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Zbigniew Brezinski

Terça-feira, 30.09.14

Mais um apologista duma política externa mais intrusiva e agressiva por parte dos Estados Unidos da América, de modo a assim apresentarem ao mundo (Rússia, China e outros estados emergentes) a sua poderosa e ambiciosa política externa.

 

Zbigniew Brezinski

O Último Alienígena Adoptado e Ainda Agradecido (c/ excepção dos judeus)

                             

“The major world powers, new and old, also face a novel reality: while the lethality of their military might is greater than ever, their capacity to impose control over the politically awakened masses of the world is at a historic low. To put it bluntly: in earlier times, it was easier to control one million people than to physically kill one million people; today, it is infinitely easier to kill one million people than to control one million people.”

(Zbigniew Brzezinski – Barack Obama advisor on Foreign Politics)

 

George Bush e Laura Bush

 Momentos antes de iniciarem a sua merecida (e colorida) viagem intergaláctica

 

Os Donos do Mundo souberam aproveitar as Teorias Marxistas em seu favor. Se os regimes comunistas tentaram o controlo da sua população controlando todos os meios produtivos e as suas estruturas desde a base até ao topo e concentrando-as na figura do Estado – incluindo aí a educação, a cultura, a justiça e a organização social (os alicerces fundamentais da sua sustentação) – os regimes democráticos (ou capitalistas) viram a sua missão muito mais simplificada: faltando ao prometido à sua geração (maioritariamente já morta ou com validade expirada) e a todas as gerações seguintes (maioritariamente já descartadas ao tornarem-se demograficamente excedentárias) – mas em contrapartida (do negócio) aproveitando-se em privado de todos os novos e revolucionários processos científicos e tecnológicos (por eles estrategicamente coordenados) – estes regimes democráticos limitaram-se apenas a valorizar o objecto esquecendo o sujeito (o aspecto fundamental para o crescimento de mais-valia).

 

Multidões em que a paciência nunca se esgota

(porque já optaram pela subserviência)

 

O homem que justifica o fim do comunismo com o planeamento social utópico levado a cabo por parte do Estado (tão característico desse poder totalitário). E que acredita que a democracia ocidental (ou seja o capitalismo) só se expandirá e desenvolverá com o fim do Estado e do poder tirânico a ele associado: então daremos uma verdadeira liberdade à criatividade e daremos primazia à condição humana. Só que este homem parece ignorar um pequeno pormenor: com a globalização entramos num novo caminho muito semelhante ao que nos transportava ao capitalismo de estado tão característico dos regimes comunistas, consequência lógica da evolução do capitalismo privado (e à sua necessária concentração para assim poder sobreviver e dominar) em torno das grandes corporações multinacionais. Actualmente sobrepondo o seu brutal poder económico – total e cada vez mais concentrado em poucos grupos financeiros – ao exercício final (estertor) do poder do estado: e quem paga é a condição humana (com o despoletar dos deveres – em nome do lucro – e o desaparecimento dos direitos – em nome de Deus).

 

(imagens – Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:06