ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Mancha Pós Halloween
O Sol continua em Festa.
Mesmo após o Halloween ele Não se Conforma.
Prossegue em Delírio lançando Foguetes.
O Sol a 5 de Novembro
Contrariando mais uma vez todas as previsões apresentadas pela maioria da comunidade científicas e astronómica mundial, o SOL apesar de se encontrar neste momento a atravessar um ciclo mais moderado da sua actividade (aparentemente já deveria ter atingido há meses o pico de actividade máximo do ciclo solar anterior), continua extremamente activo: são bem visíveis diversas manchas solares na sua coroa solar (direccionada para a Terra) com uma outra mancha bastante activa a caminho – a mancha AR2205.
Mancha solar AR2205
A mancha AR2206 libertou hoje (dia 5) a partir da superfície do Sol mais uma chama de forte intensidade (da classe M7.0), emitindo CME (deslocando-se esta à velocidade de 800km/s). Mas como para já esta mancha solar não está virada para a Terra, não se esperam grandes novidades: excepto a partir da altura em que (devido ao movimento de rotação da nossa estrela) ela esteja diante de nós.
(imagem – SDO)
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Portugal Expulsa Inimigos Russos da ZEE
Prenúncios da Invasão Russa
As notícias que nos chegam todos os dias tendo como tema a Rússia e os seus objectivos de se afirmar como uma grande potência – em claro desafio à única grande potência universalmente reconhecida os EUA (pelo menos desde a queda da URSS) – só podem ser mais um sinal (subliminar) dado pelos nossos líderes políticos e militares europeus, de que “os russos nos pretendem invadir e anexar” (como o fizeram com a Crimeia). E pelo que temos estado a presenciar (aviões a sobrevoar o espaço aéreo e navios a entrarem na ZEE), Portugal poderá ser uma excelente plataforma (para o início da concretização do paradigma imperialista russo).
Corveta portuguesa
Navio da Marinha Portuguesa Expulsa Navio Russo da Nossa ZEE
A Marinha Portuguesa detectou (durante a noite de terça para quarta) no interior da nossa Zona Económica Exclusiva (em águas internacionais e a menos de 370 quilómetros da costa), um navio da Frota Russa oriundo do Mar Mediterrânico: monitorizada a sua rota desde o passado Domingo e sabendo-se que o mesmo iria continuar o seu trajecto nas proximidades da nossa costa, foi enviada ao seu encontro uma corveta da Armada.
Verificando que o navio da Frota Russa se encontrava (ilegalmente) dentro da ZEE (sob responsabilidade portuguesa) não apresentando justificação para a sua posição nestas coordenadas, a corveta portuguesa (e após identificação do dito navio) informou os russos que teriam de abandonar imediatamente o local, escoltando-os e expulsando-os do nosso território.
Navio hidrográfico russo
Tratava-se efectivamente de um navio hidrográfico originário da Rússia, viajando desde o Mediterrâneo e tendo como destino provável o norte da Europa (Mar Báltico). Como “não disse para o que vinha”, nem mencionou tratar-se de um navio de investigação científica (o que teria como consequência um pedido de autorização prévia e o pretexto para dar uma “espreitadela no seu interior”), o navio recebeu de imediato ordem de expulsão.
Recorde-se que a Rússia têm-se mostrado extremamente activa sobre os céus de toda a Europa (o que tem preocupado bastante a NATO, dando-lhe por outro lado mais um pretexto para incentivar a ressuscitada Guerra Fria) – nos últimos dias com um grande número de aviões em sucessivos exercícios aéreos – sendo agora e pelos vistos, acompanhada e logicamente apoiada pelas suas forças marítimas.
Mas Será Tudo Verdade ou Estarão a Exagerar?
O Urso Russo
Então sejamos claros deixando-nos de hipocrisias: para os EUA uma guerra é mais dinheiro em caixa! E sejam quais forem as consequências, eles serão sempre os vencedores – “Os Novos Fanáticos da Implementação (Revolucionária) da Teoria do Caos”.
US war plan for Europe and Russia:
- “The US is prepared to plunge Europe into a war with Russia in order for Washington to preserve its hegemony over the transatlantic axis.” (Finian Cunningham/a-w-i-p.com)
(imagens – Web)
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Venda de Automóveis nos EUA
Por sinal até tenho uma carrinha Ford Transit (de origem norte-americana) e nunca tive um Toyota (de origem japonesa). Mas confesso que por acaso o meu irmão teve um Toyota durante os fantásticos anos setenta (carro de que nunca se queixou e do qual ainda se deve recordar com muitas saudades), sendo por essa altura uma das marcas com maior aceitação no mercado português (mesmo entre as comerciais) graças à existência e preponderância do concessionário Salvador Caetano.
Ford – EUA
(1.º lugar de vendas)
A pouco e pouco a indústria automóvel norte-americana tem vindo a ser rapidamente ultrapassada (e asfixiada) por outros mercados mais competitivos (por apresentarem preços de venda/manutenção mais baratos) e intrusivos (por utilizarem sem preconceitos e extrema flexibilidade estratégias de conquista de mercado). E como a iniciativa privada norte-americana atingiu infelizmente um ponto de decadência e estagnação do seu pensamento económico absolutamente irreversível (se alguma vez teve algum que não fosse limitado à obtenção do maior lucro possível) – optando pela especulação financeira e não pelo investimento da indústria – enquanto os EUA se vão entretendo a declarar guerra ao Mundo, o Mundo vai invadindo e conquistando os (mercados dos) EUA. Como se pode verificar na Tabela 1 com a intrusão/invasão de diversos fabricantes Europeus e Asiáticos:
Tabela 1
(a partir de dados usdebtclock.org)
MARCA | PAÍS | VENDAS | (%) |
Ford | EUA | 2.024.758 | 15 |
Chevrolet | EUA | 1.729.425 | 12 |
Toyota | Japão | 1.711.320 | 12 |
Honda | Japão | 1.167.251 | 8 |
Nissan | Japão | 1.091.780 | 8 |
Hyundai | Coreia do Sul | 618.484 | 4 |
Jeep | EUA | 581.882 | 4 |
KIA | Coreia do Sul | 498.533 | 4 |
Dodge | EUA | 494.215 | 4 |
Subaru | Japão | 426.037 | 3 |
GMC | EUA | 412.258 | 3 |
RAM | EUA | 386.489 | 3 |
VW | Alemanha | 306.616 | 2 |
Mercedes | Alemanha | 286807 | 2 |
BMW | Alemanha | 272.009 | 2 |
(Restantes Marcas) | --- | --- | 14 |
TOTAL | --- | 13.960.124 | 100 |
(veículos automóveis – marcas mais vendidos nos EUA em 2014)
Toyota – Japão
(3.º lugar de vendas)
A tabela 2 é apenas uma extrapolação obtida a partir da tabela anterior. E através dela se concluiu facilmente que já mais de metade dos veículos vendidos em 2014 nos EUA não são de fabrico norte-americano: com os EUA a serem derrotados pela Europa/Ásia por 45-41 (e contando com as outras marcas/países e por distribuição por 52-48 após prolongamento).
Tabela 2
(a partir da tabela 1)
PAÍS | % |
EUA | 41 |
Japão | 31 |
Coreia do Sul | 8 |
Alemanha | 6 |
(outras marcas e/ou país) | 14 |
TOTAL | 100 |
(mercado de venda de veículos automóveis por país produtor)
Nunca nos poderemos esquecer – mesmo quando atingimos o topo – dos caminhos e das dificuldades que tivemos que percorrer e suportar até finalmente lá chegar: se nos esquecermos da realidade e nos deixarmos levar apenas pelo momento, então deixaremos tudo à deriva e o mais certo é que mais cedo ou mais tarde percamos tudo. Foi isso mesmo o que aconteceu com Detroit e com a sua indústria automóvel (ainda se lembram?): símbolo e capital do Sonho Económico e da Indústria Automóvel Norte-Americana (FORD, CHRYSLER, GMC), passados apenas cinquenta anos a cidade faliu e quase que fechou, transformando-se numa verdadeira cidade destinada (agora e apenas) à convivência entre fantasmas.
(imagem – Web)
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E a Camada de Ozono Lá se Mantém
A Camada de Ozono é uma coisa Boa. Localizada na Estratosfera (situada entre 15 e 50km de altitude) esta camada protectora (composta por 90% de ozono) rodeia o nosso planeta (como um bombeiro) com um objectivo a cumprir (para a Humanidade): proteger-nos das radiações electromagnéticas (nocivas) provenientes do Sol como é o caso das radiações ultravioletas.
Antárctida – Concentração de Ozono
(11.09.2014)
A lógica é muito simples: se esta camada da atmosfera quando saturada de partículas de ozono actua como um filtro atmosférico (não deixando passar grande parte dos raios ultravioletas), isso só vem confirmar a importância de se manter toda a extensão e qualidade dessa camada, de modo a assim se atenuar os efeitos nocivos dos raios vindos do exterior – raios solares e até (outros) raios cósmicos.
Quanto mais se for degradando esta importantíssima camada protectora que envolve a Terra, mais visível será essa degradação, com o alastramento do buraco da camada de ozono a prosseguir (e sem dar indícios de querer parar) – e sendo bem visível nos pólos esse efeito, região da Terra onde essa camada é mais fina logo menos competente e sujeita em maior grau aos raios ultravioletas vindos do Sol.
Com consequências que poderão não ser nada agradáveis para o Homem (e restante fauna e flora terrestre), já que se a Energia oriunda do Sol não fosse em grande parte absorvida ou reflectida pela nossa atmosfera, além de todas as doenças provocadas pelos efeitos nocivos dos raios que nos atingissem, até poderíamos ficar definitivamente esterilizados, levando-nos desse modo à extinção.
Evolução do buraco da Camada de Ozono em 2014
(com máximo a vermelho)
Este ano o buraco da Camada de Ozono atingiu o seu pico em meados do mês de Setembro, com a sua área a atingir um máximo de 24 milhões de KM²: muito semelhante na sua dimensão ao que se tem passado nos últimos anos, mas muito mais pequeno se compararmos com os buracos registados nos anos que antecederam, acompanharam e precederam a transição entre séculos.
Interessa também conhecer os mecanismos que poderão relacionar a qualidade da camada de ozono (e a maior ou menor extensão do seu buraco), com a variação de temperaturas que se tem vindo a verificar não só na Antárctida como em muitas outras regiões do mundo: segundo os cientistas um aumento da temperatura na estratosfera na região da Antárctida, poderia provocar (e justificar) uma diminuição do buraco da camada de ozono.
Ou então a culpa seria das Clorinas: “It is one of the most common elements in nature, where it is even more plentiful than carbon. Among the inorganic chlorinated substances, common salt is of course the best example. Key natural sources of organic chlorinated substances – organochlorines – are the oceans, forest fires and fungal activity.” (Chlorine in Nature – eurochlor.org)
(dados: thewatchers.adorraeli.com – imagens: NASA)
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Real Corrupção
Espanha Desmonta Imensa Rede De Corrupção
Partido Político | Novembro (%) |
Movimento Podemos | 28 |
PSOE | 26 |
PP | 21 |
Esquerda Unida | 04 |
União Progresso e Democracia | 03 |
(sondagem realizada em Espanha no início do mês)
Na Monarquia Europeia residente numa localidade perto de nós – os nossos vizinhos Ibéricos – a Corrupção instalada na sua classe política atingiu tal proporções, que o Monstro que lhe dava a forma e a consistência acabou por transbordar: despertando de imediato a atenção da opinião pública sedenta de acção, de sangue e de vingança (talvez merecidas).
E as constantes e violentas erupções cutâneas (neste momento incontroláveis) que se tem vindo a verificar nos últimos tempos na epiderme deste Monstro, só têm agravado ainda mais a situação dessa classe política Sob Suspeita e no entanto dispondo de acesso privilegiado, expondo de uma vez por todas, às claras e a todo o mundo, o nome de todos os potenciais criminosos (individuais e colectivos) criadores do crime já verificado.
Neste preciso momento o crescimento desta epidemia está a atingir números bastante preocupantes, decorrendo já investigações no terreno levadas a cabo por elementos especializados (e esperemos que devidamente protegidos – com equipamentos de protecção individual – de possível contágio): para já 1.700 casos confirmados (investigações) e 500 elementos sob forte suspeita (políticos).
Mas como de costume a dúvida que subsistirá, será sempre a mesma: apanhados alguns dos tentáculos do Polvo, alguma vez na vida iremos atingir a sua Cabeça? Se cumprirmos a tradição a resposta será não – pois a nossa memória é muito pequena e a coragem ainda mais curta.
(imagem – cenariomt.com.br)
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A RÚSSIA AO ATAQUE
E o desmantelando ditatorial (comandado por PUTIN) do Paradigma Democrático Europeu!
“Russia, China and Iran are standing in the way of the United States in trying to control the world and what’s happening in Ukraine and Georgia, with help from the American media, is an attempt to neutralize and destablize Russia.” (Paul Craig Roberts)
USA vs. RUSSIA
O Desmantelamento da NASA, o Sector PRIVADO e a Influência da RÚSSIA
Depois da explosão registada no passado dia 28 de Outubro (durante o processo de lançamento do foguete ANTARES da base da NASA localizada no estado da Virgínia), o programa espacial norte-americano sofreu agora um novo e grave percalço: três dias depois a nave norte-americana (capaz de atingir a estratosfera) da VIRGIN GALATIC sofreu uma grave anomalia técnica, acabando por despenhar-se (um piloto morto e outro em estado grave).
Tanto no primeiro como no segundo caso estamos perante dois exemplos significativos da intervenção do sector privado norte-americano, numa área em que no passado a actividade era exclusiva de agências governamentais (como no caso do Espaço, com a NASA): o foguete Antares sob a responsabilidade da ORBITAL SCIENCES e a nave SPACE SHIFT TWO sob a responsabilidade da Virgin Galatic.
Foguete Antares no momento da explosão
E quando se esperava após o primeiro incidente que as autoridades espaciais e especializadas públicas e privadas fossem investigar e tentar compreender as causas científicas e técnicas do mesmo, eis que, antecipando-se ao sector privado (e a quem verdadeiramente investiu) – e desse modo tirando-lhes o protagonismo e o tempo das suas explicações – os parciais e ignorantes políticos de Washington resolveram encontrar um bode expiatório: cumprindo as actuais directivas de OBAMA para a sua política internacional, a Diabólica Rússia (origem do foguetão Antares) dirigida pelo seu Ditador PUTIN.
Mas a 1 de Outubro (três dias depois) surge a resposta Real para esta controvérsia – faltando apenas interpretá-la (desde que os políticos não encontrem de novo, artefactos russos envolvidos): a nave da Virgin Galatic explode sobre o deserto de MOJAVE, poucos segundos depois de se dar início a mais um teste de voo. “Space ShipTwo sofreu uma anomalia em voo. Um comunicado e informações adicionais serão divulgados em breve” – anunciou a Virgin Galatic sem mais explicações.
Space Shift Two explode sobre o deserto Mojave
Posta em causa com este novo incidente a teoria conspiraciomista envolvendo a diabólica Rússia e o seu ideólogo e ditador Putin, os políticos norte-americanos voltaram mais uma vez (e apesar de todas as evidências em contrário) a apostar todas as suas fichas no mesmo bode (expiatório): ignorando a queda da nave norte-americana (o TÁXI transportando SUJEITOS) mas valorizando até à exaustão a queda do foguetão (o CONTENTOR transportando OBJECTOS). Assim nunca iremos lá!
Falando em termos de pessoas e dos direitos a que qualquer ser vivo (humano e cidadão) deve ter acesso livre e automático, um dos pilotos morreu e o outro ainda luta pela vida (tendo-se conseguido ejectar na altura do incidente). Nada de anormal tinha sido detectado antes da queda da nave, tendo o jacto de apoio aterrado sem qualquer tipo de problemas. Com os fragmentos resultantes da explosão e da queda da nave da Virgin Galatic a espalharem-se por vários quilómetros do estado da VIRGÍNIA, provocando perdas materiais muito elevadas para a respectiva empresa PRIVADA.
(imagens – Web e NASA)
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Cabeça Oca Cérebro Ausente
“Não é por acaso que o Espaço e o Tempo ao serem construídos em conjunto, dão origem a Acontecimentos (como a vida). Transformando-se de imediato e duma forma ilusória, numa única variedade (como a morte).”
T = E/V
Qual será o motivo pelo qual uma razão de proporcionalidade (directa ou inversa) entre dois parâmetros reais (uma constante abstracta), se transforma automaticamente – e por idealismo – num novo parâmetro real (apresentando características obviamente diferentes)?
Vejamos aqui o caso da relação entre dois parâmetros reais como o Espaço (E – parâmetro real independente) e a Velocidade (C – parâmetro real dependente), igualmente presentes na fórmula do físico alemão Einstein:
E' = M x C²
Ou então se quisermos desenvolver a Teoria da Relatividade de Einstein e aplicarmos a sua fórmula a um corpo em movimento:
E' = ½ x M/V²
Como qualquer ser humano demonstrando alguma capacidade de compreender e de assimilar rapidamente entenderia, se não existisse qualquer elemento de ligação disponibilizado no espaço por acção do movimento (mesmo que no vazio aparente), então nada existiria no nosso Universo: nele Matéria (M) e Energia (E') são parâmetros reais independentes e a Velocidade (V) apenas um parâmetro real dependente, uma referência ao espaço (segundo a nossa visão distorcida do mundo dependendo de T e não da relação fundamental existente entre Matéria e Energia).
(T – Tempo; E – Espaço; V – Velocidade; E' – Energia; M – Massa; C – Velocidade da luz)
(imagem – Web)
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Júpiter e Ganimedes
“Yes, there is a genus of copepods (a type of small crustaceans) called Cyclops in which all of the species have just one eye.”
(Ph.D. in Molecular and Cellular Biology at Harvard University – quora.com)
No dia 21 de Abril de 2014 o telescópio espacial HUBLLE presenteou-nos de novo com mais uma bela e CURIOSA imagem do longínquo e majestoso planeta JÚPITER – um dos quatro gigantes gasosos pertencentes ao Sistema Solar (e por sinal o maior deles).
Sendo um planeta em que a maior parte da sua matéria não se encontra no estado sólido, são dois os gases que se destacam entre os seus mais importantes elementos: hélio (≈ 10%) e hidrogénio (≈ 90%).
Pensa-se que Júpiter apresente um núcleo central no estado sólido rodeado principalmente por hidrogénio (metálico) e uma percentagem mínima de hélio; envolto finalmente por uma camada exterior de hidrogénio molecular.
No seu movimento de translação (o planeta situado a cerca de 800.000.000Km do Sol também possui movimento de rotação), Júpiter demora quase 12 anos a cumprir integralmente a sua trajectória.
Júpiter possui (pelo menos) 67 satélites naturais: com um deles a ser descoberto por Galileu e a ser entre todos, o de maior dimensão – GANIMEDES.
Júpiter e a sua Grande Mancha Vermelha
(com Ganimedes à espreita)
Júpiter comparativamente com a dimensão da Terra é mesmo um Planeta Gigante, senão mesmo monstruoso: o seu diâmetro é aproximadamente 11X o diâmetro da Terra e então quanto à sua massa, Júpiter equivaleria quase a 320 Terras. Só sendo mesmo ultrapassado pelo Sol.
Mas voltemos de novo à imagem do planeta Júpiter, para verificar então a fonte de curiosidade invocada.
A primeira coisa que constatamos (imediata e quase que inconscientemente) é a presença da Grande Mancha Vermelha, um dos mais fortes símbolos desse grande planeta gasoso – repetidamente observado e estudado por astrónomos de todo o mundo (como Cassini no séc. XVII).
Mas logo ao primeiro relance e sem necessidade de qualquer tipo de ajuda visual, reparamos então que o planeta parece olhar-nos fixamente, como se nos quisesse hipnotizar: no meio da Grande Mancha Vermelha eis que inopinadamente surge um círculo negro e mesmo perfeito, tal e qual a íris do nosso globo ocular. O que será esse círculo? Qual a sua relação com as tempestades atmosféricas registadas no planeta? Ou será alguma manifestação de vida alienígena?
Na realidade o aparecimento de tal curiosidade tinha sido provocado pela passagem da sombra do satélite Ganimedes, diante do planeta Júpiter.
(imagem: NASA/HUBBLE)
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Apenas Mais Um Cartoon (Israelita)
Na passagem da noite de Halloween (de sexta para sábado) estava eu sentado muito tranquilamente na minha cadeira em frente do monitor do PC, quando me vi de repente frente a frente com um cartoon publicado num diário de Israel. Como informação adicional o site que estava a visitar não sendo o originário da publicação do cartoon (o diário Haaretz), também era de nacionalidade israelita (se não me engano o Times de Israel). E o que se passou a seguir foi muito interessante: sempre que tentava aceder ao referido cartoon ampliando-o ou ligando-o a outro link associado à notícia, logo o meu antivírus começava a dar sinal de alarme bloqueando o invasor; e como se não bastasse todas as ligações ao referido jornal onde Amos Biderman usualmente publicava os seus cartoons, estavam em baixo ou seja Mortos. Hoje já parece ter ressuscitado!
O cartoon da polémica
(com Netanyahu aos comandos)
Este texto começa com a leitura de uma notícia relacionada e originada nos meios de comunicação social israelita, mencionando o aparecimento num diário de Israel dum cartoon polémico da autoria de Amos Biderman. Ainda por cima sem nenhuma explicação sobre o conteúdo que supostamente pretenderia transmitir (o que como todos sabemos expõe o mensageiro a todos os perigos, contidos e associados a essa mensagem).
No seu cartoon diário publicado no jornal hebreu Haaretz, Amos Biderman apresenta-nos uma imagem do actual Primeiro-Ministro israelita Benjamin Netanyahu pilotando um avião (com a bandeira de Israel) e dirigindo-se em rota de colisão em direcção às torres do World Trade Center (exibindo uma bandeira dos EUA). Que como todos nós ainda recordamos foram atacadas no dia 11 de Setembro de 2001 pelos terroristas da al-Qaeda, acabando por se desmoronar e provocando mais de 5.000 mortos.
Naturalmente que a publicação deste cartoon em Israel não poderia passar impune (e sem consequências) pelas mãos das autoridades e responsáveis do país, não só pela controvérsia que imediatamente provocou na sociedade israelita (fortemente condicionada na formação da sua opinião pela forte presença dos militares na estrutura e organização da sociedade civil, considerada como aparentemente normal num país assumidamente em guerra), como também pela mensagem verdadeiramente inadmissível que parecia desejar transmitir para generalidade da opinião pública.
Outro cartoon de Amos Biderman
(ainda com a presença de Netanyahu)
Para uma melhor compreensão do objectivo que o cartoon de Amos Biderman pretendia alcançar, convém não esquecer que a gestão da política internacional levada a cabo pelo actual Primeiro-Ministro israelita Benjamin Netanyahu, tem vindo a ser fortemente atacada tanto fora como no interior do seu país: essencialmente pela continuação da sua estratégia de destruição criminosa dum estado ainda jovem e em formação como o da Palestina, através de intervenções militares violentas e brutais por desproporcionadas (vai tudo à frente incluindo mulheres, crianças e idosos, todos considerados potenciais terroristas) e ao mesmo tempo e provocatoriamente pela continuação da expansão dos colonatos (exercício ilegal segundo dezenas de declarações da ONU e sistematicamente ignoradas ao longo dos anos pelo estado de Israel). Netanyahu é acusado pela comunidade internacional (e alguma nacional) de arrogante e prepotente, continuando com a sua política de colonatos como uma acção vingativa e de retaliação – contra os terroristas palestinianos e diplomacia a eles associada.
Podendo levar a interpretações diferentes e até mesmo de sentidos opostos (mas qual é o mal disso, quando muitas das vezes são as hipóteses de explicação mais improváveis e consideradas ridículas, aquelas que representam na realidade a verdade) Biderman foi no entanto bastante claro ao afirmar (posteriormente) que apenas pretendia com o seu cartoon transmitir a ideia de que o Primeiro-Ministro de Israel estava a levar a cabo uma política desastrosa nas suas relações com os EUA – só comparável na sua escala de catástrofes (que poderiam ter sido evitadas) ao Evento de 9/11.
Mas como sempre faz quem detém o Poder, as actuais autoridades israelitas rapidamente ripostaram: e assim utilizando o twitter, o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel afirmou tratar-se de um mero e insignificante caso de “imprensa sensacionalista”.
(imagens – Diário Haaretz/Amos Biderman)
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Monstro Estrangeiro Invade Albufeira
Durante a Noite de Halloween só podem ser mesmo Fantasmas:
Gostosuras ou Travessuras?
O Monstro alcançou rapidamente a praia, escondendo-se entre as ruínas do paredão. Observou atentamente o cenário que se encontrava à sua esquerda e de imediato virou-se para a direita: desse lado a concentração de criaturas era maior e a sua movimentação indicava estar perto de um ponto central. Era demasiado forte o odor a carne fresca e o cheiro adicional a flora silvestre, só aumentava mais a sua fome. Concentrou-se no objectivo que o tinha trazido até aqui, relaxou o seu corpo um pouco tenso preparando-o para a investida e quando finalmente se sentiu na plena posse das suas capacidades psíquico-motoras, saltou.
Com o seu corpo atlético mas no entanto esguio e elegante, o Monstro invadiu a praia e o respectivo areal, dirigindo-se de imediato para as escadarias e subindo até à esplanada vizinha. Viu-se perante mais de uma centena de criaturas distribuídas de uma forma relativamente uniforme, que o olhavam completamente estáticos e parecendo meio imbecilizados, enquanto suavam como porcos e tremiam como as mulheres: em menos de cinco segundos completou a rotação em espiral (em torno do seu corpo de quase três metros), deixando logo ali estendidas e com as cabeças ao lado perfeitamente decapitadas, todas as criaturas presentes.
Seleccionou apenas meia dúzia delas. As restantes criaturas seriam rapidamente transformadas através de um processo de ultra compressão (utilizando nano tecnologia e tecnologias de inversão) e arrumadas criteriosamente no seu micro armazém de vácuo, que sempre transportava à sua cintura. Renovado o stock de Nível Um (o mais baixo na escala nutricional), o Monstro dirigiu-se então para as seis criaturas escolhidas: socorrendo-se de um bisturi a laser fez-lhes um orifício bem no cimo das suas cabeças decapitadas (mesmo na moleirinha), introduzindo de seguida um tubo em cada um desses seis orifícios entretanto criados (muito parecidos a umas palhinhas de refrescos).
Durante cerca de quinze segundos o Monstro deixou-se ficar (pensativo e ansioso) a olhar para os seis excelentes cocktails que certamente o esperavam – e dos quais pretendia usufruir em toda a sua plenitude – já que como anteriormente o tinham informado, o cérebro destas criaturas era considerado dos melhores entre muitas galáxias: delicioso (no gosto), suave (no tacto), persistente (no olfacto), intrusivo (na visão) e harmonioso (na audição), esta era uma das melhores pastas que muitos jamais tinham provado. Aproximou-se das “palhinhas” para dar início à degustação, sendo no entanto interrompido.
Em estado de fúria caótica e ilimitada rodou instantaneamente 360º, varrendo com o seu mini sequenciador de napalm toda a zona em seu redor. De seguida e sem parar enfiou boca abaixo os seis cocktails ali presentes e aí o seu corpo quase que explodiu de prazer: a mistura de sabores daqueles seis cérebros era deveras fantástica, apresentando aqui e ali verdadeiros relances de Sagrado e sendo mesmo capaz de provocar no Monstro uma grande ejaculação. Sentou-se então nas cadeiras de pedra a olhar para o mar: a noite estava linda e amena, com o mar a comportar-se como um lago sem ondulação e com a Lua Cheia lá em cima a olhar-nos toda contente como uma presa antes de ser comida.
O Monstro estava um pouco embriagado: tinha acabado por dispensar do seu menu pré-estabelecido o resto do corpo das seis criaturas (os corpos estavam suados, sujos e cobertos de fezes) e como consequência os efeitos alucinogénicos induzidos pela mistura dos cocktails ainda perduravam: era Bom mas muito perigoso. Essa foi a ocasião escolhida por um grupo ainda numeroso de criaturas para ensaiar um ataque de surpresa, tentando matá-lo e destrui-lo: lançaram o ataque em simultâneo pelos dois lados, enquanto um grupo fortemente armado cobria a ruela intermédia, deixando um caminho por onde o Monstro pudesse fugir se por acaso se sentisse encurralado.
Na baixa da cidade a situação era completamente caótica e quase que apocalíptica, com muitas criaturas aos gritos, em pânico e em corrida louca e desenfreada no meio de outras criaturas fortemente armadas e parecendo policiais, enquanto que noutros ajuntamentos e no meio de uma enorme confusão e de música em alto volume, muitas delas completamente embriagadas chocavam e caíam – enquanto vomitavam, se atropelavam e se esmagavam, no entanto sempre felizes e sorridentes. Enquanto isso na zona da esplanada junto à praia o ataque das criaturas em revolta iniciara-se e pelo desenrolar dos poucos segundos de desenvolvimento do mesmo, a batalha seria extremamente curta.
Na parte alta da cidade a terrível novidade ainda não tinha lá chegado. Nem nunca chegaria: por essa altura celebrava-se com grande estrondo e entusiasmo a noite de Halloween, pelo que qualquer tipo de notícia referindo-se a factos terríveis mas dignos e próprios para serem utilizados na comemoração desta data, não incomodavam ninguém, servindo apenas para embelezar um pouco mais todo o cenário montado para a ocasião. Assim ninguém à volta deu por nada e até que era impossível: no total o Evento iria durar dez minutos (se tanto). Na realidade a cidade estava dividida em três centros e o Monstro atacara a mais vulnerável: sempre assim procedera em nome da segurança.
Mal as criaturas passaram as barreiras electromagnéticas de segurança o alarme biológico e ambiental do Monstro disparou, induzindo no seu sistema nervoso uma reacção química automática que logo o activou e introduziu no cenário, processando-o de imediato em seu benefício: relativizando os movimentos das criaturas no espaço, o Monstro pode observá-las e estudá-las cuidadosa e profundamente durante as suas trajectórias pré-determinadas (em anteriores simulações), enquanto as ia vendo em câmara lenta e como se estivessem suspensas no ar, a deslocarem-se inconscientemente para as suas próprias mortes.
Os Monstros oriundos da Galáxia YAIH-666 tinham sido imensas vezes rejeitados por muitas das raças mais importantes e influentes do Universo, não pelas suas atitudes por vezes extremamente irracionais e violentas que sempre criavam atritos e conflitos extremamente difíceis de resolver, mas e de uma forma assertiva e comprovada, por uma particularidade orgânica ligado ao seu sistema biológico (mais precisamente ao seu aparelho digestivo) que resultava numa aparentemente simples e sem consequências nefastas excreção gasosa: que no entanto era extremamente tóxica e mortal e muito conhecida pelo nome ODIEP (cheirava a metano).
E foi com um grande estrondo digestivo que a parte da baixa se tornou numa cidade fantasma, como se tivesse sido atingida por uma bomba de neutrões.
(imagens – Web)