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O EBOLA em números

Sexta-feira, 10.10.14

Organização Mundial de Saúde

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 EBOLA
10.10.2014

 

 

Estes são os últimos dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde sobre o recente surto do vírus EBOLA:

 

 

PAÍSCASOSMORTESMortes/Casos (%)
Guiné1350077858
Libéria4076231657
Serra Leoa2950093032
Total8376402448


(países onde o vírus está bastante disseminado e a sua transmissão é intensa)

 

 

PAÍSCASOSMORTESMortes/Casos (%)
Nigéria20840
Senegal01000
Espanha01000
EUA011100
Total23939


(países numa fase inicial ou localizada de transmissão do vírus)

 

 

PAÍSCASOSMORTESMortes/Casos (%)
R. D. Congo714361


(anexo relacionado a novos casos reportados a outro país)

 

 

Como se pode ver facilmente pela análise das diferentes tabelas anteriores, os três países (africanos) com maior incidência do vírus EBOLA resumem-se a três: à Guiné, a Libéria e a Serra Leoa. Dois outros estados vizinhos (a Nigéria e o Senegal) investiram na prevenção e no tratamento da doença e os resultados daí obtidos são bem visíveis. Um outro país revela-se agora no número de casos detectados: R. D. Congo.

 

De realçar a elevada percentagem de indivíduos que acabaram por morrer (face ao número de infectados) muito próxima dos 50%. E ainda a aparente fragilidade na informação e aplicação em situações extremas como esta dos conhecimentos e técnicas dos sistemas de saúde norte-americanos e europeus – em que um vírus desconhecido e mortal se introduz numa sociedade que todos cremos segura e protegida – como o parecem ter demonstrado os casos de Dallas (EUA) e de Madrid (Espanha): dois casos confirmados, um morto (para já) e dezenas de outros suspeitos (em observação/quarentena).

 

(dados: WHO/OMS)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:12

EBOLA: Contaminação por Via Aérea (e assintomática)?

Sexta-feira, 10.10.14

Face ao elevado número de vítimas registadas até agora desde o início deste novo surto do vírus EBOLA – 3.500 mortos e mais do dobro de infectados – e à forma bastante rápida como o mesmo se tem transmitido entre os seres humanos (mais virulento do que o previsto), as vozes cada vez mais numerosas dos especialistas nesta doença infecciosa e mortal (entre 50-100% de taxa de mortalidade) continuam a insistir na possibilidade desta nova mutação do vírus EBOLA poder ser transmitida pelo ar.

 

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No entanto devemos fazer aqui uma ressalva importante, que poderá também justificar a maior virulência e impacto regional deste novo surto do EBOLA: este novo surto epidémico gozou da complacência excessiva por parte de muitas das mais importantes organizações de saúde mundiais (como a OMS), que postas perante um novo surto deste vírus (já tão familiar) o consideraram passivamente como crónico e não evolutivo (nada fazendo). E assim foram ignorando durante vários meses o crescimento do número de infectados e de mortos em África (já as verbas atribuídas para estas missões eram baixas devido a cortes orçamentais) enquanto que o vírus alastrava para outras zonas e acabava mesmo por atingir a Europa (um caso em Madrid – internado) e os EUA (um caso em Dallas – já falecido).

 

Convêm relembrar (apesar de todos os aspectos negativos já atrás referidos) que o alastramento deste novo surto da doença em África que tem afectado sobretudo três estados – a Guiné, a Serra Leoa e a Libéria – foi desacelerado/interrompido noutros dois países vizinhos: no Senegal e na Nigéria. Apenas porque houve forte investimento no próprio terreno no ataque à doença e os resultados foram (logicamente) imediatos. No caso do aparecimento de casos de infecção concretizados fora de África, a justificação é muito semelhante: falta de investimento e de competência.

 

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Que se saiba o vírus EBOLA tem tido ao longo da sua vida (conhecida) diversos tipos de mutações. O que não deixa de ser natural porque uma das leis fundamentais para a preservação de qualquer tipo de espécie ou de organismo, é a do mesmo se adaptar ao meio ambiente que o rodeia – isso se quiser sobreviver. Entre os diferentes subtipos até hoje identificados sabíamos também que existia um que afectava primatas (não humanos), podendo a contaminação ser concretizada por via aérea. Logo o que é que estará a impedir o estudo mais pormenorizado desta possibilidade de transmissão e contaminação por parte do vírus EBOLA, sabendo que as mutações muitas das vezes (se não todas) acompanham a sobrevivência das espécies (tendo o fenómeno contrário e como consequência a sua extinção, por não adaptação “ao novo posto de trabalho”). Sempre que um vírus é sujeito a uma nova mutação passando de um animal para outro (por exemplo entre os humanos), é natural que a sua réplica se possa tornar mais violenta e até espalhar-se mais rapidamente utilizando outras formas disponíveis de transporte: e continuando assim (a olhar sem nada fazer ou inovar) só poderemos esperar o pior.

 

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"Modern research, using more sensitive instruments and analytic methods, has shown that aerosols emitted from the respiratory tract contain a wide distribution of particle sizes – including many that are small enough to be inhaled. Thus, both small and large particles will be present near an infectious person."
(Lisa Brosseau – Universidade do Minnesota)

 

Enquanto isso espera-se que os responsáveis do sector de saúde de todo o mundo (público e privado) em estreita e permanente colaboração com as entidades governamentais e empresariais que as financiam, assumam de vez e definitivamente a luta contra este novo surto do vírus EBOLA: deixando de arranjar desculpas para este descalabro e esclarecendo cientificamente as pessoas – não escondendo, informando e combatendo eficazmente o vírus. Afinal de contas se os Estados Unidos da América já registaram há vários anos atrás a patente do EBOLA, de que é que agora estão à espera as farmacêuticas para começarem a produzir uma vacina (e um tratamento) eficaz, se o mercado o exige e a procura nem sequer tem oferta!

 

(dados: naturalnews.com – imagens: Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:51

Nas Horas Más é que se Conhecem os Amigos

Sexta-feira, 10.10.14

O sucessor de Zeinal Bava na presidência da PT ainda não se esqueceu de quem o propôs para o cargo:

 

O-presidente-da-Oi,-Zeinal-Bava,-pediu-demissao-ne

Zeinal Bava

 

“Hoje é com conhecimento de causa que afirmo que Zeinal Bava nos deixa um importante e valioso legado”
(Armando Almeida – Presidente Executivo da PT)

 

Só que é um bocado exagerado nos elogios dirigidos ao amigo: e como prova disso basta olhar para o que é hoje a PT (como o quadro abaixo demonstra com as acções a terem em bolsa – apenas em seis anos – uma “pequena” desvalorização de 80%).

 

DataCotação (máxima)Observações
28.03.20087.5750Tomada de posse de ZB (Presidente da PT)
28.04.20087.7100...
05.08.20141.6250...
06.08.20141.5160ZB abandona a PT
08.10.20141.6960Dia da renúncia de ZB (Presidente da Oi)
09.10.20141.6470...

 

Entretanto soube-se hoje que ZB receberá da Oi pela sua renúncia (seja a que título for) a módica quantia de 5,4 milhões de euros, o equivalente ao ordenado mensal de 150.000 euros durante três anos! Boa!

 

Quanto aos outros e como consequência deste “evento ao nível da extinção” não param de cair: só a PT viu desaparecer em bolsa em apenas dois dias 120 milhões de euros.

 

Assim e em modo reset de conclusão o Sonho Extraordinário do Mago em Números ZB transformou-se em mais um Previsível Grande Pesadelo para Portugal.

 

(mas o Erro Fatal e Privado de Zeinal Bava no seu extraordinário percurso profissional foi acreditar que o regresso a casa do Filho Pródigo “sem usar preservativo” seria a Chave da sua Fortuna – financeira mas sobretudo pessoal: não quis perceber que no mundo existem muitos outros como ele “que também acreditam” e muitos outros mais como nós “que também pensamos nisso”)

 

(imagem – Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:05