ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A sonda terrestre ROSETTA e o cometa alienígena 67P/C-G
Cometa 67P/C-G
Cada vez mais luminoso na sua aproximação ao Sol
Uma sonda terrestre está de visita a um cometa: acompanha-o neste preciso momento numa órbita situada a menos de 30Km da sua superfície, na sua trajectória normal de aproximação ao Sol.
Cometa 67P/C-G
(com o seu coma em crescimento)
A 26 de Setembro a sonda ROSETTA (obra da Agência Espacial Europeia/ESA) enviou para a Terra uma imagem espectacular do cometa 67P/C-G, em que era bem visível sobre a escuridão do espaço (em seu redor), uma mancha mais clara e luminosa oriunda do corpo do cometa: consequência da sublimação de gelo e de outros gases libertados do seu interior e projectados no espaço.
Na sua aproximação ao Sol o cometa 67P/C-G já apresenta um coma aproximando-se muito rapidamente dos 20.000Km (distância ao seu núcleo) e com o lógico aumento da temperatura à sua superfície é natural que essa actividade aumente, originando um coma ainda maior (além da sua cauda).
O que nos faz perceber que daqui a pouco tempo as imagens enviadas pela sonda ROSETTA do cometa 67P7C-G, serão mesmo super-espectaculares (ou não esteja a sonda a uns míseros trinta quilómetros dele).
Se entretanto (a sonda) não for engolida!
(imagem – ESA)
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As Morsas – Mamíferos como Nós, os Ursos e os Esquimós
Com o degelo do Árctico já são bem visíveis as primeiras consequências provocadas – tanto no clima como nas espécies. E sabendo as consequências globais que tais alterações podem provocar, o que pensar se esse degelo se estender à Antárctida (processo que provavelmente já se terá iniciado)?
Se queriam mais uma prova da realidade dramática das alterações climáticas (provocadas pelo degelo a decorrer no Árctico) olhem agora para o que fazem as morsas: elas já sabem que o ambiente está a mudar rapidamente (sentem-no na pele) e que até agora ninguém fez nada para o evitar (nem que fosse a espécie reconhecida como dominante, o Homem).
Neste mundo cronologicamente atravessando uma era pré-apocalíptica, já tínhamos ouvido falar repetidamente do degelo acelerado (e talvez irreversível) do Árctico e da fuga de algumas das suas espécies animais (endémicas), na procura desesperada de outros ambientes semelhantes aqueles que desde sempre tinham usufruído e que desde sempre nos lembrávamos. Como foi o caso duma espécie indígena dessa região – os ursos polares – abandonando definitivamente as suas tradicionais áreas ambientais de acção e de subsistência, face ao derretimento do gelo e à alteração radical registada no seu habitat.
Agora é a vez das morsas: cerca de 35.000 morsas foram observadas a abandonar as águas do Árctico – cada vez mais quentes e sem gelo visível à sua superfície – entrando pelo Alasca adentro. Procuravam um lugar sólido e seguro onde pudessem descansar, só possível de conseguir em terra firme – neste caso na praia. Este evento foi registado nas proximidades da aldeia esquimó de Point Lay. Ao contrário dos pinguins as morsas não conseguem manter-se durante muito tempo a nadar no oceano, pelo procuram sempre encontrar locais onde possam repousar: e como já não há gelo há superfície das águas, resta apenas a hipótese de encontrar um lugar em terra.
(imagens: Web)
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EBOLA
“Possível segundo caso de vírus EBOLA diagnosticado em território norte-americano”
A poucos dias do fim do mês de Setembro os Estados Unidos da América ainda se encontravam na Fase 1 (nível de alerta mínimo): o vírus EBOLA estava contido ao continente africano.
Depois chegou o caso de Dallas com um viajante oriundo da Libéria a ser distinguido com o título do primeiro doente a ser diagnostico em solo dos EUA com o vírus EBOLA (sendo isolado passados já oito dias depois dos antibióticos não terem surtido efeito); e agora como se já não bastassem os possíveis contágios com origem no paciente anterior, eis que surge novo caso suspeito agora em Washington DC.
Fase 2!
Mais um possível caso de internamento de um doente apresentando compatibilidade com os sintomas característicos duma infecção provocada pelo vírus EBOLA, a ser diagnosticado (e posteriormente hospitalizado) já no interior de território norte-americano.
Neste caso com o doente previsivelmente infectado a ser internado no Hospital Universitário Howard sediado em Washington DC. E desconhecendo-se para já as hipóteses (reais) de ter infectado outros indivíduos (isso se os sintomas do vírus no doente entretanto se confirmarem).
O indivíduo em causa terá estado recentemente na Nigéria – um dos países menos afectados pelo vírus e onde parece que a acção do mesmo poderá ter sido suspensa. Mas se na Nigéria a acção do vírus foi mesmo contida (não se registam novos casos há várias semanas) nos países da linha da frente como a Guiné, a Serra Leoa e a Libéria a história (terrível) já é outra: mais de três milhares de mortos, muitos outros milhares de infectados e um país inteiro de quarentena.
Nos EUA e até ao momento apenas foi registado um caso confirmado no Texas (Dallas), com outros testes realizados noutros indivíduos suspeitos a darem sempre negativos.
(imagens – Web)