ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Erupção no Vulcão Ontake
“Ontake is a major sacred mountain, and following older shamanistic practices actors and artists have gone to the mountain to put themselves into trances in order to get divine inspiration for their creative activities.”
(wikipedia.org)
A erupção do segundo maior vulcão japonês localizado no Monte Ontake e iniciada sem qualquer tipo de aviso prévio no último sábado, já provocou até ao momento mais de trinta mortos e mais de meia centena de desaparecidos (que poderão estar vivos ou mortos): aqueles que não conseguiram escapar à avalanche súbita de pedras e de cinzas expelidas subitamente pelo vulcão (e que os engoliu literalmente), devido à velocidade e toxicidade desta espessa nuvem vulcânica. E a nuvem que os engoliu era tão densa e pesada e as cinzas tão intensas e penetrantes, que nem ver ou respirar se conseguia.
Cerca de 250 pessoas foram apanhadas de surpresa durante a sua visita à zona em redor do cume do vulcão – um passeio turístico usual nesta altura do ano para observar (além do vulcão) a queda das folhas do Outono – não tendo existido nenhum aviso prévio ou outro tipo de alerta: os responsáveis apenas tinham registado pequenos sismos na região, mas nada de preocupante ou que pudesse sugerir o que depois se iria passar. E enquanto todos passeavam tranquilamente aproveitando o que de belo a Natureza lhes oferecia Ontake entrou em erupção.
A queda de cinzas foi de tal forma rápida e intensa que em muito pouco tempo cobriu com um espesso manto de pó toda a zona envolvendo o Monte Ontake: cinzas vulcânicas extremamente tóxicas e atingindo quase 20cm de espessura. Num local considerado um interessante roteiro turístico, excelente para a realização de grandes caminhadas entre a natureza, bem fornecido de refúgios de montanha e outros locais de descanso e abrigo e atravessado por caminhos bem assinalados e construídos. Mas o problema é que a Natureza é sempre imprevisível e jamais o Homem a conseguira dominar: só mesmo destruindo-se!
(imagens – Web)