ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Via Láctea – segundo Spitzer
Uma vista espectacular da nossa Via Láctea só possível pela evolução tecnológica registada nas últimas décadas e graças às grandes capacidades filosóficas e intelectuais dos seres humanos.
Não tão produtiva como seria inicialmente previsível – dada a evolução fulgurante registada nas primeiras décadas – apenas por não estar de acordo com os desejos e ambições dos patrocinadores. E sem financiadores nada se faz.
Desta vez o telescópio Spitzer propõem-nos uma visão do nosso Universo registada a infra-vermelhos, tendo como convidado principal uma das suas infinitas regiões, precisamente aquela onde nos integramos: a Terra, o Sol e todo o Sistema Solar.
(imagens – spitzer.caltech.edu)
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The Walking Dead – em letra e forma
“O modo mais eficaz de utilizar e manipular um ser vivo – educado a temer o que o outro pensa dele – é transformá-lo num morto-vivo.”
O que Eles gostariam de dizer
(Finalmente e para conforto dos familiares desaparecidos num voo comum, podemos confirmar categoricamente que os passageiros e tripulantes do voo MH 370 estão todos mortos e como consequência podendo-se desde já iniciar as respectivas cerimónias fúnebres – mesmo sem confirmação do objecto e sem sujeitos para apresentar)
A encenação em torno do voo MH 370 continua a correr sem se vislumbrar para já o seu fim definitivo, em virtude de todos os guiões alternativos até agora apresentados ao realizador deste filme e que desde o início confundiram um pouco os executores responsáveis pela implantação deste enredo – os seus produtores e investidores. É claro que quem se lixa nesta produção cinematográfica são as vítimas e os seus familiares, já que os actores até agora convidados para o elenco ou nada têm a ver com o guião original ou não passam de meros duplos dos actores principais. Neste preciso momento – 17h 30mn do dia 20 de Novembro de 2014 em Portugal – os pilotos transformaram-se pelo menos provisoriamente em heróis, já que a nova versão actualizada refere-se à queda do avião a sul da Austrália e em pleno oceano Índico, apesar de todas as tentativas (provavelmente) efectuadas pelos pilotos e restante tripulação para que tal não acontecesse. De qualquer forma nada está ainda confirmado – um verdadeiro thriller envolvido em mistério e suspense – até porque os vestígios podem não ser nada nem nada significarem, voltando tudo ao instante anterior e obrigando os responsáveis pela montagem da película cinematográfica a rebobinarem as cenas já produzidas e sequenciadas mais uma vez, efectuando novamente alguns cortes e outras adaptações ao texto agora modificado. No entanto é curioso que com tantas autoridades civis e militares envolvidas todo o mundo continue a esconder que por ali existe uma das maiores bases norte-americanas da Ásia e do oceano Índico – a base de Diego Garcia que nada viu ou ouviu e como tal nada fez. Será?
O que os Outros gostam de dizer
(Nós somos aqueles que fazem com que o Mundo se transforme e evolua, os filhos daqueles que sempre nos deram esperança dum mundo melhor sem diferenças e injustiças, as crianças que ainda vêm a Natureza como a maior oferta do planeta que os acolheu e que ainda acreditam na grandeza do Homem e no significado que a vida e a felicidade têm para ele – e que como crianças exigimos o respeito por todos os seres vivos vivendo à face da Terra, promovendo a cultura e a memória e como tal nunca deixando esquecer aqueles que connosco partilham esta vida que poderia ser tão bela)
E do outro lado estão os povos de todo o mundo, que confiando nos seus representantes e entregando nas mãos destes uma procuração pela defesa intransigente da sua vida, dos seus direitos e das suas esperanças num futuro melhor – com mais garantias de respeito e liberdade de todos os seres humanos habitando este mundo, sem restrições de raças, ideias ou capacidade financeira – nunca esperariam que o sagrado contrato de confiança estabelecido entre as partes fosse ignorado, rompido e finalmente destruído – ignorando a lei e as constituições que juraram defender – a partir dos seus eleitos: até porque se assim não fosse estar-se-ia a institucionalizar e a recuperar essa mancha negra que ainda prolifera infelizmente pelo mundo, a escravatura. Senão veja-se o que é ainda hoje em dia o continente africano, uma verdadeira colónia onde os povos são desrespeitados, explorados e mesmo fisicamente eliminados – sem que ninguém se incomode. Neste filme (e respectivo guião) onde apenas os artistas principais são mencionados e glorificados como se fossem ídolos do cinema – enquanto todos os outros não passam de figurantes – é confrangedora a posição assumida pelos decisores ditos especialistas e responsáveis, ignorando sempre a realidade e a comunidade global onde vivem, mesmo quando a vida dos seus são postas em causa por interesses “superiores” mas que ninguém compreende. Nem os próprios decisores, incapazes de solucionar o mais simples dos problemas apenas porque não são pagos (autorizados) para isso: veja-se o caso recente do voo MH 370 em que completamente desnorteados por incapacidade e inexistência (propositada) de comando, estes decisores e especialistas resumem a sua actuação a um espectáculo deprimente e sem fim à vista, parecendo aqueles artistas secundários que antecipadamente sabem que irão desaparecer rapidamente de cena por contingências do texto e neste caso particular por mudança constante de cenário. Talvez a nossa esperança resida nos nossos filhos e nas novas gerações que aí vêm e na sua capacidade de se revoltarem contra a sua morte anunciada.
“Com a primeira fase já em velocidade de cruzeiro – comprovada a cada vez mais acelerada e irrecuperável degenerescência cerebral (não da mente ou alma, contínua no mundo seguinte) – abre-se desde já a porta para o início da segunda fase do processo, o do apoderamento total do nosso corpo físico: diminuída a utilização da nossa capacidade cerebral (já condicionada anteriormente e duma forma dramática, pelos operadores que controlam a aplicação do referido processo) o nosso corpo pode como consequência diminuir a sua actividade e gasto energético, reduzindo-o a níveis mínimos de sobrevivência – em que a única necessidade do novo indivíduo será o de se alimentar de modo a manter apenas a energia necessária para se movimentar. Esta segunda fase poderá já ter sido activada com os primeiros relatos de seres vivos de base humana, mas vítimas (propositadas) duma alteração profunda do seu metabolismo: os mortos-vivos (The Walking Dead).”
(imagens – Web)
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SEXO (como atracção)
“Todos os animaizinhos gostam de SEXO e por alguma razão isso acontece”
(contribuição para um Workshop sobre SEXO)
Vai uma de SEXO?
Segundo a teoria do Dr. Fuck Up o SEXO era a melhor maneira de controlar uma pessoa. Ninguém resistia posto frente a frente a um pénis ou a uma vagina e ao contrário do que muitos diziam o dinheiro era apenas um artifício colateral. Num momento pessoal de crise profunda ou então numa situação oposta de felicidade e temperatura favorável, o acto sexual era como que um tratamento preventivo e promotor de saúde. Ninguém conseguia evitar penetrar ou ser penetrado, entrelaçando profundamente dois corpos que posteriormente se transformariam num só, explodindo num orgasmo brutal de sensações provocados pelo contacto entre dois órgãos húmidos, quentes e deslizantes: o exterior dum corpo introduzindo-se num mundo interior e acolhedor e confundindo-se numa união fantástica e de prazeres incomensuráveis com o interior de um outro corpo pronto a receber o mundo exterior, atribuindo-lhe um significado e protegendo-o com o seu corpo.
Este curto texto escrito sem qualquer tipo de intenção ou significado – doutro modo não me teria dado ao trabalho de o escrever – tem um único objectivo: verificar o poder de certas palavras como chamariz para qualquer tipo de actividade – escrita ou não. Neste caso a palavra SEXO.
(imagem – Web)
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Salvador: O Candidato Externo ao Protectorado
Acaba de ser lançado mais um candidato à Presidência do Protectorado.
Preocupados com o avançar dos ponteiros do Relógio Governamental cujo término para as primeiras candidaturas está marcado para daqui a dois meses, Potências Estrangeiras preocupadas com a situação destes cidadãos decidiram não perder mais tempo com estudos e com pormenores, enviando desde já em direcção ao planeta Terra e a partir do Espaço Exterior o seu candidato Salvador.
Simbolicamente o Salvador foi lançado a partir das camadas superiores da atmosfera sem qualquer tipo de protecção ou mecanismo propulsor auxiliar, de modo a na sua descida a partir dos Céus até aos lugares mais profundos e escuros do Inferno poder proporcionar aos habitantes do Protectorado algumas visões do Purgatório – explicando-lhes duma forma simples e facilmente compreensível a sua missão de entrega e de sacrifício e a sua sujeição a uma exposição frontal e corajosa aos elementos exteriores agressivos e violentamente erosivos (sem qualquer tipo de protecção preservativa) – não como uma etapa necessária de culpa e de arrependimento, mas como um passo decisivo e frontal exclusivamente direccionado para o Paraíso.
O Salvador do Protectorado
Mal o facto ocorrido no pequeno Protectorado foi conhecido pelos principais órgãos de comunicação social dependentes (do poder), foram às centenas as estações de televisão nacionais e outras ligadas aos PALOP que compareceram no local, pretendendo imagens exclusivas do acontecimento e do novo e potencial herói cinematográfico.
Pela mesma altura era registada na capital do Protectorado e num dos mais prestigiados escritórios de advogados ligado ao poder e à elite agora ali instalada, uma nova empresa de recrutamento e condicionamento de indivíduos previamente articulados e obedientes, com o objectivo extraordinário e brilhante da criação dum novo sector revolucionário e futurista, agora com grandes perspectivas de desenvolvimento e de expansão no mercado financeiro, a Salvador e Associados.
Os candidatos articulados e controlados mentalmente como fantoches contaram-se aos milhares, sendo expressamente seleccionados entre os bastardos da elite – pois tratavam-se aqui de candidatos de desgaste rápido e necessários de ser descartados a qualquer momento – e imediatamente enviados para a frente de combate.
O problema surgido de seguida tornou no entanto tudo muito mais difícil e de impossível resolução: o Salvador esmagara-se ao atingir o solo e dele só restavam umas quantas peças espalhadas sobre a superfície e sem nenhuma utilidade visível.
O crânio era um buraco oco e a sua estrutura fazia lembrar um boneco.
E a proposta era um insulto: feita a demonstração, criada a empresa, seleccionados os escravos, só faltava mesmo aos candidatos vindos do poder e da sua elite, imitarem o boneco e assim escolherem a verdadeira imagem do traidor – que seria o sobrevivente e o Candidato Ideal.
“Que se foda” – disseram eles, apontando a Deus o dedo do meio.
(imagem – Web)
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O Voo MH 370
Falta de Valores (de quem manda – as corporações multinacionais) e Hipocrisia (de quem lhes obedece – os políticos e corruptos)
O Mundo tem que se começar a convencer que quem manda já não são os políticos que muitos ainda elegem convencidos que os irão defender, mas as grandes corporações internacionais que “fazem do segredo a alma do seu negócio”: nós somos apenas instrumentos ainda necessários mas futuramente sujeitos a formatação (que incluiu a eliminação de excedentários). De resto aquilo que nos ensinaram (e a que nos condicionaram): “amigos amigos negócios à parte”.
Base militar dos EUA em Diego Garcia
A resposta a todas as interrogações e dúvidas sobre o misterioso caso do Boeing 777 desaparecido no passado dia 8 de Março – já lá vão 11 dias – em pleno voo entre Kuala Lumpur e Pequim ao serviço das Linhas Aéreas da Malásia, poderá estar em pleno oceano Índico mais precisamente no atol de Diego Garcia onde os EUA tem instalado uma grande base militar.
E a prova real e irrefutável reside nos relatos oriundos do atol de Dhaal localizado nas Ilhas Maldivas – por sinal também situado em pleno oceano Índico um pouco acima do atol de Diego Garcia – onde residentes afirmam ter avistado um avião em tudo idêntico ao Boeing 777 malaio – até nas suas características riscas vermelhas sobre fundo branco – a sobrevoar a baixa altitude o território: no mesmo dia do seu desaparecimento, cinco a seis horas após a sua partida de Kuala Lumpur e parecendo dirigir-se de norte para sudoeste em direcção à base norte-americana.
A baixa altitude a que se deslocava o avião terá despertado a curiosidade dos residentes do atol, dado o intenso barulho produzido pelo avião a jacto ao fazer a travessia da ilha. Recorde-se que os últimos sinais relacionados com o voo MH 370 reportam-se a uma área relativamente próxima das Maldivas e de Diego Garcia e que nas proximidades do atol de Dhaal não era na altura esperada a passagem de qualquer tipo de voo – pelo menos civil.
Os testemunhos registados por várias dos residentes no local são todos coincidentes: afirmam ter vindo para o exterior de suas casas alarmados com o estranho e intenso barulho que se fazia sentir, acabando por avistar um jacto sobrevoando o seu território e voando a tão baixa altitude, que até conseguiam descortinar alguns pormenores do mesmo como portas e janelas.
Tendo ou não sido dirigido para a base de Diego Garcia, tendo ou não desaparecido em pleno oceano Índico, ninguém poderá acreditar que o sistema de vigilância desta importantíssima base aérea norte-americana na região, não estivesse alertada para a situação nem tomasse nenhuma atitude face à (possível e/ou esperada) aproximação dum objecto desconhecido e potencialmente perigoso. Mas dado o tempo que já passou é cada vez menos credível que alguma vez possamos ver ainda vivos os ocupantes do avião: e disso se começam a convencer os familiares (com as suas manifestações de revolta a aumentarem à medida que o tempo passa e nada de visível para descobrir os seus familiares se faz) e os próprios investigadores (sem acesso a ferramentas disponíveis mas a eles interditas, para poderem trabalhar com eficácia).
Só lhes restará mesmo esperar e ver no final como a China aceita a morte dos seus compatriotas: se nada fizer então também estará implicada – mesmo que indirectamente no encobrimento das suas causas (provocadas por outros) e consequências (afectando todos nós). Aliás como já muitos observadores independentes vão afirmando sabendo-se das movimentações estranhas e recentes em torno da base de Diego Garcia, com notícias a referirem-se insistentemente à chegada de especialistas chineses ao atol sob controlo norte-americano.
(imagem – Web)
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Testemunhas Ocasionais – Mas Sem Seguro de Vida (2)
Ficheiros Secretos – Albufeira XXI
(Mecanismos Cognitivos Terrestres na Construção de Situações Equívocas)
Projecção Experimental em Meio Indígena
“A verdade anda por aí mas não é para todos – especialmente se formos susceptíveis à acção de uma bala”
Base militar dos EUA situada em pleno oceano Índico no atol de Diego Garcia
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Na base de Diego Garcia o Boeing 777 terminava ainda no interior do hangar os preparativos para a sua viagem, com todos os técnicos responsáveis rodeando a aeronave e analisando-a pormenorizadamente, certificando-se a 100% de que nenhum aspecto seria descurado, fosse ele a nível tecnológico de modo a evitar qualquer tipo de falhas no decorrer da operação, fosse ele na apresentação geral da aeronave – interior e exterior – a qual teria que reflectir fielmente e sem qualquer tipo de falhas o modelo que iria replicar. O momento da partida tinha sido esticado até ao seu limite máximo, enquanto aguardavam ordens vindas da base de Manas no Quirguistão: a situação na zona do Índico estava ainda muito confusa, com movimentos constantes de barcos e aviões de várias nacionalidades e origens – militares e civis – procurando ainda o desaparecido voo MH 370. Teriam forçosamente de aproveitar o período da noite para lançarem o avião e completarem desse modo o cenário planeado, ou arriscavam-se a criar um buraco no seu enredo e a darem cabo do guião: já tinha passado mais de uma semana sobre o desaparecimento do avião malaio e os buracos na história poderiam aumentar de tal maneira que tudo ainda podia rebentar nas suas mãos – o que seria inaceitável e teria fortes repercussões nos órgãos de direcção e comando desta intervenção militar sob orientação civil. Perto da hora de jantar chegou a autorização vinda da base situada na Ásia Central para o início do processo de descolagem, a aeronave foi retirada do hangar, os inspectores fizeram uma última inspecção ao interior do avião, retirando-se pouco depois e dando ordens para o fecho das suas portas: enquanto todos abandonavam finalmente a pista e todo o processo de preparação era concluído a ordem final foi dada, acabando o Boeing por levantar voo rumando logo para o sul do oceano Índico. O voo era não tripulado, dirigia-se paralelo ao corredor sul utilizado pela aviação comercial e a carga era um segredo proibido e impossível de ser divulgado.
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Duas semanas após o seu desaparecimento o mundo tinha finalmente conhecimento do sucedido ao voo das Linhas Aéreas da Malásia: vasos de guerra norte-americanos acabavam de descobrir alguns destroços comprovadamente pertencentes ao avião malaio, confirmando de vez a opinião inicial e maioritariamente divulgada pelos principais responsáveis e especialistas em aviação de que o avião teria sido desviado da sua rota inicial em direcção a Pequim invertendo a sua marcha e dirigindo-se de seguida para o meio do oceano Índico onde teria caído, acabando por se desintegrar ao chocar violentamente no oceano e posteriormente desaparecendo na escuridão das suas profundezas. E ninguém com poder de interrogação e de intervenção se atreveu a questionar, desmentir ou contestar a versão apresentada: descoberto o culpado desse momento o mundo perdera o interesse no assunto, virando-se agora para a Ucrânia e para um novo conflito prestes a rebentar.
A tecnologia já nos ultrapassa – e como acéfalos nem nos apercebemos do seu poder
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No entanto uma história nunca é facilmente aceite se inesperadamente acabar a meio. E particularmente os chineses não estavam para aí virados, começando a orientar muitos dos seus satélites para a área em questão. Com a colaboração da Rússia e de outros países amigos na região a primeira opção dos chineses foi a de orientar as suas investigações em direcção às principais bases dos seus adversários norte-americanos instaladas nesta zona específica do oceano Índico. As suas suspeitas eram direccionadas a norte para as bases dos EUA situadas na Ásia Central e a sul para a grande base de Diego Garcia: não era por acaso que entre as muitas notícias relacionadas com este desaparecimento, essa base era frequentemente mencionada como destino do avião aparentemente sequestrado, após análise pormenorizada do novo rumo projectado pelo avião – escolhendo o corredor sul com a base norte-americana bem colocada no seu horizonte – a partir de dados entretanto recolhidos confirmando essa possibilidade. O desaparecimento puro e duro do voo MH 370 sem nenhum indício que comprovasse essa teoria – nem mesmo um mínimo destroço ou uma simples comunicação – deixava os chineses num lume brando mas que a qualquer momento poderia explodir. Uma potência mundial como a China ainda por cima com 2/3 dos passageiros do avião malaio entre os mais de duzentos desaparecidos, nunca poderia consentir que este caso dramático e violento terminasse no esquecimento e sem se apurarem quais os seus verdadeiros responsáveis: tornando-se o caso mais delicado e com consequências futuras muito mais graves pelo conhecimento que os chineses tinham sobre a composição de todos aqueles que viajavam no interior do avião – desde individualidades de importância notória no meio empresarial e tecnológico chinês, até à presença de técnicos de empresas norte-americanas na importante e fulcral área dos semi-condutores, essenciais para o desenvolvimento científico e tecnológico da China como grande potência da zona e do mundo (e podendo mesmo passar pelo transporte de componentes fundamentais, agregados à sua carga secretamente e sem conhecimento prévio por parte dos norte-americanos) – e que segundo eles poderia representar uma provocação e um incitamento à violência contra a sua nação. E então quando os EUA se deram ao luxo de reclamarem para si a proeza da descoberta dos destroços do avião, tentando complementarmente e mais uma vez impor a sua versão do sequestro e suicídio por parte do piloto provocando a queda do Boeing e a morte de todos os seus ocupantes – atitude tão incompreensível e inacreditável tomada pelo piloto ou pelo co-piloto e pelos vistos sem nenhum tipo de resistência vinda do interior da aeronave, nem mesmo uma única transmissão de um simples telemóvel pessoal – a paciência atingiu o limite, com a China a exigir a sua presença no local indicado pelos norte-americanos para a queda do avião e o acesso a todos os dados que estes possuíssem sobre o incidente que vitimara os seus concidadãos. Questionando-os também sobre movimentos suspeitos observados em torno das suas bases asiáticas, tanto as situadas a norte como as do sul – como a de Diego Garcia.
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Nenhum corpo foi encontrado no local nem qualquer tipo de sinal foi registado que pudesse indicar a presença da caixa negra do avião. Observadores persistiam no entanto na sua desconfiança e incredibilidade em aceitarem a tese constantemente repetida pelas autoridades da Malásia de suicídio do piloto ou co-piloto – promovida essencialmente pelos norte-americanos e seus aliados na região, ao mesmo tempo que as suas forças aéreas e navais procuravam manter-se afastadas do centro da crise como se nada tivessem a ver com o caso – até porque nada indicava até agora que tivesse existido uma falha técnica grave a bordo do Boeing 777, que mesmo tendo-se desviado da sua rota inicial invertendo o seu rumo, nunca tentara de que forma fosse contactar com o exterior com um pedido de socorro, utilizando um método moderno e sofisticado ou mais arcaico. O cenário mais credível e que estaria de acordo com toda a movimentação civil e militar na região – uma das zonas do mundo mais activas em espionagem e na troca legal ou ilegal de tecnologia avançada circulando em todas as direcções e sob patrocínio de poderosas corporações multi-nacionais e impossíveis de penetrar – apontava para o sequestro do voo MH 370 por parte de aviões militares utilizando tecnologia AWCS (mais provavelmente norte-americanos do que pertencendo a outro país como a Rússia) e seu posterior desvio para uma base sua situada a norte ou sul da Malásia. Isto enquanto certos sectores ligados à espionagem realizada no sul da Ásia e em bases situadas na região ou mais a sul no oceano Índico continuavam paralelamente aos canais de comunicação oficial e à sua permanente intoxicação da opinião pública mundial – que os familiares começavam já a não aguentar mais pelas investigações oficiais não registarem nenhum tipo de avanço, parecendo mesmo essa atitude ser propositada como se estivessem a preparar um novo cenário final e aceitável – a insistir que recolhidos todos os dados conhecidos e feitas todas as simulações apropriadas a única opção válida seria o de sequestro do avião e sua posterior aterragem numa pista não identificada duma qualquer base militar, mais provavelmente situada em redor do corredor sul. No meio de toda esta catástrofe envolvendo a vida de mais de duas centenas de pessoas – 2 em 3 pessoas eram chinesas, existindo a bordo muitos especialistas em tecnologia e electrónica e mesmo contando com a presença dum engenheiro de voo – uma informação vinda provavelmente do Afeganistão e envolvendo grupos extremistas e oposicionistas ao governo pró-norte-americano ainda tornava tudo mais obscuro (mas por outro lado mais claro): “deveriam perguntar aos serviços secretos norte-americanos o que tinha acontecido com o avião e usando mais a inteligência pensar em que pistas do mundo este avião poderia ser forçado a aterrar sem que o mundo civil dele tivesse conhecimento”; “e se não estranhavam a posição assumida pelas grandes potências presentes na zona – Rússia, EUA e sobretudo China (dado 2/3 dos passageiros serem chineses) – e porque não tinham conhecimento (não informando desse modo o mundo) de trocas comerciais suspeitas realizadas nessa zona do globo e envolvendo pela mesma altura bases militares nas Seychelles contando com o envolvimento de sectores ligados à espionagem internacional (chineses e norte-americanos) e contando já com a morte suspeita de alguns militares seus protagonistas. E porque não relatavam a ida de especialistas das duas nações protagonistas na área – EUA e China – em direcção à grande base de Diego Garcia? Afinal de contas como era possível no Afeganistão terem acesso a tanta informação, enquanto o mundo se perdia em tentativas falhadas de atravessar becos sem saída?”
Era inevitável que um avião destas dimensões tivesse alguma testemunha
(nem que fosse o promotor do seu desaparecimento)
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Os Estrangeiros continuavam a observar e a analisar o procedimento e evolução dos Terrestres desde que lhes tinham sido fornecidas algumas informações e tecnologia que estes poderiam adaptar e desenvolver em seu interesse e benefício. Constatavam que a mentalidade ainda muito primitiva desta espécie particular e dominante não lhes dava para já muitas hipóteses de largarem a sua visão egocentrista e violenta, orientada exclusivamente no sentido de preservar o seu poder subjugando de qualquer modo e sem critério visível outras raças ou espécies: era a lei da sobrevivência do mais forte a ser levado até ao seu extremo neste caso negativamente, já que até o indivíduo mais débil, incapaz e perigoso poderia pegar numa arma e matar todos os restantes elementos considerados inimigos por serem diferentes dele ou seja saudáveis de mente, corpo e alma.
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Todo o método adoptado era no entanto muito estranho e incompreensível para os Estrangeiros. O Mundo dos Terrestres vivia um momento de incerteza no seu processo evolutivo, sendo agora o seu processo organizativo e societário posto em causa apenas porque os processos produtivos poderiam estar em perigo: o número excedentário de indivíduos, a consciencialização por parte destes das suas condições miseráveis e do seu quotidiano monótono e sem perspectivas de melhoria, a formação de grupos minoritários contestando as opções da hierarquia liderante e especializada e sobretudo a revolta cada vez mais generalizada dos indivíduos anónimos e sem poder contra o esmagamento proporcionado pela pirâmide social, tornavam o ambiente geral cada vez mais tóxico e claustrofóbico para o normal desenvolvimento das estruturas ancestrais e hereditárias de poder. Este factor tornara-se cada vez mais difícil de resolução e o rápido alastramento das zonas esgotadas e não recuperáveis para investimento, lançara o Mundo numa nova época de loucura e de violência generalizada, poluindo duma forma irrecuperável e sem retorno muitas regiões do seu planeta: e a única solução protagonizada pelas suas elites resumira-se a um acelerar constante deste processo de exploração desenfreada, sabendo esta desde o início que com este método iria por um lado concentrar nas suas mãos todos os recursos do planeta, enquanto que ao mesmo tempo ia eliminando da superfície da Terra milhões de seres excedentários que apenas existiam para destruir recursos e por contágio pôr em causa o futuro da restante espécie dominante. Com este processo selectivo a elite apenas estaria a salvar o planeta, criando novas perspectivas de desenvolvimento num contexto ais restrito e que iria contribuir decisivamente para a despoluição da Terra e para a reconstrução dum novo, mais aberto e mais saudável planeta: e segundo eles era Deus que os acompanhava e inspirava nas suas decisões Iluminadas, as quais iriam contribuir duma forma desinteressada e Divina para a reconstrução do Paraíso prometido e original. E se restassem algumas dúvidas sobre a orientação das minorias detentoras do poder, todo o cenário espectacular montado e organizado em torno deste episódio particular e em princípio não significativo do desaparecimento do voo em questão, apenas explicava mesmo a quem não queria entender como as minorias eram tão poderosas (e secretas) e como as minorias eram para os primeiros tão desprezíveis (e declaradas): um sinal evidente do fim dum ciclo e do fim duma civilização. Como diria Nietzsche: "O homem procura um princípio em nome do qual possa desprezar o homem. Inventa outro mundo para poder caluniar e sujar este; de facto só capta o nada e faz desse nada um Deus, uma verdade, chamados a julgar e condenar esta existência."
Do Espaço os Estrangeiros observavam a parte final desta Espécie de espectáculo revelador e localizado, interpretando-o como um retrato global do momento desta Espécie e como um marco separador dum plano mais vasto e redentor – o cenário estava montado: a única dúvida residia no problema de que a reconstrução dum Novo Mundo a partir dos escombros do anterior, poderia levar à extinção da então raça dominante e à criação de algo de novo, nunca visto e talvez mesmo perfeito, mas ao qual jamais pertenceríamos por falta de comparência.
Fim da 2.ª parte de 2
(imagens – Web)
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Testemunhas Ocasionais – Mas Sem Seguro de Vida (1)
Ficheiros Secretos – Albufeira XXI
(Mecanismos Cognitivos Terrestres na Construção de Situações Equívocas)
Projecção Experimental em Meio Indígena
“A verdade anda por aí mas não é para todos – especialmente se formos susceptíveis à acção de uma bala”
Raio X das testemunhas para sua protecção e privacidade
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Fontes que não querem ser identificadas instaladas numa determinada região da Ásia Central acabam de afirmar terem testemunhos credíveis da passagem do desaparecido Boeing 777 das Linhas Aéreas da Malásia sobre o seu território, dirigindo-se em direcção a zonas situadas a noroeste. O avião estaria a ser acompanhado por uma outra aeronave muito semelhante, que segundo uma das testemunhas visuais especialista em aeronáutica poderia muito bem ser um aparelho militar, muito provavelmente – por um aspecto particular e típico da aeronave – equipado dum sistema aéreo de alerta e controlo conhecido como AWACS. A outra testemunha adulta – as restantes duas são menores – também ligada ao sector da aeronáutica mais precisamente ao sector dos aeroportos e do controlo de tráfego aéreo, acrescentou ainda ter dados não confirmados de que os dois aviões se dirigiriam para um aeroporto pretensamente inactivo situado a algumas centenas de quilómetros do local do avistamento, mas pertencente no entanto ao mesmo país. Questionadas se por acaso se estariam a referir ao Afeganistão os interlocutores sorriram por momentos, devolvendo de imediato a pergunta e propondo que a colocassem aos norte-americanos: que soubessem e segundo testemunho colateral e sem significado efectuado por parte das duas crianças que acompanhavam os dois adultos, os ares de muitos países da zona estariam cheios mas de pequenos aviões telecomandados, especializados em espionagem mas sobretudo na eliminação de adversários políticos e religiosos. Segundo dados não confirmados as testemunhas pertenceriam todas à mesma família – pais e dois filhos – estando todos por coincidência incontactáveis desde essa altura. As mesmas fontes levantam a hipótese de estes quatro elementos terem sido entretanto eliminados, ao serem localizados por alguma organização que considerasse o seu testemunho e presença indesejáveis: por essa altura notou-se um maior número de avistamentos em toda a região envolvida por parte da população em geral de objectos voadores não identificados, a que em geral os populares chamavam de DRONES.
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Na pista do aeródromo os preparativos aceleravam-se com o aproximar da hora prevista para a chegada do Boeing 777 vindo da Malásia. Toda a estrutura provisória fora montada num curto espaço de tempo e o esconderijo para a recolha do avião já estava preparado: quanto aos passageiros o processo já estava em curso conforme planeado e o grupo por eles responsável aguardava tranquilamente nos seus camiões de transporte a chegada dos passageiros e tripulação. Perdidos no meio da planície árida e desértica desta região da Ásia Central, os militares aí presentes e responsáveis por esta operação secreta multi-assumida e partilhada, tinham a certeza absoluta de que não seriam importunados pelo menos no intervalo de tempo para tal disponibilizado: o que não impedia o nervosismo demonstrado pelo oficial de ligação às autoridades do Governo do território, que tinham acedido em troca duma avultada quantia ao pedido das entidades internacionais envolvidas no processo. Se por um lado os Chineses ainda se mantinham (estranhamente) na expectativa a ver o que ia acontecendo apesar do número dos seus cidadãos envolvidos neste incidente e a Rússia se mantinha aparentemente ocupada com a crise na Crimeia apesar do ainda reduzido acréscimo do seu envolvimento militar na Ucrânia, em contrapartida os EUA face aos constantes ataques a que estava a ser sujeito mesmo no seu próprio país com diversos sectores da comunicação social acusando as suas autoridades de estarem directa ou indirectamente envolvidas em tudo o que estava a suceder no sul da Ásia começavam a perder a paciência, ameaçando tomar em mãos toda a investigação fossem quais fossem as consequências. E com o Irão ali tão perto e as memórias do Iraque ainda tão frescas, o ambiente tornava-se cada vez mais propício ao rebentar de outro conflito artificial, intencional e meramente oportunista. Os sequestradores teriam que ser rápidos e invisíveis e os dirigentes das grandes corporações responsáveis sabiam disso melhor do que ninguém: no fundo eram eles os verdadeiros detentores do mundo, os políticos os seus fantoches e o povo a base da sua mercadoria, mais-valia e facturação – uns verdadeiros objectos.
Direcção tomada: Ásia Central
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O Boeing 777 encontrava-se já em fase de aproximação ao aeroporto da nova base militar de Manas – situada no Quirguistão – considerada estrategicamente uma porta fundamental de entrada para o seu vizinho Afeganistão. Na base o movimento era já bastante intenso com todos os sistemas de segurança activos e em alerta máximo. Todo o pessoal associado à recepção do voo proveniente da Malásia se encontrava já preparado para a execução da sua função, aguardando apenas a aterragem e a colocação do aparelho na zona destinada para a sua intervenção: teriam que ser precisos e rápidos na sua concretização, já que o Boeing teria que recolher no mais curto espaço de tempo ao abrigo subterrâneo para posteriores verificações e manutenção. Além de que teriam que evitar exposições desnecessárias às observações intrusivas vindas do exterior, realizadas naquela zona por satélites espiões de potências adversárias e que os observavam periodicamente em intervalos de tempo conhecidos. Seis horas passadas sobre o último contacto estabelecido entre os pilotos do voo das Linhas Aéreas da Malásia e as estações de controlo civis que o acompanhavam, o avião aterrava numa base secreta estrangeira em pleno interior da Ásia Central: imobilizado o avião na plataforma assinalada com um X e situada numa das extremidades duma das pistas laterais do aeroporto iniciou-se a intervenção que durou precisamente trinta minutos. Imediatamente a plataforma onde se encontrava o aparelho começou a mover-se, com a aeronave a afundar-se no solo e a desaparecer no seu interior: em poucos segundos a actividade à superfície tinha voltado à normalidade faltando ainda alguns minutos para a passagem do primeiro satélite espião. A absoluta confidencialidade da operação tinha sido mantida como o confirmavam os relatórios provenientes dos AWACS e a cobertura electrónica de segurança em nível máximo aplicada na sua execução e que as primeiras informações de retorno indicavam ter sido absoluta e sem conhecimento de tentativas de interferências internas ou externas. Todos os passageiros e restante tripulação tinham sido entretanto recolhidos, com excepção de dois indivíduos que tinham logo no início e após a imobilização do avião abandonado o mesmo vindos do cockpit e que foram escoltados por um grupo de militares fortemente armados até um edifício central situado ao lado da torre de controlo. O interior do avião seria controlado numa fase posterior já resguardado de possíveis olhares vindos do exterior.
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A sul navios da esquadra norte-americana no Índico intensificavam as buscas em torno do desaparecimento do voo MH 370, convencidos de que o Boeing da Malásia teria sido desviado da sua rota inicial em direcção a Pequim invertendo a sua direcção e dirigindo-se para o interior do seu oceano, onde se teria despenhado e desaparecido no mar. As causas poderiam estar ou não associadas a um possível sequestro do avião e a uma despressurização inesperada no interior do mesmo, que teria como consequência levado todos os ocupantes do avião a ficarem em poucos segundos inconscientes, ficando o aparelho a voar provavelmente em velocidade de cruzeiro e em piloto automático até o combustível se esgotar, acabando finalmente o avião por entrar em queda livre, cair no mar e desaparecer sob a superfície das águas (profundas) do oceano Índico. Acção da marinha de guerra norte-americana que até não era incompreensível face ao que se passava na sua base situada mais a norte em plena Ásia Central, conhecendo-se a colaboração estreita apesar de muitas vezes conflituosa, contraditória e diametralmente oposta, entre os interesses e os objectivos das autoridades militares oficiais norte-americanas (estatais e privadas) e o das companhias privadas com interesses económicos, financeiros e comerciais vitais nesta região do globo em acelerado desenvolvimento e expansão, suportadas por exércitos paralelos e aparentemente confluentes com os interesses do Estado norte-americano, mas actuando independentemente e sem controlo de ninguém e muitas das vezes substituindo duma forma declarada e prepotente os primeiros. Já tinha decorrido mais do que uma semana sobre o incidente e nada se tinha modificado desde que o alarme fora lançado: mas mais cedo ou mais tarde tudo teria que ser esclarecido – alguma coisa teria que emergir deste episódio invulgar e o mais certo nestes casos é que seriam cadáveres ou destroços. Só não se sabia quando.
Corredores de fuga – Norte e Sul
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As primeiras notícias chegavam da parte ocidental do continente australiano. Pescadores locais actuando nessa zona do oceano Índico afirmavam terem visto sobre a superfície do mar onde tradicionalmente pescavam, alguns destroços que segundo os mesmos poderiam muito bem pertencer ao desaparecido avião malaio. Na altura não tendo ainda muito conhecimento dos factos ocorridos com a aeronave nem tendo presenciado nada de invulgar na zona por eles frequentada, tinham continuado normalmente a sua labuta pesqueira. Até que ao fim do seu dia de pesca e tomando mais atenção às notícias vindas pela onda curta, tinham escutado as rádios australianas informando as autoridades do governo da Malásia que também a Austrália se juntava ao esforço dos países da região, para tentarem descobrir o paradeiro do desaparecido Boeing 707. Um pouco renitentes ainda reflectiram se deveriam ou não contactar as suas autoridades, até porque não tinham vislumbrado nenhum sinal de presença de corpos flutuando sobre as águas do oceano Índico e poderiam estar mesmo a prejudicar a operação de salvamento. Foram apenas dois pequenos pormenores um pouco laterais que levaram o chefe da embarcação a fazê-lo: a pressão da mulher – uma nativa australiana mas com ascendentes e traços fisionómicos que a ligavam à China e ainda com familiares vivendo na zona de Xangai – e a recordação do que dissera o homem do farol, o qual afirmara que um dos seus filhos habitando mais a norte ouvira claramente sons do motores dum avião passando provavelmente não muito longe do local onde se encontrava – e que pelo barulho deveria ser de grandes dimensões – mas que não conseguira ver devido à presença de nuvens no céu. Fornecidas as informações às autoridades competentes que o receberam com toda a cordialidade e confiança, só mais tarde reparou num pequeno detalhe na sua narrativa que entrava em conflito com a cronologia conhecida dos factos. Mas a partir daí nada mais disse sobre o assunto, com vergonha do erro em que caíra e que certamente iria induzir (por culpa sua) outros em erro, prejudicando certamente as buscas que decorriam e o trabalho esforçado de muita gente; mas também por medo do que pudessem descobrir e das suas possíveis consequências, até porque e como confirmara, o facto referido pelo homem do farol ocorrera há um ou dois dias atrás enquanto o voo MH 370 desaparecera há mais de uma semana.
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Mas a realidade mostrou-se efectivamente mais forte do que as suas interrogações e desconfianças: menos de vinte e quatro horas decorridas sobre o seu testemunho a marinha norte-americana já tinha localizado o local dos destroços, situado ao largo do litoral sudoeste da Austrália ainda a umas largas milhas da costa. Pelos primeiros indícios seria mesmo o avião misteriosamente desaparecido há mais de uma semana e pertencente às Linhas Aéreas da Malásia, desaparecido após ter interrompido sem aviso e contra todos os regulamentos aéreos, os seus contactos obrigatórios enquanto se dirigia para a China – invertendo o seu curso e evaporando-se no ar. Praticamente duas semanas após ser dado a conhecer ao mundo o seu desaparecimento misterioso, todas as agências noticiosas falavam da descoberta efectuada pela marinha norte-americana em colaboração estreita com as autoridades australianas, confirmando-se assim a tão repetida e propalada opção maioritária emitida pelos técnicos e especialistas da aviação que apontavam o corredor sul como o seguido pelo até aí desaparecido Boeing 777 malaio: sequestrada ou não a aeronave seguira o caminho da Morte e do suicídio colectivo.
Fim da 1.ª parte de 2
(imagens – Web)
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O Fim do Mundo
Uma década depois sobre o Evento Mundial do 9/11 pode-se agora afirmar categoricamente e duma forma irrevogável que entre os coveiros da Civilização Ocidental – para muitos uma das poucas fortalezas de esperança na altura ainda existente (e resistente) – Portugal e os portugueses estiveram inequivocamente presentes (como sempre para as coisas más mas lucrativas para alguns): e no roteiro da Guerra lá aparecem os Açores (Portugal) e Durão Barroso (Primeiro-Ministro de Portugal).
Em 11 de Setembro de 2001 – com a queda das duas torres do complexo do WTC – morreu definitivamente a esperança dum Mundo que, talvez ingenuamente (no fundo somos todos crianças e acreditamos verdadeiramente em tudo o que nos dizem), ainda acreditava profundamente no seu tão propalado e idílico Futuro (promovido pelas elites no poder mas pelos vistos para sua única e exclusiva protecção).
Demolição Perfeita – excluindo as milhares de vítimas (colaterais) provocadas
Desde os primeiros momentos e dado o número crescente de indícios contraditórios face à esmagadora e inevitável narrativa oficial, muitos afirmaram – apesar de o fazerem muito compassadamente e de início em círculos restritos e muito fechados (nestes casos o medo de vinganças e represálias tem destes efeitos) – podermos estar em presença dum “Inside Job”.
A Al-Qaeda e o na altura reconvertido em Anjo Negro (ou Diabo) Bin Laden – anteriormente um Anjo Branco ao serviço do Ocidente, na sua luta heróica travada no Afeganistão contra o outro Diabo Vermelho – terão sido usados como bodes expiatórios preferenciais na construção dos álibis dos verdadeiros culpados por este crime hediondo. E a identificação destes criminosos era fácil de descobrir, bastando olhar e querer compreender o que era o WTC e o que por lá se passava nessa altura ou então compreendendo o que dali iria resultar raciocinar mais um pouco e ver quais os verdadeiros interessados – e que com ele lucraram – neste evento indescritível.
Entre subidas e descidas de acções e compras e vendas antecipadas e verdadeiramente divinatórias; entre o início da perseguição a minorias desprotegidas (com deveres e sem direitos) e responsabilizadas pelo sucedido; e entre o verdadeiro motivo para este assalto à mão armada à matéria-prima de outros países só porque eram governados por um ditador enquanto os salvadores apoiavam outros bem pior; todos estes acontecimentos tornam-se (pelo menos) agora de fácil compreensão bastando “parar, escutar e olhar” – isto se não quisermos também ser trucidados por este comboio cheio de mercenários, amantes do poder e do dinheiro como únicas referências culturais (numa mente já desprovida de memória)
Hoje o Mundo já não existe encontrando-nos todos à deriva. O problema é que enquanto for a casa lá ao fundo que esteja a arder – e isto apesar de morarmos em casas ligadas entre si – não nos preocupamos muito ou mesmo nada com o que está a suceder, esperando sempre que em último caso seja aquele que manda – mas que em quem ninguém já acredita – e que tendo pena de nós, nos venha a correr ajudar. Até morremos continuaremos condicionados a acreditar na beleza da Branca de Neve e na bondade dos Sete Anões, apesar de até deles os mesmos (que os aceitaram e utilizaram) dizerem mal: a moeda e o poder esmagaram a Humanidade transformando-nos em passivos e tristes escravos.
Este edifício (WTC 7) não foi atingido por nenhum avião
Quase 13 anos após esta tentativa de Golpe de Estado – pelos vistos bem sucedida – eis alguns factos irrefutáveis sobre os acontecimentos do 9/11 (dos 25 factos apresentados no artigo de Humans Are Free):
- Nano Thermite was found in the dust at Ground Zero;
- The total collapse of WTC 7 in 6.5 seconds at free fall acceleration (NIST admits 2.25 seconds);
- Dick Cheney was in command of NORAD on 9/11 while running war games;
- Osama Bin Laden was NOT wanted by the FBI for the 9/11 attacks;
- 100′s of Firefighters and witness testimony to BOMBS/EXPLOSIONS ignored by the 9/11 Commission Report;
- On September 10th, 2001. Rumsfeld reported $2.3 TRILLION missing from the Pentagon;
- Towers were built to withstand a Boeing jet(s). “I designed it for a 707 to hit it”, Leslie Robertson, WTC structural engineer;
- BBC correspondent Jane Standley reported the collapse of WTC 7 (Soloman Brothers building) 20 minutes before it happened;
- Insider trading based upon foreknowledge. ‘Put Options.’ Never identified insiders made millions;
- At least 7 of the 19 listed highjackers are still alive (BBC).
Com os políticos de Portugal sempre em cima do acontecimento e no entanto invariavelmente muitos anos atrasados – talvez uma lembrança genética do Estado Novo – a correrem apressadamente quase que dois anos depois sobre o atentado a caminho dos Açores, prontos a assinarem por baixo (mas mesmo por baixo!) a declaração autorizando os norte-americanos a invadirem o Iraque e a destruírem as diabólicas (por inexistentes) armas de destruição maciça. Recompensados mais tarde como Durão Barroso com uma reforma (pessoal) dourada e deixando todos nós e o país com a famosa imagem de sermos uns atrasados e imbecis. Perdão: “Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.” (Guerra Junqueiro)
(texto em inglês e imagem – humansarefree.com)
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Viva a Energia Nuclear
Contributo para a consciência pesada daqueles que um dia sonharam com a instalação de uma central nuclear nas vizinhanças da cidade de Lisboa.
“Em 26 de Abril de 1986 ocorreu o acidente nuclear de Chernobyl. Um reactor da central de Chernobyl teve problemas técnicos e liberou uma nuvem radioactiva contaminando pessoas, animais e o meio ambiente de uma vasta extensão de terras.” (Wikipedia)
Gerd Ludwig, a National Geographic photojournalist, has spent the past 20 years capturing images of the desolate, dangerously radioactive "exclusion zone" surrounding the defunct Chernobyl nuclear plant in Ukraine.
His work captures apocalyptic abandoned structures and local residents still suffering health effects from the 1986 nuclear plant meltdown. Ludwig says he's even risked his own health by entering deeper into the plant than any Western journalist, into areas of such high radiation, he had only seconds to take a picture.
(The Verge – Photos: Gerd Ludwig)
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Globalização – Projecções e Realidades
Enquanto o guião deste filme vai correndo tranquilamente – já lá vai mais de uma semana sobre o desaparecimento do voo MH 370 – nem nos preocupamos com a veracidade da história, confundidos como estamos com a confusão existente no cenário a todos proposto.
AWACS
Quando nos pomos a pensar no pretexto que conduziu os EUA e a Administração Republicana norte-americana à intervenção militar sobre o Iraque – o atentado do 11 de Setembro – ainda nos ficam mais dúvidas sobre o que terá na verdade sucedido com o caso do desaparecimento do voo das Linhas Aéreas da Malásia. É certo que agora a Administração dos EUA é Democrática – com Obama (o homem que matou Bin Laden) como Presidente – mas os interesses norte-americanos continuam a ser os mesmos: antes no Iraque, depois no Irão e no meio os militares (com a presença activa da NSA). E agora não me digam que a poderosa e global Agência de Segurança Norte-Americana (NSA) – a mesma que nos escuta e vigia dentro de casa – não sabe de nada!
(imagem – Wikipedia)