Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Instrumentos de Pacificação

Segunda-feira, 23.03.15

Para se entender melhor as repercussões que uma intervenção graciosa e humanitária levada a cabo pela única potência militar global existente à face da Terra (actualmente os EUA) pode provocar. Em qualquer tipo de sector ou de actividade.

 

Ukraine world's 4th largest arms exporter in 2012
(According to SIPRI/Stockholm International Peace Research Institute)

 

images.png

Armamento

 

Basta informar-se e querer tomar conhecimento do caso recente da evolução política e militar registada na Ucrânia, que de quarto maior exportador mundial de armas em 2012 desapareceu instantaneamente e como se de um acto de bruxaria se tratasse desta poderosa lista VIP, nem sequer dispondo do armamento mínimo necessário para se defender duma rebelião interna, ainda por cima prévia e conscientemente importada (tendo por um lado o Ocidente/Kiev, pelo outro lado a Rússia/Rebeldes e com o povo inocente pelo meio).

 

The Top 10 Arms Exporters – 2009/2013
(According to SIPRI)

 

01. EUA
02. Rússia
03. Alemanha
04. China
05. França
06. Reino Unido
07. Espanha
08. Ucrânia
09. Itália
10. Israel

 

Como se pode constatar qualquer tipo de intervenção vinda de territórios exteriores terá sempre repercussões e um determinado custo para os territórios interiores intervencionados. Com as repercussões e custos a poderem ser extremamente agravados, a ponto do intervencionado ser obrigado a ceder o que de mais importante tem: a sua independência, a sua soberania e finalmente o seu povo – escravizando-o sem condições às mãos dos interesses estrangeiros. E enquanto o mundo se vai entretendo entre conflitos e guerras, mais ou menos gravosos, mais ou menos mortais e até porventura criminosos (ainda há-de chegar o dia em que serão levados a tribunal), a vida lá continua (banalizada) e o burro somos nós (os crentes).

 

Global Arms Sales Climbing
(The Wall Street Journal – 16.03.2015 – wsj.com)

 

(imagem – Web)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:18

O Perigo das Máquinas

Segunda-feira, 23.03.15

Apesar de todas as tentativas feitas para matar a nossa Cultura e a nossa Memória ou seja as bases da nossa Soberania – como o foi o caso da extinção imediata do Ministério da Cultura (para nem sequer termos tempo de dizer UI!) e mais recentemente a tentativa de demolição controlada da escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa (deixando-nos para ali prostrados a dizer AI!) – felizmente que em Portugal nem todos os portugueses foram ensinados a meter o rabo entre as pernas e (por covardia, conivência ou até mesmo indiferença) a calar-se.

 

ng1235085.jpg

Compositor, maestro, pianista e escritor português
(wikipedia.org)

 

“Uma coisa que está a envenenar de certo modo a sociedade actual é as pessoas transformarem a máquina em Deus.”

 

“Uma máquina é um conjunto de parafusos, de porcas, de coisas, de fusíveis, mas não é vida. Estamos muito mais irmanados com uma formiga do que com um computador.”

 

“As máquinas não sentem nada, servem para as utilizarmos. Um bicho por mais pequeno que seja tem vida.”

 

(António Vitorino d’ Almeida – Escola Portuguesa de Macau)

 

(imagem: Bruno Castanheira/JN – texto: António Vitorino d’ Almeida/SAPO)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:28

O Eixo da Terra Mudou

Segunda-feira, 23.03.15

“Existem aqueles que exercem a força e os outros que obedecem. Só não existe quem decreta o exercício dessa força, nada se podendo fazer em contrário. E é essa a razão pela qual a esmagadora maioria dos Homens prefere antes ser uma Besta”.

 

night_time_sky-nasa.jpg

O Mundo mais ao Centro-Direita
(com a Arábia Saudita a ser o maior comprador de armas e os EUA o seu maior vendedor)

 

Quando se olha para a lista dos dez países que mais importam e gastam no mercado global de equipamento militar e se compara com a outra lista dos dez países que mais exportam e ganham na concretização desses negócios, facilmente se compreende porquê, como e em quantas partes, este mundo está dividido. No primeiro caso temos o continente asiático em peso: Arábia Saudita, Índia, China, UAE, Taiwan, Austrália (no meio disto tudo de alguma forma se tinha de proteger), Coreia do Sul, Indonésia, Turquia e Paquistão; no segundo caso temos o mundo ocidental: EUA, Rússia, França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Israel (grande aliado da coligação EUA/Reino Unido), China (como sempre jogando nos dois baralhos), Espanha e Canadá. Podendo existir ainda uma terceira parte: extremamente volátil e podendo envolver elementos dos dois lados interagindo e até actuando paralelamente em mercados aparentemente exteriores mas estrategicamente interligados, como o poderia ser o caso da interacção entre a Arábia Saudita, os EUA e porventura e influência (de Israel) o Irão. No entanto não nos podemos deixar logo iludir com a primeira impressão que nos chega da desconhecida e distante Ásia, pois se pensamos que estas armas serão ali utilizadas apenas para os mesmos se matarem e destruírem, um dia e sem que o pressintamos teremos uma enorme surpresa. O Eixo do Mundo (tal como o da Terra) está a deslocar-se: os últimos indícios assentam na grande depressão que a Europa atravessa (pedrada pelo lixo tóxico vindo da América) e no mau presságio que a situação na Ucrânia (com a Alemanha a manter as portas abertas à possibilidade de uma guerra) e na Grécia (aproveitando a situação para provocar a Alemanha) parecem indicar. O único problema está em que esse deslocamento já se iniciou há muitos anos, entretanto a China tornou-se na maior potência económica global, ameaça agora e em colaboração com russos e outras grandes economias substituir o dólar e até tem dois sistemas de exploração do mercado – e assim naturalmente como reacção e provavelmente justificação (para o momento zero de sua autoria, em qualquer cenário de guerra nunca justificado) os EUA mudaram-se imediatamente com armas e bagagens para a sua nova e prometedora zona de intervenção, lembrando mais uma vez a todos que a nota simbolizando o poder ainda era o dólar e o seu país a mais poderosa potência militar e sem rival conhecido (mesmo somando os restantes) em toda a Terra. A Europa?

 

(imagem – NASA)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:51