ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
VOYAGER
Imagens das sondas VOYAGER 1 e VOYAGER 2 lançadas há 37 anos do planeta TERRA
(e actualmente abandonando o território sob controlo SOLAR)
TERRA – um pontinho claro na escuridão do espaço
O pequeno ponto claro no centro/direito da imagem foi obtido a partir da sonda VOYAGER 1 quando se encontrava a mais de 6 biliões de quilómetros da Terra. A Terra é apenas um simples e anónimo grãozinho nesta imensa engrenagem que é o Sistema Solar e talvez seja por isso que ainda nada nem ninguém a reivindicou (definitivamente) como sua.
E para além dela – a TERRA – muitos outros pontos (como ela) se assinalam: familiares dos Planetas Exteriores como IO (por Júpiter), ENCÉLADO (por Saturno), MIRANDA (por Úrano) e TRITÃO (por Neptuno). Plutão (esse) foi despromovido, não havendo nada a acrescentar.
IO – e os seus (espectaculares) vulcões activos
ENCÉLADO – um dos fornecedores (de material) do maior anel de Saturno
Um dos muitos satélites naturais de Júpiter é IO, um dos quatro grandes Satélites Galileanos (os outros são Ganimedes, Calisto e Europa). É também o quarto maior satélite natural do Sistema Solar, só ultrapassado por Ganimedes, Titã (maior satélite de Saturno) e Calisto – sendo ligeiramente maior que a LUA.
Fotografado pelas duas sondas enviadas pela NASA foi com as imagens transmitidas pela Voyager 2 que se conseguiu obter uma melhor definição visual deste satélite natural de Saturno: apresentando-se como um corpo celeste ainda em formação e geologicamente activo.
MIRANDA – uma mistura de texturas bem diferenciadas por aproximação
TRITÃO – o último posto fronteiriço antes do fim da heliosfera
Entre os grandes satélites de Úrano Miranda é o mais pequeno (menos de 500km de diâmetro). No entanto é um dos seus mais estranhos satélites. Como se apresentasse um rosto deformado e profundamente vincado pela acção violenta de múltiplas agressões exercidas sobre ele (vindas do interior e do exterior), facilmente somos levados a visualizar uma superfície atravessada quase que em simultâneo e de uma forma apocalíptica por grandes e extensas depressões, montanhas elevadíssimas e até umas quantas planícies. Talvez a consequência do impacto com outro corpo celeste.
Tritão é o maior satélite natural do planeta Neptuno, situado a uns impressionantes 4.500 milhões de quilómetros de distância da sua estrela de referência – o Sol. Por esse motivo é considerado o corpo celeste mais frio do nosso Sistema Solar. Foi também o derradeiro astro a ser estudado pelas sondas Voyager, antes de se lançarem a caminho das regiões periféricas do Sol.
(dados: wikipedia.org – imagens: voyager.jpl.nasa.gov)