ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Curiosidade de Marte
“Given the large amount of nuclear isotopes in Mars atmosphere resembling those from hydrogen bomb tests on Earth, Mars may present an example of civilization wiped out by a nuclear attack from space” (John E. Brandenburg – plasma physicist)
Monte Sharp
Estes podiam ser dois exemplos (I e II) de duas texturas muito semelhantes utilizadas no fabrico de coberturas duradouras, a serem aplicadas em estruturas de apoio e de suporte de vias de comunicação superficial: ou seja, de dois tipos de tapetes utilizados nas nossas estradas, auto-estradas ou outras vias de transporte. Mas o que aqui acontece é que num dos casos (I) estamos na presença real de uma construção artificial (na Terra), enquanto no outro caso (II) estamos aparentemente na presença de uma construção natural (em Marte): num caso com uma textura de asfalto utilizado na construção de vias de comunicação terrestres (no nosso mundo real) e no outro caso com o que resta de uma estrutura que poderia ter apresentado num passado bastante remoto, utilização muito semelhante (num mundo imaginário).
I. Textura asfáltica II. Superfície de Marte
Exemplos que nos deixam um tudo ou nada intrigados face à diferença entre real e imaginário que as duas imagens nos proporcionam, quando as duas apresentam sob a nossa atenta e informada observação, tantas semelhanças e pontos comuns (entre elas e entre mundos) e mesmo assim nos afirmam que só uma delas tem proveniência artificial e (digamos) Inteligente. No entanto nestes casos subsiste sempre uma dúvida: em vez de aceitarmos qualquer tipo de explicação para qualquer tipo de fenómeno (habitual ou estranho, interno ou externo) centralizando o acontecimento que estamos a analisar no ser humano e na forma como o seu mundo está organizado (como centro de tudo), por que não aceitarmos que poderão existir (ou ter existido) outros seres vivos capazes de criar outras civilizações que não (e apenas) a nossa, ou até que Marte em épocas bastante remotas tenha sido uma Outra Terra por um qualquer cataclismo desaparecida.
III. Superfície de Marte IV. Rover Curiosity
E indícios que confirmam estas dúvidas, esses não faltam. Como no caso da imagem (III) em que se pode ver uma das placas de uma dessas estruturas atrás referenciadas (II) em posição vertical, conseguindo-se fácil e curiosamente observar na sua parte inferior a presença de um produto (aderente) – “que se eu fosse aplicador de azulejos bem que poderia ser cimento cola”. E se ainda restassem algumas reticências quanto a uma possível utilidade prática afirmativa, a utilização pelo próprio Rover desta estrutura com alguns traços rodoviários (IV): até para lhe facilitar os movimentos, nestas paisagens movediças de areias e sedimentos.
(imagens – NASA)