Candidato Presidencial? Derrota Certa!
(sem argumentos nem um burro convence outro)
No outro lado do Oceano Atlântico já se fala da candidatura de John McCain à presidência dos Estados Unidos da América (depois de anterior derrota). E na concretização do maior desejo deste senador, que seria o de ter pelo menos mais dezena e meia de guerrinhas. Mas depois de ser derrotado por um negro arrisca-se a ser derrotado por uma mulher. Seria terrível para a sua mentalidade de tiro (mas não à prova de bala).

John McCain
I understand how the game is played, but here we are, a nation (Hungary) that is on the verge of ceding its sovereignty to a neo-fascist dictator – getting in bed with Vladimir Putin – and we’re going to send the producer of ‘The Bold and The Beautiful’ as the ambassador. (John McCain – Senador Republicano – EUA)
“I understand how the game is played”
Logo de início demonstra claramente saber muito bem ao que vem, demonstrando inconscientemente ser um profundo conhecedor deste tipo de processos (de intervenção, controlo e dominação) e identificando-se logo como uma das partes interessadas. Que se saiba num jogo de mesa como este ganha sempre o melhor jogador e não aquele que se sobrepõe ilegalmente às regras do jogo (aceite por todos). Ou será o jogo apenas um pretexto para um resultado previamente estabelecido?

Viktor Orban
“A nation (Hungary) that is on the verge of ceding its sovereignty to a neo-fascist dictator”
Como John McCain sabe (e muito bem) este critério de avaliação por si utilizado neste seu tempo protagonizado no senado, não é suficiente (nem sequer válido) para uma nega à colaboração com qualquer estado que seja, opte ele por soluções políticas democráticas ou então ditatoriais. O que interessa à ala mais à direita dos Republicanos não são tanto as opções políticas de um país a ser sujeito a intrusão, mas o seu alinhamento com a estratégia militar dos EUA a nível global e a possibilidade de desenvolver a sua Indústria de Armamento, vendendo e armando fortemente esses países (directa ou indirectamente). Como é o caso da Arábia Saudita.

Putin
“Getting in bed with Vladimir Putin”
Agora baixamos brutalmente o estilo e à falta de mais argumentos factuais e importantes para o debate em curso, desviamo-nos para a intimidade mais profunda e desconhecida dos políticos e num aceno de puro puritanismo demagógico mas patriótico, revelamos inconscientemente e sob a forma de palavras o traiçoeiro e hediondo pecado: “Um homem partilhando a cama com o Diabólico PUTIN”. A imagem de um cidadão (húngaro) representando a soberania do seu país e aparentemente defendendo até à morte a integridade territorial do mesmo (e porque não a corporal), mas sujeitando-se pelo contrário e seguindo indevidamente o caminho sangrento do crime e do pecado, à sodomia sexual de um homossexual não assumido, mas com dois cornos bem visíveis. Não é bonito falar daquilo que se conhece melhor.

Colleen Bell
“We’re going to send the producer of ‘The Bold and The Beautiful’ as the ambassador”
E como uma estupidez transformada em ideia nunca vem só na concretização dum caminho, eis que outra ideia estúpida surge do nada e a persegue numa aparente competição, só para a tornar mais credível e de mais fácil aceitação. Agora a vítima escolhida pela fúria anti-democrata e anti-Obama do republicano John McCain (no seu anunciado assalto às próximas eleições presidenciais norte-americanas) é a produtora da telenovela The Bold and the Beautiful Colleen Bell – a futura embaixadora na capital da Hungria (Budapeste), após ter sido nomeada pelo actual Presidente Barack Obama (nomeação entretanto já confirmada pelo senado). Pelos vistos o seu currículo predominantemente ligado à área do espectáculo (produtora), não será suficiente para as actividades que irá desempenhar. E se fosse actor? Poderia vir a ser Presidente? Nunca dois intervenientes naturais (Colleen e Reagan) poderiam ser alguma vez confundidos com um terceiro interveniente vazio e em tudo o resto artificial (McCain).
John McCain quer a toda a força ultrapassar a sua derrota traumática face a Barack Obama nas presidenciais nas quais foi seu opositor, tentando a todo o custo levantar o corpo ainda vivo mas moribundo dos republicanos, para novas e determinantes batalhas – e futuras guerras e conflitos mundiais pela hegemonia global. Acha que tem que parecer o mais duro e directo possível, pois só assim poderá derrotar uma mulher (tempos depois de perder com um negro).
(imagens – Web)