ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Júpiter e Ganimedes
“Yes, there is a genus of copepods (a type of small crustaceans) called Cyclops in which all of the species have just one eye.”
(Ph.D. in Molecular and Cellular Biology at Harvard University – quora.com)
No dia 21 de Abril de 2014 o telescópio espacial HUBLLE presenteou-nos de novo com mais uma bela e CURIOSA imagem do longínquo e majestoso planeta JÚPITER – um dos quatro gigantes gasosos pertencentes ao Sistema Solar (e por sinal o maior deles).
Sendo um planeta em que a maior parte da sua matéria não se encontra no estado sólido, são dois os gases que se destacam entre os seus mais importantes elementos: hélio (≈ 10%) e hidrogénio (≈ 90%).
Pensa-se que Júpiter apresente um núcleo central no estado sólido rodeado principalmente por hidrogénio (metálico) e uma percentagem mínima de hélio; envolto finalmente por uma camada exterior de hidrogénio molecular.
No seu movimento de translação (o planeta situado a cerca de 800.000.000Km do Sol também possui movimento de rotação), Júpiter demora quase 12 anos a cumprir integralmente a sua trajectória.
Júpiter possui (pelo menos) 67 satélites naturais: com um deles a ser descoberto por Galileu e a ser entre todos, o de maior dimensão – GANIMEDES.
Júpiter e a sua Grande Mancha Vermelha
(com Ganimedes à espreita)
Júpiter comparativamente com a dimensão da Terra é mesmo um Planeta Gigante, senão mesmo monstruoso: o seu diâmetro é aproximadamente 11X o diâmetro da Terra e então quanto à sua massa, Júpiter equivaleria quase a 320 Terras. Só sendo mesmo ultrapassado pelo Sol.
Mas voltemos de novo à imagem do planeta Júpiter, para verificar então a fonte de curiosidade invocada.
A primeira coisa que constatamos (imediata e quase que inconscientemente) é a presença da Grande Mancha Vermelha, um dos mais fortes símbolos desse grande planeta gasoso – repetidamente observado e estudado por astrónomos de todo o mundo (como Cassini no séc. XVII).
Mas logo ao primeiro relance e sem necessidade de qualquer tipo de ajuda visual, reparamos então que o planeta parece olhar-nos fixamente, como se nos quisesse hipnotizar: no meio da Grande Mancha Vermelha eis que inopinadamente surge um círculo negro e mesmo perfeito, tal e qual a íris do nosso globo ocular. O que será esse círculo? Qual a sua relação com as tempestades atmosféricas registadas no planeta? Ou será alguma manifestação de vida alienígena?
Na realidade o aparecimento de tal curiosidade tinha sido provocado pela passagem da sombra do satélite Ganimedes, diante do planeta Júpiter.
(imagem: NASA/HUBBLE)