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Ucrânia

Domingo, 11.05.14

Será que os Europeus vão aceitar as justificações unilaterais dos Estados Unidos da América? É que a Ucrânia fica na Europa e nas nossas cabeças ainda estão bem vivas as últimas intervenções redentoras dos Polícias do Mundo: Afeganistão, Iraque e Síria. Ou será que vamos voltar ao pensamento básico e considerar simplesmente que uns são Bons e os outros são Maus – e que quem decide são aqueles que se consideram os Bons?

 

Tanque ucraniano em tempo de referendo

 

Com o caos instalado no leste da Europa após a “fuga pela vida” do ex-presidente da Ucrânia Víktor Yanukóvych (democraticamente eleito pelo povo mas com o defeito fundamental de ser pró russo), o poder central instalado na sua capital e que a ele teve acesso através dum golpe ilegal, decidiu agora tomar a iniciativa: com a total cobertura dos Estados Unidos da América e contando ainda com a incapacidade estratégica da Europa, Kiev decidiu atacar com equipamento pesado a sua própria população, chamando-lhes de terroristas separatistas e militantes pró russos.

 

Ataque militar pesado a esquadra policial ligeira

 

A Ucrânia é neste momento um país de ficção que só existe num magnífico papel azul timbrado pelos EUA e assinado (como fiador) pelos esquizofrénicos políticos europeus, sendo interiormente controlado por um novo grupo de bandidos que se aproveitou da fuga do seu anterior colega situado do outro lado (da morte) e exteriormente apoiado por grupos de mercenários pagos por corporações privadas estrangeiras apenas interessadas na sua expansão e controlo dos mercados, através do único argumento hoje em dia ainda válido e eficaz – o do lucro e da violência.

 

Não é pois de admirar que não encontrando apoios entre a população – que meramente utiliza para a concretização de outros fins que não o da salvação da soberania da sua própria pátria (a Ucrânia) – o poder centralizado em Kiev e comandado a partir da Casa Branca se sirva com o recurso a meia dúzia de elementos civis e militares não representativos da estrutura de defesa do seu país, dum pretexto externo, intrusivo e violento como cobertura e justificação para a intervenção de forças militares mercenárias privadas, lançando tanques e mísseis contra a população que representa.

 

Mas será que os líderes da Europa querem uma nova Guerra Mundial – uma WW3? Os EUA talvez não se importem, já que o seu novo e potencial eixo de mercado está agora centrado exclusivamente na Ásia: há muito que a Europa já foi e que a Rússia e a China se riem!

 

(imagens – Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:47