ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Bola de Fogo
Bola(s): não eram alienígenas, nem qualquer tipo de meteorito.
Fogo!
Afinal de contas a bola de fogo que atravessou o céu nocturno australiano no passado dia 10 de Julho não passava de lixo espacial oriundo dum foguete de origem russo, talvez responsável pela colocação de um satélite em órbita (o foguetão terá sido lançado dia oito) e agora de regresso à Terra.
Céu nocturno australiano
A peça de lixo espacial teria uma dimensão aproximada de 3mx1,5m pertencendo supostamente a um foguete da série Soyuz lançado do cosmódromo de Baikonur no Cazaquistão: transportaria entre outros satélites um (o principal) de meteorologia e outros secundários ligados às telecomunicações.
(imagem e dados – space.com)
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Guerra na Europa
Ucrânia
Aldeia de Luganskya (localizada no leste da Ucrânia) após um ataque aéreo levado a cabo pelas autoridades militares de Kiev sob as ordens do seu actual presidente Petro Poroshenko. Em Kiev o regime que aí se instalou após o golpe que depôs o anterior presidente pró-russo (eleito democraticamente) é comandado do exterior pelas forças conjuntas USA/NATO e dominado no interior por sectores extremistas de direita (Right Sector) – que até querem recuperar alguns dos seus compatriotas condenados na II Guerra Mundial (como criminosos nazis) e transformá-los agora em heróis.
Não podemos ignorar ou um dia seremos nós
Segundo notícias transmitidas para todo o mundo pelo actual regime ucraniano instalado na capital Kiev – e apoiado incondicionalmente pelos Estados Unidos da América – estas imagens referem-se a terroristas e a outras variedades de traidores actuando como mercenários a soldo do ditador Putin e dos interesses de Moscovo. Depois da destruição da Jugoslávia e do bombardeamento de Belgrado pelas forças USA/NATO eis que a história se repete: mau sinal quando não existe evolução. E é com este espírito cobarde e expectante que a Europa se vai suicidando às mãos de interesses de certos psicopatas norte-americanos.
(imagem – RT)
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Indígenas do Peru, Vizinhos do Brasil
No meio da selva Amazónica Manaus é ainda hoje um foco importante de imaginação e de fantasia de milhões de seres habitando o nosso planeta, com milhões de segredos escondidos no interior da sua densa e impenetrável floresta e com um número desconhecido de tribos e de outros mundos antigos e fantásticos, ainda por descobrir. Um porto de abrigo para muitos portugueses aquando das suas primeiras migrações em direcção à terra prometida – o Brasil.
No início do século XXI ainda podemos afirmar que existem alguns povos um pouco dispersos por alguns pontos isolados e fechados do globo, vivendo no meio da natureza e dela obtendo o seu sustento e a concretização de todas as suas necessidades básicas. Uma das regiões mais divulgadas a nível mundial não só pela sua grandeza como também pela sua maior proximidade aos meios de informação e de comunicação é a grande selva da Amazónia.
Na nossa civilização ocidental e europeia esta afirmação – seres humanos vivendo em conjunto e partilha com a Natureza envolvente – já há muito que deixou de ter qualquer tipo de significado: o único vestígio que ainda resiste no nosso interior são alguns traços indeléveis de nomadismo (essencialmente em grupos de marginalizados e excluídos da sociedade) e de uma ideologia minoritária e conservacionista – agora apenas lutando pela sobrevivência de alguns usos e costumes tradicionais – que segundo estes seres humanos ainda poderia salvar o meio ambiente natural preservando-o e mais tarde replicando-o (inicialmente em estufas). Os seres humanos anteriores contentam-se assim com a imitação criada após o surgimento da Revolução Industrial, refugiando-se na província ainda provida de grandes extensões de terrenos agro-florestais e convivendo directamente com uma variedade de animais domésticos (e selvagens), já completamente inacessíveis nos cada vez mais inexpugnáveis centros urbanos. Quanto aos restantes (a esmagadora maioria dos seres humanos) vivendo nessas imensas urbes sem alma nem consistência, já sabem de antemão que vivem numa “Selva de Betão e de Asfalto”, sendo “o seu único ritmo de vida a troca do corpo por dinheiro”.
Mas voltemos agora para o Brasil: de longe o maior e mais rico país da América do Sul – com mais de 200 milhões de habitantes – ele estende-se ao longo de vários fusos horários desde a sua costa leste tendo o oceano Atlântico como fronteira até muito perto do oceano Pacífico – com o Peru como único obstáculo para alcançar o oceano e a costa ocidental do continente sul-americano (apenas a cerca de 500Km de distância). Com a emblemática selva Amazónica estendendo-se ao longo das margens do rio Amazonas e seus afluentes, ao longo de todo o noroeste do Brasil: e com Manaus como capital de toda esta vasta e ainda bastante verde região – considerada como um dos principais pulmões do planeta onde todos nós ainda vivemos. E é nessa região que ainda hoje encontramos grupos de indivíduos vivendo do lado de fora da nossa civilização (essencialmente urbana), refugiados e protegidos por essa muralha nalguns locais ainda intransponível que dá pelo nome de Selva Amazónica: por mera curiosidade ou por necessidade de se deslocarem para outras zonas ainda virgens (intactas e sem a presença de estranhos) por vezes novas tribos surgem do interior da selva profunda, manifestando dessa forma a sua presença e ao exterior a sua própria existência (até aí desconhecida). Esse é o caso do povo Mascho-Piro (1.ª/2.ª/4.ª imagens) habitando nas margens do rio Amazonas numa região envolvendo a zona fronteiriça entre o Brasil e o Peru: como muitas outras tribos entretanto já avistadas (3.ª imagem) e muitas outras ainda por descobrir.
Mas qual será o futuro desta vasta região da América do Sul (a qual também se estende por outros territórios vizinhos), integrada como está num dos maiores e mais populosos estados de todo o continente americano? Partindo do princípio de que o Brasil manterá o seu ritmo de desenvolvimento demonstrado actualmente, tornar-se-á muito em breve e inevitavelmente (é um território riquíssimo na mais diversa e valiosa matéria-prima) na segunda maior potência económica do continente americano, ameaçando colateralmente o balanço e o equilíbrio (já um pouco periclitante) da única verdadeira potência desse enorme continente – os USA. Tendo no entanto num determinado momento do seu percurso como sociedade estruturada e organizada de se decidir e optar definitivamente e sem possibilidade de retorno pela única via eficaz: aquela que perpetue o seu mais poderoso (e real) símbolo identificativo a nível ambiental e global, personificada na preservação irredutível das suas gentes e do seu cenário de fundo – a Amazónia e a sua fantástica Natureza envolvente.
(imagens – livescience.com)