ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Tribos
“Islamic State militants attacked the capital of Iraq's vast Anbar province on multiple fronts on Friday, seizing two areas on the city outskirts in a setback for a government campaign to retake the desert terrain.”
Iraque – Província de Anbar – Cidade de Hit
(localizada 140km a oeste da capital Bagdad)
Enquanto os grandes líderes mundiais não perceberem que “ tribos há muitas mas que todas elas têm a mesma força”, conflitos como o do Iraque nunca mais acabarão (Vietname, Afeganistão, Iémen).
Uma tribo por mais tribos a que se alie, nunca vergará outra tribo por mais isolada que ela esteja.
E se a exterminar por necessidade de afirmação, outra a substituirá por espírito de sobrevivência.
O que agora aconteceu no Iraque é assim basicamente normal e para qualquer estudioso na região considerado simplesmente banal:
“ISIS Attacks Capital Of Iraq's Anbar Province, Hundreds Of Families Flee Area.”
Uma tribo iraquiana lutando pela sobrevivência do seu grupo abriu as portas aqueles que na altura lhes apontavam as armas e com o seu acto pôs em causa a sobrevivência de outras tribos.
Heróis? Traidores?
Dependendo do lado analítico e das interpretações do poder vigente (e com o povo – como sempre – personificando a vítima).
(texto/itálico/negrito: huffingtonpost.com – imagem: Associated Press)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Diurético como Arma
“Não basta arranjar um bode expiatório em caso de acidente para nos convencerem que o próximo voo é seguro. Depois dos dois acidentes mortais registados com dois aviões das linhas aéreas da Malásia, já ninguém acredita (como explicação) em coincidências ou outros derivados tóxicos.”
Germanwings co-pilot may have spiked captain’s drink
(nypost.com)
Lubitz e o que restou do Airbus A320
O assunto relacionado com o despenhamento nos Alpes franceses do Airbus A320 da companhia de aviação alemã Germanwings (ocorrido no passado dia 24 de Março), pelos vistos continua verdadeiramente explosivo e fumegante, com suposições verdadeiramente surpreendentes a serem divulgadas por instituições oficiais, quando o seu dever deveria ser o de contenção e o de investigação – nunca o de imediata (e circunstancial) condenação.
Com o co-piloto Andreas Lubitz a ser acusado do assassinato de 149 pessoas ao atirar deliberadamente o Airbus contra as montanhas do maciço alpino (no seu trajecto Barcelona Dusseldorf) – um indivíduo que estaria afectado tanto psíquica (depressão) como fisicamente (visão), que se libertara do seu piloto com um estratagema bem pensado num momento preciso do trágico voo e que de seguida apontara o avião em descida acelerada em direcção ao solo (como se fosse aterrar) – como o comprovaram as gravações obtidas a partir da primeira caixa negra do Airbus A320 e rapidamente reveladas a toda a comunicação social, apontando segundo os investigadores institucionais (os únicos que a ouviram) para uma acção deliberada por parte do dito co-piloto (fechando-se no cockpit, apontando o avião para os Alpes e tranquilamente deixando-se ir – como o comprova a sua respiração normal).
No entanto muitas pessoas independentes e que já assistiram um pouco por todo o mundo a casos muito semelhantes ou apenas nalguns pontos coincidentes, acham que tanta explicação apenas sobre um ponto entre tantos pontos necessários de investigar, pode não ser o caminho para se chegar à verdadeira solução: muitas das vezes não passando (a solução) de uma simples opção (seja de quem for e por que razão for).
E como tal desconfiam. Tudo se agrava no cepticismo dessas pessoas quando outros factores interligados e resultando de mais outras suposições delirantes (pois não se apoiam em factos) se adicionam e com o tempo (não com indícios) se tornam certezas.
Ainda poderemos aceitar que a segunda caixa negra apareça sem cartão de memória, desapareça de seguida e de novo apareça mas agora completa. Ainda poderemos acreditar que todos os dados desta segunda caixa confirmem os da primeira e as duas em conjunto confirmem os investigadores – que por sua vez já de tudo sabiam, mesmo antes de o confirmarem).
Agora quando se acrescenta cada vez que se fala e para nosso maior convencimento mais um corno ao já tão cornudo Diabo, o povo só desconfia. E com isso se resolve mais uma desconfiança que até as crianças notaram.
Como é que o co-piloto resolvera o problema do xixi de modo a obrigar o piloto a ir à casa de banho?
Pelos vistos foi agora introduzido no guião deste imenso e real filme/tragédia um novo, fundamental e extremamente esclarecedor dado: cronometricamente falando o co-piloto teria colocado propositadamente no café do piloto um medicamento (diurético), que no exacto momento a determinada altitude e velocidade o forçara a sair do cockpit e dirigir-se ao WC. Pois.
(imagem – AP/Reuters)