ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
EBOLA em desaceleração?
A partir do último relatório divulgado ontem pela WHO (Organização Mundial de Saúde) a propagação da infecção provocada pelo vírus hemorrágico e mortal EBOLA parece estar em queda:
Depois do Senegal chegou a vez da Nigéria
Livres do vírus EBOLA
- O Senegal e a Nigéria já foram declarados livres do vírus;
- Na Guiné, Libéria e Serra Leoa tem-se observado (apesar de tudo) a uma queda nos números de casos/mortos confirmados, apesar de na Serra Leoa a situação continuar muito grave;
- No resto do mundo a situação mantém-se normal, com o registo de casos pontuais nalguns países (como os EUA e a Espanha) justificados, ou por o doente já vir infectado de outro país (os já falecidos), ou por ter sido contaminado directamente por outro doente infectado (os sobreviventes);
- No que diz respeito a Portugal a única notícia preocupante poderá residir neste momento num (para já pequeno) foco de infecção detectado na província de Boke, região da Guiné (Guiné-Conakry) fazendo fronteira com a Guiné-Bissau. É que Portugal tem relações privilegiadas com esta sua ex-colónia, além das ligações aéreas existentes entre os dois países.
Um relatório da WHO que apesar de continuar a assinalar a gravidade da situação actual (especialmente em África), parece apontar para um desaceleração da propagação do vírus.
Numa missão que deveria ter sido desencadeada há meio ano atrás!
(imagem – WHO)
Autoria e outros dados (tags, etc)
A Evolução dos Frangos
“Quanto Maior for o Frango Melhor”
(para o frango, para o produtor ou para o consumidor?)
Foi publicado em meados deste ano no Canadá um estudo interessante sobre a evolução do tamanho dos frangos ao longo dos últimos 50 anos (trabalho publicado no jornal Poultry Science). Para a realização da experiência foram seleccionados três frangos nas mesmas condições, sendo a cada um deles destinadas três rações diferentes (para a sua alimentação diária): ao primeiro foi atribuída uma ração utilizada em 1957, ao segundo uma ração de 1978 e finalmente ao terceiro uma ração de 2005. Vejam-se os resultados:
Frango | Tamanho | Peso (kg) |
1957 | T | 0,905 |
1978 | 2xT | 1,808 |
2005 | 4xT | 4,202 |
Podemos rapidamente concluir após análise dos dados registados na tabela anterior que nestes últimos cinquenta anos os frangos têm vindo a aumentar de tamanho de uma forma bem visível (o frango de 2005 tem 4x o tamanho do de 1957), assim como o mesmo tem vindo a suceder (naturalmente) no seu peso (com o frango de 2005 a pesar mais de 2x que o de 1978 e mais que 4x que o de 1957).
Como a utilização de hormonas foi proibida (nestes casos de produção intensiva de animais para abate e consumo), a única explicação terá forçosamente que estar na composição das rações. E na realidade os investigadores canadianos encontraram na composição das rações a justificação para o sucedido: o Super-Frango era o resultado duma estratégia económica consertada, cujo único objectivo era aumentar o crescimento e eficiência no mercado/negócio dos frangos/aviários.
(imagem – huffingtonpost.com)