ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Super SEXO (Duplo)
[“SEXO (como atracção)”, “Bonecas & SEXO”,
“SEXO Hardcore”,
“SEXO Alienígena” e agora “Super SEXO (Duplo)”]
“Elas lançavam gritos lancinantes quando estavam prestes a atingir o orgasmo – mas que no entanto eram inaudíveis para o (ouvido do) homem, pois eram emitidos a frequências imperceptíveis. E quando húmidas só queriam usufruir do momento e serem sucessiva e repetidamente penetradas – profundamente, com dor, até ao fundo: Vai e Vem sem Parar com o Mundo sempre a Rodar”.
Quando o Estrangeiro entrou no apartamento 77 do 10.ºandar do Edifício da Praia – localizado no verdejante e bem cuidado Resort Paraíso do SEXO – já duas belas moças o esperavam no seu interior, preparadas para desde aquele preciso momento satisfazerem plenamente todos os desejos e fetiches do seu cliente e desse modo cumprirem na integra todos os pontos estabelecidos no contrato, recebendo o respectivo pagamento e justo contributo: dez mil euros cada uma por uma noite inteira à descrição.
Uma era loura e a outra morena. Era quase que uma exigência violá-las simultaneamente: nem uma nem a outra merecia ser deixada para trás e enquanto uma era penetrada a outra deveria pelo menos ser lambida e bem chupada. E era a brutal erecção do seu pénis que confirmava tudo o que ele pensava sobre elas, com as duas esbeltas mulheres olhando com um sorriso lascivo e provocante para o membro que se avolumava duma forma imparável dentro das suas calças, latejando cada vez mais violentamente sob a pressão crescente da corrente sanguínea circulando no seu membro enlouquecido. A visão conjunta dos dois pares de seios foi o sinal: despiu-se num segundo e de pau feito dirigiu-se decidido para elas, pondo-se à sua disposição. Chupou logo a morena enquanto que com a mão esquerda passeou-se entre os seios quentes e firmes da loura.
Boy Toy Dolls
A primeira foi a morena e nem precisou de sair do lugar para logo ali o Estrangeiro a despachar: húmida como ela estava a penetração foi total, profunda e realizada à temperatura ideal, com o pénis a deslizar duma forma extraordinária ao longo de toda a vagina e a ir e vir num ritmo cadenciado e cada vez mais intenso, até atingir e fazer explodir todo o interior do órgão sexual. A violência da ejaculação foi de tal forma directa e brutal que conjugada com o orgasmo final da morena e a forte pressão exercida pelas suas pernas firmes e sedosas sobre o seu pénis ainda endurecido e em êxtase final, o Estrangeiro se desequilibrou subitamente caindo desamparado no soalho agarrado à morena e acabando por se vir num soluço final sobre os seios ainda duros e luminosos da mesma. Fez um intervalo, arranjou forma de se acelerar e atirou-se de seguida à loira. Só lhe apetecia chupar aquelas mamas até ao fim e de seguida por trás e agarrando-a firmemente pelos seios recarregar-lhe com força e à base de todos os seus músculos activos e em performance sexual perfeita e absoluta, as baterias. Os ácidos do seu esperma poriam a loira a 100% de carga.
A noite acabou por ser um sucesso completo e futuramente repetível. Carregados de drogas legais e ilegais, cada um deles desempenhara eficazmente o seu papel: o cliente satisfizera os seus desejos e fantasias sexuais pelos quais fora debitado, recebendo como extra a simpatia e total empenho sexual das duas moças oferecidas, enquanto estas tinham definitivamente merecido o pagamento correspondente pelas suas capacidades fantásticas em provocarem e fazerem perdurar indefinidamente o prazer até ao momento exacto a hora marcada para o duplo orgasmo.
O texto anterior é mais um teste à capacidade de atracção das palavras, através do significado e da acção que transportam consigo: neste caso a palavra SEXO (sem querer influenciar o estudo, as PA esperam aumentar as audiências).
(imagens – boytoydolls.com)
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O Agente Bipolar
“Está tudo Bem está tudo Mal, mas viverei eu em Portugal”?
Sem conteúdo e telecomandado à distância por invasores merkelianos
(e com remela a sair-lhe do orifício)
1
Existem muitas estratégias para nos iludirmos e nos convencermos (por mais que nos odiemos), que o caminho que seguimos é o único e inevitável. Só que lá por sermos uns covardes rodeados de outros ainda mais covardes do que nós e que nem sequer têm coragem de olhar para um espelho e afirmarem o que são, o que fizeram e quem iludiram, não temos o direito de usar os outros a nosso belo prazer, como se fossem nossos ou como se nada fossem.
2
Tornou-se viral na internet a imagem do agente estrangeiro infiltrado no nosso território e conhecido pelo código alfabético PMPPC, desde que o mesmo foi apanhado pelas câmaras duma estação de televisão em flagrante e sem o seu conhecimento, a falar em duas direcções diferentes e com discursos diametralmente opostos. Durante a filmagem pôde-se observar com bastante nitidez e definição o referido indivíduo a subdividir-se, bipolarizando por momentos a atenção de todos os jornalista nessa altura aí presentes e paralisando-os por contradição e confusão cerebral generalizada. Mas o facto mais espantoso e aterrador testemunhado por todos aqueles que o viam ou ouviam, sucedeu no preciso momento em que no seu rosto se começou a materializar um determinado objecto parecendo animado de movimento e que ia pulsando como se estivesse vivo enquanto este falava – parecendo fixo sobre a epiderme da face e com uma das suas extremidades inserida no orifício de saída do canal lacrimal.
3
Sem saberem a quem recorrer e após proposta realizada pelos seus filhos de procura e visionamento da gravação do acontecimento dramático e sinistro – e já inserido no You Tube – o povo ficou desde logo emocionalmente horrorizado entrando de imediato num estado de pânico e de correria tresloucada. E foi a um técnico da ASAE que por ali passava no seu dia de folga e a caminho de casa – mas com a sua identificação ao peito – que no meio dos ânimos alterados os populares recorreram, cercando-o em segundos e pedindo-lhe justiça e acção imediata: aquela coisa que eles tinham visto a mexer no monitor de TV não era certamente de origem humana e o povo sabia com todas as experiências e aprendizagens assimiladas ao longo da sua vida – a sabedoria popular – que daquele lado vinha perigo e que o artefacto humanóide ali presente poderia ser a sua perdição e o fim do seu território ancestral.
4
A operação fora marcada para as nove horas da manhã do dia seguinte e realizar-se-ia no único bloco operatório ainda activo (parcialmente) da Maternidade Alfredo da Costa. Sendo oficialmente acusado de ser um agente duplo infiltrado aparentemente ao serviço exclusivo do estado mas colaborando estreitamente e apenas por dinheiro com poderosos interesses privados e simultaneamente comuns, o agente estrangeiro PMPPC invocara em sua defesa e na defesa do cargo que ocupava na administração do território um atestado médico psiquiátrico passado pelo seu médico de família, em que este confirmava a existência de períodos curtos e transitórios de tempo em que o seu cliente se alterava significativamente nas suas atitudes e comportamentos mais comuns, assumindo uma postura confusa e mesmo contraditória própria dum doente em plena crise aguda bipolar – não impedindo no entanto o exercício do seu cargo. No entanto o seu recurso de defesa e de indeferimento deste processo fulgurantemente posto em andamento não fora aceite, com o doente a ser imediatamente conduzido e sem direito a caução para a sala de operações.
5
Foi necessária a presença de alguns auxiliares de limpeza e de alguns seguranças em serviço no hospital, para conseguirem imobilizar o agente PMPPC e administrarem-lhe a anestesia geral pré-operatória: a sua dupla personalidade extravasara mais uma vez os limites naturais do seu corpo físico e como que vibrando no ar o agente ia conseguindo desnortear e confundir aqueles que o tentavam agarrar, deslocando as suas duas personalidades em direcções contrárias, unindo e separando consecutivamente os dois seres siameses interiores. Nem dez minutos depois já sobre a mesa de operações e com a potencial vítima imobilizada – a mortalidade nestes casos ainda era relativamente elevada – o cirurgião ia terminando a sua tarefa habitual de cuidadosamente escolher e preparar as suas ferramentas de trabalho, neste caso de abertura, separação e reconstrução. Existia sempre o risco do corpo rejeitar a separação.
6
Antes de introduzir o bisturi para iniciar o corte e a separação o agente estrangeiro ainda teve um inesperado reflexo certamente inato e instintivo, tentando inconscientemente e por necessidade extrema de sobrevivência reunificar-se e fechar-se em torno dum único corpo psíquico-físico, construindo à sua volta uma muralha real e intransponível para desse modo resistir à intrusão e sua destruição – mas não o conseguindo: bem segura na mão do cirurgião a lâmina enfiou-se profundamente na carne do agente e com a ajuda e dedicação profissional de toda a equipa presente rapidamente as costas do operado estavam abertas com todo o seu interior pulsante, quente e coberto de sangue, todo exposto e à vista de todos. Mas foi ao aspirar preventivamente e do interior da zona operada as primeiras despesas e prejuízos já provocadas pela operação, que o cirurgião reparou na particularidade ali extraordinariamente presente, chamando de imediato a atenção dos seus colegas de equipa: uma mulher anã comandava a partir da cavidade associada ao tórax e abdómen do agente PMPPC todo o corpo exterior que o cobria e lhe dava o seu aspecto geral exterior, dispondo dum comando lateral extra capaz de fazer oscilar as costas do seu operado, abrindo-as e fechando-as como se fosse um acordeão. No crânio não teria nenhum órgão necessário de destacar – comprovava-se assim estarmos perante um ser acéfalo mas pelos vistos bipolar (?!) – não passando este duma mera caixa de ressonância também operada por controlo remoto. Estávamos perante um humanóide com registo, história e passado e no entanto fazendo-se passar por um de nós com memória e antepassados, mas não passando apesar de todas as suas falsas ilusões dum mero instrumento biomecânico e artificial, especialista em manipular mentes condicionando-as e tornando-as obedientes mesmo no dia do seu suicídio. A solução não seria certamente – até para preservarmos a nossa saúde – operá-lo.
7
Mesmo com o corpo imobilizado sobre a mesa de operações a mulher anã continuava a gesticular verdadeiramente furiosa e com extrema veemência, chegando em certa altura a parecer estar a insultar duma forma anormal e descontrolada toda a equipa ligada à operação, fosse mostrando-lhes bem esticado e bem firme o dedo médio da mão, fosse em alternativa enfiando os dedos na teste em forma de cornos e como aviso. Carregava em diversos botões mas nada funcionava. Com uma descarga eléctrica eficazmente dirigida à cabeça e com um directo bem enfiado em pleno tórax da mulher anã, o enfermeiro encerrou logo ali o assunto, ouvindo ainda um pequeno murmúrio vindo da inútil moribunda que mais parecia um impropério em tipo falado alemão. Na mesa de operações o agente PMPPC continuava estático, sem respirar uma só vez e não mexendo um único músculo. A situação parecia grave: inutilizado o Cavalo de Tróia não havia mais lugar para esconder a mulher. Em passo acelerado os serviços secretos agregados ao governo tomaram então (e a partir daí) conta da situação, recolheram o corpo do agente PMPPC ainda imóvel sobre a mesa de operações e acondicionaram com muito cuidado a mulher anã que até aí o possuíra, partindo rapidamente e escoltados por várias motas da polícia em direcção a destino desconhecido. Reparado e reconstruído novamente e (como medida de poupança) utilizando materiais diversas vezes reciclados, o modelo de agente PMPPC retomou ao serviço sem que nada tivesse sido deixado para trás ou ao acaso. Era agora controlado pelo grande mestre merkeliano responsável pela pasta das finanças da casa da mulher anã, que com a ponta da sua bengala o telecomandava através de raios emitidos do exterior e introduzidos interiormente num orifício inferior do seu corpo até obter resposta adequada.
8
Enquanto isso o líder da oposição afirmou ter nas suas mãos a solução do mais importante problema de todos os portugueses. Sabe-se que filas compactas de indivíduos do sexo masculino e sem nenhum tipo de actividade sexual com qualquer tipo de parceiro há já bastante tempo, esperam ansiosamente pela sua vez. Mulheres também.
(imagem – SAPO/SIC)
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NASA Stuns
ISS Live Feed Shutdown In Two Weeks
Why? Is Something Coming Our Way?
NASA has suddenly made the announcement that they are shutting down the live feed to the international space station (ISS) in two weeks.
(texto e imagem – beforeitsnews.com/site conspiracionista)
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Caso Encerrado
Boeing 777 despenhou-se no Índico e não há sobreviventes
“Decreta-se o despenhamento do avião e a não existência de sobreviventes”
(informação via – UK Air Accidents Investigation Branch)
Em quinze dias os produtores recriaram o guião do novo episódio final
A justificação apresentada baseia-se na análise de dados obtidos via satélite da trajectória seguida pelo avião das Linhas Aéreas da Malásia, cujo último sinal o colocava em pleno oceano Índico, nas proximidades da cidade australiana de Perth. Não foram no entanto adiantadas quaisquer tipos de explicações para o seu desaparecimento e para a sua queda final no mar, provocando 239 mortos entre passageiros e tripulantes. Provavelmente estaria – para azar de todos e com o desconhecimento dos pilotos – fora de serviço.
(imagem – Web)
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SEXO Alienígena
Depois de “SEXO (como atracção)”, “Bonecas & SEXO” e “SEXO Hardcore”, mais um exemplo daquilo que é necessário fazer para se ter prazer e sucesso – e que passa sempre por SEXO e dinheiro, ou seja poder. Agora com a continuação da saga demonstrativa de como aumentar audiências, mesmo que não se diga nada de novo – aqui com “SEXO Alienígena”.
SEXO com Estrangeiros
A mulher estava a ser violentamente disputada por três Estrangeiros, que não se conseguindo conter sob a pressão crescente e exponencial do seu desejo sexual, a rodeavam sofregamente e sem interrupção, quase que a asfixiando na sua luta pela sobrevivência e pela satisfação dos três machos incontrolados de pénis eréctil e com o seu membro pulsando já com contracções pré-ejaculativas.
Como carnívoros famintos devorando a sua presa os seus movimentos frenéticos eram consecutivos e feitos sem interrupção, sucedendo-se as penetrações e orgasmos individuais profundos e animalescos, enquanto os outros a tentavam devorar e saborear de todas as formas possíveis e imaginárias, mantendo assim a sua voluptuosa presa húmida e sempre receptiva, pronta a uma nova penetração do poderoso, musculado e inigualável pénis alienígena.
Era claro que para os Estrangeiros a terrestre só poderia estar a aproveitar esta ocasião indescritível e irrepetível, usufruindo em todo o seu corpo e especialmente no interior fervilhante e em êxtase da sua vagina a escaldante presença do órgão máximo do poder físico estrangeiro, bruto, violento, penetrante até doer de prazer e terminando numa ejaculação explosiva que a punha a arder ainda mais de desejo, demonstrando a sua necessidade de nunca parar como se tal significasse a sua morte.
(introduzindo apenas a palavra SEXO e sem necessidade de termos em mão um pénis e uma vagina, conseguimos; sem dúvida uma espécie de relação sexual daí a atracção – mas mais a nível de substituição idêntico a uma masturbação; este estudo englobará um total de dez textos findo o qual os resultados serão sujeitos a uma análise detalhada numérico-sexual)
(imagem – Web)
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Normalidade
“Mesmo que o caminho seja único, existe sempre alternativa – e a morte não é impedimento ou desculpa, apenas uma porta de entrada”
Normalmente estariam numa situação anormal
O João despertou do seu coma profundo quando se encontrava no último andar dum arranha-céus em construção situado bem no centro da capital. Ao seu lado encontrava-se um cão que na altura ele não reconheceu, suportado como se fosse um humano em dois dos seus membros, enquanto atentamente observava o cenário que se abria diante de si. Usavam ambos óculos – o João e o cão – e ambos olhavam espantados: debaixo do céu avermelhado ninguém se mexia.
Estavam no centésimo andar. Enquanto o cão perscrutava por simples instinto e por necessidade de perda de tempo o horizonte, o João deixara-se ficar estrategicamente paralisado, não mexendo nem piando. À volta deles não viam ninguém. Enquanto isso o silêncio era asfixiante, aqui e ali apenas perturbado por uma mais intensa e ruidosa rabanada de vento ou por um súbito mas curto som indefinido e não localizável.
O João ainda deu uma dezena de passos em frente, mas a força do vento e a falta de barreiras de protecção na elevada construção, levou-o rapidamente até ao mundo das vertigens e à sensação de queda eminente no abismo. Interessado o cão continuava a analisar a situação em que se encontrava, olhando para todos os lados, espreitando sem desequilíbrio para baixo e até cheirando a união duma das vigas laterais: pelo seu odor a novo – típico de todo o material produzido recentemente – e pela perfeição de todos os seus acabamentos o edifício não representava qualquer tipo de perigo.
O piso não tinha qualquer tipo de acesso: nem escadas, nem elevador nem outro tipo qualquer de transporte vertical. Não se percebia como era possível ter-lhe acesso, nem sequer como é que os dois lá tinham ido parar. O cão parecia rir-se de contente, olhando por vezes de soslaio para o João e parecendo estar a divertir-se com a situação: talvez num momento de aflição o João ainda o viu a levantar uma das suas patas traseiras, urinando com um esgar de prazer e de satisfação em direcção ao abismo. Alguém gritou lá em baixo mas certamente não seria por estar a chover e se sentir molhado.
Passada uma hora ainda se encontravam sensivelmente no mesmo sítio, cem andares acima do solo. Ninguém dera pela sua falta nem gritara fosse pelo que fosse. E o frio apertava à medida que ia anoitecendo, com a fome e a sede a serem cada vez mais difíceis de suportar. Para piorar o cenário e abatê-los aos dois um pouco mais, lá em baixo e bem iluminada no interior da praceta anexa ao centro comercial, a casa de hambúrgueres explodia de gente com o próprio drive-in esgotado e um cheiro profundo e brutal a elevar-se nos ares.
Em conjunto e após um curto período de reflexão chegaram finalmente à conclusão de que aquela situação era verdadeiramente insuportável e que teria que ter uma resolução imediata. Era inaceitável estarem limitados aquele espaço, não tendo sequer aceso às áreas adjacentes que o suportavam: a liberdade era um direito alienável e nada nem ninguém os poderia impedir de a usufruir à sua vontade. Olharam para baixo, deram as mãos e atiraram-se de cabeça: sabiam andar, sabiam nadar e certamente que se arranjariam a voar. A carne picada chamava por eles.
(um dia o João – um jovem tranquilo, simpático e conversador, vivendo num ambiente familiar comum e sem sinais visíveis de anormalidade – perdera definitivamente a cabeça ao ver pela enésima vez os miúdos da sua rua a atirarem pedras ao pequeno cão, que o seu pai lhe dera quando concluíra com empenho e distinção o seu percurso na escola primária; levado por um impulso repentino e actuando duma forma inconsciente pegara então na espingarda do seu progenitor e pusera-se a disparar indiscriminadamente sobre quem lhe aparecia pela frente; só foi interrompido na sua saga ininterrupta e assassina quando foi atingido à queima-roupa em cheio e em pleno crânio pela bala da pistola disparada por um vizinho; em coma foi então enviado de urgência para o hospital da cidade onde viria a falecer pouco tempo depois; atingido no tiroteio por uma bala perdida também o seu cão acabaria por ter destino idêntico sensivelmente pela mesma hora)
(imagem – Web)
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Primavera e Pintarroxos
No seu movimento de translação em torno do Sol a Terra entrou na última quinta-feira dia 20 de Março pelas 16h55mn numa nova etapa da sua trajectória anual: no caso de Portugal país situado no hemisfério norte deu-se (terminado o Inverno) início à estação da Primavera – que terminará em 21 de Junho com o início do Verão.
Pintarroxo
A fotografia anterior foi tirada no estado norte-americano de Iowa – também como Portugal situado no hemisfério norte – algumas semanas antes do início da estação do reflorescimento e da terra colorida – a Primavera – mas contando já com a presença dos alegres e activos pintarroxos ainda a terra se apresentava coberta de neve.
(imagem: Brian Abeling – earthsky.org)
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The Guardian – 20.03.2014
Flight MH370 – Still Alive?
Malaysian officials held a meeting Thursday night with the relatives in a hotel near Kuala Lumpur, but journalists were kept away. After the meeting, groups of people left looking distraught, the Associated Press reported. Hamid Amran, who had a child on Flight 370, said questions asked at the meeting made it “apparent that Malaysia’s military is incapable of protecting its own airspace”.
He said he “believes that my child and all the other passengers are still alive. I will not give up hope.”
(texto: theguardian.com – imagem: Web)
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SEXO Hardcore
Depois de “SEXO (como atracção)” e “Bonecas & SEXO”, mais um teste à força sexual da palavra no aumento do número de leitores enganados pela sinalização afixada no seu trajecto, na procura constante e ininterrupta de SEXO: “SEXO Hardcore”.
Boy Toy Dolls
Foi sensivelmente por volta do dia 17 de Maio do ano de Nosso Senhor de 2014, que o conhecido empresário agrícola Norberto de Sousa conheceu acidentalmente numa discoteca perdida no meio da planície alentejana, a stripper profissional e massagista diplomada Tatiana Bundarenka. A ocorrência de forte conteúdo erótico era fácil de recordar para o jovem empresário natural do concelho de Elvas, já que a data da mesma coincidia com a descoberta do fim da sua relação matrimonial e com o momento decisivo dessa sua opção pessoal e sem retorno, ao sair de casa duma forma natural e como se nada de extraordinário se passasse, afirmando inocentemente e sem necessidade de ser questionado, que ia apenas comprar tabaco.
Nem uma hora depois de sair de sua casa em busca de cigarros, Norberto de Sousa entrava num conhecido e elegante hotel de cinco estrelas da cidade de Évora, acompanhado pela bela e bem construída Tatiana Bundarenka: e quinze minutos após a sua entrada na suite presidencial situada no último piso do hotel, completamente nua e totalmente aberta a todos os elementos intrusivos que pudesse vir a ter de enfrentar e receber oriundos do exterior, Tatiana construía a sua forte e cativante pose de objecto sexual de mercado, oferecendo-se sem limites e sem noção de culpa ou de pecado, ao desejo de penetração e ejaculação de Norberto.
Mal entrou no quarto foi claramente visível a forte erecção do pénis de Norberto: enquanto se aproximava de Tatiana mais intensamente ele sentia o seu pénis latejar descontrolado como estava com o corpo e com a abertura que esta lhe apresentava. Só a visão da cada vez mais próxima e bela penetração, o deixava a meio do caminho da concretização do mais perfeito orgasmo – e certamente apenas o primeiro.
(imagem – boytoydolls.com)
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Bonecas & SEXO
Para se estabelecer uma relação sexual não é necessária a presença de dois parceiros. Para que essa relação envolvendo SEXO possa ser considerada efectiva é suficiente a presença de um único sujeito, desde que acompanhado de um simples objecto relacionado com o referido acto.
Uma das Bonecas do Menino
(Boy Toy Dolls)
Esperando por ti no interior do teu quarto, expectante na sua posição vertical e opulenta, com um sorriso leve e provocante no esplendor luminoso do seu rosto e com o seu corpo completamente exposto e oferecido aos olhos do intruso, só nos resta tomar em nossos braços a doçura erótica desta boneca e explicar-lhe p mundo maravilhoso do SEXO.
Novo estudo debruçando-se sobre o poder atractivo das palavras, mesmo que estas não satisfaçam o objectivo (significativo) da pesquisa. Na primeira experiência envolvendo a palavra SEXO – SEXO (como atracção) – o nível de erecção (pesquisa e visionamento) foi por demais evidente.
(imagem – boytoydolls.com)