ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
EBOLA na Europa I
“O actual surto de EBOLA é o maior de sempre, tendo já causado pelo menos 3.439 mortes e infectado 7.492 pessoas na África Ocidental, ameaçando expandir-se para outras regiões do globo.” (Alexandre Costa – Expresso)
O caso da enfermeira espanhola que contraiu o vírus EBOLA no acompanhamento em Espanha de dois doentes infectados (que entretanto já faleceram) é na realidade o primeiro caso de alguém a ser infectado fora do continente africano.
Direcção-Geral da Saúde anuncia brevemente novas medidas contra o EBOLA
Depois do primeiro caso assinalado no estado norte-americano do Texas – com o Liberiano Eric Duncan a lutar neste preciso momento pela sua vida no Hospital de Dallas – eis que surge o primeiro caso diagnosticado na Europa: uma enfermeira espanhola que participou no tratamento de dois missionários (também espanhóis) infectados com o vírus EBOLA – e regressados de dois dos países africanos mais atingidos por esta doença mortal (a Libéria e a Serra Leoa).
O que não tem nada de estranho já que o continente Europeu tem uma relação (nem que seja de proximidade) muito mais forte com África, do que o longínquo EUA. Apesar dos contactos e interesses estabelecidos pelos dois continentes bem mais desenvolvidos, serem muito semelhantes: como é exemplo o tratamento que este novo surto epidémico teve por parte da comunidade internacional e da Organização Mundial de Saúde, ambos sempre na expectativa de que este fosse apenas mais um caso (crónico) passageiro e sem outras consequências.
Só que a epidemia infelizmente não parou estendendo-se rapidamente por outras regiões de África e colocando um país inteiro de quarentena: com um total de mais de 3.500 mortos e de mais de 7.000 infectados (nos três países). E com o mundo inteiro a continuar a olhar tranquilamente (e lá de longe) como se o que se estivesse a passar na Terra ocorresse noutro planeta (na Nigéria a luta contra o vírus foi mais intensa, não se registando novos casos há semanas), o vírus finalmente atravessa o oceano atacando nos EUA e agora na Europa.
Estando numa nova fase de transmissão do vírus EBOLA, o mundo tem agora e definitivamente que tomar uma decisão e entrar em campo para travar de vez este novo surto deste vírus mortal: tomando novas e reforçadas medidas em África para travar o avanço desta doença infecciosa e de consequências terríveis (sobretudo no apoio financeiro às instituições já operando no terreno) e simultaneamente criando todas as condições de prevenção e de segurança sanitária nos outros continentes e países do globo de modo a impedir a propagação em maior escala do vírus EBOLA.
Mas nunca duma forma amadora e criminosa como foi o caso do cidadão liberiano Eric Duncan (nestes casos a inacção das autoridades responsáveis pode vir a provocar a morte de outros cidadãos) mandado para casa com uns simples antibióticos, mesmo tendo informado ter vindo da Libéria: já com o vírus activo sabe-se lá quantas pessoas poderá ter infectado desde que saiu da Libéria, até ao dia em que foi internado e isolado (passado mais de uma semana); nem com uma atitude irresponsável (mas poupada e não alarmista) de esperar para ver adoptada pela Europa, apesar de saber que todos os dias centenas de imigrantes clandestinos tentam atravessar o Mediterrâneo fugidos (muitos deles) desses países do centro de África (fugindo à injustiça, à guerra e à doença).
No caso de Portugal e das poucas notícias que chegam até nós todos os casos até agora detectados como suspeitos deram negativo. Mas o que aconteceria se de repente surgissem alguns casos: estaríamos verdadeiramente preparados? É que já nem sequer temos hospitais para nós! Mas pelo menos o primeiro caso diagnosticado em Espanha alertou-nos, a Direcção Geral de Saúde voltou a acordar e sexta-feira (daqui a alguns dias) teremos conferência (qual é a pressa? qual é a pressa?).
(imagem – Web)
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A Nova Cruzada
Agora que chegou junto da porta de entrada da Europa (Turquia) – para já apenas porta, mas ainda por colocar no edifício de Bruxelas (CEE) – o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) desfralda a sua bandeira em direcção aos infiéis.
Kobane
(cidade curda localizada nas proximidades da fronteira entre a Síria e a Turquia)
Duma colina junta à fronteira da Turquia – a porta de entrada para a Europa – o Estado Islâmico já vislumbra a Península Ibérica.
Califado
(mapa do Novo Califado segundo os extremistas do Estado Islâmico)
Com o objectivo de reconquistar o imenso território perdido e restaurar em toda a sua grandeza e poder o antigo Califado
(imagens – Web)
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Planeta Terra: detalhes dos Solos Oceânicos
“New Map Exposes Previously Unseen Details of Seafloor”
(Scripps Institution of Oceanography UC San Diego)
Oceano Atlântico
(geral – Norte/Sul)
Graças ao trabalho desenvolvido pelos cientistas pertencentes ao Instituto de Oceanografia da Universidade de São Diego, podemos agora ter acesso às profundezas oceânicas do nosso planeta (e aos seus mais interessantes mistérios): acedendo a dados transmitidos pelos satélites CryoSat-2 (ESA) e Jason-1 (NASA) – sobre a topografia submarina da Terra – estes cientistas conseguiram construir um modelo fidedigno da superfície da crosta terrestre (escondida sob os oceanos).
Oceano Atlântico
(pormenor – Portugal)
Neste mapa (geral e de pormenor) estão indicados os locais em que ocorreram tremores de terra de maior intensidade – M5,5 ou superior (assinalados com pontos vermelhos) – além das falhas existentes entre as diferentes placas tectónicas.
Estão aí bem visíveis os contornos das falhas geológicas existentes entre as principais placas tectónicas, além de serem também expostas dessa maneira as ligações intercontinentais ligando a América do Sul e o continente africano. E revelados os abismos oceânicos.
O novo mapa fará parte da versão actualizada do Google (oceanos).
(dados e imagem – scripps.ucsd.edu)