ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Ucrânia – Vale Tudo
Ukraine Crisis
UN-Marked Combat Helicopters Used in Government Offensive against Separatists
The UN has expressed concern at Kiev's use of UN-marked helicopters
(in their anti-terror operations against pro-Russian separatists in Donetsk)
Footage has emerged of a white UN-marked Mil Mi-24 helicopter allegedly being used in Ukraine's anti-terror operation against pro-Russian separatists near the Donestsk Oblast city of Kramatorsk.
Three further combat Mi-24 helicopters and one transport Mi-8 helicopter bearing the UN logo were spotted in the region by the Russian news outlet Life News.
The UN has distanced itself from the footage below, stating that, as Ukraine is a contributor to the organisation's forces, it must remove any UN insignia when the materials are returned.
Hunter Biden e o pai Joe Biden Vice-Presidente dos USA
Apêndice:
Enquanto isso e acompanhando a falta de ética e de vergonha que tem caracterizado muitos dos actos levados a cabo em zonas de conflito estratégicos pelos representantes políticos norte-americanos – entendam-se estas zonas como revelando elevado interesse económico – o filho do Vice-Presidente dos USA Joe Biden acaba de aterrar na capital da Ucrânia Kiev para tratar de assuntos ligados à comercialização de gás e à empresa ucraniana associada à sua comercialização e que a partir de agora irá representar: neste caso a Burisma Holdings que terá a partir de agora à sua frente o novo director Hunter Biden. Mais uma provocação directa à vizinha Rússia – o produtora de gás e sem o qual não existiriam empresas nem pipelines – com a colocação de um norte-americano ligado (familiarmente) à Administração da Casa Branca no caminho do gás proveniente da fronteira leste, ainda por cima contando com o apoio dum governo golpista e ilegítimo (segundo os governantes russos) instalado na capital da Ucrânia Kiev e antes do acto eleitoral de 25 de Maio. E o que faz a Europa? Afinal de contas isto ainda não é o Iraque!
(texto em inglês: ibtimes.co.uk – imagens: LiveNewsRU/Web)
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Metadata
Os metadados ou metainformação são dados obtidos a partir da análise automática de outros dados: vê-se logo que os dados obtidos com este processo mais miraculoso do que científico, só podem ser propositada e estrategicamente redundantes em desinformação.
Metadata
Ninguém te está a ouvir ao telefone apenas a analisar o teu telefonema
“We kill people based on metadata.
But that’s not what we do with this metadata”
(Michael Hayden)
Se por um dos lados a evolução científica e tecnológica permitiu aparentemente facilitar-nos o nosso quotidiano diário – nas comunicações, nas transacções, nos extractos, nos impostos, na saúde, etc – por outro lado a sua integração e generalização por todas as redes de informações mundiais proporcionou aos fanáticos ideológicos e extremistas da segurança, a identificação através da análise de pequenos detalhes em princípio não significativos e não correlacionados de potenciais provocadores e terroristas: tudo baseado simplesmente na recolha duma infinidade de impulsos electrónicos que conjugados em torno dum foco de referência podem no final através dum mero impulso electrónico identificar e localizar o alvo a abater. Desde que não seja um enorme Boeing 777, a rota do comércio mundial de armas ou os movimentos dos grupos de mercenários privados.
Michael Hayden
Director da CIA
“People get hung up that there’s a targeted list of people.
It’s really like we’re targeting a cell phone.
We’re not going after people – we’re going after their phones, in the hopes that the person on the other end of that missile is the bad guy”.
(David Cole)
O problema aqui não reside verdadeiramente na estratégia adoptada para destruir o Inimigo Escondido – já que o sucesso da intervenção está sempre previamente assegurado (seja ela um êxito ou um fracasso) sendo apenas exigida a confirmação da existência de mortos – mas na confusão perigosa e generalizada que esta recolha de metadata poderá causar, confundindo amigos com inimigos e metendo-os todos no mesmo saco, apenas porque o impulso electrónico dominante aponta para o mesmo lado: e se a metadata é tão importante para se saber quem se há-de matar, também poderá fazer o mesmo a quem é inocente, pois uma máquina jamais poderá substituir um humano nem terá a noção deste, dos limites do que está a fazer e dos valores a preservar. Ainda por cima quando a arma utilizada pelos fanáticos da metadata se resume a um veículo telecomandado de última geração mas na sua essência extremamente primitivo – os drones – dirigido a partir dum esconderijo para cobardes por um indivíduo que no fundo nem sabe bem o que está a fazer, nem ao certo quem irá matar. O próximo pode ser um terrorista, o meu vizinho ou eu: e para tal basta estar ao telefone ou então trazê-lo no bolso.
(imagem/títulos/texto/inglês – RT)
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God & Drones
Não sei se o escritor George Orwell no seu magnífico e esclarecedor romance “1984”, alguma vez imaginou que o Grande Irmão pudesse ser mais ou menos colorido: mas que Obama com os seus drones tinha grandes possibilidades de assumir o seu papel numa versão paralela, ninguém o pode negar.
“In God We Trust (antes), In Drones We Trust (depois)”
Why?
A preto-e-branco A Única Versão
That’s Why:
“E Pluribus Unum (antes), E Unum Pluribus (depois)”
Ao olhar para Martim Luther King só me vem ao pensamento a imagem de um homem bom, que nunca se esqueceu de que os outros também tinham o direito a existir – mesmo que com ele poucos o fizessem ou sequer o apoiassem – lutando sempre e duma forma intransigente na defesa da universalidade dos direitos humanos, facto que lhe criou muitos inimigos na sociedade norte-americana de então, levando mais tarde ao seu assassinato. Martim Luther King era um sonhador, acreditava profundamente num Deus e certamente que contando com todos os seus irmãos, queria construir uma grande nação.
E agora a maior desilusão desde o fim da II Guerra Mundial para os povos de todas as nações do mundo: internamente ainda é suportado pelos estados norte-americanos que o elegeram, estando no entanto em queda permanente nas sondagens periodicamente aí realizadas – isto apesar do seu único acto decente e patriótico realizado no campo da assistência na saúde com o programa público Obamacare. Mas a crise de identidade da sociedade norte-americana, não definindo para si própria nem para o mundo o seu projecto de sociedade e o seu papel futuro no mundo e preocupando-se unicamente com o seu tempo presente e desprezando as consequências das suas acções no futuro (de todos, eles incluídos), apenas a tem afastado cada vez mais dos Novos Centros de Verdadeira Decisão Global (nunca na defunta ONU ou na suicidária UE) com a China a comandar – a nível económico ainda este ano – o cada vez mais amplo pelotão. E não serão as suas armas de marca – os Drones – que o salvarão do Inferno e os Estados Unidos da América do precipício.
(imagem – Web)