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Salto – Body Jumping (1)

Quarta-feira, 09.04.14

Ficheiros Secretos – Albufeira XXI

(Universalidade Alienígena e Rituais Terrestres – O Direito da Criança à Aventura)

 

De acordo com um estudo secreto levado a cabo por uma organização de pais e educadores não governamentais e posteriormente divulgado por uma Associação de Pais não alinhada e em ruptura total com os poderes oficiais instituídos, um em cada três estudantes inseridos no sistema educativo acredita que o seu professor é um alienígena ou então está controlado por eles”.

 

Os sete

 

Quando o Pedro saiu a correr pela porta da cozinha ficou surpreendido ao avistar no fundo do quintal mesmo junto ao portão de entrada, um tipo um pouco esquisito e usando uma espécie de farda que parecia estar a mexer nalguma coisa caída no chão. Ao sentir a sua presença virou-se para ele e apontando para baixo como se quisesse mostrar algo pareceu sorrir. Então e vindo da parte de trás do arbusto que encobria o terreno vizinho – abandonado há já muitos de anos – surgiu mais um individuo em tudo muito parecido ao que já lá se encontrava, mas neste caso empunhando um objecto que parecia uma arma e com um aspecto muto pior do que o do anterior. Com muito medo dos estranhos e sem saber o que fazer naquela situação perigosa, a primeira coisa que lhe ocorreu foi gritar: em poucos segundos toda a família viera em sua ajuda, prontos a socorrê-lo e a expulsar quem se atrevera a ameaçá-lo. Viram a luz do Sol a incidir sobre os dois estranhos, parecendo esta relampejar ao atingi-los, fazendo-os flutuar no ar e tornando-os intensamente cintilantes. Depois a luz por eles emitida esmoreceu, voltando a luminosidade ao normal e sendo tudo em redor por um profundo silêncio. Aterrados e sem o conseguirem explicar todos pegaram nas pequenas pedras existentes no caminho e começaram-nas a atirar em direcção aos desconhecidos, que inicialmente apanhados de surpresa ainda recuaram, invertendo em menos de dois segundos a sua marcha e avançando agora decididos e mal encarados na direcção do grupo: os seis viraram-se de imediato e aos gritos, a chorar e a correr largaram tudo e desataram a correr para casa. Os gémeos siameses foram os primeiros a entrar, logo seguidos pelos pais e avós maternos: atrás deles a filha mais nova parecendo muito divertida com o que se passava – enquanto saltava e dizia que vinham aí as coisas – trancava a porta com o pequeno rafeiro a rosnar incessantemente para o que quer que fosse que estivesse do lado de lá.

 

O rafeiro

 

O rafeiro continuava atarefado a atirar-se repetidamente à porta enquanto se ia afastando e aproximando da mesma sem nunca deixar de ladrar e rosnar. Lá fora instalara-se por momentos um grande silêncio, aqui e ali perturbado por um curto som de algo a quebrar, talvez originado pelos passos menos cautelosos dos estranhos visitantes. O último som veio precisamente do lado de lá, com o cão novamente a atirar-se à porta mas agora duma forma muito mais agressiva e violenta, saltando e rosnando sem parar e correndo em intervalos como um louco à volta da mesa da sala. A primeira reacção do grupo foi fugir e esconder-se o melhor que pudessem. Mas tinham que parar um pouco para reflectirem no que fazer: resolveram desde logo juntar-se aos pares – os pais, o avô com o neto e a avó com a irmã gémea – e distribuir por cada um dos grupos algumas tarefas que consideravam urgentes. A mais nova encarregar-se-ia de entreter e acalmar o rafeiro, indo de imediato e como medida de precaução para o refúgio da cave. Com alguma dificuldade lá conseguiram convencer o cão a seguir a miúda e a descer as escadas até ao piso inferior. E nem tempo tiveram de dizer ou de fazer mais qualquer coisa, face ao susto repentino que sentiram ao verem de soslaio a porta de entrada a acabar por ceder – face a um impacto imprevisto – e lentamente começar a abrir-se. O mais velho correu então aos berros para a porta, fechou-a com grande estrondo e violência e aí continuou com todo o seu peso aplicado sobre a mesma, a gritar horrivelmente. O irmão gémeo correu a ajudá-lo, enquanto os pais se apressavam a ir verificar a porta das traseiras: e na porta que dava acesso à cave a avó e a neta mais velha – ambas aterrorizadas e paralisadas pelo medo – agarravam-se uma à outra. Ainda ouviram uns gritos e risos vindos do exterior e uns sons de passos rápidos e curtos percorrendo dum lado para o outro o alpendre de entrada. Então o som dos passos vindos de fora pareceu começar progressivamente a afastar-se e de novo o silêncio os invadiu e rodeou. Entretanto o rafeiro calara-se. Passados uns cinco minutos ainda ouviram o cão começar a uivar, mas um forte flash luminoso fê-los perder os sentidos.

 

Os dois seres estranhos

 

Os dois seres estranhos regressavam agora ao seu disco mais bem-humorados, como o demonstravam os sucessivos sorrisos que trocavam entre eles, enquanto iam dialogando com prazer e entusiasmo. Aqueles indígenas mereciam uma verdadeira lição, tal a forma mal-educada e agressiva como os tinham recebido. E na cabeça deles a melhor e mais divertida solução já estava em plena execução: só faltava mesmo chegar ao painel de comando da nave, programar antecipadamente a sua partida para melhor puderem usufruir do acontecimento que aí vinha e preparar o cenário e os actores (os indígenas) para uma pequena alteração no guião. Antes de partirem deixaram no terreno um trilátero de nano máquinas voadoras e um pequeno artefacto biomecânico de apoio, capaz de se transformar e readaptar (se necessário) a condições e ambientes bastante diferenciados, desde que tal acção não colidisse com períodos de afectação exclusiva ao trilátero. À distância e no conforto interior do seu disco ainda poderiam usufruir duns bons momentos de puro prazer e de diversão, ao assistirem em directo a partir das minúsculas e imperceptíveis nano máquinas às reacções certamente divertidas e hilariantes dos terrestres, postos subitamente e sem aviso prévio perante um cenário contando com a colaboração de outros actores que na realidade eram (parcialmente) os mesmos. Tinham forçosamente que gravar este episódio tão prometedor que ele era! O efeito da radiação aplicada aos terrestres era apenas temporário, findo o qual as nano máquinas se retirariam em direcção ao trilátero, onde seriam recolhidas e desactivadas. De imediato do interior do artefacto sairia então um pequeno braço mecânico que pegaria no mesmo trilátero e o acomodaria finalmente no seu interior. Terminado este procedimento preparatório iniciar-se-ia a contagem decrescente, finda a qual o artefacto implodiria em direcção ao seu centro de gravidade, desaparecendo sem deixar rasto.

 

Os dois seres estranhos conheciam a típica falta de aderência dos terrestres

 

A primeira a despertar do estado de inconsciência provocada foi a criança mais nova. Acordou deitada sobre o tapete que cobria o soalho do quarto situado na cave e a primeira coisa em que pensou foi em ligar a televisão: o último episódio da aditiva e viciosa série emitida pela southparkstudios.com já deveria ter começado! No entanto ao erguer-se notou logo algo de estranho – colocou-se horizontalmente sobre o tapete, sustentando-se em quatro membros – terminando essa percepção inicial mas talvez momentaneamente ilusória, num facto irrefutavelmente real e indesmentível: a criança viu-se diante do seu próprio corpo de pé e numa postura praticamente vertical, mas demonstrando algum desequilíbrio lateral, enquanto reactivamente parecia abanar as orelhas e querer comunicar emitindo alguns sons incompreensíveis, mais parecidos com grunhidos emitidos por um cão. Mas não havia nenhum espelho no quarto, estando o único presente no interior da porta do guarda-vestidos. Com os seus estranhos membros lá acabou por abrir o armário e o que viu a seguir só a fez exclamar: “mãe sou o Bobby” – enquanto abanava a sua nova cauda. Na habitação os restantes elementos espalhavam-se em grupos distintos, organizados em três pares cada um deles colocados no seu canto respectivo: à porta de casa o avô e o seu neto, na sala de jantar – onde se tinham acabado por refugiar – a avó e a outra neta e na cozinha onde tinham ido verificar a porta das traseiras, os pais das crianças. E enquanto a mais nova subia as escadas vinda da cave onde se tinha refugiado – atraindo atrás de si na subida das escadas o seu corpo, agora ocupado pelo cão de modo a que este chegasse ao puxador e abrisse a porta – lá em cima os pais despertavam do desmaio em que tinham caído anteriormente, ficando especados a olhar um para o outro; com os avós olhando atónitos para os seus netos e ficando admirados por se estarem a ver a eles próprios, mas agora e como se um milagre da regeneração tivesse acontecido sentindo-se muito mais flexíveis e fortes, no seu corpo agora transfigurado e retransformado em criança. O pai era mãe, os avós eram netos e até a mais nova virara cão. Lá em cima os dois seres estranhos não paravam de se contorcer a rir, ainda agora a comédia começara.

 

Para as crianças o momento era de puro usufruto: ela era ele e ele era ela – UAU!

 

Com tal transformação a primeira reacção fora de incredibilidade passiva: limitavam-se a olhar um para o outro não acreditando no que estavam a ver e certificando-se de que não estariam a olhar para o lado errado. Se para os mais novos este cenário tão estranho como imprevisto era progressivamente visto como um novo acontecimento que lhes poderia abrir a porta a novas brincadeiras e aventuras – a mais nova já corria pela casa toda, gritando ruidosamente e abanando freneticamente a cauda – já com os mais velhos a situação era outra deixando-os aflitos e cada vez mais preocupados: se a troca entre gerações (avós e netos) provocava entre outros sentimentos alguma curiosidade em ver como seria a vida do outro tentando-a e apesar de tudo experimentar e apreciar, já no caso dos pais dos três jovens a troca efectuada e a modificação drástica no corpo que ocupavam deixara-os perplexos e sem saberem muito bem o que fazer, agora que exteriormente os seus atributos não eram aqueles que desde sempre tinham apresentado e com quem tinham compartilhado toda a sua vida entre elas a sua importante componente sexual. E quando a sua companheira e mulher após alguns momentos de absorção e adaptação ao seu novo aspecto exterior (com esta ocupando agora o seu corpo) e talvez como resultado do momento psicológico que atravessava mostrou a sua sexualidade real com a erecção disfarçada mas evidente do seu pénis, o homem entrou de imediato em pânico recuando ostensivamente e refugiando-se inconscientemente e como defesa inapta, orgânica e psíquico-social num canto da cozinha: jamais consentiria em ser possuído. A mulher até que nem se apercebeu verdadeiramente do contexto, assimilando naturalmente a nova percepção e sem problemas estando pronta a sentir as novas sensações: como mulher não diferenciava nem compreendia numa relação pretensamente igualitária e equivalente – de prazer e reprodução – ser-se penetrada ou penetrar.

 

Mas o problema poder-se-ia agravar aquando da chegada do vizinho. Entretanto todos se acabaram por reunir finalmente na sala, enquanto a mais nova se tornava na sua principal preocupação: completamente desequilibrada e descompensada pela ocupação do seu novo inquilino canino, dificilmente o corpo da jovem se ia adaptando ao seu novo ocupante, oscilando constantemente sob os seus novos e estranhos apoios e culminando toda esta cena bizarra ainda até há pouco tempo impensável e impossível de se imaginar, com a mesma a arrastar-se sobre o soalho enquanto ia esfregando prazenteiramente o seu rabo sobre a superfície agressiva mas proporcionadora de felicidade.

 

Fim da 1.ª parte de 2

 

(imagens – Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:59

Roma Locuta, Causa Finita

Quarta-feira, 09.04.14

Sobre o Secretário de Estado que utilizando a sua Garganta Funda em Off – e apoiando-se provavelmente nalgum artigo secreto estabelecido no Acordo Ortográfico – divulgou sem saber como nem porquê o plano do seu Governo em transformar a palavra temporário num sinónimo da palavra definitivo, revelando definitivamente para quem ainda tinha dúvidas temporárias, a afinidade crescente existente entre outras duas palavras como sinónimo e antónimo. Ou seja para este Governo o seu paradigma baseia-se duma forma extremamente rudimentar numa única frase: nada tem a ver com nada e tudo tem a ver com tudo – valendo tudo até aldrabar. Como já o fizera um outro membro do Governo com a palavra irrevogável e com o povo português.

 

Leite Martins

Em função da posição que ocupa actualmente no Governo as suas recentes declarações saíram-lhe inadvertidamente da boca por acção da força da gravidade (da situação)

 

"Sigo os romanos, que diziam:

Roma locuta, causa finita – Roma falou, a questão está decidida".

(Leite Martins – Secretário de Estado da Administração Pública)

 

Já agora e como curiosidade:

 

“O famoso dito atribuído a Santo Agostinho Roma locuta est, causa finita est é uma completa invenção. Ele nunca disse isso. A única parte da frase que ele disse é causa finita est (o caso está encerrado). Os apologistas romanos no entanto continuam a deturpar este eminente padre da Igreja atribuindo-lhe falsamente esta declaração”. (Web)

 

Para mim acho que Leite Martins está pronto e na posição ideal para dar início à sua Viagem ao Centro da Terra. Devia aproveitar.

 

(imagem – Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 14:07

MH 370 – A Sinister Tragedy In the Fog of Coincidence?

Quarta-feira, 09.04.14

 

Matthias Chang

(autor)

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What puzzled me most since the “disappearance” of MH 370 is the deafening silence of the Military establishments of the United States, Thailand, Singapore (and to a lesser extent those countries who are mere observers) who prior and subsequent to the “disappearance” of MH 370 were involved up to their eyeballs in the annual military exercises “Cobra Gold” and “Cope Tiger” led by the United States beginning from11th February and ending 21st March, 2014.

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But, let me first pose a few questions to the geo-political stakeholders who may stand to lose from this tragedy in more ways than one:

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3. Immediately upon the announcement of the “disappearance” of MH 370 (and the subsequent 5 hours of continuous flight as advanced by the experts in the Investigation Team), were the participating countries’ military assets involved in the said military exercises deployed to search for MH 370 which was within the airspace of the designated military exercises? If not, why not?

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5. MH 370 having “disappeared” for more than three days, did the ongoing military exercises hinder the SAR mission, or did the military assets in place assisted in the SAR mission? If not, why not?

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It is not a conspiracy theory to suggest (and since the Investigation Team has stated categorically that all scenarios would be explored) that there is a high probability that third parties may well have exploited the situation and under the cover and likely confusion, mistakes etc. of the military exercises to execute a diabolical act for a geo-political and or intelligence agenda that the lives of 239 passengers and crew is but mere collateral damage.

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If your memory serves you right, then it cannot be said that the “disappearance” of MH 370 during a military exercise is a mere coincidence in relation to the 9-11 tragedy. The experts have declared that the so-called hijackers knew of the military exercise on September 11, 2001 and exploited the situation to their advantage.

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MH 370 “disappearance” took place during two major military exercises in Thailand.

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And as long as the plane is flying, its engines will of course be running and signals would be emitted to indicate either the engines are running efficiently or there could be malfunctions, so that the pilot can take remedial actions. In the case of Rolls Royce engines, the HQ monitors all engines while in flight. Go check it out.

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(excerto do artigo: MH 370 - A Sinister Tragedy In the Fog of Coincidence? - Matthias Chang)

 

(futurefastforward.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:49

SEXO Colorido

Quarta-feira, 09.04.14

 

O SEXO

Relação sexual se refere a uma ampla variedade de comportamentos entre indivíduos voltados para a obtenção de prazer erótico de pelo menos um dos membros envolvidos independente de haver penetração, orgasmo e fins reprodutivos. Para isso é feita a estimulação de uma ou mais zonas erógenas, como seios, vagina e pénis.

 

O Colorido

A cor é uma percepção visual provocada pela acção de um feixe de fotões sobre células especializadas da retina, que transmitem através de informação pré-processada no nervo óptico, impressões para o sistema nervoso.

 

[oitavo título publicado – dum total de dez – para um estudo não científico de como manipular audiências, introduzindo a palavra SEXO]

 

(texto: Wikipedia – imagem: Web/tumblr)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:53