ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Actividade do Sol (Hoje)
“Para comemorar a chegada antecipada do Verão de São Martinho a Portugal (estamos quase a chegar a Novembro e o calor ainda aperta), o Sol ainda veio presentear-nos com uma forte tempestade solar.”
Erupção em AR2192 de classe X1,6
Com a enorme mancha solar AR2192 virada neste momento para o lado onde está situada a Terra, eis que o Sol não se compadecendo com aqueles seres vivos que agora tem diante de si, lança mais umas quantas CME em direcção ao nosso planeta (como anteriormente previsto devido à intensa actividade registada nesta região da coroa solar). A mais forte das quais foi registada (já) hoje:
Evento | Data | Início | Final | Pico | Classe | Posição |
gev_20141022_1402 | 2014/10/22 | 14:02:00 | 14:50:00 | 14:28:00 | x1,6 | S14E13 (2192) |
(fonte: Lockheed Martin Solar & Astrophysics Lab)
A erupção solar teve o seu início pelas 14h02mn UTC sendo classificada com pertencendo à classe X (X1,6). Na escala utilizada pela NOAA (organização norte-americana dedicada ao estudo da Atmosfera e dos Oceanos) foi definida como uma erupção de nível R3 (forte). Afectará consideravelmente (provocando interferências) radares, aparelhos equipados com GPS e satélites de comunicações. De momento existem quatro manchas visíveis – todas estáveis com excepção da maior delas (a AR2192): as estáveis emitindo apenas raios Beta, a outra emitindo raios Beta, Gama e Delta.
Erupções de classe M8,7 e X1,6
(ambas registadas no dia de hoje)
Segundo a mesma NOAA existem 20% de hipóteses de aparecerem novas emissões da classe X nos próximos dias 23 e 24. Já anteriormente (aproximadamente doze horas antes da erupção referida anteriormente) se tinha registado outra forte erupção na mesma região da superfície do Sol (neste caso de categoria M8,7). Ficamos a aguardar.
(imagens – SDO/SOHO)
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A Mancha Solar AR2192
"Uma das maiores manchas solares destes últimos ciclos de actividade solar acaba de rodar no limbo leste do disco solar, com uma magnitude magnética gigantesca do tipo Fkc e albergando mais de 19 manchas solares."
(João Porto – astrónomo amador – Observatório Astronómico de Santana – Açores)
MONSTER SUNSPOT
SUN
The biggest sunspot of the current solar cycle is turning toward Earth. This morning when astronomer Karzaman Ahmad of Malaysia's Langkawi Nagtional Observatory looked through the eyepiece of his solar telescope, he declared AR2192 a "monster" and snapped this picture:
AR2192
This behemoth active region is 125,000 km wide, almost as big as the planet Jupiter. These dimensions make it an easy target for backyard solar telescopes.
A few days ago, AR2192 unleashed an X1-class solar flare. Since then the sunspot has almost doubled in size and developed an increasingly unstable 'beta-gamma-delta' magnetic field. It would seem to be just a matter of time before another strong explosion occurs. NOAA forecasters estimate at 60% chance of M-class flares and a 20% chance of X-flares on Oct. 21st.
(spaceweather.com)
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SIDING SPRING é mais pequenino
As primeiras imagens da passagem do cometa SIDING SPRING nas proximidades do planeta MARTE acabam de chegar finalmente à Terra. Trata-se de um cometa oriundo das distantes NUVENS DE OORT (localizadas no limite do nosso Sistema Solar), deslocando-se a grande velocidade na sua trajectória em direcção ao Sol e atingindo o seu periélio nos próximos dias – após o que começara a sua viagem de milhões de anos de regresso aos confins imensos e misteriosos do Universo.
O cometa SIDING SPRING visto a partir da órbita de MARTE
(duas imagens com uma diferença de menos de 10 minutos)
O responsável pelo envio destas imagens foi da sonda MRO, colocada pela NASA na órbita do planeta Marte. Apesar de a sonda se ter protegido na parte de trás do planeta vermelho (como medida de precaução pela passagem do cometa e possíveis efeitos provocados pela cauda do mesmo), ainda nos conseguiu enviar estas raríssimas imagens (por únicas) registadas a uma distância de mais de 100.000Km. Apresentando SIDING SPRING um núcleo mais pequeno do que o previsto (cerca de metade).
(imagem – NASA)