ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
ADN de Terrorista
“O melhor meio de os Estados Unidos combaterem o terrorismo é deixarem de ser um dos principais terroristas do mundo”. (Noam Chomsky)
A palavra Awlaki está associada ao nome de uma família de cidadãos norte-americanos de origem árabe (lá está!) – regressados posteriormente ao Iémen onde o pai foi Ministro da Agricultura e reitor da Universidade de Sanaa – que por associação do seu nome a um familiar catalogado como terrorista acabaram vítimas da justiça automática (comandada à distância por crianças utilizando joysticks), sendo posteriormente considerados como danos colaterais inevitáveis e por questões de confidencialidade arquivados – e enterrados na valeta do esquecimento.
Anwar al-Awlaki – O clérigo radical e terrorista nascido no Novo México/USA
(também conhecido – como pregador – o Bin Laden da Internet)
“U.S. officials say that as imam at a mosque in Falls Church, Virginia (2001–02), which had 3,000 members, al-Awlaki spoke with and preached to three of the 9/11 hijackers, who were al-Qaeda members”. (Wikipedia)
O Terrorista morto foi o filho de nome Anwar al-Awlaki (na altura um influente líder da Al-Qaeda) mas também lhe mataram o neto (Abdulrahman de 16 anos) – e quem o contou foi o pai (Nasser al-Awlaki). Curiosamente em dois atentados independentes ambos levados a cabo por drones, primeiro tratando da saúde do filho e depois tratando da saúde do neto – que por acaso nada tinha a ver com o assunto. E não é por acaso que o pai tenha desistido de recorrer na Justiça, posto face às ordens emitidas por Obama (considerada uma confissão/assunção do erro grosseiro cometido): Confidencialidade.
(imagem – RT)
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Mundo Zombie PT
“Apocalipse Zombie também entra nos planos de defesa do Pentágono”
(notícia Web)
O problema provocado pela crise que actualmente varre o país de norte a sul já ultrapassou há muito tempo o nível mínimo de Preocupação: com um país cada vez mais agarrado à ampliação exponencial de Serviços não reprodutivos e tendo já eliminado a Indústria e os elos fundamentais das ligações comerciais associadas – as PME – o limite imposto pela imaginária linha vermelha já foi há muito ultrapassado, com um número crescente de cidadãos a viverem em condições cada vez mais extremas, já mais para o lado de lá do que para o lado de cá. E todos nós sabemos que condicionando os comportamentos humanos a uma estrutura económica ilusória assente apenas no valor do dinheiro (desvalorizando tanto o sujeito como o próprio objecto de troca a ele proposto) poderemos estar a criar uma nova raça de humanos cada vez mais afastada do seu molde original, em linha com o objectivo do sistema da reprodução de contingentes de excedentários cada vez mais numerosos, que justifiquem futuramente e como medida fundamental de sobrevivência (dos melhores) a sua eliminação. De início destruindo-os psiquicamente e posteriormente aprofundando a sua intervenção decisiva e aniquilando-os fisicamente – duma forma definitiva e irreversível. Muitos de nós já vivemos na Terra do Morto-Vivo, só que já ninguém quer saber mais de nós.
(imagem – A Crise no Limite – Maria João Cunha – RR)