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O Eclipse do Sol (e ainda Plutão)

Segunda-feira, 02.03.15

ECLIPSE

 

No próximo dia de Lua Nova verificar-se-á um Eclipse Total do Sol. Em Portugal talvez escureça um bocadinho (se entretanto as nuvens e o mau tempo não se anteciparem): nesse dia é só espreitar e então verificar.

 

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Eclipse do Sol a 20 de Março de 2015
(aquando da Lua Nova)

 

No próximo dia 20 de Março (uma sexta-feira) ocorrerá mais um Eclipse Total do Sol: este eclipse será visível nas regiões mais a norte do continente africano e asiático, assim como na Europa. Mas nem todos poderão assistir a este Eclipse Total, que durará aproximadamente duas horas (entre as 8:00/8:30 e as 10:00/10:30 da manhã): em Portugal o fenómeno atingirá o seu pico máximo pouco depois das 9:00 da manhã, com a possibilidade de se assistir a um eclipse do Sol (parcial) em torno dos 60/70%. Segundo os estudiosos deste fenómeno este será um dos maiores eclipses observados nas duas últimas décadas, sendo a Europa um dos palcos de observação premiado: desde os 100% a registar nas Ilhas Faroe, passando pelos 80% no Reino Unido, até aos 60% de Faro. Depois só lá para o ano 2026 é que a Europa terá um eclipse semelhante.

 

Assim se decidir iniciar o seu último dia de trabalho antes do início de mais um fim-de-semana de descanso e de lazer com uma actividade diferente mas interessante e que nos poderá afastar por momentos do nosso quotidiano diário por vezes tão monótono e cansativo (e se tiver a sorte de se deparar com um dia de céu aberto e sem nuvens), à saída de casa, durante o seu trajecto para o emprego ou até (se tal for possível) num curto momento de pausa do seu trabalho, poderá assistir a um fenómeno astronómico envolvendo o Sol, a Lua e a Terra, muito pouco visto na Europa: por volta das 9:00 da manhã em Portugal o céu poderá escurecer um pouco, fenómeno que terá origem nas sombras provocadas pelo eclipse – como se de repente uma nuvem se interpusesse entre nós e os raios do Sol e tudo ficasse mais escuro. Nesse dia também se iniciará uma nova estação do ano: em todo o Hemisfério Norte entraremos na Primavera.

 

PLUTÃO

 

Tendo partido da Terra em 2006 a sonda New Horizons continua a sua caminhada em direcção às regiões limites do Sistema Solar. Depois de já ter cruzado a órbita de Neptuno no mês de Agosto do ano passado, o próximo encontro será com Plutão e com os seus satélites naturais: Charon (a maior das suas luas), Styx, Nix, Kerberos e Hydra.

 

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Plutão
(imagens obtidas a partir do telescópio Hubble)

 

Mas muito mais interessante de que assistirmos a mais um eclipse (do Sol ou da Lua) tendo a Terra como posto de observação, será certamente o momento da chegada da sonda da NASA New Horizons ao distante ex-planeta Plutão. Que como todos nós recordamos já chegou a ser o nono e mais longínquo planeta do Sistema Solar, antes de ser despromovido (tal como já tinha acontecido anteriormente a Ceres) a um planeta anão. O encontro está marcado para 14 de Julho deste ano, encontrando-se a sonda neste momento a quase 160 milhões de quilómetros de Plutão: aí talvez se reconheça o papel de Plutão no conjunto do Sistema Solar e o mesmo recupere de novo o seu estatuto de planeta principal. Quem nos diz que tal como Ceres (outro planeta anão) Plutão não tenha água ou até apresente vestígios de vida? A mais de 4.800 milhões de quilómetros da Terra tudo é possível.


(imagens – NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:10

É um Objecto, É uma Luz

Segunda-feira, 02.03.15

Natural ou Artificial, Terrestre ou Extraterrestre?

 

Se a História que nos impingem for verdadeira, há já mais de dois mil anos que estamos à espera de nova chegada de Extraterrestres. E com o passar do tempo a espera torna-se desesperante.

 

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A Lua e os seus donos extraterrestres
(que proibiram os norte-americanos de aí voltarem)

 

Qualquer curioso que tenha acompanhado minimamente durante estes últimos anos (digamos que desde que o HOMEM pisou a LUA em 1969) a caminhada da NASA em direcção ao ESPAÇO exterior (e que se estende para lá dos limites do nosso planeta), rapidamente chega à conclusão que durante este trajecto de quase meio século de investigação e de investimento por parte da agência espacial norte-americana, algo de muito estranho se terá passado: a origem da queda acelerada da importância da NASA no panorama geral científico e tecnológico dos EUA, tem como ponto de referência (principal) o fim do programa APOLLO e com ele o abandono (total) de todos os projectos há tanto imaginados e sonhados pelo Homem para o seu satélite natural. Que se saiba nunca mais o Homem pôs os seus pés na Lua.

 

Mas afinal de contas o que terá levado a NASA a virar as costas à Lua? Extremamente dispendioso, podendo pôr em risco vidas humanas, subalternização face ao interesse dos militares e até a presença de extraterrestres no local, foram algumas das justificações então apresentadas para o facto, cobrindo todo o espectro opinativo social, desde cientistas, políticos e até adeptos da conspiração. Talvez o verdadeiro motivo tenha necessariamente a ver um pouco com tudo isto (e com muito mais), mas ninguém poderá acreditar que os norte-americanos tenham de um dia para o outro abandonado esse filão inesgotável (por Infinito) que o Espaço representa. Existirão provavelmente duas NASA: uma virada para o espaço destinado à opinião pública (sempre sedenta de novidades já que na TERRA nada se passa), a outra montada e organizada na dependência e em estreita colaboração (exclusiva) com os militares e seus interesses particulares (públicos e privados). À primeira serão atribuídas missões consideradas menores, limitando-se a sua acção à observação do Espaço e à utilização de conjuntos de pequenas sondas telecomandadas a partir da Terra e enviadas para o exterior dispondo de orçamentos extremamente reduzidos limitando as suas capacidades (tanto no espaço como no tempo); à segunda serão atribuídas todas as missões estratégicas sob responsabilidade dos militares, as quais se desenrolarão secretamente e sem necessidade de informação, comunicação ou justificação, de modo a assegurar o poder dos EUA tanto no interior do planeta como no Espaço exterior que o rodeia. Talvez utilizando já tecnologia que ainda desconhecemos e que certamente nos surpreenderia; talvez viajando para locais que nunca nos passaria pela cabeça e talvez tendo já contactado outras espécies de seres vivos. O que significará o fim dos VAIVÉM (que já aconteceu), o fim da ISS (que irá acontecer em breve) e a transformação da NASA 1.0 num Museu da Aviação. Restarão os russos, os chineses e a iniciativa privada norte-americana, com o seu secreto projecto há muito em execução a NASA 2.0.

 

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Asteróide BL86 e o seu UFO privativo
(inicialmente seria uma lua)

 

E toda esta conversa vem a propósito de mais um dos muitos momentos caricatos e de descrédito dos responsáveis da NASA (e não propriamente da maioria dos seus cientistas), que despojados por covardia própria e por omissão da tutela de tudo o que era deles e do Homem (que personificavam), se entretêm hoje em dia a olhar pelo buraco de alguns telescópios entretanto ainda não desactivados ou brincando dentro de uma sala com vários monitores e joysticks com jogos de vídeo aparentemente reais: chegando ao ponto de se entusiasmarem de tal maneira com as imagens vindas das mais distantes profundezas do Espaço e a eles fornecidas por uma simples câmara emitindo um sinal provavelmente distorcido (construído por comparação e aproximação), que nem são capazes de compreender antes mesmo de emitirem a sua primeira opinião (e por esse motivo a mais importante), que o que afirmam poderá não passar de uma miragem. Uma construção montada por nós mas não reflectindo a realidade.

 

Nos últimos tempos os cientistas da NASA têm vindo (com uma frequência mais elevada do que é habitual) a comentar algumas das suas próprias afirmações anteriormente divulgadas e que por qualquer motivo que os terá ultrapassado (ou ignorado) não estavam totalmente correctas. Se já não eram poucas as vezes que a NASA se enganava em muitos dos seus esclarecimentos e explicações, nem sequer se dignando a retratar e pedir desculpa por mais um dos seus erros crassos e talvez de consequências dramáticos (preferindo esquecê-lo até à sua completa diluição na espuma dos dias), agora e com mais frequência o seu comportamento esquizofrénico de completa negação e reconhecimento da realidade (que todos nós vemos ou prevemos e com factos reais a comprová-los), tem dirigido a agência espacial norte-americana para um cenário com níveis extremamente baixos de responsabilidade, confiança e credibilidade, que nada de bom auguram para o seu futuro. O que hoje é uma certeza, amanhã torna-se numa dúvida e pouco depois noutra coisa qualquer: para os técnicos e cientistas que dirigem a NASA tal como não existem extraterrestres nem naves espaciais, se uma das suas verdades não for confirmada outra verdade se encontrará. O pior é quando o guião não foi convenientemente preparado e encenado e enquanto um diz sim o outro em resposta diz não. Ou seria talvez?

 

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Ceres e as suas luzes misteriosas
(anteriormente era só uma)

 

Falemos aqui de dois desses casos (os mais recentes): o primeiro passado com o asteróide BL86 o segundo com o planeta anão CERES. No caso do asteróide todos nós ainda nos lembramos das imagens fornecidas pela NASA aquando da sua passagem a somente três Luas de distância da Terra, presenteando-nos ainda e como se de uma espécie de bónus se tratasse com a imagem daquilo que seria a presença surpreendente de uma lua em BL86: nem atingindo uns míseros 80 metros de diâmetro, inicialmente parecendo imóvel (sem rotação) tal e qual uma múmia paralítica e na sua estranha movimentação face ao asteróide que aparentemente orbitaria, mais parecendo um outro objecto qualquer não identificado. No caso do planeta anão (o mais recente) os cientistas são surpreendidos durante a aproximação da sonda DAWN a este ex-planeta principal do Sistema Solar (que tal como Plutão já fora anteriormente eliminado da lista oficial) pelo aparecimento de uma mancha brilhante e bem visível sobre a superfície deste corpo celeste (pertencente à região conhecida como Cintura de Asteróides) e localizada numa das suas depressões (crateras). Logo ali se encontrou uma explicação para o sucedido: tal como Europa (uma das luas de Júpiter) e Enceladus (uma das luas de Saturno) o planeta anão Ceres seria muito provavelmente um dos grandes depósitos de água existentes no nosso Sistema Solar e essa imagem poderia ser a prova final (e prática) dessa teoria. E até que Ceres ficava mais próxima da Terra que as outras duas luas. No entanto o problema voltou quando ao lado da primeira mancha brilhante e logo na mesma cratera, outra luzinha surgiu.

 

E se fosse uma nave?

 

(imagens – Filipe Alves e NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:22