ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Lua Vermelha
Como muitas pessoas sabem o eclipse da Lua dá-se quando:
- A Terra, a Lua e o Sol estão alinhados na mesma direcção;
- A Terra se intromete entre a Lua e o Sol.
Verificando-se simultaneamente estas duas condições o que acontece é que a Terra tapa completamente o Sol, impedindo que a sua luz chegue até à Lua e colocando-a logicamente numa zona de sombra.
Eclipse total da Lua registado em 15.04.2014
(Victor Rogus – Jadwin – Missouri – USA)
A particularidade aqui salientada neste eclipse é dada pela cor avermelhada apresentada pela Lua. Mas porque é que este fenómeno acontecerá?
1. Devido à interposição da Terra entre a Lua e o Sol, a luz da nossa estrela não chega directamente ao nosso satélite natural;
2. No entanto no momento em que a Lua entra na zona de sombra acaba por receber indirectamente os raios do Sol reflectidos pelo nosso próprio planeta e emitidos na sua direcção;
3. E são estes raios reflectidos pela superfície do nosso planeta, que dão à Lua a sua cor avermelhada.
Aproveitando esta oportunidade “astronómica” poderemos ainda utilizar esta ocasião para fazermos no nosso consultório espacial um pequeno check-up à Terra – pelo menos no que diz respeito à saúde da nossa atmosfera: é que, quanto mais escura a Lua se apresentar, pior poderá ser a qualidade do ar que respiramos no nosso planeta – provavelmente devido (entre outros factores) ao aumento da poluição provocada pelo Homem.
(imagem – space.com)
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Democracia e Mercenários Libertadores
O que é necessário hoje em dia para fundar um País?
É claro que a primeira condição se baseia exclusivamente e como primeiro item eliminatório no Objecto ou seja, na riqueza de matéria-prima que esse território pode assumir e assegurar, na manutenção da supremacia económica mundial; em certos casos extraordinários também utilizados na passagem proporcionada pelo país ao comércio de determinados objectos delicados ou simplesmente para servirem como base de apoio ou exemplo moral para os outros.
- Ter o apoio declarado – mesmo que secreto – dos EUA;
- Ter o apoio das grandes corporações globais com ligações preferenciais e estreitas a interesses norte-americanos;
- Ter o apoio dos exércitos mercenários privados contratados pelas referidas corporações globais;
- Ter o apoio logístico necessário para o exercício eficaz e autoritário do poder baseado no rearmamento das milícias armadas privadas e como acção complementar à intervenção e impulso insurreccional vindo do aliado exterior;
- Ter o apoio progressivo de toda a comunidade internacional, condicionada nas suas acções e opções pelo respeito aos interesses hegemónicos dos seus aliados e polícias EUA
- Ter o apoio interno suficiente para poder conduzir o seu povo e o seu país até ao cenário mais apocalíptico de catástrofe e mesmo assim ser capaz de o tornar indiferente, de o reprimir e em último caso até de o eliminar.
No pior dos cenários teremos mais um território com as suas estruturas completamente demolidas – pronto a ser colonizado e saqueado – mas agora não num continente distante, mas no interior da própria Europa.
O Sujeito faz parte de toda esta apresentação deliberadamente amputada, sendo no entanto apenas considerado no desenrolar de todo este processo, como um apêndice provisório e a todo o momento descartável.
(imagem – Web)