ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Mémé era o nome da Ovelha
MÉMÉ era a irmã marciana da célebre ovelha CHONÉ. Aparece por vezes em Marte tal como a ovelha da Terra: de vez em quando, quando menos se espera, em forma imaginária, mas representando sempre uma realidade. Por isso ela nos toca e alguns de entre ainda a vê (talvez um pouco desfocada). Os outros justificam-se e acusam a sua vista.
Os malandros andam por aí por causa da nossa fruta
(desesperados à procura do Compal clássico ameixa)
Superfície de Marte. Dia 23 de Abril de 2015 por volta das 18:24:48. O veículo motorizado enviado pelos terrestres continua a sua já longa visita de estudo, investigando o solo e a atmosfera do misterioso planeta vermelho. E então repara num pequeno objecto voador não identificado e como que suspenso no céu que ali colocado parece observá-lo.
O objecto não identificado é visível no céu à direita da imagem
Com os operadores das câmaras (instaladas a bordo do veículo motorizado) inicialmente surpreendidos com esta inesperada visão, refeitos da mesma logo procuram confirmar ou desmentir o acontecimento: real ou mais um erro de visão. E eis que passado menos que minuto e meio as câmaras deparam-se então com outro objecto desconhecido parecendo pairar à distância muito perto do solo.
O objecto como que parece pairar ou espreitar sobre um amontoado rochoso
(à direita)
A partir da Terra os cientistas operando nos seus terminais ligando-os ao veículo de superfície da sua sonda interplanetária, tentam acompanhar estas estranhas movimentações deste objecto não identificado e comprovadamente extraterrestre. Provavelmente de origem alienígena tanto para nós como para o próprio planeta Marte: que se saiba o planeta vermelho não tem atmosfera, água ou vestígios de vida.
O objecto deslocando-se e observando ao longo da paisagem marciana
(ao centro)
Tinham passado cerca de 2,5 minutos desde a primeira imagem aqui apresentada. E aí os operadores voltaram de novo a ver o referido objecto, agora pairando como que “sentado confortavelmente num sofá e fazendo de mirone” e usufruindo deste cenário (para eles talvez ainda mais estranho) a partir do céu marciano. O objecto parecia ter uma forma esférica e (para os leigos) considerado um frequentador habitual.
Um frequentador habitual nas imagens e provavelmente não passando de sujidade nas ópticas
E passados sensivelmente três minutos e meio o espectáculo fornecido pelas câmaras do veículo da sonda CURIOSITY acabou, com o desaparecimento definitivo deste fenómeno visual. Certamente nem sequer comentado, tantas as manchas e as edições bem tratadas que nos são constantemente oferecidas e aperfeiçoadas pela NASA. O que até poderá representar a verdade tantas vezes actualizada. Um OVNI? Não! Sujidade!
Quando alguém nos observa é natural que queiramos saber qual será o objectivo da nossa participação nesse cenário conjunto
(até por um questão de segurança)
Naquele dia encontrei-me com um dos poucos algarvios ainda vivos, afirmando-se como um dos poucos resistente residente na agora cidade de Albufeira. Mostrei-lhe este conjunto de imagens (de Marte) e humildemente pedi-lhe a sua opinião (de um leigo mais velho e mais sábio, para outro leigo um pouco mais novo e curioso). “Nunca vi nada igual. Parece tudo muito seco e não se vê nada (coisas) nem ninguém (que se mexa). Um grande deserto. No Algarve também já se começam a ver dessas terras, mas é tudo ainda muito pequenino. Será gente esquisita? Ultimamente só tenho notícias de alguma coisa que passou há tempos na TV, em que mostravam um alentejano a defender as suas ameixas de uns tipos que vinham do céu. Por mim os únicos problemas vêm da terra, com os malandros a chegarem a pé. Na verdade eles andam por aí, mas nunca se sabe quem são.”
(primeira imagem: youtube.com – restantes imagens/ampliadas: SOL 964/MARS CURIOSITY ROVER/NASA)