ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Reflexos de Marte
A NASA tem-nos presenteado nos últimos dias com imagens provenientes da superfície do planeta MARTE, obtidas através das câmaras instaladas no seu ROVER OPPORTUNITY, numa região localizada nas proximidades da cratera SPIRIT OF ST. LOUIS. Numa das extremidades dessa cratera de dimensões 34X24 (metros), aparece uma curiosa elevação rochosa com cerca de 2 a 3 metros de altura, mais alta que a orla dessa mesma cratera e constituída por agrupamentos de pedras, aparentemente calcinadas e mais ou menos verticais (1).
1
(SOL4006)
Agora que até já se começa a levantar a hipótese (entre os meios científicos oficiais) de ter existido em tempos bastante remotos vida na Lua (entre 0,5 a 1 milhão de anos de distância), a hipótese de o mesmo também ter sucedido em Marte torna-se cada vez mais credível. Se a vida (tal como a conhecemos) aparece na sua expressão máxima no nosso planeta Terra, porque não aceitar que em territórios vizinhos (como Marte e a Lua) algo de semelhante se tenha passado – independentemente uns dos outros ou interligados.
2
(SOL4011)
À hora da consulta entrei no gabinete e sentei-me imediatamente na confortável poltrona ali colocada certamente que para o paciente (eu). Um minuto depois a luz apagou-se e o projector entrou em funcionamento. Surgiu então a primeira imagem (1) e passados 5 segundos a segunda (2). Cinco segundos depois e sem que eu me apercebesse da entrada de alguém (só poderia ser o psicólogo), surgiu a terceira (3) ouvindo-se então uma voz acompanhada de um pedido: “Descreva-me o que vê nesta imagem” (3). Tinha a garganta seca e antes de responder bebi um copo de água.
3
(SOL4011/ampliação)
Via-me na sala reflectido no espelho, com o projector à minha frente expondo as imagens atrás de mim e sem mais ninguém visível e ao alcance dos meus olhos. “O que eu via esculpido na pedra da esquerda (quebrada) era o que parecia ter sido a representação de uma face humana. Se deslocássemos a parte inferior/superior dessa pedra e a fizéssemos coincidir (como o seria originalmente), rapidamente reconstruiríamos o rosto em causa: unindo-as pelo nariz e com as cavidades dos olhos na parte superior. Esta própria fracturada e com uma parte (bem visível) deslocada.”
(imagem e ampliação: Opportunity/NASA)
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Com os Pés
"Ninguém tem o direito de destruir o sacrifício que os portugueses fizeram e de voltar a colocar em risco a possibilidade de podermos sonhar, com os pés na terra, com um futuro melhor."
(Pedro Passos Coelho)
Sacrifício no antigo México
O mesmo poderia ter sido dito por um ignorante qualquer. Suportar a sua afirmação no sofrimento imposto (pelo próprio) a quem prometeu defender, só mesmo de um grandessíssimo incompetente. Invocar como nossos os seus sonhos impostos, só mesmo num pesadelo (Inferno para nós) e climatizado (Paraíso para ele). E informar-nos finalmente do nosso futuro risonho já nós o sabíamos, dispensando apenas a referência intermédia “com os pés na terra”. Dentro ou fora dela?
“Se por acaso decidires indevidamente destruir o teu tranquilo quotidiano de miséria, nunca te esqueças do risco de aí deixarás de sonhar, com os pés fora da terra e sem um pingo de esperança.”
(Eu)
Os pés de Mafalda
Destruir o nosso monótono quotidiano de miséria talvez seja difícil: estamos de tal modo viciados nele e no sossego da sua monotonia, que despertarmos seria um acto revolucionário mas impraticável para um morto-vivo. Acredito no entanto que muitos ainda estarão vivos (primeiro sinal de esperança). Quanto ao risco de deixar de sonhar isso não será obstáculo: esse será sim o sinal de que já estaremos com a realidade, por nós transformada e não delegada (segundo sinal de esperança). E com os pés fora da terra conquistaremos o Universo.
(imagens – Web)