridão, ao clarificarem duma forma irrefutável o sentido da morte: ela era transponível e para além dela outro mundo nos esperava – aquele de que os Deuses nos tinham falado. No entanto a sua evolução seguira caminhos comuns mas e no entanto paralelos: daí os Z, os ZM e os ZV (para já não falar dos NZM). Todos tinham passado por experiências de morte. Mas a recordação desse momento de transição e o total esclarecimento do que para lá disso pudesse existir, nunca tinha sido indubitavelmente registado, nem sequer minimamente sonhado ou sugerido: nem pelos Z, nem mesmo inicialmente pelos ZM. No entanto com a enorme evolução registada no campo da biologia e com a ajuda de importantes descobertas a nível da constituição da matéria e da sua relação com forças baseadas em parâmetros abstractos mas com consequências numéricas reais, fora possível introduzir pequenas modificações no ADN original dos humanos, retransformando a sua sequência natural – deixando-a em livre arbitrio de organização voluntária – e possibilitando deste modo um alargamento brutal dos limites da mente, descompartimentando todos os processos cerebrais e apresentando-lhe a sua essencial funcional e organizacional, toda idealizada e elaborada em torno do mistério da fé, a alma. Com o passar do tempo a percepção desse momento fora aumentando, terminando com as primeiras transições bem sucedidas ainda com os iniciais VM. E com o decorrer do tempo a experiência estendera-se a todos os VM, atingindo níveis extraordinários de introdução e memória com a nova geração ZV: já era possível ultrapassando sem se sentir a experiência de morte, ir e regressar, registando todo o processo e daí tirando todos os ensinamentos. Só que a experiência apenas era possível em condições e períodos limitados e com a reorganização e recalibração de todos os dados recolhidos e de novo reavaliados e reintroduzidos, mas capazes de no fim, objectivamente e sem limitações inesperadas ou inopinadas, de circularem entre mundos – processo que ao fim de muitos anos de fracassos, sofrimentos e de pesquisas sem fim dera origem aos extremamente funcionais e perfeitos NZM.
Comandados pelo ZV os VM foram direccionados para diferentes pontos do globo terrestre. O objectivo era o de incrementar certos conflitos localizados e desse modo acelerar o processo e o seu nível de violência, agravando as condições ambientais e aumentando o número de vítimas. Tudo teria que se passar dentro dos parâmetros normais associados a este tipo de acontecimento, com o resultado final a ter que ser forçosamente alcançado: indivíduos como Hitler – com a sua guerra prolongada – ou até mesmo como Roosevelt – com a sua intervenção rápida – tinham ajudado inadvertidamente à concretização antecipada do projecto, apesar da sua violência patológica por intervenção brutal e desnecessária. E à medida que os conflitos alastravam, também o mundo zombie os acompanhava. A teoria era naturalmente credível por simples e baseava-se na experimentação pratica tida anteriormente, alicerçada na sua base de construção ideológica por uma eternidade de conhecimentos consolidados e partilhados sem limites ou constrangimentos: à medida que o Universo se expandia no espaço e que outros Universos a ele sobrepostos se iam sucedendo e interagindo entre si proporcionando a exposição de muitos outros Universos ainda nem sequer imaginados, a necessidade de preenchimento das lacunas negras que iam surgindo constantemente iam tornando-se cada vez mais necessárias e urgentes. Daí a necessidade do aumento de almas para o preenchimento destes intervalos escuros e descontínuos: os faróis poderiam significar no futuro o acesso aos arquivos da nossa memória e cultura original, tal e qual como um banco de órgãos existia apenas para salvar vidas humanas. Caso contrário – e pelo menos para nós – os Universos desabarão uns sobre os outros e será o nosso fim.
No Céu a última ceia zombie decorria tumultuosamente, com o ambiente pesado aí há muito instalado: o Profeta acompanhado pelos seus doze apóstolos era definitivamente posto em causa e até a contaminação viral associada à DDT (doença definitiva de transição) já os tinha atingido profundamente. Sem glória se interrompia um reinado que pareceria ir durar para sempre, atingindo mortalmente a barreira que separava o humano do paraíso, alcançada que fora a sua maioridade: Deus era ele não necessitando de ícones para se defender.
Humano | Nível | Tipo |
H | 0 | Humano |
Zombie | Nível | Tipo |
Z | 1 | Zombie (original) |
ZM | 2 | Zombie Melhorado |
ZV | 3 | Zombie Vampiro |
NZM | 4 | Novo Zombie Multiverso |
Tabela de Categorias H e Z
Fim da 2.ª parte de 2
(imagens – Web)
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Geração Zombie (1)
Ficheiros Secretos – Albufeira XXI
(Multiversos – Um Futuro Projectado da Terra)
“Contando com a colaboração da Academia de Ciências Norte-Americana e da empresa da área de semicondutores Texas Instruments, os Zombies desse país decidiram ajudar em certas disciplinas científicas os alunos com maior dificuldade de aprendizagem”.
ZM
Bíblia – Mateus 27: versículos 50 a 53
50 Depois de ter bradado novamente em alta voz, Jesus entregou o espírito.
51 Naquele momento, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram.
52 Os sepulcros se abriram, e os corpos de muitos santos que tinham morrido foram ressuscitados.
53 E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos.
No mesmo dia em que o complexo do WTC – localizado na cidade norte-americana de Nova Iorque – era violentamente atacado por terroristas oriundos maioritariamente da Arábia Saudita e colocados ao comando de aviões de passageiros previamente sequestrados em voos internos, foi extraordinariamente e por motivos imprevistos completamente fora de controlo ou de correcção, libertado o primeiro grupo da 2.ª sequência de humanos. O grupo era constituído por um corpo misto de doze elementos já completamente transformados e adaptados, mas ainda sem qualquer tipo de experiência exterior e de contacto com estranhos ou estruturas desconhecidas: como primeiros protótipos da linha ZM a sua maturação tinha sido mais longa do que agora já era habitual, tendo o processo tido como vantagem uma melhor recalibragem mental – que melhorava duma forma substancial a performance mental do elemento – mas a desvantagem de se prolongar por um período de tempo mais extenso e assim proporcionar um intervalo de inactividade social com falta de contactos directos mais assíduos, provocando como consequência uma certa estranheza no momento do retorno. Mas o momento fora de comum obrigara à convocação imediata do grupo de ZM, com saída obrigatória para o exterior em módulo activo e em nível de segurança máxima, em obediência à ordem vinda directamente do órgão superior de comando a impor saída precisamente dentro de quinze minutos (exactos) e com encontro já em zona livre no local assinalado por P1 passados trinta minutos. Por comunicação do centro de comando a contagem iniciou-se de imediato nos seus respectivos conversores individuais, com a primeira referência antes do local P1 a ocorrer dentro de quinze minutas e a segunda dentro de quarenta e cinco já no local: faltava precisamente um minuto para atingirem o limite dos quarenta e cinco minutos quando um pouco longe dali as duas torres gémeas do WTC eram atingidas pelos aviões pilotados por terroristas árabes, ao mesmo tempo que presos nos pulsos de cada um dos doze elementos do grupo os conversores começavam a emitir uma luz verde intensa e intermitente, autorizando a entrada no Edifício M-12 situado mesmo à frente deles.
Z
Tudo começara com a introdução experimental dum vírus inactivo no corpo de um ser humano. O objectivo seria o de estudar a alteração provocada no metabolismo do ser humano ao ser activado o vírus: se as previsões teóricas se confirmassem poderiam estar a um passo de revolucionar e acelerar o desenvolvimento biológico humano, aumentando significativamente a sua capacidade física e psíquica. O problema foi que as previsões não se confirmaram obtendo-se pelo contrário seres com reduzidas necessidades de energia devido à queda violenta do seu metabolismo, traduzido na prática em seres existindo exclusivamente com o objectivo de obterem energia através da obtenção de alimentos e desse modo poderem continuar em movimento e subviverem. E a limitação das suas necessidades fundamentais levava à contracção cerebral, ao seu esvaziamento progressivo e à sua degenerescência inevitável – o que poderia levar à criação de monstros cegos por acéfalos. O processo tivera que ser refeito já algumas centenas de Z produzidos: durante anos ainda tinham sido sujeitos a alguns testes e ensaios complementares, mas um grave incidente aparentemente sem nenhuma ligação directa com os mesmos numa das bases onde estariam instalados, levara à sua destruição completa e à interrupção das actividades de pesquisa nas restantes bases enquanto decorriam as investigações federais. Só que existira fuga e poderia existir perigo de contágio. E daí surgiram os primeiros relatos sobre visões e contactos com os chamados e cada vez mais aterradores mortos-vivos e histórias cada vez mais frequentes descrevendo as consequências que daí poderiam advir para a raça humana, se tal relação envolvesse a possibilidade de contágio: a sua replicação contínua e indefinida. Mas o antídoto tinha sido descoberto felizmente a tempo concluindo-se sem grandes incidentes a inoculação geral da população, a pretexto duma pretensa mutação do vírus da gripe e da necessidade urgente e obrigatória de vacinação geral. Passado este período um pouco conturbado tudo estabilizou retomando-se de novo o projecto: postos perante os recentes desenvolvimentos e as perspectivas futuras face aos factos cientificamente constatados e confirmados, o conglomerado não hesitou em manter os fundos da organização, prolongando a continuação do financiamento e permitindo o relançamento ainda com maior força e vigor do projecto original. Daí sairiam os ZM, indivíduos perfeitos dispondo dum metabolismo reduzido mas no entanto capaz de manter uma perfeita e agradável aparência humana e num nível superior, mantendo todas as suas capacidades em níveis elevados de equilíbrio e susceptibilidade psíquica, além de apreciável robustez física mesmo que distribuída e concentrada em pontos específicos de aplicação. E a sua fidelidade era absoluta: respeitando as ordens emitidas como se fossem feito por seus iguais. Nem percebiam bem a razão nem a origem do impulso que os possuía – e que para aí os atirava – mas o texto na sua construção e transmissão de mensagem dizia-lhes algo que os tocava profundamente, duma forma pessoal, intransmissível e ancestral. Ligada às origens.
ZV
O 11 de Setembro nunca foi explicado devidamente às massas populares (nem interessava, nem era esse o seu objectivo) porque na altura elas já não interessavam para nada (senão votarem e confirmarem os seus executores), sendo apenas consideradas por caridade e compaixão figurantes secundárias – apesar de esmagadoramente maioritárias – dum guião imaginário num enredo mais vasto e para elas incompreensíveis. Simplificadamente tratou-se dum ajuste de contas entre o Governo da Casa Branca e as grandes e poderosas Corporações norte-americanas organizadas em torno de portentosos conglomerados e suportadas secretamente pela reserva Federal Norte-Americana, base do financiamento e do poder militar oficial e voluntário ou paralelo e mercenário. Entretanto o grupo de doze elementos VM introduzira-se no Edifício M-12: por essa altura as duas torres do WTC continuavam a arder (acabariam por cair em poucos segundos pulverizando-se na sua queda), o Pentágono seria atacado com um míssil e outras vítimas de aviões sequestrados seriam simplesmente riscadas do mapa. Enquanto o Presidente da maior potência mundial era sequestrado e feito refém no seu próprio país tendo como pretexto a defesa da sua integridade e a do símbolo máximo dos EUA, um grupo privado rival do Governo detentor de poder económico absoluto e do domínio sobre a Reserva Federal Norte-Americana (privada) atacava descaradamente as bases principais de sustentação do Estado, de modo a enfraquecê-lo por demonstração activa de todo o seu poder legal e/ou paralelo e chegando com esta demonstração de força decisiva e imparável a sugerir a eliminação dos seus opositores: como terá sido o caso do assassinato do 35.º presidente dos EUA John F. Kennedy. Dirigiram-se então ao elevador que se destacava bem ao centro do amplo hall de entrada do edifício e carregaram de imediato no botão de chamada: vindo das profundezas subterrâneas o elevador subia a boa velocidade ao seu encontro. E cinquenta minutos depois já ocupavam a sua posição no piso L33 aguardando instruções. Vinda do fundo do corredor uma figura aproximava-se lentamente do grupo, coberta por um manto escuro e absorta nos seus pensamentos: e à sua chegada os ZM paralisaram. Parado diante deles – como que absorvido interiormente nas suas reflexões, mas ao mesmo tempo extremamente atento ao ambiente que o rodeava – o ser começava agora a olhá-los fixamente, como se estivesse a perscrutar o interior de cada um deles e a certificar-se das suas vontades e origens. Então a sua face pareceu modificar-se subtilmente, transmitindo a todos uma sensação de paz e de leveza que os libertou definitivamente de todas as suas limitações sociais e morais, aceitando estes a partir daí e duma forma incondicional a presença e a mensagem do intruso: era agora claro para todos os elementos do grupo que estariam em presença duma variação do seu próprio modelo ZM, nitidamente demonstrando um nível superior no aspecto da sua rápida e fácil adaptação bioambiental, sem necessidade de recorrer a grandes recursos energéticos para assegurar a sua própria subsistência e no entanto evidenciando uma solidez de recursos psíquico-físicos, uma infinidade de pontos acima aos máximos alguma vez apresentados (apenas em treinos) por eles. Não o souberam na altura mas acabaram por o saber depois: estavam pela primeira vez na presença dum ZV, o posto mais alto na hierarquia dos Zombies. Uma mistura paralela iniciada alternativamente no início de todo este projecto aquando das primeiras experienciais oficiais realizadas, que teve como facto extraordinário a miscigenação de dois processos com alguns pontos comuns de duas espécies com metabolismos diferenciados, mas possíveis de ser adaptados e associados – um zombie-vampiro. E então quando o ZV falou todos os ZM perceberam porque a voz transmitida pelo conversor tanto lhes tocava a alma, como se fosse a sua: a máquina utilizada para comunicar pelos ainda e apenas humanos, não transmitia propriamente os seus pensamentos pessoais que tanto tocava os ZM e os tornava seus fiéis seguidores, mas sim um chamamento mais profundo vindo de uma outra raça mais antiga, experimentada e superior: os ZV.
Fim da 1.ª parte de 2
(imagens – Web)